Remo Lupin



Nevava em Hogwarts, já haviam 3 dias. Pequenos flocos de neve caiam sobre lindos cabelos ruivos de uma garota de 15 anos, que chorava nos terrenos da escola. Havia acabado de brigar com o seu namorado, Lupin. Remo Lupin.
Era uma garota popular: conhecida em toda a escola por sempre namorar os garotos mais bonitos daquela época. Pela diversidade e quantidade de namorados que já havia tido, ás vezes era até mal falada entre algumas garotas de outras casas... E, com o que havia acabado de acontecer, seria pior ainda.
"Estão inventando isso! Eu não te traí!"
"Mentira" gritara Lupin "Eu devia ter pensado mais antes de te namorar!"
Remo dera as costas, e a deixara chorando na neve.
Tudo isso havia posto em risco toda a ansiedade e os preparativos da jovem Lílian para o baile que haveria no dia seguinte em Hogwarts, o baile mais comentado e esperado do ano. Muitos garotos pediram para ir com ela, mas, ela tem namorado. Ou melhor, tinha. Tudo estava certo, ja tinham combinado de como iriam. Mas ela não deixaria de ir por causa do acontecido! Iria olhar pra frente. Qualquer garoto daquela escola gostaria de ir com ela, mas, assim na véspera era difícil de arranjar alguém.
Havia perdido o namorado e posto em risco o seu nome: o que todos falariam quando a história vazasse? Que ela sempre tivera um amante?
Levantou-se, ainda triste, do banco coberto de neve, onde ficara por longos minutos chorando, e foi andando vagarozamente em direção à Hogwarts. A sua visão estava embaçada, afastou com a mão algumas lágrimas dos olhos castanho-claros e continuou a leve caminhada que a levava à Hogwarts.
Depois de passar por quatro terceiranistas que brincavam felizes de guerra de neve, entrou no Saguão de entrada, onde estavam aglomeradas algumas garotas da Corvinal, seguiu direto para o salão comunal da Grifinória.
- Sua senha? - perguntou a triste mulher gorda.
- Rabo-Córneo Hungaro. - respondeu, sem olhar para o quadro, cabisbaixa.
Dentro do salão comunal ela se sentiu melhor, estava quentinho lá. Não sentia mais aquele frio cortante que vilha lá de fora.
Alguns garotos mais velhos mexeram com ela, mas, não ligou, passou direto.Quando pulou na sua cama, no dormitório, acabou-se novamente em lágrimas.
Alguém entrou no quarto, Lílian nem olhou quem era. A porta fechou-se novamente, rápido. Era alguma bisbilhoteira, pensou.
Lílian dormiu, com a farda, mesmo,estava muito cansada.

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