Descobrtas importants II
N/A: Cap. dedicado a Vanessa Almeida!!
Vlw.. estou emocionada em ver voces comentando!!
COMENTEM viu?!
bjos!
8º Capítulo. Descobertas importantes II
- Tem? – perguntaram em uníssono, olhando-as espantados.
- Tenho sim. Então, vão buscar suas vassouras e me esperem no campo de quadribol. – ordenou, já levantando e correndo para dentro do castelo.
Meia hora mais tarde, no campo de quadribol, todos já haviam chegado e esperavam a ruiva pacientemente, bem, digo, alguns não estavam muito pacientes.
- Cara, a Weasley morreu no meio do caminho, ou algo do tipo?! - perguntava o moreno, passando a mão nos cabelos em sinal de irritação.
- Dá pra calar a boca Bernard? Você está falando coisas desse tipo a quase meia hora. Se você está preocupado com ela, vai atrás. – disse Daph pouco se importando em manter sua pose de fria, agora que ela era uma Weasley, ela ia se irritar quando quisesse.
- Lá vem ela! – exclamou James, querendo evitar a discussão que inciaria ali. Na entrada do campo, uma cabeleira ruiva apareceu, carregando 1 vassoura e um embrulho nos ombros.
- Ufa!! - suspirou, jogando a vassoura no colo de James e o embrulho no chão. - A professora ficou me alugando todo esse tempo. – explicou para a irmã, adivinhando o que ela queria saber. – Essa vai ser a vassoura que você vai usar. – falou apontando para a vassoura nas mãos do grifinório.
- Mas essa é a SUA vassoura. – James comentou espantado.
- Eu tenho outra. - contou rapidamente. - Ganhei quando vim pra cá, mas estava com a professora de transfiguração, ela não estava querendo liberar enquanto não fosse regularizada nesse país. Porque minha outra vassoura é importada. – resumiu, ajoelhando-se no chão e arrancando o papel do embrulho.
- Essa vassoura é boa? – Daphné perguntou a James, olhando apreensiva para o veículo.
- É a melhor, é igual a minha e a do Zabine, foi lançada esse ano. Se chama NimboFire. – ele respondeu paciente. – È a mais rápida do país.
- Vamos jogar? – Bernard perguntou impaciente, sentindo-se estranhamente deslocado.
- Claro. – Emmy sorriu, levantando-se e trazendo junto sua vassoura. – Essa é a meu bichinho de estimação, ela não é linda?! – comentou com orgulho.
- Porque que a vassoura dela é toda preta? É muito mais estilosa... – a loira reclamou, olhando horrorisada para o marrom da sua madeira.
- Porque a vassoura dela é especial.. Não está vendo no cabo? – James explicou, apontando o cabo da vassoura onde se podia ler: Vitincroy 5000 especial.
- Onde você conseguiu essa vassoura, Weasley? – Bernard perguntou admirado, olhando fixamente para o objeto.
- O namorado da minha mãe é dono da fábrica, e me deu de presente de aniversário adiantado. Acho que ele estava tentando comprar minha aceitação, mas isso aquele almofadinha nunca vai ter. – comentou com desprezo.
- Sua, quero dizer, nossa mãe tem um namorado? – Daphné perguntou desapontado, ela podia ver seus futuros irmãos ruivos de olhos azuis se evaporando no ar. - Droga!
- Você diz isso e ainda nem o conhece, só te digo uma coisa: é um idiota. – contou e com agilidade impressionante passou uma perna para o outro lado da vassoura. - Mas agora vamos JOGAR!!! – gritou dando impulso, transformado-se num borrão no céu.
Sorrindo animado, Bernard correu, pegou uma goles e a seguiu pelos ares. James ia fazer o mesmo, mas percebendo o olhar amedrontado da loira, aproximou-se e tocou o ombro dela.
- Quer que eu te ajude? – perguntou solidário, com um sorriso gentil.
- Já te disseram que você é bonzinho até demais? – ela perguntou divertida, sentindo-se repentinamente mais quente.
- Quase todos os dias. – ele sorriu, ficando ainda mais charmoso. Daphné sentiu seu estômago revirar quando ele chegou mais perto dela. – É só dar um impulso assim. – segurou na cintura da garota e a fez flexionar os joelhos. Ela estremeceu com o toque, ele ficou todo vermelho, e agradeceu a Merlin por ela não estar o observando. – Entendeu? Agora tente!! Não tenha medo, eu te ajudo lá em cima. – ela sorriu agradecida e os dois subiram.
- PRONTO PARA SER MASSACRADO, ZABINE? – gritou a ruiva, jogando a goles de uma mão para outra, enquanto o garoto tomava sua posição de goleiro.
- NEM NOS SEUS SONHOS MAIS PROFUNDOS, SEREI MASSACRADO POR VOCÊ. – ele retrucou, em posição de defesa.
Ela fez um ataque rápido, quase uma flecha, e ele não pegou por pouco.
