Depois da Tempestade, férias..



N/A: Cá estou eu mais uma vez... bem, esse é o último cap do quinto ano... agora vamos para a próxima fase da fic... as férias, Te Amo Lily ainda vai continuar... terá inclusive seu resumo modificado... Bem, vamos aos comentários.

Helena - Sim, o Ranhoso corta o rosto do Pontas, sim!! E a Lily ainda por cima defende ele... isso foi desleal!!! O Thiago estava de costas quando ele lançou o feitiço. Ah, durante as férias terão cenas semelhantes entre Thiago e Lílian e mais algumas de Sirius e Lisa... Minha mãe também acha quando eu começo a rir sozinha em frente ao computador...


Santa - Que bom que gostou ( sinceramente eu achei que ninguém ia gostar...), bem, foi minha adaptação, acho que a Lilian realmente achou divertida a cena, apesar de tudo...


Bia Potter - òtima escritora?? * corada* Nossa, obrigada... Quem sabe um dia... Bem, eu já escrevi uma história quando eu tinha 14 anos... mas ela precisa ser revisada... Escrevi um pouco mais rápido, não?? Você gosta de Relatos Marotos também? Fico feliz! ^^


Bia G. Potter - Que bom que você gostou... bem quanto a fics publicadas, além de Te Amo Lily, eu tenho mais uma... Relatos Marotos. Escrevo bem, obrigada...


Carol - Vicia nela? Espero que seja um vício bom... XDDD, Ah, que bom que gostou da adaptação ( pensei que ninguém ia gostar...).


Camilla - Sacou a das férias agora? Que bom... E realmente eu achei que ninguém ia gostar da adaptação... Só ficou se lembrando da J K Rowling??? * bem, eu lembrei da feição que eu imaginei que se formou no rosto de Snape quando ele viu que o Harry tinha visto essa cena, foi assustadora*


Sara_Evans - Nossa obrigada... Eu sei como é ficar ansiosa por causa de um cap novo de uma fic... mas eu os publico o mais rápido que eu posso * e se minha mãe não me alugasse quase o dia todo eu publicaria o cap mais cedo...

Stela - Oi, nossa obrigada... Uma das melhores? Fico lisongeada... XDDD, bem aqui está o novo cap.


Bem, mais uma vez agradeço por todos os comentários e também mando um beijo para todos os que estão lendo a fic eme desculpem se eu me esqueci de alguém... Vamos a mais um cap.


Cap 29 - Depois da Tempestade, férias... ou seria tortura anual?


-Nem, acredito! Eu vou voltar para casa novamente! Vou ver meus pais... – ela alargou o sorriso enquanto fechava o malão.- ...E Petúnia... Eu sei que ela é minha irmã e tudo mais, mas eu realmente não sei o que eu fiz para ela me odiar dessa maneira... – disse ela meio triste.

-Pense no lado bom Lily... – falou Ana rindo enquanto colocava as ultimas roupas dentro do dela. – você vai ficar dois meses sem ver o Thiago.

-É uma pena... dois meses sem ver o meu cachorrinho... – falou Lisa mordendo os lábios, enquanto fechava o malão dela.

-Dois meses sem ver o Remo... – falou Ana desanimada, fazendo o mesmo.

-Dois meses sem ver o Frank... – disse Alice sentando na cama e abraçando as pernas.

-Obrigada pela consideração garotas... Dois meses sem ver o Potter, que felicidade! Acho que vou até cantar! – Lílian deu uma volta em torno de si mesma, valsando com o vento.

-Não cante Lily, poluição sonora aqui não!! – falou Lisa rindo.

-Sabia que vocês sabem como motivar alguém? – a ruiva desabou em cima da cama dela, fechando a cara.

-Ora Lily, meu pai fala isso todo dia para mim...

-Ah, então... de que forma? Telepatia? – respondeu ela de volta, cruzando os braços, no que Lisa corou.

-Ah, você entendeu...

