O Paizão?!
Nos últimos meses após o casamento de Draco e Gina, Harry e Pansy passavam praticamente todos os dias juntos. Ele sempre dava um jeito de estar com ela, seja no trabalho ou em casa. A morena agora estava com oito meses de gravidez e uma barriga muito redonda. Andar sozinha já tinha sido proibido pelo medi-bruxo obstetra que ela consultava, mas essa era uma recomendação difícil de cumprir. Harry estava acompanhando cada consulta da gravidez de Pansy e estava cada vez mais super-protetor. Num fim de tarde ao chegar em casa, Pansy deparou-se com um Harry todo coberto de farinha, usando seu avental de cozinhar.
_O que você está fazendo, Potter? – ela indagou num misto de riso e incredulidade.
_Já chegou? – ele surpreendeu-se – eu estou preparando o jantar. Agora vai pra sala e me deixa terminar aqui.
_Jantar? Você está arruinando minha cozinha. – ela falou às gargalhadas e Harry bufou.
Era verdade. Ele estava parecendo um bolo ambulante de tanta massa que tinha nas vestes. O rosto sujo de açúcar e os cabelos espetados cheirando a ovo. Estava simplesmente lastimável e mesmo assim ainda era “Atraente. Ele ainda está muito atraente.” Pansy pensava sorrindo enquanto ia para o quarto. “Preciso de um banho!” ela pensava entrando no banheiro.
_Então, já acabou com a bagunça? – ela perguntou alguns minutos após o banho da porta da cozinha.
_Sim, só falta terminar... – Harry falava, porém parou ao avistá-la na porta.
_O que foi? – ela perguntou sorrindo – parece que nunca me viu.
Ela estava linda com os curtos cabelos molhados e despenteados. Usava uma das camisas de Harry, que ele tinha deixado no apartamento dela ‘caso precisasse’, que lhe cobria parte das coxas pelo tamanho da barriga. Estava descalça e os pés bem-feitos e quase nada inchados.
_Nada. Não foi nada. – ele se recompôs – o jantar sai em cinco minutos.
_Ok. Vou esperar aqui, então. – ela falou sentando-se num dos bancos da bancada da cozinha. – humm, o cheiro está ótimo. O que você tá fazendo?
_É surpresa. – ele falou misterioso.
_Ah, não. Me conta. – ela pediu com os olhos brilhando – por favor.
_Não adianta tentar me convencer com esse olhar, porque eu não vou... – ele parou ao senti-la muito próximo – falar.
_Nem se eu te der um beijinho? – ela perguntou inocente – nem assim você me contaria?
_Eu... eu... – ele gaguejava ao vê-la fechando os olhos e aproximando-se dele – sim, eu contaria com certeza. – ele falou a beijando levemente.
_Então... o que é esse cheiro bom? –ela falou dando um selinho no namorado.
_Suflê de frango com legumes. E pra acompanhar vinho tinto suave, seu preferido. – ele falou beijando-a suavemente.
_Eu sempre consigo. – ela falou sorrindo o encarando.
_Ah, não vale. – ele falou sorrindo também – você me comprou, viu.
_Quem manda ser um homem fácil? –ela brincou.
_Fácil? Vou te mostrar quem é o fácil aqui. – ele brincou fazendo cócegas nela.
Pareciam duas crianças correndo um atrás do outro em volta da bancada. Harry estava tendo vantagem já que a barriga de Pansy não permitia que ela corresse. Já perdendo o fôlego ela parou e escorou-se na bancada tentando recuperar o ar.
_Você está bem? – ele perguntou preocupado – quer alguma coisa? Porque eu fui fazer isso? Que idiota que eu sou e...
_Harry, pára de se lamentar por ser idiota. Você é assim desde Hogwarts. – ela falou sorrindo e ele entendeu que ela já estava melhor.
_Você me assustou. – ele falou abraçando-a – nunca mais faça isso. Prometa.
_Tá tudo bem agora. Eu estou bem. Não precisa ficar assim tão preocupado. – ela falou um pouco arrependida.
_Prometa, Pansy! – ele pediu com urgência na voz.
_Prometo. Eu prometo não brincar mais assim, está bem. – ela falou sendo abraçada em seguida.
_Não sei o que faria se algo de ruim acontecer com vocês. – ele falou no abraço.