- Eu não sei se te já te contaram, Ursinho Pooh, mas você entrando num sonho ele vira pesadelo automaticamente. – ela retrucou, com um sorriso superior, pegando a goles de volta.
- INSUPORTÁVEL!! – ele gritou irritado, segurando a goles que ela havia arremessado.
- IDIOTA PREPOTENTE, vidro de laquê mutante ! – berrou em resposta, marcando espetacularmente no aro esquerdo.
- LOUCA WEASLEY. – ele defendeu com o pé direito.
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Um pouco longe dos aros, os outros dois conversavam animadamente voando emparelhados, quem visse de longe nem sonharia que eram uma Malfoy e um Potter se dando tão bem.
- Isso aí, Malfoy!! – James exclamou animado, observando ela aumentar a velocidade da vassoura. – Você voa bem!!
- Me chame de Daphné! - ela disse simpática. – Me chamando de Malfoy eu ainda acho que você vai me azarar toda vez que me encontrar num corredor.
- Eu não te azarava. – ele protestou divertido. – Quem te azarava era a Emmy! E você também a azarava.
- Era divertido!! – declarou com um pequeno sorriso.- Sabe de uma coisa James? – pareceu um pouco constrangida ao chamá-lo pelo nome e logo perguntou. - Posso te chamar de James né?
- Pode! - perguntou, sentindo-se estúpido por ter quase corado com aquilo. - E qual é a verdade, Daphné?! – ela sorriu, adorava como soava a voz dele falando seu nome.
- Eu prefiro as coisas desse jeito!
- Eu também, estava começando a me cansar das brigas! - admtiu dando uma cambalhota no ar.
- Acho que todos se cansam um dia né?! – ela perguntou sonhadora, perdendo-se nas curvas dele.
- Eu conheço gente que não se cansa nunca... – comentou, de cabeça para baixo, apontando com a cabeça para o outro lado do campo, Emmy estava nos aros fazendo uma imitação de Bernard no jogo Sonserina X Grifinória, e ele, pelo jeito, estava fazendo um esforço sob-humano para não rir.
- Esses dois não têm jeito!! - balançou a cabeça, divertida. E gritou de modo que os outros dois ouvissem. – Vamos jogar? Que tal garotos contra garotas?
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E assim passaram uma tarde inteira. Todos que passavam não acreditavam no que viam, dois sonserinos e dois grifinórios juntos e aparentemente se divertindo, uns chegavam até balançar a cabeça pra ver se não era miragem.
- Nós ganhamos!! Nós ganhamos!! – as garotas comemoravam, com uma dança animada, logo depois de darem o jogo por terminado.
- Não vale, o Potter ficou com dó de marcar nos aros da Daph!! – Bernard reclamava, cruzando os braços sobre o peito.
- Você está assim só porque eu marquei mais de 20 seguidas nos seus. – Emmy defendia com um sorriso de provocação.
- Eu defendi muito mais do que você marcou. - retucou ofendido. - Então nós, os garotos, ganhamos!!
- Com certeza!! – a ruiva disse irônica. – “Pô... Potter dá pra você marcar? Elas estão acabando com a gente!!” – disse numa imitação desesperada de Bernard.
- Eu não disse isso assim!! – disse num tom de voz que lembrava uma criança mimada.
- Disse sim!! – ela também parecia uma criança.
Acompanhando toda essa cena de criança de primário com olhos divertidos, a sonserina se manifestou, puxando James delicadamente pela manga da camiseta.
- Acho melhor nós irmos na frente, James. Daqui a pouco eles vão começar discutir quem tem a vassoura mais rápida. - sorrindo, o garoto a acompanhou.
Os dois restantes se entreolharam, resolvendo seguir o mesmo caminho dos outros.
- Nós não precisamos discutir sobre isso... - comentou a ruiva, despreocupada, enquanto entravam no castelo. - Nós dois sabemos que a MINHA vassoura é mais rápida. – gabou-se, sem modéstias.
- Claro que não. A fábrica de vassouras do meu pai é bem melhor do que a desse seu padrasto francês. – retrucou irritado. - Não dou nem dois meses pra isso aí virar um pedaço de madeira inútil. - comentou com descaso.
Um grupo de garotas quartanistas corvinais passou por eles lançando risinhos e olhares para Bernard, que estufou o peito e deu um sorriso de canto de lábios.
- Idiota! – resmungou a grifinória, achando-o muito parecido com um pavão. E as garotas olharam feio pra ela, como se ela tivesse amaldiçoado todas as suas famílias. – O que vocês estão olhando?? – gritou irritada, e as garotas desviaram o olhar rapidamente. Ninguém em Hogwarts achava muito saudável arranjar briga com aquela garota.
- Você é muito irritadinha!! – ele brincou.
- Vá se ferrar Zabine!! – ela berrou, saindo pisando duro pelo corredor.
