Capitulo I



Capitulo I

Isabelle passara pouco menos que uma semana com seu pai, como sempre ele não cumpriu com a promessa. Isabelle estava em Hogwarts passando o resto das férias com os avós e Hagrid.
A tarde Isabelle foi até a sala de seu avô, que mandou lhe chamar.
Ela atravessou os corredores e chegou até a gárgula que guarda a sala de seu avô.
- Sorvete de limão!! – disse Isabelle a gárgula que á deixou passar.
Depois de ouvir a permissão de seu avô, Isabelle adentrou a sala e para sua surpresa não havia somente seus avós na sala; e sim mais um homem. Era um homem magro, começando a ficar careca mas o pouco cabelo que tinha era ruivo; usava vestes verdes e longas, que estavam empoeiradas e amarrotadas da viagem.
- Entre minha querida! Quero lhe apresentar um grande amigo. – disse seu avô.
Isabelle se aproximou e se postou ao lado de sua avó de frente para o homem, que tinha traços bondosos com um sorriso no rosto.
- Este é Arthur Weasley, pai de seu amigo Ronald. – apresentou seu avô.
- Ah... senhor Weasley é um grande prazer conhece-lo! – disse Isabelle sorrindo e apertando a mão dele.
- O grande prazer é todo meu Srta. Mcgonagall! Rony me falou tudo sobre a Srta. E as aventuras de vocês! – disse o senhor Weasley sorrindo.
- O senhor pode me chamar de Isabelle ou só de Belly. – disse Isabelle.
- Sim, claro Isabelle, você é muito parecida com sua mãe e até me faz lembrar ... Lilian. – disse ele saudoso.
- Sua mãe e Lilian eram como irmãs viviam juntas, eram muito parecidas exceto pelos cabelos. – disse ele como se lembrasse de uma época feliz.
- Eu agradeço pela comparação! – disse Isabelle emocionada.
- Bem minha querida, Arthur veio te convidar para passar o resto das férias na casa dele. – disse sua avó.
- Eu e Molly ficaríamos muito felizes se você aceitasse. – disse o senhor Weasley.
- Aqui você fica muito sozinha meu amor! E já que as aulas estão para começar não vamos poder te dar atenção. – disse sua avó.
- Claro que eu aceito!! – disse uma Isabelle empolgada.
- Só preciso de um minuto para arrumar minhas coisas. – disse ela.
- Não será necessário minha querida, eu já mandei um dos elfos arrumar suas coisas. – disse Dumbledor.
- Eu sabia que você não recusaria esse convite. – disse ele sorrindo para neta.
- Molly ficará muito feliz! Desde que te viu na estação se encantou. – disse o sr. Weasley.
- Eu também gostei muito dela! – disse Isabelle.
- Então podemos ir? – perguntou o Sr. Wrasley.
- Sim , claro! – disse Dumbledor se levantando para dar um abraço em sua neta.
- Nos vemos depois das férias minha querida! – disse ele a abraçando e depositando um beijo em sua testa.
- Até vovô. – se despediu Isabelle.
- Nos vemos em breve meu amor! – disse Minerva a abraçando.
- Tchau vovó. – disse Isabelle.
- Vou mandar sua bagagem. – disse Minerva.
- Obrigado Arthur, e mande lembranças a Molly. – disse Dumbledor.
- Não precisa agradecer Dumbledor, até breve Minerva. – se despediu o Sr. Weasley.
- Eles se dirigiram até a lareira, o Senhor Weasley jogou um pouco de pó na lareira e as chamas ficaram verdes, então ele se virou para Isabelle novamente.
- Agora é só você dizer claramente A toca. – explicou o Sr. Weasley. – e mantenha os braços junto do corpo!
Isabelle olhou uma ultima vez para seus avós antes de entrar na lareira.
- A TOCA! – falou ela e as chamas verde a envolveram.
A sensação era de que estava sendo sugada por um enorme ralo. Ela parecia estar girando muito rápido ... o rugido em seus ouvidos era ensurdecedor ... ela prendeu os cotovelos bem junto ao corpo, sempre girando ... apertando os olhos ela viu uma sucessão de lareiras indistintas e relances de aposentos além ...ela fechou os olhos novamente ficando tonta com a sucessão de lareiras desejando que aquilo acabasse logo então ... caiu de cara no chão, Isabelle olhou para cima e pode ver uma senhora sorridente com seus cabelos cor de fogo e logo atrás dela mas quatro cabeleiras iguais.
- Minha querida!! Que bom que você veio!!! – disse a Senhora Weasley a puxando para um abraço.
- Olá senhora Weasley. – disse Isabelle entre os braços dela.
Isabelle cumprimentou a todos , logo depois o Sr. Weasley chegou com sua bagagem. Isabelle ficou hospedada no quarto de Gina que só falava de Harry, se passaram alguns dias e Isabelle já se sentia como se fosse da família a anos. Isabelle passava os dias jogando xadrez e snap explosivo com os garotos e Gina, ajudando nas tarefas de casa que eram divididas e a tarde eles subiam um morro até o pequeno prado que pertencia aos Weasley. Era cercado de árvores que bloqueava a visão da cidadezinha embaixo, o que significava que podiam praticar quadriboll lá, desde que não voassem muito alto. Não podiam usar bolas de quadriboll de verdade, pois seria difícil explicar se escapulissem e sobrevoassem a cidade; em vez disso, atiravam maças uns nos outros. Isabelle amava voar e adorava quadriboll tanto quanto sua avó, sua posição favorita era artilheira e segundo Fred e Jorge ela jogava muito bem. Eles jogavam quase até o anoitecer e depois do jantar todos ouviam o Sr. Weasley contar os acontecimentos do seu trabalho no Ministério; poucas vezes Isabelle viu Percy sair do quarto mas quando conversavam geralmente era sobre livros e estudo o que Rony logo interrompia dizendo:
- por favor Belly!! Estamos de férias!!! – dizia ele.