_Não pense nisso. – ela pediu o encarando – nada vai acontecer, ok. E agora vamos jantar. Estou faminta.
_Meu jantar! – ele falou correndo para o forno – quase que queima! – ele comentou rindo retirando o suflê do forno.
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_Estava realmente ótimo! – ela elogiou engolindo mais um pedaço do suflê.
_Você estava com fome mesmo, né. – ele falou observando-a comer.
_Nossa, que absurdo. – ela falou batendo na testa – comi feito uma porca. – ela disse fazendo Harry rir. – ei, pára de rir da minha cara.
_Desculpa, mas é engraçado te ouvir falando gírias trouxas. – ele comentou caindo na gargalhada outra vez.
_Ok, pode rir então. Nem eu acredito nas coisas que eu falo. – ela comentou retirando os pratos da mesa.
_O que está fazendo? O medi-bruxo já disse que você não pode se esforçar...
_É só louça, Harry! - ela aborreceu-se – eu estou grávida e não inválida!
_Não precisa ficar assim. Sua pressão não pode aumentar e...
_CHEGA! – ela cansou-se – não agüento mais você me controlando o tempo todo.
_Eu estou te ajudando. – ele falou magoado.
_Muito ajuda quem não atrapalha. – ela falou seca – eu realmente não preciso de nenhuma babá. Eu posso muito bem me virar sozinha.
_Você está sempre tentando resolver tudo sozinha, não é. Acha que pode fazer tudo sem ajuda de ninguém, mas eu vou te contar uma coisa que você parece ter esquecido: você está grávida!
_Mas não estou inválida! – ela rebateu.
_Você tem que se cuidar, precisa tomar seus remédios para pressão. Fazer exercícios para o bebê. E, além disso, nem deveria estar trabalhando com essa barriga enorme.
_Pára de se meter na minha vida! – ela falou alto – você não tem nada a ver com o que eu faço ou com o que eu deixo de fazer.
_Claro que tenho. Ele também é meu filho. – Harry falou calmo – não quero brigar com você.
_Me deixa sozinha, Harry. – ela falou baixo.
_Está bem. Eu já vou. Cuide-se – ele levantou-se e aparatou.
_Argh, eu faço tudo errado! – ela falou pra si mesma no apartamento vazio, quando um trovão a assustou. – que ótimo! Chuva é tudo que faltava pra terminar meu dia tenebroso.
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Pansy estava tendo pesadelos. Lembrou-se de quando conheceu Harry de verdade, na vez em que ele a salvara de um bicho-papão em Hogwarts. Estava chovendo muito assim como naquela noite. A morena revirava-se na cama e suava frio ao sonhar com o dia do ataque do avô.
_Não. Pára. Sou eu. – ela resmungava entre os sonhos – não me machuque. – ela quase gritava febril.
Harry, que tinha alugado o apartamento no prédio em frente, estava tentando dormir sem sucesso. Levantou-se para beber um copo d’água e com o copo em mãos foi em direção à sacada do seu apartamento que dava para frente do apartamento de Pansy. Seu coração apertou ao vê-la se mexer inquieta na cama. Ela parecia agitada e assustada e também parecia murmurar algo. “Tenho que fazer alguma coisa.” ele pensou em pânico e aparatou.
_Pansy – ele chamava, mas ela parecia presa ao pesadelo. – acorda. Por favor, acorda.
_Harry – ela falava baixo e pausadamente – Harry.
_Está com febre. – ele constatou ao por a mão na testa dela. Foi até a cozinha e pegou uma bacia com água e alguns panos para fazer compressas – Pansy fala comigo. – ele pedia enquanto tentava fazer a febre dela baixar.
_Harry, fica aqui... comigo. – ela pediu ainda delirando e ele obedeceu. Passou a noite inteira cuidando para que a febre dela não aumentasse.
No dia seguinte, Pansy acordou sentindo os olhos pesados. Passou a mão na testa e tirou o pano ainda úmido que estava ali. “Mas o que houve?” ela pensava confusamente até avistar a figura de um Harry dormindo na cadeira ao lado de sua cama. Ele estava sentado, totalmente torto e muito desconfortável. Porém sua mão estava entrelaçada com a dela. Ela olhou em volta e observou a bacia com água ao lado da cama e um termômetro, percebeu que devia ter tido febre durante a noite. “Ele cuidou de mim a noite toda!” ela sorriu olhando para ele, que nem se mexia na cadeira, estava em um sono profundo. Debaixo dos olhos de Harry as olheiras eram visíveis. “Coitado, não deve ter dormido nada.” ela pensou tirando a mão debaixo da dele e levantando-se da cama com cuidado para não acorda-lo.
