O segredo de R.A.B
Harry virou-se para seus amigos, que estavam atrás dele, com os olhares atônitos e muito espantados com tudo que havia acontecido.
Voldemort ir embora assim sem mais nem menos? Pensava Lupin, parar com uma luta, ele nunca havia feito isso. Gina saiu ao encontro de Harry, e o abraçou
- Fiquei com muito medo meu amor – dizia ela chorando
- Se acalme – dizia ele acariciando os cabelos da garota
- Vimos do que você é capaz agora não Harry? – perguntou Mione
Harry não respondeu, apenas soltou um sorrisinho maroto. Havia percebido como Tom Riddle era forte e poderoso, mesmo com sua alma mutilada seus poderes estavam intactos, nunca pensara como podia haver uma força das Trevas tão grande, tinha total certeza que Tom não havia lutado com todas as forças, como ele mesmo não fizera. Não poderia se desgastar em uma luta sem sentido, deveria acabar primeiramente com as Horcruxs, depois então cravar a luta final com Tom, mais também ele tinha certeza agora que Tom não o subestimaria mais, viu do que ele era capaz e principalmente, viu o ultimo herdeiro do seu ancestral mais odiado. Depois dessa revelação Harry tinha que seguir seu plano com mais afinco que nunca, não poderia mais perder tempo. Seus pensamentos foram interrompidos por fortes CRAQUES, que vinham do seu lado, era a Ordem da Fênix que aparatava onde ele estava.
- Você está bem Harry? – perguntava o sr Weasley muito desesperado
- Bem, mais agora vamos cuidar da mudança da sra Longbotton – dizia Harry
- O que foi exatamente o que aconteceu Remo? – rosnou Moody – Tonks foi procura-nos e disse que Harry estava lutando com Você-Sabe-Quem! – falou ele. Antes que Lupin pudesse falar algo Harry interveio
- Foi exatamente o que aconteceu Alastror. – disse ele para o espanto dos demais
- Mais onde estão os comensais Harry? Devemos procurar? – perguntava exasperado Quim.
- Não há necessidade Quim, foram embora juntamente com Tom – falou ele calmamente
- Vai nos contar o que exatamente aconteceu Harry? – perguntava o sr Weasley
- Nós vamos conversar na Fortaleza, aqui não é seguro, mais antes vou despachar a bagagem dos Longbotton – dizia ele
- Não precisa Harry, eu já despachei – disse Tonks, chegando de dentro da casa
- Tudo bem então – disse ele – vamos todos para a sede – olhou novamente para a sra Longbotton e Neville, pegou uma lata de refrigerante vazia no canto da rua, e murmurou – Portus! – a lata tremeu com um brilho azul e logo se imobilizou novamente. Ele entregou para os dois, que seguraram firme, e foram puxados pela chave de portal.
- Agora vamos – dizendo isso, segurou o braço de Gina e aparatou junto com os outros para a Fortaleza.
Aparataram no meio da sala, onde a sra Longbotton e Neville ficaram olhando, admirados em volta a sede da Ordem da Fênix. A sra Weasley veio desesperada para a sala, e abraçou seus filhos depois abraçou Harry
- Como fiquei com medo! Você-Sabe-Quem! Cheguei a ficar com as pernas bambas – dizia ela
- Calma Molly – falou o sr Weasley – estão todos bem e seguros, se você puder levar nossos novos hospedes aos quartos deles. – disse ele brandamente
- Claro Arthur – disse ela – como vai Augusta? E você Neville como cresceu!
- Vou muito bem Molly, obrigado – disse a sra Longbotton, e acompanharam a sra Weasley, diretamente ao segundo andar para se acomodar nos quartos.
- Vamos para a cozinha Harry – disse o sr. Weasley – onde podemos conversar melhor.
Foram para a cozinha, todos sentaram e ficaram olhando uns para os outros. Então Moody falou de vez
- O que aconteceu realmente? – perguntou ele.
Harry e Lupin se entreolharam e finalmente entraram em um com senso...
- Já é chegada a hora de todos saberem o que houve – começou Harry – Como todos sabem está noite eu e Tom duelamos pela primeira vez de forma séria... – todos olhavam diretamente para Harry, admirados.