Mas uma coisa estava perturbando Isabelle, Rony e Hermione; Harry não respondia a nenhuma das cartas deles. Isabelle estava preocupada, então decidiu escrever para Hermione dizendo que ia até a casa de Harry busca-lo junto com Rony. Isabelle e Rony resolveram pedir auxilio a Fred e Jorge, então enquanto os quatro subiam o morro para mais uma partida de quadriboll ...
- Fred, Jorge eu e Belly decidimos ir até a casa do Harry busca-lo. – disse Rony de uma vez.
- Quê? – disseram os dois.
- Isso mesmo que vocês ouviram. – disse Isabelle decidida.
- Estamos preocupados, ele não responde nossas cartas. – disse ela. – e os tios dele não são flor que se cheire!!
- Queremos que vocês dois nos ajude. – disse Rony.
- Mas se não quiserem também não dedurem a gente. – falou ele aos dois.
- Vocês estão brincando? Claro que nos vamos. – disse Fred animado.
- E já sabemos até como. – disse Jorge.
- COMO? – perguntaram Rony e Isabelle.
- Com o carro do papai! – disseram os dois sorrindo.
- Claro! Como não pensei nisso. – falou Rony batendo na testa.
- Excelente!! Então ficamos combinados. – disse Isabelle – depois que todos dormirem nos encontramos na sala.
- Podemos levar o carro até um pouco alem do jardim para não ouvirem o barulho do motor. – disse ela.
- Belly! A primeira vez que nos te vimos. – disse Fred.
- Soubemos de uma coisa. – disse Jorge.
- O que? – perguntou Isabelle.
- Que você era uma das nossas!! – disseram os dois juntos.
Os quatro se comportaram normalmente no jantar, o Sr. Weasley mencionara de uma advertência oficial que Harry recebeu por uso de magia na frente dos trouxas, agora Isabelle tinha certeza que Harry estava encrencado; sua preocupação aumentou ainda mais.quando todos já dormiam eles se encontraram na sala, sairam devagar sem fazer barulho. Já nos jardins os quatro abriram o barraco e empurraram o carro como Isabelle havia falado. Depois de dar a partida eles acionaram o botão de invísibilidade e voaram até a casa de Harry. Fred manobrou para que Rony e Belly pudessem ver pela janela do quarto de Harry.
Harry parecia estar tendo um pesadelo, ele se debatia e murmurava algo:
- Parem – murmurou ele. – me deixem em paz... parem com isso... estou tentando dormir...
- Derrepente ele abriu os olhos e olhou diretamente para Rony e Isabelle.
- Rony, Belly!! – murmurou Harry, deslizando furtivamente até a janela e abrindo- a de modo que pudessem conversar através das grades. – como foi que vocês ... que é ...?
O queixo de Harry caiu com o impacto do que ele via, Rony e Belly o olhando da janela de um velho carro turquesa estacionado no ar. Do banco dianteira sorriam para Harry Fred e Jorge.
- tudo bem, Harry? – perguntou Jorge.
- O que é que está acontecendo , cara! – perguntou Rony.
- É Harry porque você não tem respondido as nossas cartas? – perguntou Belly.
- Convidei- o para vir nos visitar umas doze vezes e então papai chegou em casa e disse que você tinha recebido uma advertência oficial por usar magia na frente dos trouxas...
- Não fui eu ... e como é que ele soube? – perguntou Harry.
- Ele trabalha no ministério, você sabe que não temos permissão para usar magia fora da escola ... – disse Isabelle.
- Olha quem fala! – respondeu Harry olhando para o carro que flutuava.
- Ah, isso não conta. – disse Rony – E só emprestado.
- É do pai do Rony, não fomos nós que o enfeitiçamos, mas fazer magia na frente desses trouxas dos seus tios ... – disse Isabelle.
- Eu já disse que não fiz ... mas vai levar muito tempo para explicar agora. – disse Harry.
- Olha, será que vocês podem avisar em Hogwarts que os Dusley me trancaram e não vão me deixar voltar e, é claro que não posso sair usando magia, porque o ministério vai achar que é a segunda magia que faço em três dias, e ai...
- Pare de falar coisa sem sentido!! – disse Rony – viemos leva-lo para casa conosco.
- Mas vocês também não podem me tirar usando mágica ...
- Não precisamos – disse Isabelle indicando o banco dianteiro com a cabeça e sorrindo. – Você esqueceu quem foi que nos trouxemos com a gente.
- Amarre isso nas grades. – mandou Fred. – atirando a ponta de uma corda para Harry.
- Se os Dursley acordarem estou morto. – disse Harry enquanto amarrava a corda.
- Não se preocupe. – disse Fred acelerando o carro. – e dê distância!
Fred acelerou enquanto Harry se afastava, derrepente as grades foram completamente arrancadas Rony e Issabelle guindaram as grades para dentro do carro.
Depois que as grades foram guardadas no banco traseiro ao lado de Rony, Fred deu marcha ré até chegar o mais próximo da janela de Harry.
- entre – convidou Rony.
- Mas todo meu material de Hogwarts ... minha varinha ... minha vassoura...
