Lucius Malfoy e Jason Rossier
31º Lucius Malfoy e Jason
Quando emmy caiu, de pé, no chão a primeira coisa que ela fez foi olhar para os lados a procura da irmã e de Shimmy, mas a escuridão não lhe permitiu ver nada a um palmo do nariz. Sentiu Bernard cair, de pé, ao seu lado esquerdo. De repente a garota sentiu o perigo bem próximo dela, o sonserino ao seu lado parecia ter sentido também, e assim que James caiu ao seu lado ela agarrou nas vestes dele o puxando pra baixo.
- ABAIXEM-SE! – Bernard e Emmy gritaram em uníssono, no instante seguinte jatos vermelhos passaram sobre suas cabeças e ricochetearam nas paredes de pedra.
- Não é que os bebês sabem brincar? – uma voz fria zombou de algum lugar da escuridão.
Os três adolescentes se levantaram, Emmy tocou de leve no braço de Bernard e James, mostrando que tinha um plano. Eles entenderam imediatamente o que ela tinha em mente.
- Porque estamos no escuro? Estão com medo de bebês? – Bernard gritou e sua voz ecoou nas paredes, se aproximando vagarosamente da primeira voz..
- Ou vocês são tão feios que tem medo de nos assustar? – a voz de James ecoou pela caverna.
- Ora.. ora, veja quem veio nos visitar, senão o filhote Potter. – uma segunda voz disse sarcástica, e James foi se aproximando.
- Ou, quem sabe, estão fugindo de um duelo? Têm medo de perder para três adolescentes? Mesmo em desvantagem? – foi a vez de Emmy fazer sua voz ecoar.
- Olha aqui sua Weasley repugnante, nós três ganharíamos de três bebês, como vocês, em um movimento de varinha. – outra voz gritou em resposta e Emmy se aproximou.
- Sério? – Emmy gritou tentando disfarçar o quanto estava perto. – Então tente... – sussurrou bem perto do dono da voz. – AGORA. – gritou para os dois amigos.
A única coisa visível foram três jatos vermelhos, e depois se pode escutar o barulho seco de três corpos caindo inertes no chão.
- Lumus Máxima! - os três ordenaram e a “sala-entrada” ficou completamente iluminada.
Era uma espécie de sala, pequena, com paredes e chão de pedra, muito parecida com as salas abandonadas das masmorras de Hogwarts.
- Isso é o que eu chamo de gente idiota, tentam nos confundir com o escuro, e quem acaba se confundindo são eles. – Bernard diz antes de dar um pequeno chute no corpo inerte de um homem.
- Eles são comensais? – Emmy perguntou enquanto se abaixava e retirava o capuz e a máscara da cara de outro homem.
- Provavelmente. Porque eu não consigo lembrar de outro tipo de idiota que gosta destes capuzes e dessas máscaras ridículas.
- Ei, venham aqui. – James gritou. – Eu encontrei um corredor.
Os outros dois correram até o amigo. Ele tinha encontrado uma alavanca, que abria uma passagem para um corredor sujo e muito mal iluminado.
- Vamos logo, a Daphné não pode esperar. – o moreno Potter gritou já abrindo uma primeira porta.
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Quartel General dos Aurores, sala de Ronald Weasley
Uma labareda de fogo púrpura se materializa em cima da mesa de Rony, e um pergaminho sai do meio dela.
- Fawkes. – o ruivo deduziu, antes de ler o bilhete.
- ROBBINS! – ele gritou e um bruxo jovem apareceu na porta.
- Pois não, Sr? – o jovem diz educado.
- Organize o esquadrão, partiremos para Hogwarts. Tudo indica que Harry Potter encontrou o esconderijo dos fugitivos de Azkaban.
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As pálpebras de Daphné estavam pesadas, ela não conseguia as abrir. Mas pode perceber que alguém se aproximava.
- Portismor! – uma voz masculina ordenou.
Ela conhecia aquele feitiço, que era na verdade um feitiço de arte das trevas.
Maldição das Portas Trancadas - Foi a última coisa que ela pensou antes de desmaiar novamente.
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- Alorromora! - Emmy gritou apontando para a fechadura da única porta que eles ainda não haviam entrado.
A porta se abriu e eles entraram. Lá dentro em um canto fracamente iluminado, uma grande gaiola guardava Daphné Malfoy. As roupas muito sujas, os cabelos bagunçados, os olhos fechados e com os braços abraçando os joelhos, parecia muito fraca.
- Agüenta aí Daphné, eu vou te tirar rapidinho daí. – Bernard disse e só então a garota pareceu juntar forças o suficiente para olhá-los.