Umas horas mais tarde, depois do jantar. Emmy e Daphné já estavam em seu quarto e conversavam sobre coisas fúteis de suas vidas.
- Eu não sei como você odeia poções!! – Daphné parecia indignada.
- Sou muito mais Feitiços. – Emmy deu de ombros. – E aquele morcegão é um chato. Ele vive tirando pontos meus.
- Papai é muito bom em poções! E era o aluno preferido do Snape. – contou.
- Mamãe é ótima em Feitiços!! Ela nunca nem ligou pra minhas notas baixas em Poções. Ela sempre pareceu achar muita graça! Devia ser porque o nosso pai é bom né?!
- Deve ser! Ela era grifinória né?!
- Era, os Weasleys sempre são grifinórios!! E os Malfoys sempre são sonserinos.
- Quase sempre, eu também sou Weasley e você Malfoy. –a loira protestou.
- Nós somos a exceção da regra!! - declatou, esticando-se no tapete.
- Eu odeio ser à exceção da regra. - rebateu com raiva, batendo no braço da poltrona.
- Pois eu adoro! – comentou com um sorriso irritante.
Toc..Toc..Toc, alguém batia na porta. Elas se entreolharam, já era tarde para visitas.
- Emmy abre a porta!! Sou eu, Alethia!! – pediu uma voz num sussuro, Emmy correu para fazê-lo.
- Como você chegou aqui? – Daphné perguntou, sentindo-se sem saber como agir perto da recém descoberta prima.
- Usei a capa do James. – disse se sentando numa das poltronas a frente da lareira. – Descobri algo que vai interessar a vocês. - declarou formalmente, depois de alguns minutos de silêncio.
- Algo? – perguntou Daphné, com atenção, sentando na outra poltrona e Emmy no tapete.
Alethia sorriu para loira, percebendo que ela tentava soar simpática e se desculpar pelos anos de perturbação.
- Vocês nunca se perguntaram por que desmaiaram e viram a vida de vocês passarem em suas mentes? Então... Eu descobri o porquê.
- E????? – perguntaram em uníssono.
- Trata-se de uma magia poderosa, uma magia que funciona como uma espécie de escudo, um feitiço poderoso chamado: Lacerdus. – as garotas pareciam completamente confusas. – Esse feitiço é acionado quando duas pessoas fazem um pacto
- Minha mãe não faria um pacto como esse. – Emmy afirmou convicta.
Alethia lhe dirigiu um sorriso cansado.
- Foi isso que eu pensei, por isso estava na biblioteca soterrada de livros. Então eu descobri.
- Descobriu? – Daphné perguntou intrigada, levantando levemente a sobrancelha.
- Descobri que a justiça francesa usa esse feitiço para reafirmar acordos, e no caso de vocês acordo de guarda de filhos. Entenderam? Os pais de vocês foram pra justiça, brigaram pela guarda de vocês e acabaram entrando em um acordo de cada um ficar com uma. - contou, num raciocínio centrado e lógico.
- Mas como esse feitiço acontece? O que lê faz em si? – perguntou a ruiva, mostrando o quanto era apaixonada por Feitiços.
- Ele protege o segredo com toda a força existente. O James me disse que no sonho que vocês tiveram quando desmaiaram viram a vidas de vocês por outro ângulo, não é? – ela afirmou. – Então vocês viram o que realmente aconteceu, quando a Tia Pansy falava para você sobre seu pai querendo quebrar o feitiço, você não ouvia nada e aquele fato era automaticamente apagado da sua memória sabe? Então qualquer pista de você descobrir quem era seu pai de verdade com a ajuda de alguém sempre acabava em memória apagada. E eu acho que se sua mãe quisesse saber algo sobre a sua irmã, aconteceria o mesmo.
- Então eles também desmaiaram quando nós duas descobrimos? – Emmy perguntou animada com o poder do feitiço.
- Provavelmente sentiram só um mal estar já que eles já sabiam sobre o pacto.
- Cara, que interessante. Esse feitiço é realmente muito interessante. - murmurou com agitação. - O que você achou Daph? Você está tão calada.. - estranhou, agora, sabendo que a irmã era um poço de animação sem fim.
Sorrindo triste, a loira encarou a irmã.
- È que eu estava pensando.. já que agora o feitiço não existe mais.. eu posso ver minha mãe certo? – Alethia assentiu levemente com a cabeça. – Então, eu queria saber como ela é, como ela fala, saber do que ela gosta. – confessou num murmúrio de tristeza mal contida.
A ruiva fechou os olhos, enquanto pensava como seria conhecer seu pai. Como seria ter um pai só dela, não o Padrinho Harry, ela queria conhecer seu pai, um pai só dela e de sua irmã. Um estranho sentimento invadiu-lhe a boca do estomago, o incrível saudade batendo dentro dela. E como em um flash, uma estranha idéia invadiu-lhe a mente.
- Você já visitou a França, barbie? - perguntou com o sorriso mais Draco Malfoy que Daphné já vira alguém fazer.
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