- Onde está? – perguntou Isabelle.
- Trancado no armário embaixo da escada, e não posso sair deste quarto...
- Não tem problema. – disse Jorge do banco dianteiro do carro. – sai da frente Harry.
Fred e Jorge entraram no quarto de Harry pela janela feito gatos, Jorge puxou um grampo do bolso e começou a arrombar a fechadura.
- Tem muito bruxo que acha que é uma perda de tempo conhecer macetes de trouxas como esses. – disse Fred. – Mas nós achamos que vale a pena aprender essas habilidades, mesmo que sejam um pouco demoradas.
A porta fez um clique e se abriu.
- Então, vamos apanhar seu malão, e você pega o que precisa do quarto e passa para Rony e Belly. – murmurou Jorge.
- Cuidado com o último degrau, ele range. – murmurou Harry para os gêmeos que desapareceram no corredor escuro.
Harry pegou tudo que precisava e passou para Rony e Belly, depois desceu para ajudar os gêmeos. Finalmente eles chegaram com o malão Fred pulou para o carro e deu a ré abrindo o porta malas Harry, Rony, Belly e Jorge empurraram o malão de Harry para o porta malas, Fred fechou a mala e postou o carro o mais próximo da janela novamente para eles entrarem.
- Muito bem, vamos – cochichou Jorge.
Mas quando Harry subia no parapeito da janela ouviu um guincho alto atrás dele, seguido imediatamente pela voz trovejante do tio Valter.
- ESSA CORUJA DESGRAÇADA!!!!! – trovejou ele.
- Esqueci a Edwirges!!
Harry precipitou- se de volta ao quarto na hora em que a luz do corredor acendeu, agarrou a gaiola correu até a janela e passou- a Belly. E estava subindo de volta na cômoda quando tio Vélter socou a porta destrancada ela se escancarou, por uma fração de segundos , o tio Válter pareceu congelar, em seguida deixou escapar um urro como o de um touro enfurecido e atirou- se contra Harry prendendo- o pelo tornozelo.
Rony, Fred, Jorge e Belly agarraram os braços de Harry e o puxaram com toda força que tinham.
- Petúnia! – berrou tio Válter. – ELE ESTÀ FUGINDO! ELE ESTA FUGINDO!
Mas os Weasley e Isabelle deram um puxão gigantesco e a perna de Harry se soltou da garra do tio Válter – e Harry já estava no carro e batia a porta.
- Pé na tábua, Fred! – gritou Isabelle, e o carro disparou derrepente em direção a lua.
Harry parecia não acreditar que estava fora daquela casa, abaixou o vidro para sentir o ar da noite, virou a cabeça e pode ver seus tios e primo debruçados na janela, estupefados, na janela de Harry.
- vejo vocês no próximo verão! – gritou Harry.
Os Weasley e Isabelle soltaram gargalhadas e Harry se acomodou no banco sorrindo de orelha a orelha.
- Solte a Edwirges . – pediu Harry para Rony. – ela pode voar atrás do carroi. Há séculos que não tem uma chance de esticar as assas.
Jorge passou o grampo para Rony que soltou Edwirges, que voou feliz atrás do carro.
- Então qual é a história, Harry? – perguntou Isabelle impaciente. – Que aconteceu?
Harry contou sobre um elfo chamado Dobby, o aviso que dera a Harry e um desastre com um pudim de violetas. Fez – se um silêncio longo e assombroso quando ele terminou.
- -Muito esquisito. – disse Fred finalmente.
- Decididamente suspeito. – concordou Jorge. – E ele nem quis lhe dizer quem estaria tramando tudo isso?
- Acho que ele não podia. – respondeu Harry. – Eu lhe contei, todas as vezes que ele estava quase deixando escapar alguma coisa, começava a bater a cabeça na parede.
Harry viu Fred, Jorge e Isabelle se entreolharem.
- O quê, vocês acham que ele está mentindo pra mim? – perguntou Harry.
- Bom. – respondeu Isabelle – vamos colocar a coisa assim ... elfos domésticos têm poderes mágicos próprios, mas em geral não podem usa- los sem a permissão dos donos. Calculo que o Dobby foi mandado para impedir que você voltasse a Hogwarts.
- Exatamente! Deve ser a idéia que alguém faz de uma brincadeira você pode imaginar alguém na escola que tenha raiva de você? Perguntou Fred.
- CLARO!! – disseram Harry, Rony e Isabelle, juntos , na mesma hora.
- Draco Malfoy – explicou Harry. – Ele me odeia.
- Draco Malfoy? – perguntou Jorge, virando-se. – O filho de Lúcios Malfoy?
- Já ouvi papai falar nele. Era um grande seguidor de você- sabe- quem.
- E quando você- sabe- quem desapareceu. – acrescentou Fred esticando-se para olhar Harry. – Lúcios Malfoy voltou dizendo que nunca tivera intenção de fazer nada. Um monte de bosta ... papai acha que ele fazia parte do círculo íntimo de você- sabe- quem.
Harry , Rony e Isabelle ficaram em silêncio digerindo a informação.
- Não sei se os Malfoy têm elfo domestico ... – disse Harry.
- Bom, seja quem for, os donos dele devem ser ricos uma família de bruxos antiga e rica. – disse Fred.
- É, mamãe sempre desejou que a gente tivesse um elfo doméstico para passar a roupa. – comentou Jorge. – Mas só o que temos é um vampiro velho e incompetente no sótão e gnomos no jardim. Elfos domésticos combinam com grandes casas senhoriais, castelos e lugares do gênero; você não toparia com um na nossa casa ...
