Malfoy X Weasley

5º Capítulo Malfoy X Weasley.

Um mês se passara desde a chegada da “Weasley Encrenqueira”, como muitos a chamavam. Os murmúrios sobre ela e a Malfoy serem parecidas acabaram, depois de muitas pessoas pararem de na enfermaria com estranhos tipos de azarações. Tinha até quem jurasse que nem o branco dos olhos fosse igual. Emmy, que herdara o talento da mãe, tinha conseguido uma vaga no time de quadribol como artilheira, e hoje era o primeirojogo da temporada. Sonserina X Grifinória,
- Você promete que derruba ela da vassoura? Ou acerta uma goles bem na barriga dela? – Daphné pediu ao amigo, ele a encarou. – Diz que sim, ah vai, Bernard. Quantas vezes na sua miserável vida você me verá te implorando alguma coisa? - pediu com seus olhos azuis suplicantes.
- Ok! Ok! – Bernard levantou as mãos em sinal de rendição. -Eu vou tentar, mas deixo claro que não tenho nada contra a garota. Alias, não tenho nada contra NENHUMA garota! – sorriu com o canto dos lábios, cafajeste. – Mas agora eu tenho que ir, senão o Pakes me mata. – e saiu correndo para o vestiário.
Daphné saiu em direção as arquibancadas, mas se deparou com uma cena, no mínimo, cômica. Merecia ser analisada atentamente. James, Alethia e Emmy abaixados no chão, procurando algo.
- O que aconteceu Weasley? Perdeu seu último galeão? Opss, quanta ambição a minha, foi seu último sicle? – disse venenosa também olhando para o chão.
- Oh não, Barbie! - fez Emmy, levantando-se e limpando a sujeir das mãos. -Disseram-me que você perdeu o seu último neurônio. Então, como boas almas que somos, viemos fazer uma boa ação e encontrar pra você! – respondeu com um sorriso cínico.
- EMMY, achei!! – Alethia gritou alegremente, entregando a corrente de dragão para a dona. Daphné encarou o pingente tenta uma enorme sensção de reconhecimento, tinha certeza que já tinha visto aquele símbolo em algum lugar.
- Vamos embora daqui, que o ar está sem condições para respiração. – James chamou, com o olhar frio e perdido na direção da sonserina. – Temos que ir para o vestiário Emmy!
- Vamos então! – ela o puxou, vestiário à dentro.
A partida de quadribol terminou em 40 min com James Potter pegando o pomo, e confirmando a vitória grifinória, que já estava garantida mesmo sem isso.
Os grifinórios desceram das vassouras comemorando, mas quem não gostou nada dessa vitória foi o goleiro sonserino, Bernard Zabine. Tanto que desde então, a nova artilheira grifinória ganhou mais um inimigo para sua recente e já imensa lista de desafetos.
- Pra que essa cara, Zabine? A culpa não é sua de você precisar usar um óculos. – Emmy provocou, quando o jogo terminou. – Se você prometer ser um bom garoto, talvez, eu até pegue leve com você da próxima vez. – zombou, e o time grifinório riu de se acabar.
O garoto cerrou os punhos.
- Você não sabe na briga que você está se metendo, Weasley.- disse entre dentes. – Não queira me ter como inimigo.
- Achei que quando eu e a Malfoy declaramos guerra você vinha no pacote, como segurança pessoal, mas pelo visto me enganei. – todos riram mais ainda. – Vamos galera!! Quero comemorar os muitos pontos que fiz naquele goleirinho de MERDA sonserino!! – seguiram para o salão comunal.
Mas uma semana passou, onde muitas brigas aconteceram:
- Belo cabelo, Malfoy. – Emmy disse sarcástica. A outra tirou um espelho de dentro das vestes e contemplou uma bela e reluzente careca!!
- M-m-e-u CABELO!! Essa terá volta Weasley. – gritou correndo para a ala hospitalar.
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- Mas..o.. que.. – Emmy reclamou, quando sua visão escureceu pela quantidade de cabelos que passaram por cima dos seus olhos.
- Bela sobrancelha, Weasley. – Daph riu.
- Sua barbie, por essa você me paga!
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- Ohh Malfoy!! Eu não sabia que seu namorado te traia. – Kevin disse.
- Ahn? Eu não tenho namorado.. – respondeu sem entender.
- Então seus chifres são só ornamentos para ajudar-nos a confirmar que você é realmente uma VACA? – perguntou a ruiva. Ela e Kevin riam.
- VACA é você!! E por esses chifres terá volta!!
- Sempre tem!! – Emmy disse rindo despreocupada.
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- Nosssaa!! Meu Merlin, o que eu fiz pra merecer ter uma visão como essa? – Bernard reclamou olhando para os céus.
