Medo
Voldemort sorriu.-Você sabe de mais, filho.Você sabe demais.-seu olhar diabólico estava transbordando em malicia.-Avada Kedrava.
-Co...?-Draco ia dizer algo mais ou menos assim... Como assim?Ou apenas, um "como" totalmente, assustado e confuso, mas, não conseguiu.
Escutou um berro desesperado de alguém.Enquanto, ouviu uma gargalhada aguda, que sem dúvida alguma pertencia á Voldemort.
"Eu te amo, filho".Ele não tinha certeza, mas, ouviu isso também.
Algo extremamente pesado pareceu bater contra seu corpo, enquanto, sentiu sua cabeça bater com tudo no chão.Tudo ficou negro e silencioso de repente.Pronto... Estava tudo acabado.
E ele...
E ele nem tinha escutado a voz da Gina.Nada.
Seus olhos estavam se fechando... Ele não queria, não queria.
Precisava deixa-los aberto, precisava.Algo muito pesado estava sobre seu corpo o impossibilitando de se levantar, ele não podia morrer.
Mas, aos poucos os pensamentos foram se esvaziando... Aos poucos tudo foi sumindo...Sentiu um arrepio correr por seu corpo, não... Tudo estava escurecendo ainda mais, tudo estava ficando cada vez mais sombrio.
Tudo parou.
...
Acabou!
Tudo havia simplesmente acabado.
...
Dumbledore respirou fundo antes de começar a dizer algo.-Então, eles sumiram?-perguntou atentamente.
-Sim.-respondeu Parvati, a qual tremia sem parar.
Hermione tinha lágrimas nos olhos e Rony a abraçava em vão, tentando Harry e Gina podiam ter feito isso?
E se algo extremamente ruim tivesse acontecido?Com certeza, seria o fim.Voldemort não sairia vivo dessa, não sairia.
McGonagall olhou para Dumbledore.-Então?
-Eu acho que está na hora de tomarmos uma atitude.-disse o diretor.
-Concordo plenamente.-disse Severo.
-Por quê?-era Molly, que ainda estava no castelo com o marido.-Por que deixaram ela fazer isso?
-Acalme-se.-pediu Arthur.
-Me acalmar?Me acalmar?Como posso ficar calma sabendo que minha filha corre perigo?Sabendo que Harry corre perigo?-ela tinha lágrimas nos olhos e puxava com força os cabelos ruivos.-Por que Dumbledore não fez algo antes disso tudo?Por quê?
-Por favor, Molly se acalme.-pedia o marido em vão.
-Por quê?-ela se levantou e agarrou as vestes do diretor, o que fez todos darem exclamações assustadas.-Me diga!-ordenou.
-Eu sou um velho, senhora Weasley.Apenas, um velho.E posso te garantir que Voldemort não fez nada contra sua filha.Harry sabe se cuidar.E...
De repente, Pansy entrou na sala do diretor.-Onde está Draco?Ele não pode virar um comensal.
-Agora quem realmente me preocupa é o senhor Malfoy.Apenas, ele.-disse o diretor.
-Como assim?-Hermione perguntou.
-Digamos, que Voldemort não está muito contente em saber que Draco Malfoy, esteja tendo relações com Gina.-Dumbledore falou pensativo.
-O que?-todos perguntaram juntos.
-Talvez, seja impressão, mas, Tom após, conhecer Gina tenha digamos, tomado ela como uma posse.-deu um pequeno sorriso.-Ele pelo que me parece, acha que a senhorita Weasley é dele.
-Isso é inaceitável.-disse Arthur rude.
-Eu sei.Eu sei.-disse o diretor.
O rosto do senhor Weasley tomou uma cor avermelhada, e uma expressão de fúria.Pelo visto, saber que Voldemort achava que sua filha era uma posse, não fora algo assim, tão fácil de entender.Mas, vamos compreender.Pois, realmente, não seria fácil saber disso.Tirando ainda o fato de Voldemort ser pelo ponto de vista de Arthur um assassino lunático, ou algo parecido.
-Bem...-Hermione quebrou o silêncio, apesar, de ter sido um murmuro o que pronunciou.-Mas, Harry... Voldemort quer a cabeça dele.