- Bem! Na minha casa tem dois elfos a Eliz e o Godofredo, a Eliz era da minha mãe, e o Godofredo era da família do meu pai eles ficaram conosco para cuidar de mim. – disse Isabelle. – e minha casa não é grande!
- Sério?!! – perguntou Jorge.
- É eles cuidam da casa já que meu pai vive viajando a trabalho. – disse Isabelle pensativa.
- Eles são da família! – completou ela.
- Em todo caso, fico contente que a gente tenha vindo busca-ló Harry. Estávamos ficando realmente preocupados você não respondeu as nenhuma de nossas cartas ...
- Eu pensei que tinha sido culpa do Errol ...
- Quem é Errol? – perguntou Harry.
- Nossa coruja. Ele é velhíssimo. Não seria a primeira vez que desmaia ao fazer uma entrega. Então tentei pedir o Hermes emprestado...
- Quem?
- A coruja que mamãe e papai compraram para Percy quando ele foi nomeado monitor. – explicou Fred do banco da frente.
- Mas Percy não quis emprestar. Disse que precisava dele.
- Bom, mesmo Percy emprestando Hermes assim como Edward não conseguiria. – disse Isabelle. – Edward é tão novo quanto Hermes e não conseguiu ... ou melhor conseguiu mas não entregaram a Harry ...
- Mesmo assim Belly, Percy anda se comportando de uma forma muito estranha este verão. – disse Jorge franzindo a testa. – E tem despachado um bocado de cartas sem falar que vive trancado no quarto ... quero dizer, tem limite o número de vezes que a pessoa pode querer dar brilho no distintivo de monitor ... você está se afastando demais para oeste Fred. – acrescentou apontando a bússola no painel do carro. Fred corrigiu o rumo girando o volante.
- E seu pai sabe que você está dirigindo o carro? – perguntou Harry já adivinhando a resposta.
- Ah, não. – disse Rony. – Ele teve que trabalhar hoje á noite.
- Com sorte conseguimos guardar o carro antes que a mãe de vocês note que saímos com ele. – disse Isabelle.
- Afinal Rony, que é que seu pai faz no ministério da magia? – perguntou Harry curioso.
- Ele trabalha no departamento mais chato de todos! – disse Rony. – O departamento de controle do mau uso dos artefatos dos trouxas.
- Tratam de feitiços lançado em objetos feitos pelos trouxas, sabe, no caso de acabarem indo parar numa loja ou numa casa de trouxa. Como no ano passado, uma velha bruxa morreu e o seu serviço de chá foi vendido a uma loja de antigüidades. Uma mulher trouxa comprou o serviço, levou para casa e tentou servir chá aos amigos . foi um pesadelo, papai ficou trabalhando depois do expediente durante semanas.
- O que aconteceu?
- O bule de chá endoidou e espirrou chá fervendo para todo lado, feriu um homem, papai quase ficou louco.
- Mas e esse carro ...
Fred riu.
- È , papai é doido por tudo que os trouxas produzem; nosso barraco de ferramentas é cheio de coisas de trouxas. Ele desmonta um objeto , enfeitiça e torna a monta-lo. Se ele revistasse a nossa casa teria que se dar ordem de prisão. Mamãe fica danada.
- Aquela é a estrada principal . – disse Jorge, espiando para baixo pelo Pará- brisa. – estaremos lá em dez minutos ... antes assim , já está clareando...
Uma ligeira claridade rosada tornava-se visível na linha no horizonte a leste.
Fred fez o carro baixar um pouco, e eles viram uma colcha de retalhos feita de campos e arvoredos.
- Moramos um pouquinho fora da cidade. – disse Jorge. – Ottery St. Catchpole ...
O carro voador continuava a descer. A auréola escarlate do sol agora brilhava por entre as árvores.
- Pousamos! – exclamou Fred quando, com um ligeiro solavanco, eles tocaram o chão. Tinham pousado ao lado do Barraco, uma garagem desmantelada num pequeno quintal e Harry pode ver pela primeira vez a casa de Rony.
Era a casa mais incrível que Isabelle conhecera, ela parecia no passado ter sido um grande chiqueiro de pedra, que foram acrescentando cômodos aqui e ali até ela atingir vários andares era extremamente torta. Quatro ou cinco chaminés estavam encarrapitadas no alto do telhado vermelho; em um letreiro torto enfiado no chão, próximo á entrada, lia-se A TOCA. Em volta da porta de entrada amontoava-se uma variedade de botas de borracha e um caldeirão muito enferrujado. Várias galinhas castanhas gordas ciscavam pelo quintal.
Isabelle suspirou profundamente olhando para casa, amava aquela casa e a família que nela vivia em tão pouco tempo e já se sentia como se fosse da família. Fora acolhida e era tratada como se fosse um membro da família, e ela agradecia e também acolhera aquela família como sua.
- Não é muita coisa. – disse Rony.
- É maravilhosa! – comentou Harry feliz, pensando na rua dos Alfineiros.
- Concordo plenamente! – disse Isabelle também admirando a casa. Eles desembarcaram do carro.
- Agora vamos subir muito quietinhos. – recomendou Fred. – E esperar mamãe nos chamar para tomar café da manhã. Então Rony, você desce correndo e diz: mamãe olha só quem apareceu durante a noite! E ela vai ficar contente em ver o Harry e ninguém vai precisar saber que saímos voando no carro.
- Ah ... e é bom todos nós fazemos caras de surpresa. – sugeriu Isabelle. – Só para garantir.