- Mas Harry, todos nós já sabemos disso, o que houve para que Você-Sabe-Quem, tenha ido embora daquela maneira, como se estivesse fugindo? – perguntava intrigado Moody
Antes que Harry abrisse a boca para responder, Lupin foi mais rápido.
- Porque Voldemort viu que achou o seu verdadeiro adversário, um adversário a sua altura – dizia ele, enquanto os outros ficaram de boca aberta – o que pode explicar sua repentina retirada. Como todos sabem Voldemort é herdeiro de Salazar Slytherin, que em seu tempo já se desentendia com o companheiro e amigo Godric Gryffindor. E esta noite seus herdeiros se encontraram novamente em uma batalha de igual para igual... – todos sequer respiravam diante as palavras de Lupin.
- Harry esta noite nos provou seu verdadeiro poder...
- Pelas barbas de Merlin! Diga logo o que está havendo – brandiu Moody.
- Tom se retirou da batalha, pois soube que não era chegado a hora da batalha final... – começou Harry
- Não Harry fale logo o que está havendo – insistia Lupin, embora Harry quisesse mudar de assunto.
- Pois esta muito bem, vocês tem o direito de saber... No meu treinamento descobri, meu verdadeiro poder e da onde ele veio. Sou o último herdeiro de Godric Gryffindor – finalizou serenamente Harry.
- NÃO PODE SER! – gritou Moody, assuntando a todos. Harry olhou para ele, brandiu a espada na mão esquerda e a varinha na mão direita, levantando-se, com uma áurea branca já conhecida de muito ali, seu olhar perfurava os de Moody, dizendo
- Ainda lhe restam dúvidas Alastor? – esbravejou ele. Moody tremia da cabeça aos pés, realmente ele era quem dizia ser, suas esperanças de finalmente renasceram, desde a morte de Dumbledore achou que não era mais possível vencer as Trevas. Muitos que estavam ali sentiram a mesma coisa que Moody, Lupin foi o primeiro que se recobrou da inacreditável força de Harry
- Quanto mais eu te conheço Harry, mais você me impressiona, agora eu vejo que as Trevas não terão chance alguma se você estiver conosco! – sorria Lupin, estava simplesmente radiante. Gina tinha lagrimas nos olhos, estava confusa, tinha medo mas plena confiança em Harry.
McGonagall, como se estivesse em um transe, acordou, fora uma surpresa enorme mas tinha coisas a fazer como por exemplo:
- Harry... – todos falavam ao mesmo tempo, quando McGonagall o chamou excitante, olharam para ela – devemos ir a Hogwarts! – concluiu num único fôlego.
Harry a olhou, e lembrou-se da promessa que fez a ela. Deveria armar as proteções necessárias a Hogwarts.
- Muito bem Minerva! Pretendo faze-lo esta noite, vão todos dormir, a noite foi um tanto conturbada... - disse ele
- Vamos com você! – disseram Mione, Rony e Gina ao mesmo tempo.
- Não vão não! – esbravejou a sra Weasley – já fizeram muito por hoje, agora CAMA – gritava ela
Gina foi ao encontro de Harry e disse
- Quero ir com você meu amor – fazendo biquinho. Harry a olhou com pena e quase deixou, mas foi firme na sua resolução
- Vá dormir meu anjo, prometo que volto o mais breve possível, não pretendo me demorar – disse ele acariciando seu rosto – e vocês – disse voltando-se aos amigos – precisam descansar para mais um dia de luta.
Eles o olharam, mas concordaram finalmente, Harry se despediu de Gina com um beijo, e eles subiram as escadas. Quando Harry se virou para sair juntamente com McGonagall, Quim o chamou
- Harry, precisamos conversar – disse ele – é rápido – completou.
- Pode falar Quim – respondeu Harry
- É sobre a reunião com os aurores do Ministério, tenho alguns nomes
confiáveis – concluiu
- Tudo bem então Quim, marque a reunião para amanha ao entardecer no Largo Grimmaund – falou Harry, se retirando ao lado de McGonagall
Os dois saíram ao lado de fora da Fortaleza, e com um rodopio da capa os dois aparataram em Hogsmead.
