Na boate..



29º Cap. Na boate.

- Isso não vai prestar. – Gina deixou escapar.
- Brilhante dedução. – Draco disse sarcástico. – Mas disso eu já sabia.
A ruiva se preparou para retrucar, mas lá em cima do palco Blaise tinha lançado um feitiço na própria voz.
-Er..Er.. – pigarreou em cima do palco. – Antes de mais nada, peço uma coisa as pessoas presentes que se forem jogar coisas em mim, não joguem pedras, que tal algo mais macio, como tomate? . – disse num tom bem bêbado, arrancando algumas gargalhadas. - Sabe gente, eu sou idiota. Sabiam? Eu só faço besteira, quero dizer, sempre fiz besteira. Mas acontece que às vezes até os idiotas egocêntricos, como eu e meu amigo, é Draco você mesmo. – sorriu bêbado, apontando para o amigo no segundo andar. – Até nós sofremos e nos arrependemos. E estou aqui em cima desse palco, porque eu amo uma mulher, acho que ela também gosta de mim, mas como eu sou um idiota ela me deixou. Vocês querem saber de quem eu estou falando? Estou falando de Luna Lovegood a minha lunática favorita. Aquela loira bonitona acompanhada daquele trasgo que algumas almas caridosas podem chamar de homem. – apontou para a mesa de Luna e Thierry.- LUNA meu amor, eu só peço que escute esse idiota aqui: Eu posso suportar você me ver na rua e fingir que não me conhece. Posso suportar você dizendo que vai me mandar pra Azkaban se eu continuar te seguindo. Posso suportar você ter nojo de mim. Posso até entender você ter inventado que eu era gay, porque sou um idiota. Mas não me peça pra suportar ver você beijando esse cara, beijando daquele jeito, aquele jeito que você me beijava. Eu não posso suportar ver as mãos dele enlaçando a sua cintura e você sorrindo pra ele, sorrindo daquele jeito que você sorria pra mim quando eu dizia alguma bobeira, ou te chamava de Loony. Loirinha, você sabe que é perfeita pra mim. Sempre soube, tenho certeza. – as palmas ecoaram pela boate inteira, o moreno estava sendo ovacionado por todos presentes.
- Tira a roupa, gostoso. – gritaram lá do meio da multidão.
- Quem sabe outro dia? – o moreno responde sorrindo.
- Eu te dou casa, comida e roupa lavada. Aceita? – uma outra voz gritou.
- Acho que você não me agüentaria, eu iria acabar com estoque de comida da sua casa em um estalar de dedos. – sorriu novamente.
- Que tal a gente se conhecer melhor? – gritaram novamente.
- Se a minha loira, não me quiser. Quem sabe?
Blaise sorriu para a multidão, procurou Luna na mesa que estava sentada, mas ela não estava mais lá. Seu sorriso morreu, abaixou a cabeça e desfez o feitiço que aumentava magicamente sua voz.
- Ei garanhão, desistindo assim tão fácil? – uma voz conhecida gritou lá do meio da multidão.
Blaise levantou a cabeça tão rápido, que seu pescoço até estralou. Sorriu mostrando seus lindos dentes brancos.
- Luna. – ele murmurou baixinho, mas o suficiente alto para o vocalista da banda ouvir.
- Parece que a loira se rendeu.. – comentou, e sua voz ecoou pela boate.
A multidão em volta de Luna se dissipou, e ela caminhou livre até o palco, onde subiu ficando de frente para Blaise. Todos muito quietos, observando as ações deles.
- Você não vai me dizer seu nome, estranha? – disse sorrindo, e a enlaçando pela cintura.
- Pra que nome? Os nomes são coisas tão relevantes. – respondeu com um sorriso. - Nem tudo na vida tem nome, Blaise. – completou roçando de leve os lábios no dele.
- Eu fui um idiota. – ele diz se aproximando.
- È eu sei. – ela comentou.
- Eu sofri bastante, você me tratou bem mal. – dramatizou.
- E foi bem feito. – o sorriso permanecendo intacto.
- Me perdoa? – colou sua testa na dela.
- Você acha que se eu não tivesse te perdoado, eu estaria aqui? - os dois sorriram mais ainda, antes de se beijarem fogosamente.
Mais palmas foram ouvidas.
Os dois se separaram. Luna sacou a própria varinha e ordenou um “Sonorus!”
- Olá para todos. Eu sou Luna Lovegood, esse é Blaise Zabine. – disse apontando. – Vocês já devem ter visto várias fotos dele nessas revistas de fofoca, já que ele é o homem solteiro mais bonito do mundo bruxo. (N/a: Lembrem-se Draco esta noivo e o Harry é casado) Então, aqui vai um recado. Ele é um idiota, arrogante, metido, sonserino e galinha. E se vocês não quiserem ver uma parte essencial faltando na anatomia desse belo homem, é melhor manterem distância. Obrigada, e Adeus. – dizendo isso retirou o feitiço.
- O que foi isso? – Blaise sussurrou enquanto os dois desciam do palco.