Todas riram.


~~~~~~


-EU ODEIO FÉRIAS! - gritou Sirius desabando na cama dele, enquanto os outros arrumavam as malas. – EU VOU FICAR QUASE UM MÊS TRANCAFIADO NAQUELE SANATÓRIO CHAMADO LARGO GRIMMAULD Nº 12. – completoucom a voz abafada pelo travesseiro.

-Não é o fim do mundo Sirius, pense no lado bom... Não é você que vai ter uma prima te enchendo o saco quase as férias inteiras... Além de ficar dois meses sem ver a Lily... – disse Thiago sentando em cima do malão, tentando fechar a fivela.

-É, mas eu vou ter que aturar isso quando eu for para a sua casa... – falou Sirius levantando o rosto para encarar o amigo numa feição risonha. – Além de ter que aturar você suspirando pela ruivinha 30 horas por dia.

-Merlin, eu te pergunto... por que eu não sou maior de idade? Para tomar conta de mim mesmo? – Sirius passou a olhar a inútil tentiva de Tiago fechar o malão, enquanto se sentava na cama.

-Não sei... talvez por que ele ache que você não tem essa capacidade ainda... – disse Thiago ( ainda tentando fechar o malão), no que todos riram.

-Muito engraçado Pontas, e cale a boca, eu estou falando com Merlin. – Thiago e Pedro riram e Remo revirou os olhos, se sentando na cama dele e passando a olhar para Thiago.

-Vocês reclamam de tudo... O que eu digo? Vou ter que me trancar no porão de casa nas minhas transformações... e não foram vocês que quase mataram sua mãe quando escapou no ano passado. Já pensou um belo dia eu acordo e vejo minha mãe morta? E a causa dessa morte foi o monstro que me transformo todo mês? – Thiago rapidamente parou o que estava fazendo ( “Não estava adiantando mesmo...” pensou) e encarou Remo

-Ele sempre tem que levar as coisas para o lado mais sério... – falou Sirius, no que todos se entreolharam.

-Tem razão... – retrucou Tiago, ainda sentado no malão e passando a mão pelos cabelos.

-Mas esse ano vai ser diferente Remo... Se lembra que desde as nossas ‘aventuras’ você está se tornando mais humano?! – disse Sirius encarando o amigo.

-Ainda assim, é preocupante Almofadinhas. – disse num suspiro cansado. – E você Pedro... O que vai fazer nas férias?

-Viajar para a Rússia... – Rabicho tinha acabado de fechar o malão dele e se aproximava para conversar com os amigos.

-Sorte dele. – falaram os três ao mesmo tempo.

-Estas férias vão ser um saco! – falaram Thiago e Sirius ao mesmo tempo. – Não quer ir pra minha casa no meu lugar, Remo?

Remo riu.

-Querem uma solução?

-Claro! – disseram os dois ao mesmo tempo.

-Se enforquem num pé de coentro, se eletrocutem numa pilha ou se afogem numa gota d’água.

Eles se entreolharam e depois riram.

-Pedimos soluções, não impossibilidades...

-Eu só tentei ajudar...

-Cala essa boca, Remo.

-Só uma pergunta... o que é pilha? – perguntou Sirius se recostando na cabeceira da cama e erguendo a sobrancelha.

-Sua mente é minúscula demais para entender o minucioso funcionamento de uma simples pilha... mas se você quer que eu explique... Pilha é um dispositivo capaz de converter energia química em energia elétrica... Se dá através da transição de elétrons...

-Tá, tá Remo... Se você falasse a minha língua eu agradeceria... Mas eu só gostaria de saber uma coisa? Como é que você sabe disso tudo se nem ao menos é trouxa?

-Diferente de vocês eu pesquiso... E faço Estudo dos Trouxas. – Thiago revirou os olhos e tornou a voltar sua atenção a fivela do malão. Pedro balançou a cabeça e decidiu procurar no dormitório para ver se havia algo faltando... Aquela discussão iria ser longa...

-Obrigado Remo... Agora será que você poderia me explicar como funciona essa tal de pilha, dessa vez falando a minha língua?

-Você sabe pelo menos o que é eletricidade, Sirius?

-Mais ou menos...

-Então a pilha é um meio de obtenção de energia, através do fluxo de elétrons que passam do...

-Desisto... Vamos descer...

-E ainda perguntam por que eu faço Estudo dos Trouxas... – Remo revirou os olhos e s outros sorriram.

-Descer? – disse Thiago irritado enquanto todos já se dirigiam a porta do dormitório. – Será que não podem me dar uma ajuda... – ele tentou fechar novamente, e bufou de raiva. - ... com essa porcaria?

Remo e Sirius se entreolharam e começaram a rir... todo ano é sempre a mesma coisa...

-Se você levantar... a gente pode tentar...

Thiago encarou Remo meio relutante.

-Não acho uma boa idéia...

-Pontas...

-Ok.

Thiago ficou em pé em cima do malão, enquanto Sirius e Remo se escondiam atrás das suas camas, Pedro se encostou na parede enquanto Thiago se jogava na cama dele... Roupas, meias, capas e alguns objetos saltaram para fora do malão, caindo a intervalos regulares pelo dormitório.

-Eu nunca acerto fazer esse bendito feitiço... – disse o moreno revirando os olhos.

-O que não é nenhuma novidade... – retrucou Remo revirando os olhos, após ter se levantado do lado da cama

-O que você realmente fez? – disse Pedro.

-Bem... – Thiago corou levemente. – Fiz o feitiço e quando tudo acabou de entrar no malão de qualquer maneira eu sentei em cima dele, a fim de fecha-lo.

Todos riram.

-Aprenda com o mestre... – disse Sirius sorrindo marotamente e tirando a varinha do bolso das vestes e agitando-a.

Rapidamente, todas as roupas, capas e meias se enrolaram de qualquer maneira e entraram do mesmo modo no malão de Thiago, logo depois, os objetos seguiram.

-Não ficou perfeito... – disse o maroto espiando por cima da cama. – Mas, melhor do que esse... acho que não existe, pelo menos aqui nesse dormitório...

-A gente ajuda e olha o que recebe em troca... – disse Sirius revirando os olhos enquanto os outros riam.

Thiago fechou o malão com o pé e logo depois sentou em cima dele para trancar a fivela.

-É... parece que funcionou... – disse ele sorrindo no que Sirius retribuiu o sorriso, Remo revirou os olhos e Pedro encarava o primeiro.