Com algum esforço o pôs na cama e foi até a cozinha preparar o café. Estava faminta. “Esse bebê me faz engordar toneladas” ela ria ao fazer o café e preparar a bandeja. “Ele merece.” ela pensava enquanto colocava torradas com ovos e bacon no prato de Harry e apenas frutas no prato dela. A bandeja estava pronta. “Agora vamos levar o café pro papai.” ela ‘falou’ para a barriga e caminhou até o quarto com a bandeja na mão.
Ao chegar deparou-se com a cena mais inusitada. Harry estava deitado de bruços com as pernas fazendo um quatro enquanto um dos braços agarrava o travesseiro onde Pansy estava deitada minutos atrás e o outro passava atrás da cabeça. Os olhos fechados, impedindo de ver aquele verde tão intenso, e a boca ligeiramente aberta. O mais estranho era que ele não estava mais com as roupas e agora usava somente uma cueca Box branca. “Como ele conseguiu se despir?” ela pensava rindo enquanto colocava a bandeja no criado-mudo ao lado da cama.
Pansy iria acorda-lo, mas ficou com pena por ele ter ficado acordado a noite inteira cuidando dela. Decidiu não ir trabalhar naquele dia. Mandou uma coruja ao Ministério comunicando que daquele dia em diante estava de licença maternidade. Draco concordou de imediato respondendo que “já estava mais do que na hora. Ou você pretendia ficar de licença quando fosse avó?”. Pansy somente riu da resposta do chefe e pôs-se a arrumar a casa. Começou pela sala ao arrumar as almofadas com um gesto de varinha. Foi para a cozinha e num mesmo movimento de varinha, pratos e talheres ficaram limpos e arrumados no armário. Quando ia limpar o banheiro ouviu um barulho vindo do quarto. “Finalmente ele acordou!” ela pensou feliz indo em direção ao quarto.
_Bom dia. – ela falou aproximando-se da cama.
_Bom dia... Quanto eu dormi? – ele perguntou sonolento.
_Dormiu o bastante pra quem ficou acordado a noite inteira. – ela falou sorrindo – obrigada por cuidar de mim ontem.
_Não foi nada. – ele falou sentando-se na cama – onde estão minhas roupas?
_Boa pergunta. Hoje de manhã eu acordei cedo e coloquei você para dormir. E você estava vestido, eu te garanto. – ela falou rindo.
_Acho que eu me mexo demais, não? – ele falou fazendo graça.
_Vou te preparar outro café. O bacon já está frio. – ela falou pegando a bandeja ao lado da cama.
_Não. Deixa isso aí. – ele falou retirando a bandeja das mãos dela – fica aqui comigo mais um pouco, ok.
_Está bem. – ela falou sentando-se ao lado dele na cama – quer conversar?
_Conversar é a última coisa que eu quero agora. – ele falou levantando-se rapidamente e roubando um beijo dela.
_Ei, vá devagar dorminhoco. – ela falou afastando-se dele – lembre-se do combinado.
_Nada de sexo até o bebê nascer. – ele falou entediado. Nunca mais tinha encostado na morena desde a noite em Las Vegas. – isso é tortura psicológica!
_Tortura ou não trato é trato, Potter. – ela falou astuta.
_Tá, mas eu não dei minha palavra. – ele comentou sorrindo e tentando avançar pra cima dela. “Essa mulher ainda vai me matar!” .
_Deu sim. – ela falou desistindo de esquivar-se.
_Tudo bem então... eu menti! – ele falou agarrando-a e beijando-a fervorosamente em seguida.
Estavam num mundo de carícias e carinho um com o outro que parecia não ter fim. No início Pansy ficou com certo receio de fazer aquilo com uma barriga tão grande, mas depois de muita insistência e muitos beijos de Harry ela cedeu. Passaram a manhã inteira no quarto de Pansy, que acordou sobressaltada pelo horário avançado.