- Precaução, querido. Apenas precaução. – disse sorrindo.
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- Seu amigo realmente não é normal. – Gina disse logo após o discurso do casal.
- E sua amiga é muito normal né?! – Draco retrucou.
A ruiva não teve tempo de falar mais nada, já que Blaise e Luna caminhavam até eles abraçados e sorrindo radiantes.
- Draco, é a Luna. – Blaise gritou sem necessidade já que estavam bem próximos.
- Se você não tivesse falado, eu nem tinha percebido. – o loiro ironizou.
- Como você está mal-humorado Draky. – disse rindo sem motivos. – A culpa não é minha se a Virginia não te quer.
- Cala a boca, Blaise.- ele mandou. - Loony dá pra controlar esse bêbado? – perguntou à loira.
- Blaise não implique com seu amiguinho. – a loira disse num tom maternal, como se repreendesse uma criança, fazendo todos, menos Draco, rirem.
Eles passaram bastante tempo conversando sobre as tentativas de Blaise pra falar com Luna.
- Teve a vez no Ministério, que você ia me chamar de Luninha e o Draco pisou no seu pé. – a loira contava entre as gargalhadas.
- Ei... acabei de me lembrar de uma coisa. – o moreno exclamou do nada.
- Você acabou de se lembrar que dois e dois são quatro? Que grande descoberta, Blaise. Realmente estou muito orgulhoso. – o loiro ironizou.
- Vai contar hipogrifos Draco. – o amigo cortou e se virou pra namorada. – O que foi que ele. – apontou. – te disse aquele dia no Ministério? Pra você ser tão boazinha conosco? Você não parecia estar muito disposta a colaborar.
- Se eu te contasse, eu teria que te matar. – a mulher disse sorrindo. – Ou então o Malfoy me mataria não é?! – disse olhando para o outro homem.
- Pode ter certeza que sim, Loony.
- Mas eu quero saber. – disse fazendo bico.
- Porque você não deixa de fazer bico e me leva pra dançar? – Luna sussurrou no ouvido do namorado, recebendo um sorriso malicioso como resposta.
- Vamos dançar. – Blaise gritou já longe da mesa.
Draco concordou com a cabeça em sinal de entendimento e Gina não ouviu, ela o observava como se ele fosse à coisa mais bonita do mundo.N/a: O que diga-se de passagem é verdade.*rs)
- Nem adianta me olhar assim, ruiva. – ele preveniu. – Eu não vou te contar o que eu disse pra sua amiga.
- Mas quem disse que eu quero saber? – disse fazendo bico.
- Eu conheço esse olhar de criança querendo doce. – ele referia-se ao olhar de Daphné quando queria algo, ou quando estava curiosa.
- Ah Draco, me diz vai. O que foi que você falou pra Luna? Me diz, por favor. – pediu com os olhos brilhando de curiosidade e se aproximando do homem sem perceber.
- Não.
– Por favor. – ela estava cada vem mais próxima..
- Não. – disse encarando aquelas orbes amendoadas.
Só então Gina foi perceber o quão perto estavam, já que, praticamente, não existia espaço entre eles.
Ela queria se afastar, mas não conseguia, seu corpo não obedecia a seus comandos. Ele queria poder se controlar, mas não conseguia, ela estava tão perto, ao alcance de suas mãos, e a saudade era tanta, que ele sentia vontade de tocá-la o máximo possivel.
Eles se analisavam atentamente, decorando as mudanças ocorridas com os anos separados.Anos estes que pareciam não ter existido, quando ele colocou a mão fria na face quente dela. Um gesto simples, de carinho, que a fez fechar os olhos, só Merlin sabia o quanto sentia falta daquilo. Draco sorriu involuntariamente, observando o quanto Gina ficava linda até de olhos fechados. Ele foi aproximando seus lábios dos dela e quando ia tocá-los, foi interrompido.
- Até que enfim te encontrei, Malfoy. – uma voz grossa disse, fazendo os dois se separem rapidamente.
- Harry? – a ruiva perguntou sem intender.
– Que bom que você está aqui Gina, isso te interessa. – o moreno de cicatriz disse anormalmente sério. – Acompanhe-me, o gerente da boate me emprestou a sala dele.
Dizendo isso ele saiu andando apressado, no que foi seguido por uma Gina aflita e um Draco receoso. Subiram uma escada direta para o terceiro andar, onde ficava somente a sala do gerente. Harry abriu a porta e fez sinal para os outros entrarem. A sala era um típico escritório normal, Harry se sentou numa grande poltrona atrás da mesa de mogno e a ruiva se sentou a sua frente, o loiro permaneceu de pé.
- Diga-me Cicatriz, o que traz tão ilustre pessoa até mim, esse pobre e humilde bruxo? – o loiro ironizou.