~~~~~~


A viagem ocorreu normalmente e, para a grande tristeza de Thiago e Sirius eles não encontraram Seboso Snape no corredor e então, não puderam azara-lo... eles queriam sair procurando por ele, mas desistiram ao ver a cara de poucos amigos que o Remo fez quando eles mencionaram a idéia na cabine... e ainda mais quando ele disseram que iam pirraçar as garotas um pouco, no que ele retrucou que se eles ainda tivessem amor a vida, que não se aproximasse das garotas por um bom tempo... a Lílian ainda não tinha perdoado o que o Thiago fez com o Snape e muito menos permitiria que o Sirius ficasse lá, já que ele também estava participando... derrotados, eles passaram o resto da viagem conversando sobre Quadribol, enquanto o Pedro ouvia a tudo atento comendo seus doces e Remo começou a ler um livro, logo após de ter ido ( muito corado), se encontrar com a Ana sob os assobios zombativo dos outros dois.

...

O desembarque na plataforma 9 e meia nunca esteve tão barulhento... E para contribuir com esse intenso barulho, que era uma mistura de risos, pios e baques dos malões no chão... Tiago e Sirius decidiram soltar uma quantidade considerável de fogos Fulibusteiros quando saíram do trem. Remo lançou ao dois um olhar de censura quando um dele passou voando pela sua cabeça.

-Só estamos dando as boas-vindas a nós em Londres... – disse Sirius sorrindo no que o outro revirou os olhos.

-Sei suas boas-vindas Sirius...

-Remo, espero que, sinceramente o fato de você ser monitor não lhe suba a cabeça.

-Não se preocupe Sirius... meu lado certinho não é igual ao seu ego...

Thiago riu e Pedro franziu o cenho tentando entender.

-Muito engraçado... –disse enquanto voltava a puxar o malão.

...

-Por enquanto que nenhum dos pais chegaram ainda podemos conversar um pouco não? Primeiro... Na melhor oportunidade eu vou pra sua casa Pontas... – disse ele parando junto com os outros três, formando um círculo.

-Vai querer matar as saudades Sirius? – falou Remo rindo.

-Merlin me livre! – disse Thiago.

-Muito engraçado Aluado...

-Vou só depois da primeira Lua Cheia... – sussurrou Remo.

-Porque só na minha casa? – falou ele.