O diretor olhou com atenção para ela, a qual tinha os olhos e a face molhados por causa do choro, das lágrimas entristecidas, que no momento estavam sendo contidas com dificuldade.Passou a mão pela longa barba.-Acho que já vamos tomar uma atitude quanto a isso.-olhou para Fawkes, sua fênix.Que no mesmo instante piscou seus olhos úmidos, soltou um gritinho... Bateu asas e saiu pela pequena janela ao lado.
-O que você vai fazer?-perguntou Pansy com os olhos cheios de lágrimas.Parecia que o fato de Draco morrer a incomodava muito.
-Está na hora de chamarmos ajuda.-essa foi à resposta de Dumbledore.
...
"Comensal da morte".
"Draco Malfoy, aluno do sétimo ano da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. -Sonserina, é um comensal da morte, o que alguns alunos da escola dizem é que o próprio pai do aluno, Lúcio Malfoy um dos mais poderosos bruxos puro-sangue, contou á todos nessa quarta-feira. O que aconteceu parece é que o filho dele estava se envolvendo com uma grifinória. Mas, pelo visto não uma grifinória qualquer, uma Weasley. Além disso, o que parecia impossível, já que toda a sociedade bruxa sabe do conflito entre as duas famílias".
-Então, é verdade?-murmurou um menino da Lufa-lufa.
-Sim, é o que parece.-concordou o colega ao lado.
-Eu tenho certeza que é...-falou um menino da Corvinal se aproximando, em suas mãos estava um exemplar do Profeta Diário.
"-Eles eram amantes, só amantes. -Disse Pansy Parkinson uma menina da Sonserina do mesmo ano que o pequeno Malfoy. -Ele só estava brincando, apenas, brincando. -ela repetiu isso várias vezes".
-Quer saber... Isso parecesse dor de cotovelo.-falou uma menina da grifinória.
-Não é!-exclamou Pansy que estava chegando.Pansy bufou ignorando a menina caminhou até a frente de todos no salão e tentou chamar atenção:
-Pessoal, prestem atenção.-pediu.Mas, todos cochichavam cada vez mais.
"Parece que nosso jovem Malfoy é um garanhão, muitas meninas da escola confirmaram isso. E muitas dizem que sempre suspeitaram que ele era um comensal da morte".
-Isso é tudo papo furado.-disse Dino.
-Realmente, é. -falou Colin batendo a varinha no jornal e o fazendo pegar fogo e sumir.
-Pessoal!-Pansy tentou novamente, seus olhos estavam com çou a ofegar.O que lembrava muito um touro...
"O diretor da escola nada falou sobre seu aluno estar tomando partido á aquele que não-deve-ser-nomeado. Que surpreendeu muito. No que essa história vai dar?".
Pansy respirou fundo.E deu um berro, sim um berro.Muito agudo por sinal, todos os alunos a olharam, incrédulos.
-Obrigada.-disse dando um sorriso.-Eu estou aqui, apesar de, realmente, ser de má vontade.Mas, estou aqui.E como todos sabem o que não-deve-ser-nomeado, hoje está fazendo a iniciação de Draco Malfoy, o meu Draquinho.E o diretor, sim o Dumbledore, amante de trouxas e sangue-ruim...Pediu-me para avisa-los, sim avisar todos vocês...
-Como você demora.-exclamou um menino da Grifinória.
-Cale-se.-ela resmungou, pigarreou e voltou a falar.-Que não esperem ele para o jantar.
Ninguém entendeu nada.O que realmente, estava acontecendo?
-Ele disse que já está na hora de um pouco de paz, sim foi exatamente isso que ele disse.-ela ficou um pouco pensativa.-E não quer ver mais meu Draquinho foi virar um comensal, Dumbledore achou melhor ir ver como estão as coisas.Pois, Lilá Brown da grifinória sumiu, Harry Potter, sim o santo Potter, também...-ela pensou mais um pouco.-Ah!Virgínia Weasley também.
Todos estavam entendendo agora um pouco, porém, ainda estava meio confuso.
