Uma festa surpresa
• Capítulo 5:
Uma festa surpresa.
(0k, gente, este capítulo pode ser um pouco "brasileiro demais", pois afinal, nós não sabemos como é uma festa de aniversário bruxa, não é mesmo?)
No dia seguinte, lá pelas três da tarde, Rony e Harry foram até o cinema. Como Harry sabia como funcionava um cinema, não ia ter problema. O problema era o filme. Hermione não queria ir, pois o filme era de guerra. Mione odiava aqueles filmes sangrentos, com soldados machucados e com os estômagos escorrendo para fora do corpo. Enquanto os garotos foram para o cinema, Hermione comunicou para os pais a idéia de fazer uma festa surpresa. Os pais aceitaram, e disseram que iam fazer alguma coisa na casa deles mesmo. A garota resolveu ir à doceria da Ana, ver se as pessoas tinham respondido as corujas. Chegando lá, ela viu seis corujas enfileiradas, cada uma com um pacote de tamanho diferente, no bico ou nas garras. Hermione foi passando por elas, recolhendo os pacotes. Ela leu todas as cartas. Cada pessoa contribuiu com uma quantia: Rony dera-lhe 10 Galeões, suas últimas economias, Fred e Jorge deram 60 Galeões, Gina deu 6, Padma e Parvati Patil deram 50 cada uma, Neville deu 60, Colin e Dênis juntos deram 100, Cho Chang deu 50 e Fleur Delacour contribuiu com 220 Galeões. Isso tudo dava 606 Galeões. Hermione precisava dar 94 Galeões, fora a taxa de entrega, pois ia pedir a vassoura "Thunder 2004" pela "entrega-coruja", um serviço de entrega de produtos em casa.
Hermione voltou logo para casa, já que Rony e Harry voltariam logo. Chegando, escreveu o pedido de compra da vassoura. A entrega ia sair dois Galeões. Hermione desceu e viu o pai no sofá, lendo, e a mãe de Mione fazendo as unhas.
- Mãe, Pai...
- Diga filha. - Disse Christopher, O Sr. Granger.
- Sabe o aniversário do Harry?
- Sim?
- Nós precisamos dar um presente, não é?
- Claro, filha! - Disse Júlia.
- Eu e mais algumas pessoas fizemos uma vaquinha para comprar uma vassoura. Vocês podem me dar 96 Galeões? É o que ficou faltando...
- É, filha, é uma quantia um pouco grande, mas como é o Harry, um garoto tão agradável, e que cozinha coisas tão boas, eu e seu pai vamos contribuir com os 130 Galeões. Tome.
- Você e essa sua adoração pelo Harry...
- Eu também gosto do Rony, filha...
- Tudo bem, mãe. Obrigada.
Hermione voltou para o quarto, e mandou a Vic, com todo o dinheiro, para a agência de "Entrega-Coruja". A coruja quase não conseguiu levantar vôo com o peso de tantos galeões. Alguns minutos depois Harry e Rony voltaram. Subiram as escadas e viram Mione fazendo o último dever, o de História de Magia. Prof. Binns havia pedido uma redação de 2 metros e meio sobre a revolta dos duendes de Dynalêande, uma pequena aldeia. Uma verdadeira chatice, como qualquer outra matéria de História da Magia.
- Olá, Mione! - Disse Harry.
- Como foi o filme?
- Muito legal!
- Tinha umas lutas sangrentas, com umas coisas nojentas voando... - Disse Rony animadamente.
Hermione fazia cara de extremo enjôo.
- A mamãe disse que nós vamos sair para almoçar. Vamos?
- Claro.
As cinco pessoas se dirigiram para o carro dos Granger. Mione sentou atrás entre os dois garotos. A escolha foi um restaurante japonês, há uns vinte minutos dali. O almoço estava realmente bom. Mas Harry e Rony se confundiram muito com os hashis, aqueles palitinhos japoneses.
No dia 31, pela manhã...
