Um Dia Ruim... Completamente,



-Bem me quer... Mal me quer...-ela murmurava enquanto, arrancava as pétalas da flor que segurava.Não fazia idéia de qual flor era.Só sabia que era amarela.-Bem me quer... Mal me quer...-repetia aos sussurros.Bem me quer para uma pétala arrancada e para outra mal me quer.

Seria fácil assim se para saber que seus sentimentos eram retribuídos fosse apenas, arrancar pétalas de flores.

Seria fácil mesmo... Escolher de quem se gostar.

-Bem me quer... Mal me quer...-ela repetia a cada pétala arrancada.-Bem me quer...-suspirou ao ver mais uma pétala.-Mal me quer...- outro suspiro.-... Bem me quer!

Pronto!A flor não tinha mais pétalas.Só sobrara o caule.

Quando foi que isso começou?Ela se perguntava.Quando?

Não era dele que gostava?Todos pensavam que gostava do menino que sobreviveu.Não, ela gostava dele.Tinha que gostar... Mas, não era aquele gostar de antes.Tão forte tão intenso.Então, que gostar era?

Simples... O mesmo gostar dele por ela.De um irmão!E ponto final.

Então, agora seu coração estava livre para o que der e vier.Seria bom se fosse seria!Mas, não era.

Seu coração era um completo "idiota". Ela o classificava assim.Parar de gostar de um grifinório para gostar de um... De um...

Ela nem falar conseguia.Quando foi mesmo que isso começou?Voltava a se perguntar.Mas, não sabia explicar.Amava tanto o Harry.E bem... De uns tempos para cá não era tão forte o seu amar.Era como o dele por ela.Um amor de irmão.O pior foi... Parar de gostar dele... Para gostar daquele.

Daquele... Daquele idiota!Daquele puro-sangue convencido.

Mas, ela também era um puro-sangue.Sim, era sim.Mas não tinha nojo de sangue-ruins.Diferente dele, tão convencido.O mundo pelo jeito só rodava em volta dele.Mas...

Como?Como ela podia ao menos se sentir atraída por ele?

Não, nunca!

Mentira... Pois, agora ela se sentiu mais do que atraída por ele.Ela se sentia atraída e ainda estava começando a gostar dele... Começando!Algo que ela podia acabar em um piscar de olhos.Bem, ela pensou isso há cerca de dois meses atrás.Mas, ninguém mais sabia disso.Ninguém.

Olhou novamente para o caule em suas mãos.-Suas flores idiotas!

E jogou este caule junto aos outros.Todos os quais antes eram flores, belas e agora não passavam de caules carecas, sem nenhuma pétala para contar história.

Ela olhou para o monte de pétalas que se formaram sobre suas pernas.Estava deitada debaixo de uma árvore.Fazia já algum tempo.Hoje todos foram para Hogsmeade.Menos ela.Até poderia ter ido... Mas, hoje mal se levantou da cama.Estava realmente desanimada.E como estava!

-Vida cruel!-disse triste afastando todas as pétalas de seus pés e de sua roupa.-Eu odeio, eu mesma!-ela confessou se pela milésima vez no mesmo dia.Ainda nem era três da tarde e a já tinha perdido as contas, lá pelo meio dia, de quantas vezes dissera isso.Realmente, estava de mal-humor.Há de quem a irritação...

Ah... Mas, todos da escola á partir do terceiro ano estavam em Hogsmeade.E ninguém do primeiro ou segundo ela viu.Só na hora do café e do almoço.Só!

E já estava bom.Não queria ninguém a oportunando.Bem, como estava no sexto ano mal falava com as pessoas do primeiro e do segundo...

"Tomara que Hermione me traga os doces do Dedosdemel como prometeu".

Ela pensou desanimada.

Levantou-se.O animo lá em baixo.Pegou mais uma flor, sem saber que flor era, novamente, mas, desta vez não era amarela, era vermelha.E começou:

-Bem me quer... Mal me quer...

Andava pelos jardins da imensa escola.Sem olhar para as coisas ao seu redor.

-Por Merlin...-ela disse arrancando uma pétala e dizendo mentalmente: Mal me quer.-Eu não posso... O que estou fazendo?-ela se perguntava.Fazendo a mesma brincadeira pela centésima vez.Esta brincadeira ela vira uma vez certos trouxas a fazendo e achou interessante.Interessante demais.Pois, agora não conseguia parar de fazer isso.-Eu sou uma idiota!-ela murmurou tirando mais uma pétala... Bem me quer...

Paft!Esbarrou com alguém.E caiu com tudo no chão.

Provavelmente alguém do primeiro ou do segundo ano.A flor voou de suas mãos.

Olhou para os pés da pessoa que a derrubou.E viu ela esmagar sua plantinha... Sua florzinha... Não... Quem teria tal crueldade de estragar uma coisa tão linda?

Tirando o fato que ela estragou um monte... Bem, isso não ia ao caso.Não mesmo!Certo... Ela estragou muitas a brincadeira.Arrancava as flores e começava a descabela-las.Mas, como essa pessoa saberia que ela fez isso?

-Olhe, por onde anda sua pobretona!-disse uma voz tão conhecida.

Gina ainda angustiada de ter visto sua planta ser esmagada pelo pé desconhecido.Olhou para cima de aonde vinha a tal voz.E bem, ela esbarrou com o... Aquele... Idiota!Malfoy!Não... Hoje não era seu dia.

-Vejo que descobriu seu lugar.-ele disse malicioso.-Beijando meus pés.-ele riu da própria piada.

Gina sentiu o sangue ferver.Podia até gostar dele... Mas, beijar os pés de um Malfoy!Nunca!Nunca mesmo!No mesmo instante se levantou.