- Se me permite dizer Harry – começou McGonagall, após chegarem aos portões de Hogwarts – Dumbledore se orgulharia muito de você! – disse ela
Harry sentiu o já conhecido comoção, da saudade de seu velho mentor, e numa voz espremida respondeu
- Obrigado professora – falou ele sorrindo, tão igual a serenidade de Dumbledore – mas agora vamos as obrigações – terminou ele respirando fundo.
Sabia que a magia que iria realizar não seria nada fácil, exigiria de muita de suas forças e habilidades.
- Que proteções pretende fazer Harry? – indagou McGonagall curiosa
- Você verá! – disse ele com um brilho estranho nos olhos.
Ficaram por um tempo em silencio, enquanto Harry se concentrava no que iria fazer, McGonagall olhava para ele com muita curiosidade. Depois de mais algum tempo Harry puxou a espada e acariciou-a com cuidado, e para a grande surpresa de McGonagall, Harry cortou o pulso com a ponta da espada, jorrando o seu sangue vermelho e vivo. Antes que ela falasse ou agisse, ele novamente guardou a espada e embainhou a varinha, começando a cantar em uma língua totalmente nova para McGonagall, pareciam sinos suaves e serenos, enquanto uma névoa cobria os portões e todo o terreno de Hogwarts por completo.
Harry continuava a canção, sua varinha se movimentava suave e vertiginosamente no ar, e com um ultimo gesto recolheu um pouco de sangue com a ponta da varinha, e uma explosão de luz se fez cobrindo todo o lugar.
Estava feito, passou a varinha por cima do corte no braço e o fechou instantaneamente, agora o seu sangue, o sangue do ultimo herdeiro de Gryffindor, protegia sua antiga casa. Harry se sentiu cansado, mas tinha uma coisa ainda a ser feita, que não havia feito desde que tinha chegado.
McGonagall o olhava, estupefada aquilo foi realmente impressionante.
- Agora Minerva, como sabe para abrir os portões de Hogwarts, tem-se um encantamento especial, ensine-o apenas para os professores.
- E qual seria esse encantamento Harry? – perguntou
- Filidis Escantaratem! – murmurou ele, e logo os portões de Hogwarts se abriram para que eles passassem. - Se me permite Minerva, gostaria de visitar o túmulo de Dumbledore – terminou cabisbaixo.
- Com toda certeza Harry – respondeu ela - tenho assuntos a tratar com os outros professores, as aulas começam daqui a dois dias – lembrou-lhe ela.
Os dois tomaram caminhos diferentes, ela entrou pela porta do saguão de entrada, enquanto ele foi para o lado oposto, onde de longe podia-se ver o túmulo de seu velho amigo, ascendeu a luz de sua varinha e chegou perto da lápide, ajoelhou-se e se lembrou das coisas que havia aprendido com ele, tudo era mais difícil sem ele, mas aprendera a ser homem e a ter responsabilidades, o peso do mundo lhe caia sobre os ombros.
Levantou-se e saiu andando alem portões, precisava dormir se possível, sentia-se novamente frustrado com a lembrança de Dumbledore e a forma que fora morto, precisava vingar-lhe a covardia.
Mas tudo tem-se o seu próprio tempo e Harry sabia que Snape teria sua vez...
Apesar de seus treinamentos, Harry ainda era humano e precisava comer e dormir, estava pensando ele, e rezava mentalmente que a Sra. Weasley estivesse acordada pra lhe fazer uma de suas maravilhosas sopas.
E para sua felicidade, apesar de ser alem das quatro da matina, a sra. Weasley o estava esperando com um prato de sopa bem quente e antes que Harry pudesse dizer algo, ela o bombardeou com o seu típico olhar de preocupação.
- Harry! Eu sei que você e uma pessoa muito ocupada, mas você precisa comer! – esbravejou ela.
- Isso e tudo que eu quero agora sra. Weasley! – sorriu ele.