Hermione e Rony acordaram logo cedo, às cinco. Desceram sorrateiramente as escadas. Chris e Mônica já estavam lá embaixo. Essas quatro pessoas, sem fazer barulho, começaram a arrumar a sala. Colocaram várias bexigas, multicoloridas e cantoras de parabéns, compradas na Dervixes e Bangues por Rony, faixas com os dizeres: "Parabéns, Harry!!!", mesas com doces (feitos por Ana), e muitas coisas legais. No dia anterior Mione pediu novamente as corujas de Ana emprestadas, e as enviou para a casa de várias pessoas, para que lhe dessem os presentes de Harry. A um canto da sala estava uma grande pilha de presentes. Todos estavam dando os últimos retoques, quando uma coruja com proporções fenomenais entrou, desajeitada, pela grande janela da sala. Deixou cair a vassoura em cima de Chris e foi embora. Mônica achou melhor deixar a vassoura escondida, para ser o último presente a ser dado para Harry. Lá pelas 7h30, todos resolveram subir, tirar os pijamas e trocar de roupa. Desceram, e ficaram esperando na sala por Harry. Lá pelas 8h00 Harry desceu. Ele viu aquela grande surpresa, Hermione pulando no pescoço dele dizendo "Parabéns, Harry!", Rony andando ao lado dele gritando: "Feliz Aniversário, Harry". O garoto mal cabia em si de contente. Todos cantaram "Parabéns para você!", e empurraram Harry para a pilha de presentes.
- Olha Harry, têm presentes do Hagrid, Dumbledore, A família de Cedricc, Krum, Lupin, e muitos, muitos mais! - Disse Mione.
- Uau! - Disse Harry, abrindo todos os presentes, gostando cada vez mais daquele dia.
Um bom tempo depois, Harry acabou de desembrulhar tudo. Tinha desde um estojo novo de manutenção para vassouras até um pacotão tamanho família de "Baba-bola."
- Harry; eu, a Mione, O Neville, o Fred, o Jorge, a Cho, a Gina, a Parvati, a Padma e a Fleur compramos um presente juntos para você. - Disse Rony, contando nos dedos.
- Mãe passa o pacote.
Mônica foi até atrás do sofá e tirou um pacote fino de lá, e entregou-o a Mione. Mione, por sua vez, deu-o para Harry. Harry já sabia o que era, mas era inacreditável. Mas era aquilo que pensava. Desembrulhou o pacote com muita "ferocidade" e uma vassoura magnífica rolou para o chão. Era a nova "Thunder 2004", a vassoura mais veloz do mundo. Harry sabia que custava uma fortuna, já que devia ter sido mais cara do que a Firebolt.
- Mione, Rony, eu... Nem tenho como agradecer... Muito, muito, muito obrigado!!!!!!!! - Disse um emocionado Harry Potter.
O resto da festa foi ótimo. Eles comeram muitas coisas gostosas, se divertiram bastante e, no final da tarde, Harry recebeu uma ligação. Todos estavam na sala, quando o telefone tocou e Mione foi atender.
- Alô?
- ALÔ????? QUEM É QUE ESTÁ FALANDO?
- Sirius? Oi!!!! Aqui é a Mione! Não precisa gritar, eu estou te ouvindo!
- Ah! Olá Mione, tudo bem com você? O Harry está por aí?
- Está tudo bem comigo. E você?
- Também.
- Já vou chamar ele.Espera um pouco!
Mione passou o telefone a Harry, que já esperava ansioso ao lado dela, desde que ouvira o nome do padrinho.
- Sirius?
- Ah, olá Harry, como você está? Estou aqui, num "ouvidão", ou seja lá como os trouxas chamam isso. Quero lhe desejar um feliz aniversário.
- Ah, obrigada, Sirius. Estou bem. E a propósito, é orelhão.
- Ok, que seja. Harry, eu queria que você viesse aqui em casa, hoje, mais precisamente... Agora. O que acha?
- Claro, eu vou. Mas como?
- Veja se os pais de Mione têm pó de flu. Se não, eu vou buscá-lo aí. Traga a Mione e o Rony também.
- Ok. Deixa-me perguntar para a Mônica.
Harry tampou o fone com a mão, e disse:
- Mônica, vocês tem pó de flu?
- Sim, Harry, claro.
Harry falou para Sirius:
- Sim, ela tem. Estamos indo. Até mais.
Harry colocou o telefone na base.
- Mione, Rony, surpresa. O Sirius nos convidou para ir agora a casa dele!
- Uau, Harry! - Disse Mione.
- Vamos nos trocar logo! - Disse Rony.
Os três subiram apressadamente as escadas, e colocaram suas melhores roupas. Desceram, e fizeram fila em frente à lareira, cada um com uma pitada de pó de flu na mão. (Mônica já colocara o habitual plástico preto no chão.) Harry entrou na lareira, seguido por Mione e por último Rony. Os três falaram: "Casa de Sirius Black!" E um por um foram sugados pelas chamas verde-esmeralda, até pararem no fundo frio de uma bela e grande lareira. Estavam na casa de Sirius Black, pela primeira vez.
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