-Dumbledore, nosso diretor odiado.-ela riu nervosa.-Disse que nós, alunos deveríamos voltar para casa, caso, apenas, caso se acontecer algo errado.Ele também disse que todos torçam que de certo, e que ele compreende que todos devem saber que talvez, o mundo dos bruxos esteja chegando ao fim.
-O que?
-Como?
-Ele só pode estar brincando!
Muitas pessoas ali começaram a exclamar coisas desse gênero.
-Ele falou por um último uma frase assim: "Hogwarts sempre existirá enquanto, uma, pelo menos, uma das pessoas acreditarem em mim, e na força do bem. Por isso, façam suas preces e torçam para que nada dê errado e este mundo, não caia em uma tragédia muito pior do que qualquer outra".
Falando isso, Pansy saiu dali, não só da frente de todos como do Salão.
Tudo estava cada vez mais complicado.
Mas, talvez, já fosse a hora de todos acreditarem que finalmente, tudo daria certo...
E esquecessem de tudo.Das desigualdades, das diferenças...
E mesmo sem entenderam fizeram isso.
Apesar, que muitos cheios de receios... Claro.
Grifinórios, sonserinos, corvinais, lufa-lufas... Todos sem ao menos perceberem, deram as mãos.
Até os professores se juntaram a corrente.E até Argo e sua gata estavam ali.
Estava na hora de tudo dar certo... Mas, e se não... E se não desse certo?
Bem, eles preferiram não ligar para essa possibilidade.
Alguns torciam mentalmente, outros tinham uma expressão sofrida, enquanto, alguns até tinham lágrimas nos olhos.
Mas, o melhor foi que todos, sem exceção... Diziam:
-Acreditamos, nós acreditamos em você, sempre acreditamos em você.Tudo vai dar certo.
...
-Isso vai dar certo?-Mione perguntou olhando todos ali na sua frente.
Muitos integrantes da Ordem da Fênix... Ela suspirou quando não obteve resposta.Sabia que aquilo era arriscadíssimo.Sabia que todos podiam morrer; sabia exatamente de tudo.
-Seja o que Merlim quiser.-disse Tonks com um ar superior, mas, o seu tom era de ironia.
Fawkes havia avisado o pessoal da Ordem... Como aquela fênix era esperta, sim, como ela era.
-Pare de brincar, Tonks.-preveniu Lupin.
-Certo...-ela disse sem graça.
O medo nascia dentro do coração de Hermione.A adrenalina também.Seus olhos castanhos olhavam atentamente para todos.
E se falhassem?
Ela nem queria pensar... Pois, sabia exatamente que podia morrer.Ou pensou chegar lá... E Gina ter passado dessa para melhor?
Não!Não!Não!E não!Ela nem queria pensar nisso, mas, era inevitável.
Estava se esforçando para não chorar, segurava as lágrimas como podia.Levou a mão à boca.E fechou os olhos, os apertando bem forte.
-Estejam preparados para o pior.-avisou Olho-Tonto.
-Não, nós vamos conseguir.-Rony disse confiante, uma confiança que Hermione não tinha.
-Não esteja tão certo disso garoto.-Olho-tonto disse enquanto, seu olho de vidro, revirava, olhando para todos os cantos.-Por enquanto, não há nada que me pareça realmente, perigoso.
Hermione suspirou.O que adiantava ficar sofrendo?O que adiantava?Neville e Colin ficaram... Eles não sabiam que eles estavam ali.Não sabiam.Pois, apenas, Hermione e Rony foram falar com Dumbledore.E agora ela se arrependia... E se ninguém sentisse sua falta?Não... Isso não ia acontecer.
-Vamos, lá!-Tonks exclamou com um pouco de entusiasmo.Mas, que logo sumiu ao ver o rosto de seus companheiros, um mais triste que o outro.
-Que Merlim nos proteja.-disse senhor Weasley estendendo a mão.
-Que Merlim nos proteja.-e todos repetiram, colocando suas mãos sobre a dele, até Dumbledore, McGonagall e Severo, únicos professores ali presentes... Fizeram isso.
...
Lágrimas...
-Por que fez isso?-Harry gritou.
Gritos...
-Estava tudo resolvido.-Potter estava ofegante.-Seu maldito, o que você queria?Era isso que queria?