-Você sabe muito bem que minha família não é algo agradável... E o herdeiro do Potter e um Lobisomem na minha casa, era tudo o que eu precisava para receber novas torturas... – disse Sirius numa careta, apesar de sorrir pelo canto dos lábios.

-Bem... a minha não ia dar para todo mundo, a não ser que vocês queiram dormir no chão... ou melhor, quem sabe na varanda? – falou Remo rindo. – E do mesmo modo, do jeito que minha mãe tem mania de arrumação vai acabar tendo um infarto vendo o pandemônio que vocês deixam em qualquer lugar por onde passam... Começaria quando o Thiago abrisse o malão dele.

Todos riram.

-Muito menos a minha... – falou Pedro. – E do mesmo modo eu vou viajar.

-E digamos que a sua é uma mansão... literalmente.

-Mas eu estou cansado da minha casa! – falou ele consertando os óculos.

-Cansado da sua casa ou de alguém?

Todos riram, enquanto as pessoas os olhavam curiosos.

-Cala essa boca Sirius.

-Ou seja, só temos a sua casa... a não ser que você queira acampar no quintal da casa da Lily?

-Não dê idéias a ele Sirius... Olha, ele já está pensando nessa possibilidade.

-Até que não seria má idéia...

-E de preferência, quando você decidir fazer isso, iria receber um balde de água fria como boas vindas... – os outros três riram.

-Muito engraçado, Remo.

-Você sabe muito bem que a Evans não é flor que se cheire. – concluiu Rabicho.

-Pense no lado bom Tiago, no próximo ano letivo talvez você tenha mais sorte...

-Assim espero. – disse num suspiro.

-Bem gente, já estou indo... Longo caminho pela frente...Meus pais não puderam vir desta vez.

-Então até mais Pedro. – falaram os outros.

-Será que se eu pedir o endereço dela, ela me dá? – disse Thiago com os olhos brilhando quando viu as garotas se dirigindo a passagem.

-Ele realmente não tem amor a vida dele... – disse Remo sorrindo, seguindo Thiago, no que Sirius fez o mesmo.

-Tchau, garotas... – falou ela – Apareçam...

-Vamos tentar...

-LILY! – gritou Thiago derrapando por ter passado na passagem correndo, no que todos olharam para ele e Lily fingiu não ser com ela.

-Lily, seu amado está te chamando...

-Ai meu Pai...

-EI, VOCÊ MESMO DE CABELOS VERMELHOS... – disse Thiago empurrando o malão em direção a ruiva tão rápido, que sua coruja deu um pio indignado, que passou despercebido pelo dono.

-O QUE É POTTER? – disse ela revirando os olhos enquanto ele ia ao seu encontro.

-Nossa como eles são discretos... – falou Sirius sorrindo.

-Não mais que você Sirius, disso eu tenho certeza... – retrucou Remo enquanto observava a Ana se aproximar dele.

-Boas férias ruivinha... – disse ele passando a mão pelos cabelos e sorrindo.
-Garanto que vão ser ótimas... sem você por perto Potter.

-Também te amo Lily...

Thiago se afastou de Lílian, e poucos minutos depois ela ia em direção aos pais, juntamente com Petúnia, que olhava para todos ‘suspeitos de serem como ela’, com extremo desgosto.... E suas suspeitas foram concluídas quando os marotos gritaram em coro um Tchau Lílian, enquanto ela revirava os olhos e os pais a abraçavam.

-Não vai conhecer seus futuros sogros e cunhada, Thiago? – debochou Sirius.

-Não, pois senão a Lílian é capaz de me esfolar vivo... Por falar nisso, para onde foi o Remo?

-Quer mesmo saber? – disse Almofadinhas num sorriso maroto.

-Está com a Ana...

-Com certeza... – Thiago tomou um susto e olhou para trás enquanto Sirius sorria marotamente. - ... Hum, Black, será que eu posso falar com você?

-Ok, eu não sou bem-vindo aqui... – disse Thiago sorrindo ao ver Almofadinhas o encarar como quem dizia “Cai fora!”.

-Sou todo ouvidos e olhos amada Delacourt.

-Eu queria desejar boas férias e te entregar isso... – disse ela sorrindo estendendo um embrulho negro, que ele rapidamente pegou.

-Será... que eu posso agradecer ao meu modo? – disse ele se aproximando dela.