- Olha aqui Malfoy. – Harry bateu com força a mão na mesa, assustando todos. - Eu tive um péssimo dia, estive atrás de você nas últimas duas horas, tenho um problema maior que sua mente egocêntrica pode imaginar e nada me deixaria mais feliz do que ter um ótimo motivo pra te azarar. – completou sério, sacando a varinha. – Então, eu acho melhor pra sua saúde você calar esse seu focinho de doninha e me escutar ok?
- Eu realmente estou com muito medo de ser azarado até a morte por você Potter. – retrucou puxando a própria varinha, mas foi impedido pela mão de Gina em seu peito.
- Sossega aí, Draco. – Harry sorriu vitorioso. – E você também fica quieto, Harry. – foi a vez de Draco rir. – Agora você pode contar o que está acontecendo? – pediu já irritada, com a criancisse dos dois homens.
- Eu acho melhor o Malfoy se sentar. - começou meio hesitante.
- Estou muito em de pé, Potty. – cortou.
- Se você cair feito uma estatua, duro aí no chão a culpa não vai ser minha. – preveniu meio risonho, imaginando a cena.
- Dá pra falar ou tá difícil Potter? – o loiro estava se irritando.
- Ok. – o moreno respirou fundo, fechou os olhos e depois encarou os outros. – Hoje cedo os aurores que cuidam de Azkaban deram por falta de um prisioneiro de segurança máxima. - respirou fundo mais uma vez, as palavras pareciam doer. – E o prisioneiro era Lucius Malfoy.
Draco ficou estático, sem reação, encarava Harry como se ele fosse louco e seus olhos cinzentos nublando em confusão. Gina levou a mão à boca, espantada, mas teve uma reação mais rápida.
- M-mas com-mo, Harry? Lucius não estava.. – hesitou no meio da frase.
- Morto? Só publicamente. – esboçou um sorriso amargo. – Lei Pós-Guerra nº 159, os prisioneiros nível 7 devem ser dados como mortos, para não gerar caos entre a população. - disse num tom de voz contrariado.
- CAOS? Eu estou pouco ligando pra qualquer “caos populacional”. Eu achava que aquele desgraçado estava morto. – Draco esbravejou. – Que merda de Lei é essa?
- Acredite Malfoy não existe quem repudie essa lei mais do que eu. – o outro homem explicou.
- Não me importa se você odeia ou não essa lei, Potter. Esses anos todos eu, minha mãe e minha filha corremos risco daquele maluco fugir e nem sabíamos.
- Azkaban é um lugar muito bem protegido. – apressou em dizer.
A prisão era, agora, guardada somente por bruxos carcereiros treinados e cheia de feitiços. Os Dementadores tinham sido extintos na guerra contra Voldemort.
- Estou vendo o tanto que é um lugar bem protegido. – retorquiu sarcástico. – Aquele infeliz fugiu bem debaixo das suas fuças Potter. – gritou nervoso.
Harry já tinha respirado para retrucar, mas Gina interrompeu se interpondo contra os homens.
- Eu não entendo Harry. O que isso tem haver comigo? – perguntou temerosa.
- È Potter, dá pra explicar? Lucius não sabia de Gina e nem das gêmeas. – Draco não gritava, mas ainda estava irritado.
- Era isso que eu acreditava até visitarmos a cela dele, há algumas horas atrás. – enfiou a mão dentro das vestes, e tirou um papel amarelado e muito amassado. – Um dos meus aurores achou isso escondido. – esticou o braço e Gina pegou o papel rapidamente.
A sala caiu em um silencio fúnebre. A mulher desamassava o papel e Draco olhava por cima do ombro dela para poder enxergar melhor. Assim que o conteúdo do papel pode ser visto por ambos, a ruiva não reprimiu o grito de espanto e o homem ficou paralisado, com os olhos esbugalhados.
- Gina! – o loiro gritou quando a mulher desmaiou caindo sobre ele.
Por entre os delicados dedos pálidos dela, o papel escapou indo encontrar refúgio no chão, onde seu conteúdo era nítido. Era uma foto, e lá dentro dela, um Draco e uma Gina, 15 anos mais novos, sorriam em frente à Torre Eiffel com dois bebês ao colo.

Oláá!! *grita de trás da cadeira*
... * espia pra ver como está o humor das leitoras*
... * conjura um escudo protetor para minah própria segurança e senta da na cadeira*
Pois é.... Aí está o 29!
Ele está meio podre! Mas não liguem! =DDD
O próximo vai estar melhor..
floresta probida + feitiços + Daphné em perigo = cap. 30
Me perdoem pela demorinha.. não é meu costume demorar.. mas sabe como é.. aulas,provas, deveres, tarefas, ed. fisica, trabahlos e tudo mais

Comentem basntante ok?!
Eu adorei todos os coments!! Obrigado.
Quero ver mtos nesse cap. aqui ok?!


Fiz um video pra fic da Nandika: Trocas!
http://www.floreioseborroes.com.br/menufic.php?id=13884
O link aí ohh.. entrem lá e comentem..
Essa fic promete!!

bjo pra vocess!! E só pra nao perder o costume: COMENTEM!!

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