- Muito bem! – disse ela servindo-o com a sopa – E enquanto você come
Harry, eu gostaria de falar com você sobre um assunto...
- Ok! – embora Harry estivesse com a boca cheia de sopa, respondeu com uma certa curiosidade, não pretendia adentrar na mente da sra. Weasley.
- É sobre Gina, daqui dois dias começaram as aulas e ela não quer ir para Hogwarts! – dizia enquanto seu tom de voz aumentava a medida que falava.
- Pode deixar, que tentarei fazer alguma coisa sra Weasley – respondeu ele, sabendo que seria difícil convencer Gina de deixar ele partir somente com Rony e Mione, depois que ele havia contado tudo para ela, duvidava muito que gostaria de ficar de lado, mas bem que gostaria que ela ficasse em Hogwarts.
Sra Weasley queria continuar o assunto, mais via nos olhos de Harry, que ele estava cansado e decidiu deixar ele tomar a sua sopa e subir para descasar em paz.
- Noite sra Weasley – disse ele antes de subir para seu quarto, onde Edwiges dormia tranquilamente embaixo da sua asa. Deitou e logo adormeceu.
Fora acordado, com uma gritaria que se exaltava cada vez mais dentro da Fortaleza, eram as vozes de Gina da sra Weasley e de Rony, e sempre se ouvia a palavra Hogwarts, ele já imaginava o motivo da discussão, resolveu levantar-se, desceu as escadas tranquilamente, sabia o que teria que enfrentar quando aparecesse na cozinha.
Dito e feito, quando sua cabeça apareceu na cozinha uma mancha vermelha surgiu na sua frente, Gina estava furiosa o olhou nos olhos e disse
- Mamãe quer que eu volte para Hogwarts esse ano Harry – gritou ela – fale pra ela que eu vou ir com vocês!!!
- Acalme-se Gina, eu já conversei com sua mãe sobre isso, e chegamos a conclusão que é melhor você ir para Hog..
- O QUE? – berrou Gina – voce disse que eu iria com vocês Potter! – trovejou ela
- Ginny, voce sabe que gostaria que viesse comigo, mas não posso passar por cima da autoridade de sua mãe, se ela acha melhor voce ir, não posso fazer nada – explicou Harry, olhando nos seus olhos
- Isso Harry querido... – dizia a sra Weasley triunfante – até o Harry quer que voce volte para Hogwarts minha filha – concluiu ela
- Vai ser melhor para voce maninha! – falava Rony
- É Gina, calma voce pode terminar seu estudo – dizia Mione
- Mas com o Harry eu posso aprender bem mais! – retrucou a ruiva
- Vejo que vai ser difícil de convencer ela Harry! – disse por fim Mione
- Ginny, venha comigo – disse Harry, levando Gina pelo braço fora da cozinha, e saindo com ela para o mesmo lugar onde treinavam a pouco tempo atrás.
Chegando lá, Harry pegou Gina pela mão e disse
- Como disse Ginny, por mim voce iria com a gente, só que voce tem que ver que sua mãe e seu pai tem o poder de decidir o que é melhor para voce, por mais que eu queira não posso passar pela autoridade de seus pais, tente entender por favor – suplicou ele
- Tudo bem, eu entendo meu amor – disse ela conformada, abraçando-o – mas não vou suportar a saber que voce está em perigo, e tão longe de mim...
- Eu sempre vou estar com voce, basta voce pensar em mim, que eu sentirei voce dentro do meu coração – e se entrelaçaram em um apaixonante beijo, e ficaram ali por algum tempo.
- Vamos, temos muito o que fazer – disse Harry apressado
Entraram na cozinha, quando ao seu encontro veio a sra Weasley querendo saber o sucesso da conversa de Harry
- Tudo bem eu vou – disse finalmente Gina displicente para a alegria e alivio da sra Weasley
- Depois dessa maravilhosa noticia, vamos almoçar!!! – anunciou a sra Weasley, para a alegria de Rony.
Quando já haviam se sentado para começar a comer, chegaram Tonks e Lupin, ela estava com seu cabelo rosa chiclete e com uma aparência muito mais alegre que antes, e o mesmo se dizia sobre o Lupin
- Venham e vamos comer! – chamou a sra Weasley, e logo os dois vieram a se sentar junto com eles para comer da deliciosa comida da sra Weasley.