- Vais se ferrar, Zabine! – Emmy disse já imaginando o motivo da zombaria.
- E aí Weasley? Resolveu mostrar a todos que você realmente é uma GALINHA? – Daphné comentou, sarcástica apontando as penas que nasciam na garota.
- Você devia ter mais criatividade Malfoy.- James disse com umolhar penetrante, antes de acompanhar a amiga até a enfermaria.
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Numa bela sexta feira, James e Emmy conversavam sentados a sombra de uma árvore falando sobre Beauxbatons.
- ..tudo lá era tão fresco, cheio de futilidades, as garotas pareciam até a Malfoy. – ele riu. – Eram uma chatas, a garota que roubou meu colar era a mais chata de todas, vivia invejando as coisas que as outras tinham, uma nojenta. Ela bem que mereceu o que eu fiz com ela! – disse num sorriso satisfeito.
- Você não acha que pegou pesado? – James perguntou, ele era tão bonzinho quanto o pai.
- È a mesma coisa que você perguntar ao seu pai se ele não pegou pesado com os Comensais da Morte!
- Como você é dramática!! – zombou.
- Vamos ver quem é dramática aqui, James Eduard Parkinson Potter! – ela pulou em cima dele e começou a fazer cósquinhas, o ponto fraco dele.
- Ahh...-risos- Pára- risos – Com- risos- isso- mais risos.
- Admita que você é um pacifista de araque. - exigia ela, aumentando as cócegas na altura da costela dele.
- Ja-ma-is. - estrangulou ele, a voz engrolada pela risada.
- Então, você morrerá Potter. - contou ela, com uma risada maléfica de histórias trouxas.
- Olha que cena mais tocante Daph? Potter perfeito e Weasley francesa falsificada! – Bernard disse e os outros dois se separaram instantaneamente.
Emmy observou Bernard como se ele fosse uma coisa nojenta e desagradável colada na sola de seu sapato, porém James sustentava o olhar duro que a sonserina lhe mandava.
- Olhe só quem temos o desprazer de ver, James. A Barbie e o segurança particular. – sorriu sarcástica a grifinória. Bernard, fechou o punho e fez mão partir displicente para dentro de sua capa de encontro a sua varinha. Daphné o impediu de realizar o feito, murmurando algo como “Não suje suas mãos”, ele obedeceu, recuando mas ainda com a mão dentro do bolso.
- Isso mesmo, Zabine. Assim, bom garoto! – disse como quem fala com um cachorro.
Bernard já quase perdia a sensibilidade nos dedos, de tanto que apertava-os. James se preocupou.
- Vamos sair daqui, Emmy! Eu não estou a fim de bater em nenhum idiota hoje.
- Você pode não estar Potter. Mas EU estou! – Daphné interferiu pela primeira vez na conversa, sua voz soando venenosa como nunca . – E você é muito confiante né?! Está achando que conseguiria machucar Bernard?
- Ele não só está achando, como eu tenho certeza que ele derrubaria esse garoto aí. – apontou Bernard com desprezo.
- Até parece que esse mestiço ganharia do Bernard! – Emmy a olharam com desprezo, James parecia surpreso. - Nós, sangues-puros, somos superiores a tudo!! Mesmo Potter só tendo uma vovozinha sangue-ruim, ele ainda é um mestiço repugnante. – James cerrou os punhos, igual a Bernard, parecia prestes a esganar a garota loira a sua frente, mas lutava para controlar sua raiva. Ela percebeu essa luta interna e aproveitou. – Vamos lá Potter- Perfeito me bata, vamos lá mostre que você não é esse herói que todos falam. – alfinetava mais venenosa do que nunca.
Estava tão compenetrada em observar Potter, travando uma luta entre seus genes Parkinson e seus genes Potter que nem percebeu uma Weasley se aproximando perigosamente.
- Malfoy. – ela chamou a atenção de Daphné.- Já que James não pode fazê-lo, eu mesma faço.. – disse por fim.
Antes que Daphné formasse uma frase coerente em seu cérebro, ela levou um belo golpe trouxa e caiu no chão sentindo uma enorme dor no seu olho esquerdo. Ela retirou a varinha de suas vestes, prestes a atacar Emmy pelas costas, mas uma voz severa chamou a atenção de todos: era a velha, e mais severa do que nunca, Profª McGonagall.
- Nem pense em fazer isso Srta. Malfoy. – disse de imediato. – Todos vocês podem sair daqui o show acabou. – gritou para a multidão que se formara para assistir a briga.- Malfoy e Weasley venham comigo! – exclamou a professora, severamente, se encaminhando para dentro do castelo.

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