- Certo. – concordou Rony. – Vamos Harry, eu durmo no ... no alto.
O rosto de Rony ganhou um tom verde esquisito, seus olhos se fixaram na casa.
- Que foi Rony, parece que viu um fantasma. – disse Isabelle e depois congelou. – Essa não!!
Os quatro se viraram lentamente. A senhora Weasley vinha atravessando o quintal, espantado galinhas , e para uma senhora baixa, gorducha, de rosto bondoso, era incrível como estava parecendo um tigre de dentes de sabre.
- AH!!!! – exclamaram Fred e Isabelle.
- Essa não!! – exclamou Jorge.
A Sra. Weasley parou diante deles, as mãos nos quadris, olhando de uma cara culpada para a outra. Vestia um avental florido com uma varinha saindo pela borda do bolso.
- Muito bem!! – disse ela.
- Bom dia, mamãe. – disse Jorge, no que ele ouditivelmente pensou que era uma voz lampeira e cativante.
- Vocês fazem alguma idéia da preocupação que tive? – perguntou a Sra. Weasley num sussurro letal.
- Desculpe, Sra. Weasley, mas sabe ... tínhamos que ... – tentou se explicar Isabelle.
Os quatro foram se encolhendo á medida que a raiva da Sra. Weasley ia desabando sobre eles.
- As camas vazias! Nenhum bilhete! Carro desaparecido ... podiam ter batido ... louca de preocupação ... vocês se importam? ... nunca em minha vida ... e você Belly pensei que tivesse mais juízo ... espere até seu pai e seus avós souberem ... e vocês três esperem até seu pai voltar, nunca tivemos problemas assim com Gui nem com o Carlinhos nem com o Percy ...
- Essa não. – disse Isabelle baixinho.
- O Percy perfeito. – resmungou Fred.
- VOCÊS PODIAM SE MIRAR NO EXEMPLO DO PERCY!!E ISSO È PARA OS QUATRO!!!! – berrou a Sra. Weasley, apontando para os quatro.
- Vocês poderiam ter morrido, podiam ter sido vistos, podiam ter feito Arthur perder o emprego ...
Parecia que o sermão estava durando horas. A Sra. Weasley ficou rouca de tanto gritar até se virar para Harry, que recuou.
- Estou muito contente em vê-lo Harry, querido. – disse ela. – Entre venha tomar café.
Eles entraram e ouviram mais sermões enquanto tomavam café, Gina apareceu na cozinha mas ao ver Harry, sai correndo mais vermelha que suas madeixas. Após o café a Sra. Weasley mandou todos exceto Harry desgnomizar o jardim, os quatro cansados se arrastaram até o jardim bocejando e resmungando. O jardim dos Weasley era grande exatamente como deveria. Havia muito mato, árvores nodosas a toda volta dos muros, plantas diversificadas saindo de cada canteiro e um grande tanque de águas verdosas cheio de sapos. Harry nunca tinha visto um gnomo na vida pelo que Isabelle pode perceber. Os cinco ficaram o que pareceu meia hora arremessando gnomos:
- Eles vão voltar. – disse Rony enquanto observavam os gnomos desaparecerem na sebe do outro lado do campo. – Eles adoram isso aqui ... papai é muito mole com eles; acha que são engraçados ...
Naquele instante, a porta de entrada bateu.
- Ele voltou! – disse Jorge. – Papai esta em casa!
Os garotos atravessaram correndo o jardim e entraram em casa. O senhor Weasley estava largado numa cadeira da cozinha sem óculos e de olhos fechados.
- Que noite! – murmurou, tateando á procura do bule de chá enquanto todos se sentaram a sua volta. – Nove batidas. Nove! E o velho Mundungos Fletcher ainda tentou me lançar um feitiço quando eu estava de costas ...
O Sr. Weasley tomou um longo gole de chá e suspirou.
- Encontrou alguma coisa, papai? – perguntou Fred ansioso.
- Só encontrei umas chaves para portas que encolhem e uma chaleira que morde. – bocejou o Sr, weasley.
- Mas por que alguém ia se dar ao trabalho de fazer chaves que encolhem. – perguntou Jorge.
- Só para aborrecer os trouxas. – suspirou o Sr. Weasley. – vendem a eles uma chave que encolhe até desaparecer, de modo que nunca consegue encontra-la quando precisam ...
- É claro que é muito difícil processar alguém porque nenhum trouxa vai admitir que a chave dele não para de encolher, insistem que vivem a perde-las. Deus os abençoe, eles vão a extremo para fingir que magia não existe, mesmo que esteja na raiz deles ... mas as coisas que o nosso pessoal anda enfeitiçando, vocês não iriam acreditar ...
- COMO CARROS, POR EXEMPLO?!!!!
A Sra. Weasley aparecera, empenhando um longo atiçador como uma espada. Os olhos do Sr. Weasley se arregalaram. Ele olhou com cara de culpa para mulher.
- c-carros, Molly querida?
- É Arthur, carros. – disse a Sra. Weasley, os olhos faiscando.
- Imagine só um bruxo compra um carro velho e enferrujado e dizer a mulher que só quer desmonta-lo para ver como funciona, quando na verdade o enfeitiçou para faze-lo voar.
O Sr. Weasley piscou os olhos.
- Bom, querida, acho que você vai descobrir que ele estava agindo melhor se ele, hum ... tivesse contado a verdade para mulher ... há um furo na lei, você vai descobrir ... desde que ele não tivesse intenção de voar no carro, o fato de que o carro poderia voar não ...