-O que faz aqui?-ele perguntou.

-Não é da sua conta.-ela disse ríspida.-E você?Não era para você estar lá com seus dois brutamontes, em Hogsmeade?

Ela nunca pensou que teria coragem para enfrentar ele.

-responda você.Eu perguntei primeiro, pobretona.-ele falou como uma ordem.

-eu não quero você não quer me contar nada.-ela deu meia volta.-Então, se me dá licença...

-mas, eu não dou.Sua Weasley fedida.

Ela o ignorou.Realmente, tinha levado uma pancada na cabeça quando pensou que gostava dele.Pois, agora se arrependeu até a alma.

-Eu disse que não dou licença!-ele exclamou ao vê-la ignora-lo.-Sua indigente!

"Indigente"? Ela estava se esforçando para não soca-lo.Ele que não se atrevesse a dizer uma única palavra a mais... Hoje... Não era um bom dia... Não era...

-Weasley fracassados...-ele murmurou.Parecendo desistir de irrita-la.

Ela contou... Até dez. Depois, até vinte.Olhou para trás ele estava se afastando.Graças... Ele estava se afastando demais.

-Droga!-ela gritou.

Ele olhou curioso para ela.-Weasley sempre sem classe.-ele fez outro comentário inútil.

Ela não agüentou ele podia xingar tanto a família dela?Como?E ela nem tinha falado um há sobre a família dele.Seria prazer em irrita-la?

Caminhou até ele.E apontou o dedo bem na frente do nariz dele.-Você... Cale sua boca, suja!Malfoy!E não xingue minha família.

Sem fazer nada.Deixando ela apontar o dedo para o seu nariz.Parecia tão calmo.Tão frio...-Olha... A pobretona ficou zangada.

-Não Malfoy!Não estou zangada!Ainda não!Então, por favor, não me irrite!E não despreze minha família.Não falei nada da sua!Nada!-ela berrava.

Ele segurou a mão dela que apontava para ele.E a abaixou.-Nunca se atreva novamente a tocar em mim.Nunca se atreva a apontar para mim!-ele ordenava.

Ela sentiu um arrepiou correr por seu corpo ao sentir a mão gélida dele tocar a sua.Mas, ignorou o fato.

-entendeu?-ele perguntou soltando a mão dela.

-Se você não me der motivos para isso eu entendi.Ou senão, farei pior, Malfoy!

Ela o odiou naquele o odiou.Toda aquela atração sumiu no mesmo instante.Estava pirada.Não o amava.Ele era apenas, bonito.E quando alguém é bonito chama atenção.Só...

"Malfoy, eu odeio voc" Ela falava-se em pensamento.

Ele não falou nada.Virou-se e foi embora.

Ela sentiu as pernas amolecerem e não agüentando o próprio peso, caiu sentada no chão.

Em pensar que podia ao menos sentir se atraída por ele.

Ela realmente, não amava mais o Potter.Mas, o preferia mil e tantas vezes a mais que Draco.

Nunca, nunca mesmo tinha sentido tanta raiva de alguém.E tanto ódio.Talvez, fosse porque nunca tinha brigado com Malfoy.Simplesmente, assistia as brigas dele com os outros.

E realmente, ele fazia as pessoas odiá-los.

...

Não passara muito tempo desde de que encontrara Malfoy... Apenas, uma hora.Já era quatro da tarde.

Estava no seu dormitório.Agora completamente vazio.Olhava tristemente para as paredes.E em sua mente tudo estava confuso.

"Maldito Malfoy" ela resmungava mentalmente.

Seus sentimentos tão confusos.Todo aquela paixonite que estava começando a sentir a alguns meses tinha ido embora.Sua ira a dominara.E suas lágrimas insistiam em nascer em seus olhos.Os deixando vermelhos.Mas, não estava aos prantos, só segurava as lágrimas.

-Eu odeio você, Malfoy... Eu me odeio.-ela murmurou.

Pronto!Estava agora depressiva.Aliás, hoje o dia estava horrível.Acordou com o pé esquerdo.Ela estava deprimida desde de quando acordou.

-Mundo idiota!Vida idiota!

Tudo parecia uma eterna melancolia.

Mas, será que ficar triste era solução?

Não...

Com certeza não.

Levantou se em um pulo da cama.E saiu do dormitório, desceu as escadas até a salão comunal.E saiu.Iria passear, arejar a cabeça.

Ela não sabia porque... Porém, naquele momento precisava de alguém.Precisava que alguém a escutasse.Que alguém a abraçasse.E dissesse coisas que a fizesse melhorar de ânimo.

Mas... Todos seus amigos agora estavam em Hogsmeade.E se estivesse com ela agora, ela não conseguiria contar sobre seu desanimo.Não queria preocupar ninguém.Mas, também se alguém a visse... Saberia que estava desanimada...

Seria sorte dela?

Caminhava sem saber por onde ir.Desceu uma escada e quando faltavam três degraus para terminar de descer a escada.

"Paft!" Tudo o que ela precisa... Um degrau falso.Se assim, me permitem descrever.Ficou ali... Presa.Sem ao menos saber o que fazer.Tentou em vão sair dali.Lutando contra o degrau que afundara seu pé.Sentou no degrau de cima.Ainda com pé entalado...

-Mais que dia!-ela exclamou irônica.-O melhor da minha vida...

Continua...

Aiii sinceramente nao aguentei e é clareo pra felicidade de vcs mais um capitulo...acho eu que possa postar mais dois é só hein!!
AAAhh comentem por favor
Preciso das suas opniões!!!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.