-Abra somente quando estiver sozinho... – disse ela sorrindo enquanto ele a enlaçava pela cintura e a beijava.

-Até outro dia, Sirius. – disse ela interrompendo o beijo, soltando-se dos braços dele e indo embora.

-Até outro dia, Lisa... Posso dizer que isso foi um avanço? – disse ele marotamente, no que a garota se virou para ele.

-Não sei... o que acha?

Sirius apenas sorriu em resposta no que ela piscou o olho e deu meia volta.

...

Thiago, sem mais nada para fazer, passou a observar Lílian, que agora saía com os pais, mas não sabia que era observado por uma pessoa.

-Hum, seu novo alvo? Ou algo mais?

Thiago corou.

-M-mãe?

-Estava tão distraído que não percebeu minha chegada?

Ele se virou para ela, sorrindo.

-Muitas cartas esse ano?

-Não muitas... – falou abraçando-o – É minha impressão ou você está perdendo o espírito maroto?

-Lamento decepciona-la mãe, prometo fazer melhor no próximo ano. – falou piscando o olho, no que a Sra Potter revirou os olhos.

-E eu achando que teria paz...

-TIA SARAH! – Sirius deu um berro tão grande que todos os presentes olharam para ele.

A Sra Potter sorriu enquanto Sirius se encaminhava até ela num sorriso de orelha a orelha.

-Ah, olá Sirius.

-Como vai a mamãe que eu amo tanto... – falou ele abraçando-a.

-Tia eu até aceito Sirius, mas a mãe é minha...

-Esta vendo como o Thiago é egoísta? Pô Pontas divide aí... Você é filho único!

Ela sorriu.

-Sai pra lá Sirius... A mãe é minha... – disse ele empurrando o amigo e abraçando a mãe.

- Possessivo ele não? Olá Sarah... – disse Remo sorrindo.

-Oi Remo. – disse ela abraçando-o. – Como vai?

-Bem, se não fosse o fato de ter que conviver com esses dois seres... Estou tão feliz pelas férias...

-E pensar que eu vou ter que agüentar o Thiago por dois meses... E depois o Sirius.

-Esta vendo Pontas, eles não amam a gente.

Todos riram do comentário de Sirius.

-A conversa está boa... mas acho que está na hora de eu ir para casa... – disse Sirius sorrindo. – Se é que eu posso chamar aquilo de casa.

-Sirius... – a Sra Potter começou, mas o maroto a interrompeu.

-Que jeito? – disse ele dando de ombros. –E olha... a guarda real já chegou... – disse ele revirando os olhos enquanto via sua mãe e Regulo conversando.

A Sra Black apenas lançou um olhar mortífero para o filho, no que ele, na maior calma do mundo, se despedia de todos.

-Filho meu se misturando a essa ralé... – murmurou ela enquanto Sirius vinha na direção dela. Thiago se despediu de Remo e este ficou esperando o pai vir busca-lo, no que aconteceu minutos depois.

Sirius lançou um olhar de pronfundo ódio para a mãe, no que foi retribuído por um de desprezo e ele seguiu silenciosamente os familiares para fora da estação, onde Narcisa e os Malfoy os esperava, o rosto do maroto se contorceu numa careta, enquanto ele continuava calado, agüentando os besteirois proferidos pelas duas famílias.

...

Lílian colocou o malão ao lado da escrivainha e depois se deitou na cama exausta demais para tirar a roupa do corpo... sorriu fracamente enquanto olhava o seu quarto novamente... tudo estava exatamente da maneira que havia deixado... o porta-retrato com a foto da família sobre a escrivaninha de mogno, a penteadeira com a caixinha de música fechada, o guarda-roupa também de mogno na outra extremidade... Fechou os olhos rapidamente sentindo a leve brisa que entrava pela varanda do seu quarto... Era bom estar de volta.

Foi despertada do torpor que a envolvia por um pio abafado de um coruja, olhou automaticamente para a varanda, mas não havia nenhuma... Ouviu um novo pio e apurou os ouvidos.

Percebeu que os pios fracos vinham de dentro do seu guarda-roupa, com o cenho franzido, abriu a porta e se deparou com uma coruja marrom com pintas brancas ao redor do pescoço com olhos de um azul brilhante.