- Arthur Weasley, você providenciou para que houvesse um furo na lei quando a escreveu! – gritou a Sra. Weasley.
- Só para continuar a se distrair com aquela lixaria dos trouxas no seu barraco! E para sua informação, Harry chegou hoje de manhã naquele carro que você não tinha intenção de fazer voar!
- Harry? – exclamou o Sr. Weasley sem entender. – Que Harry?
Ele olhou a volta , viu Harry e deu um salto.
- Deus do céu, é Harry Potter? Muito prazer conhece-lo. Rony e Belly tem falado tanto em ...
- Os seus filhos e Isabelle foram naquele carro até a casa de Harry e voltaram de lá ontem á noite! – gritou a Sra. Weasley. – Que é que você me diz disso, heim?
- Vocês fizeram mesmo isso? – perguntou o Sr. Weasley ansioso. – E o carro voou bem? Eu ... eu quero dizer. – gaguejou, enquanto voavam faiscas dos olhos da Sra. Weasley. – Que ... isso foi muito errado, meninos ... muito errado mesmo ...
- Vamos deixar eles discutirem. – Rony sussurrou para Harry enquanto Isabelle e os gêmeos subiam a escada de fininho, e a Sra. Weasley inchava como um sapo-boi.
No dia seguinte Isabelle recebeu três corujas, sua avó ficara extremamente aborrecida, já seu pai e avô não deram muitas broncas, estavam mais interessados em saber como foi.
Os dias se passaram muito rápido logo estariam de volta a Hogwarts, todos se divertiram muito. A casa dos Weasley era incrivelmente agradável, Harry e Isabelle já se sentiam como da família, a Sra. Weasley sempre entupia Harry de comida achando ele esquelético e o Sr. Weasley o bombardeava com perguntas sobre os trouxas. Em pouco tempo Isabelle já amava aquela família como sua, os cuidados e carinho da Sra. Weasley, as histórias do Sr. Weasley sobre o trabalho que não era tão chato como Rony dizia, as conversas e conselhos a Gina que só perguntava e falava sobre Harry, de como ele era lindo, Isabelle nunca tinha reparado nisso antes, as travessuras com os gêmeos e até a rabugentisse de Percy que passara praticamente todas as férias trancado no quarto, Isabelle, Harry e Rony ficaram ainda mais unidos sem esquecer de Hermione ,claro! Que mandou uma coruja perguntado como foi tudo.
Harry Rony, Isabelle e os gêmeos ficavam horas jogando quadriboll no prado dos Weasley, eles sempre revezavam para voar na Nimbus 2000 de Harry. As cartas de Hogwarts chegaram e com ela a ida ao beco diagonal, Hermione ficara de encontrar com eles no Beco diagonal.
A viagem foi com pó de flu, Harry nunca tinha viajado assim antes, então depois de uma rápida explicação ele seguiu para lareira, mas acabou se atrapalhando e se perdendo, todos ficaram muito preocupados principalmente o Sr. E a Sra. Weasley.
Nervosos decidiram seguirem para o Beco Diagonal e lá procurar por Harry, chegaram ao beco diagonal e começaram a procurar alguns minutos depois avistaram Harry com Hagrid e Hermione, são e salvo mas cheio de fuligem.
- Harry, tudo bem?! – perguntou Isabelle. – Oi mione!
- Harry . – ofegou o Sr. Weasley. – tínhamos esperanças de que você só tivesse ultrapassado uma grade de lareira ... – ele enxugou a careca reluzente. – Molly está alucinada ... aí vem ela.
- Onde foi que você saiu? – perguntou Isabelle.
- Na travessa do tranco! – informou Hagrid de cara feia.
- Ah, Hagrid! Que saudade. – disse Isabelle o abraçando, estava tão preocupada com Harry que nem falara com o amigo.
- Oi Belly, também senti sua falta! – disse ele a abraçando e desamarrando a cara para depois amarrar novamente.
- Que ótimo!! Você tem muita sorte! – exclamaram Fred e Jorge.
- Nunca nos deixaram entrar lá. – comentou Rony invejoso.
- Ainda bem! – rosnou Hagrid.
- Ah, Harry, Ah meu querido, você podia ter parado em qualquer lugar... – disse a Sra. Weasley se recuperando. Tomando folego ela tirou uma grande escova de roupa da bolsa e começou a escovar a fuligem de Harry. O Sr. Weasley apanhou os óculos de Harry e deu-lhes uma batida com a varinha e os devolveu como se fossem novos.
- Bom, tenho que ir andando. – disse Hagrid, cuja mão era apertada pela Sra. Weasley.
- Bom, vejo vocês em Hogwarts!. – disse ele.
O guarda-caças se afastou a passos largos, a cabeça e os ombros mais altos de que os de todo mundo na rua cheia.
Todos entraram no Gringotes, Harry contou que viu Draco Malfoy e seu pai vendendo artefatos suspeitos. Isabelle pode conhecer os pais de Hermione, um casal muito simpático; o senhor Weasley ficou muito empolgado ao conhece-los.
Isabelle e Harry juntamente com os Weasley seguiram para as cafres enquanto Hermione trocava seu dinheiro com os pais; Isabelle e Harry se sentiram mal quando abriram o cofre dos Weasley, havia uma pequena pilha de sicles de prata lá dentro e apenas um galeão de ouro. Harry e Isabelle ficaram constrangidos ao abrirem seus cofres, rapidamente encheram suas bolsas de couro de moedas.
