A dor de uma palavra
A cada dia parecia que estava piorando. As dores de cabeça e tonturas estavam aumentando. Sem contar os enjoos e o sono que estavam frequentemente em seu dia-a-dia.
Embora Harry insistisse para Hermione ir ao medibruxo, ela só achava que era um mal-estar passageiro.
– Mione? – Harry chamou na sala do apartamento de Hermione. Depois do sequestro de Malfoy, Harry achou melhor fazer uma copia da chave para entrar a qualquer hora.
– Aqui no quarto!
Ao entrar no quarto Harry se deparou com a amiga deitada na cama com cara de quem não iria levantar de lá.
– O que você esta fazendo deitada agora?
– Estou com dor de cabeça!
– Mas você sabe que hoje tem almoço na Toca. E você não pode faltar!-disse o moreno
– Mas quem disse que eu não vou? Eu estava apenas descansando.
– Você ainda não foi ver isso... Mas como você é teimosa! - disse Harry, ficando muito inritado
– Harry! Depois a gente conversa sobre isso. Agora sai que eu preciso me trocar.
– Está bem! Mas não demore!
Ele estava sentado no sofá impaciente. Como ela demorava, já estava lá a quase meia hora. Mas pode perceber que nesses meses Hermione engordou um pouco. Não falaria nada para ela, pois assim estava assinando sua sentença de morte, mas ela engordou, sua barriga tinha crescido um bocado...
– Pronto. Vamos? – ela estava linda. – Eu sei que você adora esse vestido!
Ele adorava aquele vestido, a deixava mais jovem. Era rosa claro rodado, com duas alças grossas presas ao pescoço, que combinava com a rasteirinha que usava. Seus cabelos estavam perfeitos presos em um rabo de cavalo. Ela estava linda na opinião dele.
– Você está belissima!
– Obrigada.
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Como sempre todos estavam na Toca. A ordem, os Weasley... todos estavam na maior alegria.
Harry, juntamente com Rony, Fred e Jorge estava descutindo sobre quadribol. Mas não deixava de dar suas olhadas para Hermione, que conversava animadamente com Gina.
Sabia que tinha algo de errado com ela. Era raro um dia que ela não reclamasse de dor de cabeça ou tonturas. E por mais que insistisse para ela ir ao medibruxo, ela era teimosa demais.
Seus pensamentos foram interormpidos com o chamado do Sr. Weasley para fazer um discurso.
– Quero agradecer a todos por estarem presentes, e queria anunciar que eu fui promovido a nada mais, nada menos do que Ministro da ...
Mas antes de acabar de dar a noticia, todos os olhares foram em direçao a Hermione. Ela estava mal, já não sentia mais seu braços, deixando assim o copo de suco de abobora que segurava em suas mãos escorregar e se espatifar no chão, seguido do seu corpo, perdendo todos os sentidos...
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Ao abrir os olhos Hermione viu o moreno que tanto amava ao pé de sua cama. Dando um sorriso amarelo, a garota se sentou na cama.
– Harry... O.. O que ouve?
– Você desmaiou. Eu disse que você não estava bem.
– Tá Harry! Desculpe, eu estava errada.... alias o que eu tenho, em? – ela perguntou
Harry não sabia como responder o que o medibruxo tinha lhe contado...
flach black
– Então.. o que ela tem? – perguntou Rony
– Parabéns! Quem é o pai?
Todos ficaram espantados...
– Como assim pai? – perguntou Harry
– Bom.. ela esta grávida de três meses.
Fim do flach black
Seria muito dificil explicar. E mais dificil seria a vida que Hermione iria ter daquele momento em diante...
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O dia amanheceu escuro. Aquelas duas semanas foram as piores de sua vida. A cada dia que se passava sua depressão aumentava, e ela ia aos poucos morrendo. Ela se sentia “suja” por estar no estado em que se encontrava.
Com a porta enfeitiçada, ela não permitia Harry ou qualquer outra pessoa entrar no apartamento. Comer era coisa rara. Ou estava dormindo, ou estava chorando pelos cantos da casa. Lembrava como se fosse hoje as palavras de Harry.
Flach black
– O que eu tenho, Harry? –perguntou pela segunda vez.
– Hermione – disse o rapaz se ajoelhando ao lado da cama. – Você tem que ser forte... muito forte!
– Fala logo Harry.
– Você esta gravida. – disse Harry, de cabeça baixa e com os olhos marejados. – E você sabe de quem.
Ele não sabia descrever a fisionomia de Hermione, não era feliz e nem triste, estava apenas estática. Seu olhar era fixo nos olhos de Harry, mas ao desviar deles o moreno pode ver sua expressão de ódio e tristeza, e uma teimosa lagrima escapar de seus olhos, aqueles olhos que amava desde de Hogwarts, mas que nunca tivera coragem de se declarar.
O silencio tomou conta do ambiente, ele não sabia o que dizer, seria muito difícil a primeira parte, mas depois isso iria mudar. Decidiu quebrar o silencio.
– Hermione...
– Não Harry... me deixe sozinha.... vá embora! –disse a mulher virando para o outro lado da cama.
Ao sair do quarto ainda podia se ouvir o choro da mulher pela casa. E assim ele foi saindo com uma lagrimas que desfazia o brilho de seus olhos verdes.
Fim do flach black
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Por mais que tentasse prestar atenção nos estudos, Harry não conseguia tirar Hermione de seus pensamentos. Duas semanas sem comunicar-se com ela. Será que estava bem? Sua reação não foi nada boaquando soube da gravides. Precisava saber como ela estava. Sabia que a Ordem estava protegendo o apartamento, mas algo lhe dizia que ela estava correndo perigo.
Assim pegou suas coisas e saiu da biblioteca, tomando direção ao apartamento da morena. O contra feitiço da porta seria fácil.
A porta foi aberta facilmente, e Harry calmamente entrou no apartamento. Não se ouvia nada. Decidiu ir ate o quarto, mas nada dela.
– Hermione? - chamou
Ao entrar no banheiro, se deparou com comprimidos espalhados por todos os lados, ate avistar uma mexa de cabelo na banheira, ao correr ate lá ele se depara com Hermione inconsciente com comprimidos na mão, completamente nua.
– MIONE!!!- gritou!
Por sorte, ela ainda estava respirando. Com rapidez, Harry a levou ate o quarto e a deitou na cama. A primeira coisa que fez foi chamar os Weasley, e avisar que estava levando a mulher para o St. Mungus**
– Hermione... por que fez isso comigo?
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