_Harry, acorda! – ela praticamente gritou.
_Que foi! – Harry perguntou nervoso e assustado.
_Já hora do almoço. Você devia estar trabalhando! – ela falou rápida e ainda agitada.
_Merlin! Draco vai me esfolar vivo. – ele falou levantando-se depressa da cama enrolado somente no lençol. Resultado: um moreno descabelado e nu estatelado de cara no chão e uma Pansy quase enfartando de rir. – ai, cadê minhas roupas? – ele perguntou observando todo o quarto.
_Harry? – ela tentou chamar a atenção.
_Os relatórios também eram pra hoje. – ele pensava em voz alta enquanto procurava sua camisa. – achei! Ah, não... somente uma meia.
_Harry? – tentou mais uma vez. Agora sentindo uma pontada no baixo ventre.
_Ronald também vai me matar! – ele agora vestia a cueca e a camisa, mas ainda procurava as calças, distraído – achei você sapato!
_Harry. – ela chamou mais uma vez com a voz falhando devido às dores. – pára um segundo, por favor.
_Enfim encontrei você! – ele falou para a calça do pijama. – agora eu vou pra minha casa trocar de roupa e... MERLIN! O QUE HOUVE? – ele assustou-se ao ver Pansy andando curvada pelo quarto.
_Estou... tendo... contrações. – ela falou pausadamente tentando regular a respiração.
_CONTRAÇÕES?! – ele repetiu apavorado – então quer dizer que o bebê vai nascer a qualquer momento!
_Brilhante Potter. Bela conclusão, mas deixa eu te falar uma coisinha – ela falou aproximando-se dele numa expressão de dor – DISSO EU JÁ SABIA!! Ajude-me aqui. – ela pediu indicando o banheiro.
_E agora o que eu faço? – ele perguntou após deita-la na banheira.
_Chame o Dr. Lewis. Ele saberá o que fazer. – ela falou enquanto se banhava – preciso de uma toalha e pegue também uma camisola grande no armário.
_Certo. – ele disse e muitos minutos depois voltou com a toalha e a camisola, porém com péssimas notícias. – está tudo aqui, mas tem só um probleminha...
_Que problema? – ela perguntou já secando-se – fala logo Harry.
_É que... bom, o Dr. Lewis está viajando e eles não tem nenhum substituto no hospital. – ele falou preocupado.
_Ai Merlin! – ela curvou-se de dor novamente. Após sentir uma pontada muito forte Pansy sentiu o chão do banheiro ficar molhado.
_Você já não estava seca?! – Harry perguntou com cuidado.
_A bolsa. Ela... Estourou... – ela quase arriou de dor no chão, mas Harry conseguiu pegá-la a tempo e levá-la até a cama.
_Fique aí. Eu vou buscar ajuda. Já volto. – ele falou apressado, beijando-lhe a testa e saindo porta afora.
_HARRY! – ela gritou ao mesmo tempo em que sentia uma contração fortíssima.
_Oi. – ele voltou correndo pelo caminho antes feito – pela sua cara não vai dar tempo de chamar ninguém não é?! – ele constatou apavorado.
_Vai ter que ser você. – ela falou respirando ofegante.
_Mais eu NUNCA pari! – ele sobressaltou-se – quer dizer nunca fiz nenhum parto e...
_HARRY! – ela gritou outra vez – cala a boca e me ajuda a por esta criança no mundo senão quando eu terminar de parir eu te corto em mil pedacinhos com a faca de cozinha, ou melhor, eu te estrangulo e...
_Ok. Já entendi! – ele falou assustado – do que uma mulher parindo não é capaz de jurar... – ele falou pra si mesmo.
**********************
_E aí, como estão as coisas? – ela perguntou depois que ele cobriu metade das coxas dela com um lençol de modo que visse...(N/A: vocês sabem!)
_Na mesma de ontem. – ele comentou com um sorrisinho debochado.
_Tô falando sério. – ela falou já suando rios – de quando está a dilatação?
_A o que? – ele perguntou confuso.
_Olha aqui Potter. – ela irritou-se e encarou-o – este bebê também é sua responsabilidade. Ele quer vir ao mundo mais cedo e eu não posso nem contestar! Então o mínimo que você deve fazer é me ajudar a ter nosso filho. SERÁ QUE DÁ PRA VOCÊ PARAR DE RIR DA MINHA CARA?