De volta a escada de mármore, eles se separaram, a Sra. Weasley combinou de todos se encontrarem na Floreios e Borrões dentro de uma hora para comprar o material.
Harry, Rony, Hermione e Isabelle caminharam pela rua tortuosa, calçada de pedras. Harry comprou sorvetes para todos de morango e manteiga de amendoim, que os quatro lamberam felizes enquanto subiam o beco, examinando as vitrines fascinantes das lojas.
Rony admirou , cobiçoso um conjunto completo de vestes da grife Chudley Cannon, na vitrine de artigos de qualidade para quadriboll, até que Hermione e Isabelle puxaram os dois para irem comprar tinta e pergaminhos na loja ao lado. Na Gambol & Japes – jogos de magia, eles encontraram Fred, Jorge e Lino Jordan, que estavam fazendo um estoque de fogos de artificio Dr. Filisbuteiro, que disparavam molhados, e não aqueciam, e num brécho cheio de varinhas quebradas , balanças de latão empenadas velhas capas manchadas de porções, o que interessou Isabelle, os garotos deram de cara com Percy, profundamente absorto na leitura de um livro muito chato intitulado Monitores-chefes que se tornaram poderosos.
- Um estudo dos monitores de Hogwarts e suas carreiras. – leu Rony alto na quarta capa. – parece fascinante ...
- Dêem o fora. – disse Percy com rispidez.
- É claro que ele é muito ambicioso, o Percy já planejou tudo ... quer ser Ministro da Magia ... – comentou Rony para eles em voz baixa quando deixaram o irmão sozinho.
Uma hora depois eles rumaram para a Floreios e Borrões. Não eram de maneira alguma os únicos que se dirigiam á livraria. Ao se aproximarem, viram, para sua surpresa, uma quantidade de gente que se acotovelava á porta da loja, tentando entrar. A razão disso estava anunciada em uma grande faixa estendida nas janelas do primeiro andar.


GILDEROY LOCKHART
Autografa sua autobiografia
O MEU EU MÀGICO
Hoje das 12:30h ás 16:30h


- Vamos poder conhecê-lo! – gritou Hermione esganiçada.
- Quero dizer, ele é o autor de quase toda a nossa lista de livros!
A aglomeração parecia ser formada, em sua maioria, por bruxas mais ou menos da idade da Sra. Weasley. Um bruxo de ar atarantado estava postado á porta, dizendo:
- Calma, por favor, minhas senhoras ... não empurrem, isso ... cuidado com os livros, agora ...
Harry, Rony, Hermione e Isebelle espremeram-se para entrar na loja. Uma longa fila serpeava até o fundo da loja, onde Gilderoy Lockhart autografava seus livros. Cada um dos meninos apanhou um exemplar de O livro padrão dos feitiços, 2ª série, e se enfiaram sorrateiros no início da fila onde já aguardava os outros meninos com o Sr. E a Sra. Weasley.
- Ah, chegaram, que bom! – disse a Sra. Weasley. ela parecia ofegante e não parava de ajeitar os cabelos. – vamos vê-lo em um minuto ...
Aos poucos Gilderoy Lockhart se tornou visível, sentado a uma mesa, cercado de grandes cartazes com o próprio rosto, todos piscando e exibindo dentes ofuscantes de tão brancos.
O verdadeiro Lockhart estava usando vestes azul-miosótis que combinavam á perfeição com os seus olhos; seu chapéu cônico de bruxo se encaixava em um ângulo pimpão sobre os cabelos endulados.
Um homem irritadiço dançava ´s sua volta, tirando fotos com uma máquina enorme que soltava baforadas de fumaça púrpua a cada flash enceguecedor.
- Saia do caminha,você ai. – rosnou ele para Rony, recuando para posicionar em um ângulo melhor. – trabalho para o Profeta Diário!
- Grande coisa. – disse Rony, esfregando o pé que o fotografo pisara. Gilderoy ouviu-o ergueu os olhos. Viu Rony – e em seguida viu Harry Potter e Isabelle Dumbledor. Encarou-os e então se levantou de um salto e decididamente gritou:
- Não pode ser Harry Potter e Isabelle Dumbledor!
A multidão se dividiu, murmurando agitada; Lockhart adiantou-se, agarrou o braço de Harry e Isabelle, e puxou-os para frente um em cada lado. A multidão prorrompeu em aplausos. As caras de Harry e Isabelle estavão em fogo quando Lockhart apertou a mão deles para o fotografo, que batia fotos feito louco, dispersando fumaça sobre os Weasley.
- Dêem um belo sorriso. – disse Lockhart por entre os dentes faiscantes. – Juntos, vocês e eu velemos uma primeira página.
Quando ele finalmente soltou a mão dos dois , eles tentaram se esgueirar para junto dos Weasley, mas Lockhart passou os braços pelo ombro deles e segurou os dois com firmeza um de cada lado.
- Minhas senhoras e meus senhores. – disse em voz alta, ao mesmo tempo que pedia silêncio com um gesto. – que momento extraordinário este! O momento perfeito para anunciar uma novidade que estou guardando só para mim há algum tempo!
