Amigos, grandes amigos!



CAPÍTULO 6: Amigos, Grandes Amigos!


- Quê? - disse Harry.

Mas as suas dúvidas acabaram ao ver uma linda moça loura de olhos claros entrar na mansão dos Weasley. Reconhecera a moça... Havia pouco tempo que a vira, no Profeta Diário. Era Luna Loveggod.

- Luna! - disse Gina, correndo em direção à ela. - Como soube que estávamos aqui?

- O Simas me disse, quando fui visitar o papai lá no Ministério. - Harry sabia muito bem que o pai de Luna, ex-editor da revista-maluca "O Pasquim", agora trabalhava no Ministério da Magia, na Sessão de Feitiços da Mente.

- Luna! Que bom que veio... - disse Hermione, aproximando-se da amiga. - Preciamos mesmo da sua ajuda.

Luna ficou frustrada.

- Mas, o que aconteceu? - perguntou, vendo o estado choroso da amiga.
- Eles...ich!...levaram o nosso...ich...bebê! - disse, voltado a chorar quando a amiga perguntara sobre o bebê.

Luna a abraçou.

- Calma! Vai ficar tudo bem! - disse. - Lembre-se dos velhos e bons tempos! Nós resolvíamos tudo sozinhos. E dessa vez não será diferente... Se o destino nos uniu não foi por acaso!

Harry aproximou-se das amigas.

- É, Mione... Vamos resolver...Vai ficar tudo bem!

Rony finalmente entrou na conversa.

- Não... Não é bem assim! Só as palavras de vocês não bastam! Elas não irão adiantar! Não irão trazer o Arthurzinho de volta! Não irão salvá-lo!

- Rony...! - disse, irritada, Gina, quando vira que Hermione, que havia se acalmado, voltando a cair em lágrimas.

- Não, Gina, não... - disse, com a voz melosa. - Ele está falando a verdade!

Neville não sabia como ajudar, e, continuou calado, apenas abraçou Hermione.

- Rony! Me leve ao quarto do bebê! - as palavras saíram da boca de Harry. Agora tudo fazia algum sentido para ele... Os comensais queriam o bebê como um tipo de isca... Mas, para eles serem atraídos, precisavam saber o local onde estavam... Eles deixaram ali. Naquela casa, alguma dica do local onde estavam.

Subindo as escadas de mármore da mansão de Rony e Mione, ele pensou em tudo aquilo, e, cada vez mais tudo era claro para ele.

Chegando ao luxuoso, como o resto da casa, quarto do bebê, Harry se encaminhou até o berço e olhou.

Já era. Perdera as esperanças... Não havia nada ali em cima.
A não ser que...

- Revele seus segredos! - ordenou, com a antiga varinha na mão direita. E ali: em cima do colchão do berço apareceu um pergaminho amarelado.

Hermione foi a mais rápida: Voou em direção ao berço e puxou o pergaminho.

Leu, releu e releu mais uma vez... E, em seguida, caiu em lágrimas, dessa vez, mais escandalosa e mais melosa.

Jogou o papel para Harry. Que deixou o queixo cair com o conteúdo da carta.

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