_Foi mal, mas você falando assim tão... Séria quando está pra ter um filho fica engraçado. – ele falou fugindo de um possível tapa que Pansy lhe daria se não fosse uma contração mais forte.
_Ai. Estão mais próximas uma da outra agora. – ela falou – isso significa que está chegando a hora. – ela falou tentando sorrir em meio a tanta dor.
_Tem certeza? – ele perguntou apavorado.
_Tenho. Me dá a mão. – ela pediu ao sentir uma nova contração chegando.
Dor. Dor. Dor. Era a única palavra pra definir o que Harry passou naquele momento ao sentir sua mão ser esmagada por uma Pansy descabelada. “Merlin, nunca mais eu faço outro filho eu juro!” ele pensou quando conseguiu soltar-se da namorada.
_Vou chamar alguém. Isso aqui tá ficando complicado. – ele falou fugindo do quarto em direção à lareira decorativa do apartamento. Pôs a cabeça dentro das chamas verdes e ficou aguardando alguém aparecer do outro lado. – que merda Draco. Cadê você? – ele falava quando uma criatura aparentemente curiosa aproximou-se.
_Quem é você? - o elfo perguntou com interesse.
_Sou Harry Potter e preciso falar com Draco Malfoy urgente. Vá chamá-lo. – ele falou muito depressa.
_Mas o Sr. Malfoy não está.
_Não? Merda!
_Ele saiu com a Sra. Malfoy. O senhor gostaria de deixar algum recado? – a criatura perguntou polida.
_Sim, diga que o afilhado dele está nascendo e que eu preciso de ajuda! – ele falou retirando a cabeça das chamas pra escutar mais um grito de Pansy. – Merlin me ajude! – ele pediu em desespero.
_Graças a Salazar você apareceu. – Pansy falou rápido – acho que está na hora.
_Certo. Eu vi isso num filme uma vez. É moleza. – ele falou descobrindo a parte de baixo de Pansy, que o olhava apreensiva. – tudo que você tem a fazer é... – ele reparou no tamanho da dilatação e que algo, uma cabeça pra ser exata, estava tentando sair – fechar as pernas! – ele gritou fechando as pernas da morena que já suava em bicas.
_Harry olha pra mim – ela pediu ao moreno que continuava estático observando as pernas fechadas dela – sei que isso é difícil, mas temos que fazer isso juntos. Por favor. –ela pediu com os olhos marejados e uma voz sôfrega.
_Tá. – ele abriu as pernas dela novamente – vamos lá. Já estou vendo algo aqui... faça força quando sentir mais uma contração, ok.
_Ok. – foi tudo que ela conseguiu dizer. – estou sentindo...aaaaaaaahhhhhhh... – ela gritou fazendo uma força descomunal.
_Ótimo. Está quase saindo. Mais uma vez Pan. Agora! – ele falava enquanto segurava a cabeça de um bebê – só faltam os ombros. Vamos lá. Força – ele falou pela última vez antes que Pansy quase desmaiasse de tanto esforço.
Um choro de bebê ecoou por todo o quarto. Harry sorriu feliz cortando o cordão umbilical com uma faca que tinha pegado na cozinha. Mas foi quando entregou um embrulho enroladinho num lençol para a mãe que seu coração disparou. “Meu filho!” ele pensou feliz ao ver Pansy aninhar o pequeno nos braços e sorrir para ele.
_Obrigada Harry. – ela falou sorrindo. – não sei o que seria de mim sem você.
_Eu que tenho que te agradecer por ter me dado um presente desses – ele falou aproximando-se – ele é lindo.
_Achei parecido com você. – ela comentou.
_Eu também, por isso é lindo! –ele falou convencido.
_Egocêntrico! – ela falou sorrindo. – qual nome daremos a ele?
_Não sei. Achei que já tivesse escolhido algum pra ser sincero. – ele falava quando um barulho vindo da sala o interrompeu. – o que foi isso? – ele perguntou quando um loiro esbaforido seguido de mais três pessoas adentrou o quarto como um furacão.
_Como ela está? –Draco perguntou derrapando próximo à cama do casal que o olhava espantado.