- Isso mesmo Daphné. Só falta descobrirmos o feitiço que abre essa coisa. – James acrescentou com ferocidade.
A loira estava num ataque mudo, se debatia tentando chamar atenção dos garotos, mas eles não prestavam atenção nela, pensavam no melhor feitiço para destrancar a gaiola.
Foi então que ela teve uma idéia inusitada, mas algo lhe dizia que aquilo iria dar certo. Olhou para Emmy, que observava os garotos mexendo nas correntes, colocou toda súplica que podia nos próprios olhos, abriu completamente a própria mente, então Emmy a olhou.
Olhos azuis X cinzas.
- NÃO PODEM ABRIR A GAIOLA! - a loira gritava em pensamento.
- Não grita, Daphné. Você está dentro da minha cabeça. - a ruiva pediu. - E porque não podemos abrir à gaiola?
- Está amaldiçoada, se conseguirem a abrir, eu e quem a abrir iremos morrer.
- BERNARD E JAMES larguem essas correntes imediatamente. – Emmy gritou, assustando os garotos que deixaram as correntes baterem contra os ferros da gaiola num barulho estridente.
- Quer me matar?! – Bernard disse com a mão no peito, se recuperando do susto.
- Eu não quero, mas essa linda gaiola quer. – a garota disse apontando.
- Como assim, Emmy? – James perguntou sem entender.
- Amaldiçoaram a gaiola. Se a abrirem, vocês e Daphné irão morrer.
- Mas com-?– a pergunta de Bernard morreu ali, porque palmas ecoaram pelo salão, que nesse exato momento, ficou completamente iluminado.
Era um salão enorme, devia ter o tamanho do Salão Principal, e como todo o resto daquele abrigo subterrâneo era todo feito de pedra. Num canto, onde em Hogwarts costuma ficar a mesa dos professores, havia uma enorme poltrona. Nela havia um homem sentado, com mais seis homens parados ao seu lado, todos usando capuzes negros que não permitiam a visão de seus rostos.
- Bravo! Bravo! – o homem sentado vibrou frio, se levantando calmamente e indo em direção aos garotos,. - Para uma Weasley, você usou bem a Legilimência.
- Quem é você? – berrou James, com a varinha apontada para o homem.
- Deixe-me apresentar, eu sou.. – então ele retirou o capuz deixando a vista seu rosto, tinha cabelos compridos e muito loiros, quase brancos; possuía um rosto muito pontudo e olhos cinzentos com um brilho meio alucinado. - .. Lucius Malfoy.
Os três adolescentes arregalaram os olhos, já que Lucius estava oficialmente morto. Porém Emmy mantinha-se calma e não entendia a reação dos outros, já que ela havia sido criada na França, longe das histórias sobre braço direito de Voldemort.
- Eu deveria te conhecer? – Emmy disse debochada, quando o homem já estava perto.
- Emmy cala a boca. – Bernard murmurou com o canto da boca.
- Encarreguem-se dos garotos, a garota é minha. – ele ordenou e os outros homens encapuzados obedeceram imediatamente, avançando contra James e Bernard.
Agora, Lucius Malfoy encarava Emmy com uma expressão indecifrável, enquanto a garota o olhava curiosamente. Ela sabia que aquele rosto lhe era familiar.
- Espera aí, já sei. Você é meu avô. – constatou vitoriosa, depois de longos minutos de observação.
- Não ouse me chamar assim. Não tenho parentescos com Weasleys pobres e imundos. – rosnou Lucius.
- Que coisa mais ultrapassada, Vovôzinho. Esse negócio de “Weasleys pobres” não existe mais. – desdenhou.
- Cale-se garota, ou serei obrigado a te matar antes do que eu imaginava. – apontou a varinha para a neta.
- A então é isso? Você quer me matar? – disse arqueando uma sobrancelha. – Seqüestrou o Shimmy só pra isso? Que coisa mais sem criatividade.
- Shimmy? – o homem perguntou sem entender.
- È a Fênix sabe. Ave com asas que parece fogo, toda azul. – disse gesticulando desnecessariamente, fazendo Lucius parecer idiota.
- Emmy cala a boca. – Bernard gritou novamente, desviando de um jato azul que saía da varinha de um dos dois comensais que ele duelava.
- Você ainda está achando que aquela ave foi realmente seqüestrada? - foi à vez de ele desdenhar. – Garota burra. Aquela fênix macho é minha.
- Sua? – Daphné prestava atenção na conversa, e o espanto foi tão grande que ela conseguiu quebrar o feitiço silenciador que a dominava.