-Que linda! – ela exclamou no que a coruja deu um pio de agradecimento com um misto de alegria.

Lily pegou a gaiola e levou-a para cima da cama, abrindo a portinha da gaiola... rapidamente a coruja voou para o ombro dela, dando uma beliscada carinhosa na orelha da dona.

-Você se chamará... Athena... – disse ela sorrindo enquanto fazia cafuné na cabeça da coruja, que fechava os olhos entorpecida.

Tomou um susto quando a porta do quarto se abriu com violência.

-A mamãe esta cha... – Petúnia guinchou, pondo as mãos na boca, no que a coruja fuzilou a garota com o olhar e rapidamente avançou para cima dela, no que começou a bica-la na cabeça, sem contudo machuca-la, apenas puxando o cabelo com raiva.

-Tire essa coisa horrorosa de cima de mim! – ela ouviu a irmã gritar, no que ela chamou a coruja de volta.

-Você que a prendeu no guarda-roupa, não foi?

A coruja deu um pio no que pareceu a Lily uma afirmação enquanto fuzilava Petúnia com os olhos extremamente azuis.

Petúnia Evans, não disse nada, apenas deu as costas e saiu do quarto, ligeiramente pálida.

...

Thiago colocou o malão a um canto, lançando um ultimo olhar receoso para o mesmo... duvidava piamente que Sirius não podia ter feito uma alteração naquele feitiço e esperava que a qualquer momento o malão se abriria sozinho, espalhando suas roupas pelo local. Jogou-se em sua cama, soltando um longo suspiro, no que sua coruja deu um pio indignado.

-Ok, entendi o recado, Apollo. – disse ele revirando os olhos e encarando a coruja irritado enquanto tirava os sapatos com os pés.

A coruja piou novamente e beliscou a gaiola entediada, no que o maroto se levantou e abriu a gaiola, ele viu a mesma dar um pio agradecido e levantar vôo, saindo pela porta da varanda aberta... olhou o quarto com um sorriso no rosto, como sempre, o quarto estava arrumado demais para se saber que ele não vinha ali havia meses... se sentou na cadeira enquanto abria uma gaveta da escrivaninha.... sorrindo marotamente ao pegar um envelope e de dentro tirar uma foto. Ela nunca saberia por ele que o mesmo tinha tirado essa foto enquanto ela estava dormindo no salão comunal... e, se ela um dia souber, decerto que o mataria por isso.

Soltou um longo suspiro enquanto guardava a foto no lugar, passou a mão pela nuca nun gesto nervoso e fechou os olhos levemente... “ Por que ela não entendia que ele realmente gostava dela?”.

...

Sirius soltou um longo suspiro ao se encontrar mais um ano naquele hall da casa que tanto odiava... anos de sofrimento e humilhação voltaram à tona ao se deparar com aquelas paredes novamente... desde pequeno sempre fora rebelde e não aceitava as regras impostas pela sua família... o que era suficiente para receber inúmeros castigos em troca... como chegar a ficar pendurado um dia inteiro por correntes no braço, entre outras coisas que ele nem gostava de lembrar... empurrou o malão rapidamente e o carregou em silêncio até o quarto, o embrulho negro ainda seguro em um dos bolsos... sorriu vagamente pela lembrança.

Abriu a porta do quarto com uma feição entediada, saberia que tinha que fazer uma limpeza ao respirar a poeira que exalava dele, depositou o malão na parede enquanto puxava a cadeira da escrivaninha, alguma coisa parada a porta do corredor o chamou a atenção.

-Faça alguma coisa que preste e acenda as luminárias. – disse com a voz seca, ignorando os resmungos do elfo. – E dê o fora do meu quarto depois... e feche a porta quando passar.

Enterrou as mãos no cabelo quando a porta se fechou... “Por que voltara para essa bendita casa?”

Suspirou profundamente e tirou o embrulho do bolso, abrindo de imediato... Ergueu uma sobrancelha num misto de diversão e entediamento.

-Um ursinho? – murmurou incrédulo e percebeu que dentro havia um bilhete.


“ Você deve estar se perguntando o porque desse urso não é mesmo? Ah, não olhe com essa cara para o Liz, eu gosto muito dele está me ouvindo? Não sei nem porque estou dando ele para você... Eu sei muito bem que você já está muito velho para ganhar esse tipo de presente, mas eu sei que algum dia você vai perceber a real utilidade desse urso... É só dizer a palavra mágica.”