- “ Quando os Jovens Harry e Isabelle entraram na Floreios e Borrões hoje, eles queriam apenas comprar minha autobiografia, com a qual eu terei o prazer de presenteá-los agora”. A multidão tornou a aplaudir. Eles não faziam idéia , continuou Lockhart, dando uma sacudidela em Harry e Isabelle, os óculos de Harry escorregaram para ponta do nariz, “ que em breve estariam recebendo muito, muito mais do que o meu livro O meu eu mágico. Eles e seus colegas irão receber o meu eu mágico em carne e osso. Sim senhora e senhores, tenho o grande prazer de anunciar que, em setembro próximo, irei assumir a função de professor de defesa contra as artes das trevas na escola de magia e bruxaria de Hogwarts!”
a multidão deu vivas e bateu palmas, e Harry e Isabelle se viram presenteados com as obras completas de Gilderoy Lockhart. Cambalenates sob o peso dos livros, eles conseguiram fugir das luzes da ribalta para a periferia do salão, onde Ginna estava parada com seu novo caldeirão.
- Toma Rony, pode ficar – disse Isabelle ainda aborrecida jogando os livros nos braços de Rony.
- Fique com eles – murmurou Harry para Gina, virando os livros no caldeirão. – Eu vou comprar os meus ...
- Aposto que você adorou isso, não foi, Potter? – disse uma voz que Isabelle logo reconheceu. Ela se virou e viu Harry e Draco se encarando, Draco Malfoy como sempre exibia um sorriso de desdém.
- “O famoso Harry Potter e a Menina de ouro do mundo mágico” – continuou Malfoy. – nem consegue ir a uma livraria sem parar na primeira página do jornal.
- Deixe ele em paz, ele nem queria isso! – disse Gina. Era a primeira vez que ela falava na frente de Harry. E olhava feio para Malfoy.
- Potter, você arranjou uma namorada! – disse Malfoy arrastando as sílabas. Gina ficou escarlate.
- Não, enche Malfoy! – disse Isabelle irritada.
- Ora... ora... se não é Isabelle Dumbledor! A menina de ouro do mundo mágico! – disse Malfoy com um sorriso cínico. Rony e Hermione lutavam para chegar até eles, sobraçando pilhas de livros de Lockhart.
- Não deveria andar com gente dessa classe, Isabelle. – disse Malfoy.
- Para você é Mcgonagall!! E a única pessoa aqui sem classe é você, Malfoy!! – retrucou Isabelle.
- Ah, é você. – exclamou Rony, olhando para Malfoy como se ele fosse uma coisa desagradável, grudada na sola do sapato. – Aposto que ficou surpreso de ver Harry aqui, hein?
- Não tão surpreso como estou em ver você numa loja, Weasley. – retrucou Malfoy. – Imagino que seus pais vão passar fome um mês para pagar todas essas compras.
Rony ficou tão vermelho quanto Gina. Largou os livros no caldeirão, também, e partiu para cima de Malfoy, mas Harry, Hermione e Isabelle o agarraram pelo casaco.
- Rony! – chamou o Sr. Weasley, que procurava se aproximar com Fred e Jorge. – que é que está fazendo? Está muito cheio aqui, vamos lá para fora.
- Ora, ora, ora, Arthur Weasley.
Era o Sr. Malfoy. Estava parado com mão no ombro de Draco, com um sorriso de desdém igual ao do filho.
- Lúcios. – disse o Sr. Weasley, dando um frio aceno com a cabeça.
- Muito trabalho no ministério, ouvi dizer. – falou o Sr. Malfoy. – todas aquelas blitzes ... espero que estejam lhe pagando hora extra!
Ele meteu a mão no caldeirão de Gina e tirou , do meio dos livros de capa lustrosa de Lockhart, um exemplar muito antigo e surrado de um guia de transfiguração para principiantes.
- É óbvio que não. – concluiu o Sr. Malfoy. – Ora veja, de que serve ser uma vergonha de bruxo, se nem te pagam bem para isso?
O Sr. Weasley corou mais intensamente do que Rony e Gina.
- Nós temos idéias muito diferentes do que é ser uma vergonha de bruxo, Malfoy.
- Visivelmente. – disse o Sr. Malfoy, os olhos claros desviando-se para o Sr. E Sra. Granger, que observavam apreensivos. – As pessoas com quem você anda, Weasley ... e pensei que sua família já tinha batido no fundo do poço ...
Ouviram-se uma pancada metálica quando o caldeirão de Gina saiu voando; o Sr. Weasley se atirando sobre o Sr. Malfoy, derrubando-o contra uma prateleira. Dúzias de livros de soletração despencaram com estrondo em sua cabeça; ouviu-se um grito “Pega ele, papai” – dado por Fred e Jorge; a Sra. Weasley gritava “ Não, Arthur, não”; a multidão estourou recuando e derrubando mais prateleiras.
- Senhores, por favor, por favor! – pedia o assistente, e, depois, mais alto que a algazarra reinante. – Vamos parar com isso, cavalheiros, vamos parar com isso ...
Hagrid caminhava em direção aos dois atravessando um mar de livros. Num instante ele separou o Sr. Weasley e o Sr. Malfoy. O Sr. Weasley com o lábio cortado e o Sr. Malfoy fora atingido no olho por uma enciclopédia dos sapos. Ele ainda segurava o livro velho de Gina sobre transfiguração. Atirou-o nela, os olhos brilhando de malícia.
- Aqui, tome o seu livro, é o melhor que seu pai pode lhe dar ...
E, desvencilhando- se da mão de Hagrid, chamou Draco e sairam da loja.
- Você deveria ter fingido que ele não existia, Arthur. – disse Hagrid, quase erguendo o Sr. Weasley do chão enquanto este endireitava as vestes.
- Podre até a alma, a família toda, todo mundo sabe disso. Não vale a pena dar ouvidos a nenhum Malfoy. Sangue ruim, é o que é, vamos agora, vamos sair daqui.

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