_Acho que já estão bem, querido. – Gina falou observando Pansy com um embrulho nos braços.
_Estamos bem, Draco. – Pansy falou recuperando-se do susto – que bom que todos vieram.
_Porque demorou tanto? – Harry perguntou ao loiro levantando-se.
_Nós saímos pra almoçar e na volta encontramos os Weasley no Beco. – Draco falou – eu não ia demorar, mas você sabe como são as mulheres não é? – ele apontou pra Gina e Mione que paparicavam Pansy e o bebê.
_É claro. – Harry concordou e depois olhou para Rony que parecia constrangido em estar ali – obrigado por vir, Rony.
_Não foi nada. – ele falou emendando – foi a Mione quem insistiu.
_Parece que ela e a Pan ficaram bastante amigas. – Harry comentou.
_Pois é. Mulheres e seus mistérios. – Draco falou suspirando – preciso beber alguma coisa. Quase morro de preocupação. Quando o elfo aparatou no Beco me dizendo que o meu afilhado estava nascendo e o Sr. Potter queria me ver com urgência eu vim o mais rápido que pude.
_E qual o nome da criança? – Rony perguntou tentando não demonstrar tanto interesse.
_Ainda não demos. Alguma sugestão?
_Lúcio. – Draco falou levando um safanão de Gina, que já estava próxima a ele, fazendo os outros dois rirem.
_Acho que não é uma boa idéia. – Mione falou sorrindo.
_Eu concordo! – Pansy falou da cama – acho que Stuart é legal.
_Ah, não. – Harry se meteu – meu filho não vai ter nome de rato!
_Que? – Somente Harry e Hermione entenderam a referencia ao desenho animado trouxa, e riram. – bom, diga um então.
_Talvez... James. – Harry sugeriu.
_O nome de seu pai? Acho melhor não ou teria que ser James Alfred e isso não ia ficar bonito. – Pansy comentou fazendo alusão ao nome do pai.
_Ok, que tal Victor? – Draco comentou maldoso e Rony franziu o cenho.
_Não. Dino talvez. – o ruivo disparou.
_Parem com isso os dois. – Gina falou com a mão nas ancas – parecem crianças.
_É, pare com esta implicância Rony. Afinal o filho é dos Potter. – ela falou e Pansy corou.
_Vocês três – Pansy começou apontando os homens – podem nos dar licença. Preciso de ajuda para limpar isso tudo. – ela apontou para os lençóis sujos de sangue.
_Tá. Estamos na sala se precisarem de algo. – Harry falou conduzindo os outros para fora do quarto.
Depois de alguns goles de firewhisk, Gina e Mione apareceram na sala dizendo que Pansy e o pequeno Adam esperavam por Harry no quarto. Logo Harry despediu-se dos outros quatro e foi até o quarto da morena.
_Adam? Um bonito nome foi você quem escolheu? – ele perguntou fechando a porta e aproximando-se da porta.
_Sim, gostou? – ela perguntou sorrindo para o bebê.
_Muito. Bem-vindo ao mundo Adam Parkinson Potter. – ele falou e o bebê sorriu. – agora só falta a sua mãe aceitar ser uma Potter legítima, sabe. – ele disse divertido e Pansy ergueu os olhos surpresa.
_Está me pedindo em casamento, Harry?
_O que você acha? – ele falou beijando-a em seguida – então aceita casar comigo?
_Deixa eu pensar. Ter que aturar você e suas manias todos os dias pelo resto da minha vida... acho que sim. É bem melhor que viver brigando com você e depois não te ter por perto na hora de dormir. – ela falou sorrindo – eu te aceito Sr. Potter. – ela o beijou em seguida para ouvir um choro sentido de bebê – acho que ele está com ciúmes. – ambos riram.
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N/A: Me desculpem as mamães por eu tentar descrever um parto, ok. Não é a minha praia... rsrs
Então, gostaram? Eu fiz o melhor que pude, então COMENTEM e VOTEM por favor, ok.
Gente, no próximo cap ele vai tentar se acertar com o Rony... mas eu estou sem idéias pro capítulo! ¬¬’
Preciso de ajudaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...
[email protected]
Mandem suas idéias pra mim, por favor, ok. Conto com a ajuda de vcs, hein! Olha a responsabilidade!!! ^_^
Bjinhus à todos!
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