- Onde estão Neville e a sra Longbotton, sra Weasley? – perguntou um intrigado Harry
- Foram ao Beco Diagonal comprar as coisas de Neville para o ano letivo querido, mas logo a tarde estarão de volta! – disse a sra Weasley com displicência.
Após o almoço Lupin veio conversar com Harry
- Espero que bastante alunos retornem a Hogwarts, seria tão ruim ensinar para tão poucos! – disse ele animado – depois da suas aulas me sinto mais confiante para dar aulas em Hogwarts, definitivamente aprendi o que é Defesa Contra as Artes das Trevas – completou ele
- Voce tem um poder impressionante Harry! – exclamou Tonks.
- Obrigado pelo elogio Tonks – disse Harry encabulado
- Mas sinto que esse duelo foi apenas uma demonstração do que voce é capaz não Harry? – perguntou Lupin
- Realmente Remo, eu precisava saber até onde iam os poderes de Tom – disse misterioso
- Eu vou precisar da sua ajuda em minhas aulas Gina! – exclamou Lupin, para a surpresa da garota – eu já sei que voce vai voltar para Hogwarts, e gostaria de sua ajuda para ensinar os alunos.
Harry olhou para Lupin, e lhe deu uma piscadela sorridente Lupin é genial, pensou.
Dali para o entardecer, o tempo se passou rápido, ficaram conversando de coisas banais, para distrair um pouco a mente, e logo estava na hora da reunião com os aurores.
- Harry, acho que já podemos ir para o Largo Grimaund – disse Lupin
- Sim, acho que já deu o tempo – respondeu ele
- Vamos – disseram os amigos e uníssono
Gina se postou diante de Harry, com um sorrisinho maroto nos lábios, segurou seu braço firmemente e aparataram para o Largo Grimmaund.
Os pés de Harry bateram na rua deserta, continuaram caminhando para junta da porta, onde Harry a abriu com uma certa relutância, estava ali novamente onde seu padrinho vivera seus últimos dias, uma casa que era tão odiada por ele, a saudade em seu peito cresceu muito, mas com os outros adentrou a casa que estava mais velha e mofada que nunca, acenderam as varinhas e foram para a sala de estar, onde Harry achou mais adequado fazer a reunião, era melhor que a cozinha, pensou ele.
Ficaram sentados por um período curto de tempo, onde Harry pensava o que iria tratar com os aurores. Quando se ouviu a porta novamente se abrir e por ela entrar Quim, acompanhado por mais cinco pessoas, eram cinco homens vestidos a riste, com capas pretas, olharam em volta e viram os demais já sentados, e com um gesto Harry pediu para que eles sentassem também.
- Isso não era uma reunião fechada Potter? – perguntou um homem,
corpulento e mal encarado, todos ali ficaram pasmos como aquele homem havia tratado logo de inicio Harry Potter, então Lupin se levantou de uma forma brusca, procurando a varinha, mas Harry interveio dizendo
- Acalme-se Remo – disse ele tranquilamente, enquanto Lupin se sentava novamente em sua poltrona resmungando. Então Harry voltou-se para o homem e respondeu – A reunião é fechada para as pessoas de minha inteira confiança, se voce discorda pode se retirar. – concluiu serenamente, apontando para a porta, mas o homem não se mexeu apenas ficou em silencio apertando os lábios.
- Já começamos errado – disse Quim – Esses são: Proudfoot – apontando para um homem baixo, com uma expressão severa – Savage – apontou para o outro um pouco mais alto e com um largo sorriso no rosto, que para a surpresa de Harry se adiantou e o cumprimentou – Dawlish – disse com outro gesto, para um homem que Harry já havia visto na sala de Dumbledore – Williamson – apontou para um auror, muito cheio de si, com um ar de presunção, ele também havia visto ele no ministério a dois anos atrás – e finalmente, esse é Gawain o chefe da Seção de Aurores – completou Quim, apontando para o homem mal encarado que já havia discutido com Harry.