- Claro que sim. Eu que a machuquei e coloquei naquelas ruínas para você - apontou para Emmy. - encontrá-la. E também lhe ordenei que conquistasse sua confiança, para que você fizesse tudo por ela. E assim no momento certo, ela lhe traria até a Floresta.
- Certo, essa parte do seu super plano malvado eu entendi. Mas porque você quer me matar? Algum motivo especial ou é só porque você estava entediado? – Emmy disse meio cínica.
- Você é o resultado de um deslize daquele infeliz do meu filho. – explicou friamente. - Você suja o nome dos Malfoys, com esse seu cabelo vermelho, com sua coragem grifinória e, pior ainda, você é uma grifinória. – acrescentou com um grande brilho alucinado nos olhos.
- Fala sério, esse homem é doido. - desdenhou, revirando os olhos. – O problema é que eu não sou uma ratinha Albina de cabelo loiro? Fala sério, eu achava que os caras maus eram frios e calculistas, mas esse aí merece uma passagem só de ida pro St. Mungus.
- CALE-SE SEU SER INFERIOR. – esbravejou com a varinha apontada.
- CALE-SE VOCÊ, SEU VELHO DOIDO. EU TO AQUI NA MAIOR PACIENCIA OUVINDO VOCÊ FALAR MAL DE MIM E DA MINHA FAMILIA, MAS NINGUEM MERECE. VAI PROCURAR AJUDA PSIQUIÀTRICA E ME ESQUECE. - a garota emanou uma aura de fúria tão poderosa, que Lucius andou involuntariamente para trás.
- Já chega, você irá morrer. EMMY WEASLEY.
- Se for matar Emmy você terá que me matar também.– Bernard se fez presente na conversa, se posicionando do lado esquerdo da garota.
James ainda duelava contra os comensais.
- Zabine, eu não me incomodaria de eliminá-lo também. Mas eu tenho um amigo que adoraria fazer isso pessoalmente. – disse com um sorriso de canto de lábios, apontando com a cabeça para a porta, na qual surgia um homem.
Era alto, franzino, tinha cabelos castanhos lisos e compridos, só possuía uma coisa de belo: os grandes olhos azuis, olhos familiares para Emmy, os olhos de Bernard . Mas o que realmente chamava atenção no rosto pálido dele eram as enormes letras verdes formando as palavras Ladra imunda .
- Zabine cumprimente seu tio: Jason Rossier. – Lucius disse apontando o homem.
- VOCÊ. – Emmy gritou apontando para o rosto dorecém-chegado. - COMO? – perguntou ao avô, espantada.
- Poção Polissuco, Jason tinha a missão de te matar, mas falhou miseravelmente. – Lucius disse fuzilando o outro homem com o olhar.
- Aposto que você não esperava que eu fosse te bater do método trouxa, não?! – a ruiva riu, se referindo a briga que teve em Beauxbatons. (N/a: Lembram? Cap. 2? A garota que rouba o colar da Emmy?)
- Não se refira assim a um puro-sangue como eu. – o Rossier disse ofendido.
- Nossa! Que grande coisa. Eu também sou e daí?! – retrucou.
- Deixe-a Jason, ela é minha. Divirta-se com o garoto. – o loiro ordenou.
(N/a: Agora, eu vou separar as cenas, mas tudo está acontecendo ao mesmo tempo ok?!
- Ei, espera aí. Eu não gostei dessa história de “Divirta-se com o garoto.” - Bernard reclamou imitando a voz de Lucius.
- Cale-se e duele comigo.
- Porque eu deveria? – o Zabine desdenhou.
- Você não gostaria de duelar com o homem que matou a sua mãe? – Jason insinuou.
- O quê você sabe sobre a minha mãe? – Bernard perguntou, perdendo toda a pose de deboche.
- Duele comigo garoto e se você não morrer, eu posso até pensar em te contar. – quando o homem franzino terminou de falar o adolescente já tinha começado a lançar feitiços.
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- Pronta pra morrer, Weasley imunda? – Lucius disse com um sorriso meio doentio, tentando acertar a garota, mas ela desviava muito rapidamente.
- Vovôzinho, você tem complexo com esse negócio de “imundo”? A cada 4 palavras que você fala 5 é “imundo”. – debochou, conseguindo acertar uma azaração no velho.
- O que você fez? – gritou furioso.
- Ooops. – fingiu-se arrependida. – Você está uma gracinha careca, vovô.
- Você me paga sua..
- .... Weasley imunda. – completou, revirando os olhos. - Fala sério, você precisa renovar esse seu vocabulário.