Voldemort tinha um sorriso doentio no rosto, os olhos, aquela face que lembrava muito uma cobra... Tudo era apavorante.E Harry não conseguia mentir ele sentia medo, muito medo.
-Seu maldito!-exclamou Harry ofegante.-Por que fez isso, por quê?
Voldemort merecia a morte.
-Mestre...-era Lilá.-Faça voltar a normal.Por favor,...-ela tinha uma voz chorosa.-Estou com medo e estou assustada, mestre.-ela tremia.-Não devia ter feito isso, não devia, mestre.Por favor, volte ao normal.
-O que você quer?-Voldemort perguntou a encarando.-Como assim voltar a normal?Você sabia, claro que sabia que teria sangue.Sua idiota, sua falsa.
-Seu monstro.-Harry o xingou.
-Vamos, Potter, tente me atacar, você está acabado.-Voldemort começou a rir.O que fez todos os comensais a rirem também.
-Mestre...-Lilá murmurou novamente.
-Cale-se.-ordenou.-Crucio!
E Lilá soltou um berro, caindo ao chão, rolava de um lado para o outro, berrava de dor, gritos cada vez mais agudos, os cabelos balançando graças, aos movimentos bruscos.Sofrimento...
-Pare!Pare!-ordenava Harry.
Voldemort ria, se deliciava com a cena de Lilá se contorcendo de dor, e seus seguidores também, principalmente, Bellatrix.
-Potter, Potter... Faça você mesmo.Tente me parar.-Voldemort disse á Harry e depois, voltou o olhar para os dois corpos estendidos no chão.-Que pena, não?Bem, ele morreu sabendo que era amado.-disse com ironia.-Amor... Vamos, Potter, o que é o amor?Algo inútil, não serve para nada.
-Não?-agora era a vez de Harry rir.-Então, me diga o porquê de nunca ter me matado.-ele riu nervoso, mas, ainda assim, estava confiante.-Vamos, Voldemort, vai dizer que agora não sabe porque eu não morri da primeira vez e de tantas outras?
Os risos se cessaram... Apenas, Harry ria agora.
-Seu...-ele estendeu a varinha.
-Melhor não fazer isso!-exclamou.
-Por quê?-disse olhando para seu interlocutor.
-Vamos, Tom, me diga, porque fez isso.-gritou o ordenando.
-Fique quieta.-ele revidou.Estendendo a varinha na direção de quem agora estava o atrapalhando.
-Por que fez isso?-perguntou gritando mais.
-Virgínia... Você não sabe quem faleceu não é? -ele riu.
Ela bufou.
-Tom... Abaixe essa varinha.-era Dumbledore, e seus aliados.-Quem você matou?-perguntou com fúria.
Voldemort começou a rir.
Lilá se arrastou até os pés do diretor.-Ele... Ele...-apontou para um lado.
-Não pode ser...-murmurou Dumbledore.Enquanto, passava uma rajada de vento, fazendo as folhas e galhos das árvores balançarem, envolta do diretor dava para ver o vento circulando como se fosse um começo de um furacão.A raiva podia ser notada nos olhos azuis dele.Algo que realmente, ninguém jamais tinha visto.Podia se notar seu peito subir e descer freneticamente, o que mostrava que ele estava ofegante.Cerrou as sobrancelhas.-Tom...
-.-.-.-Continua-.-.-.-
.-.-.-.
Olá!
Como vocês estão?
Suspense... Eu sei.
Mas, a guerra finalmente, está acontecendo e não vou me limitar a nada.
Sim, eu sou malvada.Muito má na verdade.Mas, nem sempre tudo é um mar de rosas em nossa vida.E antes, da felicidade chegar, sempre tem muitas dificuldades, não é mesmo?
Quero agradecer por todos os comentários, pessoal.
-Misty Weasley Malfoy
-Rhina
-Babih Grint
-Angelica Mara lopes de Lima
-Cintia Radcliffe
-Mrs. Potter
-Babi_Black_LeStRaNgE
-lovedanerupert
Vcs estao me insentivando muuitoo ok??
depois agradeço um por um...tenho que sair..
Jessiiih Potter Malfoy
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