Ele franziu o cenho e passou a olhar o urso. Era todo castanho-claro e de olhos cor-de-mel... Ele lembrava levemente a...

-Lisa... – o urso brilhou levemente na escrivaninha do maroto e por um segundo ele pensou que ele tinha piscado. Ele sorriu.

-O que será que essa garota aprontou dessa vez? – isso foi motivo suficiente para varrer todas as lembranças horríveis daquela casa da sua mente.

...

Lisa sorriu enquanto se sentava na sua cama, fitando o guarda-roupa branco com um olhar aéreo... Talvez aquela hora ele já tinha visto o que era aquele presente... Fechou os olhos e soltou um longo suspiro, duvidosa de que estivesse fazendo a coisa certa ou não... e por um breve segundo, ao abrir os olhos novamente, pôde ver o rosto de Sirius a encarando de um recinto levemente iluminado... piscou surpresa e o guarda-roupa tornou a entrar em foco...

-Muito esperto da parte dele...

...

Remo abriu a janela da sala e se sentou no parapeito, aquela casa sempre o trazia lembranças da sua primeira transformação...

Fora ali mesmo... na floresta perto da simples casa onde moravam... e, agradecia profundamente por viver num lugar um pouco longe das outras pessoas, mas precisamente uma fazenda...

Sorriu fracamente ao lembrar que foi ali naquela mesma janela que recebera a carta de Hogwarts, olhou para o céu saudoso e sentiu um calafrio percorrer seu corpo... Com um longo suspiro desceu e tornou a fechar a janela.

-Remo?

Remo se virou lentamente e sorriu para o pai, Jonh Lupin.

-Nada, não pai... Somente lembrei que a Lua Cheia está próxima... – disse ele pálido, no que o pai se aproximou e abraçou o filho.

-Se eu pudesse tomaria sua maldição como minha...

Remo retribuiu o abraço.

-Prefiro passar por ela, do que vê-la em você...

John sorriu para o filho enquanto se separava do abraço.

-Você devia parar de pensar mais nos outros e pensar um pouco mais em si mesmo, Remo.

O maroto sorriu fracamente.

-Vou tentar...

...

Ana sorriu ao ouvir os latidos tão conhecidos e um arranhar de unhas na porta... Abriu a porta levemente e sentiu algo pular em seu ombro, enquanto sentia uma língua áspera leamber seu rosto.

Ela começou a rir.

-Olá Shadow. – disse ela pão ruski siberiano negro, que rapidamente desceu e se sentou, soltando um latido.

-É bom estar em casa... – disse ela acariciando a cabeça do cão.

...

Alice deitou-se esparramada no sofá da sala enquanto via um elfo doméstico correr para levar o malão dela para o quarto... ouviu um “psiu” estranho e abriu os olhos levemente e olhou ao redor.

-Aqui, na lareira!

-Frank? – ela corou fortemente enquanto se levantava, encarando o rosto do Corvinal entre as chamas.

-Olá...

-Mas o que você está fazendo aí? E como soube qual era a minha lareira? – disse ela se sentando no tapete, ficando a poucos centímetros das chamas.

-Descobrindo... – disse ele num sorriso. – Acho que Casa do Filbet diz algo para você?

A loira corou.

-O que foi?

-Vim matar as saudades...

-Seu bobo... – disse ela sorrindo de volta.

-Será que você poderia chamar a sua mãe ou seu pai, por favor?

-O que pretende?

-Convida-la para viajar comigo e minha família por uns dias... o que acha?

...

Pedro chegou em casa indo para o quarto dos pais rapidamente, nele seus pais davam os últimos preparativos para a viagem...

-Filho... – disse a Sra Pettingrew sorrindo para o garoto, tinha os mesmo cabelos ralos que o filho.

-Lamento por não irmos ir busca-lo dessa vez... – concluiu o pai, rechonchudo igual ao filho. – Tivemos alguns problemas para resolver...

-Tudo bem... – o garoto sorriu levemente enquanto era abraçado pela mãe.

...

“É, aquelas férias seriam memoráveis...” pensaram todos ao mesmo tempo.


N/A: E o próximo cap... "Férias, para quê te quero"

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