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- Droga!! – Daphné gritou de dentro da gaiola. – Eu quero sair daqui e ajudar.
Ela não sabia para onde olhar, James duelava com 2 comensais ao mesmo tempo, ele era muito rápido e já tinha conseguido derrubar outros dois.
Lucius duelava com Emmy, e a briga ficava cada vez pior, porque Emmy sempre ironizava alguma coisa sobre ele.
O duelo entre Bernard e o homem chamado Jason era de longe o mais brusco, apesar de ter uma aparência meio doente e ser muito magro, o homem era muito inteligente e lançava feitiços avançados de arte das trevas.
Um barulho fez a loira desviar sua atenção dos duelos, e o que viu a deixou curiosa. Shimmy estava entrando dentro da gaiola, passou pelo espaço entre as bases de ferro.
- Shimmy? O que você está fazendo aqui? Você nos enganou este tempo todo. Como você pode? Você sabe muito bem, que Emmy daria a vida dela pra te salvar e abusou disso não?! - ela perguntou e a ave abaixou a cabeça azul encarando o chão. - Está arrependido agora? Mas agora seu querido dono pode matá-la. E eu não posso fazer nada. Que droga. E eu vim aqui te salvar, sabia disso? – e se pôs a tagarelar, como ela fazia sempre que estava nervosa ou animada.
A fênix foi se aproximando da garota, e colocou-se debaixo da mão dela. Um segundo de concentração da ave e uma labareda azul saiu do chão, engolindo Daphné e Shimmy.
- .. e agora eu tenho que ficar olhando as pessoas que eu amo duelando em desvantagem e não poss- – a loira não terminou a frase, porque ela percebeu que não estava mais dentro da gaiola. A fênix tinha as transportado para perto do lugar onde James duelava.
- Obrigado, Shimmy. – sorriu e já correu pra ajudar o garoto, deixando o duelo mais justo.
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- Olha, vovozão. Eu sei que você ficou bravo porque meu pai deu uma de rebelde e teve duas filhas com uma Weasley, mas eu acho que ele já estava bem grande pra tomar as próprias decisões não acha?!
- Draco é um homem, tem a carne fraca. E aquela prostituta o seduziu. Não passa de uma vadia aquela... –
- Estupore! – Emmy gritou, e o feitiço foi tão forte que perfurou a proteção que Lucius tinha conjurado.
O homem velho caiu desmaiado no chão. Emmy se aproximou e fez uns gestos com a varinha, no instante seguinte havia escrito em letras verdes “Velho Louco e imundo!” por toda a extensão do rosto dele.
- Nunca mais fale assim da minha mãe, entendeu? – ela gritou chutando o corpo do homem.
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- Sua mãe era minha irmã. – o franzino gritou. – Ela era uma comensal. – um jato negro cruzou o ar.
- Comensal? - Bernard desviou e atacou com feitiço estuporante.
- ... Mas aquela idiota preferiu morrer, do que matar o filho que carregava no ventre. – o homem desviou facilmente e atacou novamente.
- Você matou sua própria irmã? Que tipo de irmão é você? – Bernard encostou na parede para poder desviar do jato, mas deixou a própria varinha cair no processo e recebeu parte do feitiço, que o deixou petrificado.
- Do tipo muito bondoso, que vai mandar sobrinho ir se juntar a sua irmã.- Jason disse apontando a varinha para ele. – Mande lembranças a Amélia. – disse sorrindo sinistramente. – Víborasempra!
Bernard esperou um feitiço que nunca veio, porque o jato tinha sido desviado no meio do caminho. Alguém tinha entrado na frente, e esse alguém caiu aos pés dele, esse alguém tinha cabelos ruivos, um sorriso com o canto dos lábios e lindos olhos cinzas. Esse alguém era Emmy Weasley .
N/a: Oláaaaaaa!! *autora grita de trás da cadeira*
...*espia pra ver com os leitores estão*
Larguem essas pedras galera!! * grita novamente*
Eu estou de volta!! * se senta e sorri para os leitores*
Foi mal por essa demora!
Acho que nuca demorei tanto!
Mas é que escrever esse cap. foi um sufoco!
E ele nem está bom*autora chora e se debate*!!
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O que acharam da Emmy entrar na frente do feitiço?
O que acontecerá com Emmy Weasley??
Não percam o proximo cap de Duas é demais!!
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o carinha que faz o James chama Shane West..
Ele faz "Um amor pra recordar"
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Obrigada pelo coments, adoooooorei toooodos!!!
Vlw por tudo que falaram da fic!!
=DDDDDDDD
beijooooooosss!!
E comentem oks?!
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