- Obrigado pela presença de todos vocês – disse Harry – e esses são, Remo Lupin, Ninfadora Tonks, Rony e Gina Weasley e Hermione Granger – apresentou-os aos outros – Agora vamos ao que interessa – completou o ele com pressa – Nossa reunião foi marcada para definirmos, se vocês querem ajudar na proteção do castelo de Hogwarts...
- Mas o Ministério está contra a abertura da escola – indagou Gawain – e não colocará nenhum de seus homens para ajudar na proteção de Hogwarts – completou ele. Lupin foi mais rápido e respondeu de forma agressiva
- Não precisamos da ajuda do Ministério para proteger Hogwarts, assim como não precisamos a dois anos atrás – disse ele
- Então não sei porque nos chamaram aqui! – esbravejou Gawain – se não precisam da ajuda do Ministério...
- Chamamos aqui quem gostaria de ajudar a proteger a escola Gawain – disse calmamente Harry – como Remo disse, não precisamos do apoio do Ministério para a proteção, a Ordem da Fênix está incumbida dessa função...
- Então vamos dar as costas ao Ministério e ficar do lado da Ordem? – perguntou Gawain insolente
- O propósito é proteger os alunos somente Gawain – respondeu Quim
- Então voce está do lado da Ordem não Shaklebolt? – retrucou Gawain
- Sim, estou! – confirmou alto, e claro o destemido Quim. Gawain deu uma risadinha desaforada
- Muito bem! Vamos acabar com essa discussão sem fundamento – sorriu
Harry – Quem aqui gostaria de ajudar a proteger o castelo sem medo de contrariar o Ministério! Não estamos falando de lados opostos e sim, de vencer as Trevas, portanto Gawain estamos do mesmo lado. Devemos nos unir para o mesmo ideal e não ficarmos com discussões sem fundamento nenhum! – concluiu Harry serenamente, com um brilho nos olhos que espantou os aurores ali. Gawain ficou em silencio, realmente esse garoto não era o mesmo, falava como um líder e todos ali na sala lhe respeitavam e seguiriam o que ele falava.
- Estou ao seu lado Harry – disse empolgado Sevage
- Eu também estou Potter – disse Proudfoot
- Conte comigo – falou Williamson
- Ouvi todos os boatos que correm por ai Potter... – começou Dawlish – e vejo que voce tem pulso para combater esse mal que está nos cercando, fui o primeiro a chegar no Beco Diagonal... – Gawain virava os olhos para o alto, Harry gostou do jeito que Dawlish falava - quando vocês partiram, eu prendi Lucio Malfoy e me disseram, foi voce quem lutou com ele? – perguntou ele curioso
- Sim, Dawlish – afirmou para a alegria do auror
- Ele estava em um estado deplorável, nunca imaginei ver Malfoy um dos comensais mais respeitados daquele jeito. E mais ainda, me disseram que voce apenas brincou com ele... – afirmou já rindo, fazendo com que Harry soltasse um sorriso – e mais, gostaria apenas de saber uma ultima coisa Harry, é verdade que voce duelou com Voce-Sabe-Quem na noite anterior? – perguntou sombriamente, onde os outros aurores presentes ali prestarem muita atenção no que Harry iria responder.
- Realmente! Eu e Tom tivemos uma batalha, para nos conhecermos. Já a muito mudei e todas as outras vezes que nos havíamos nos encontramos eu não estava preparado para um duelo verdadeiro como tivemos nesta ultima noite. – disse Harry, os aurores boquiabriram-se enquanto Gawain o olhava de forma desconfiada e descrente.
- Então e verdade os boatos? Voce-Sabe-Quem e voce lutaram e nada aconteceu? Vocês continuam inteiros? – indagou Dawlish com olhos esbugalhados.
- Na verdade foi Voce-Sabe-Quem que fugiu da luta – desdenhou Lupin.
- Ora! Mas não me faça rir! – zombou Gawain.
- Não diga coisas que não sabe Roaberts – disse severamente Tonks – voce não esteve lá para saber.
- Como voce pode me dizer que esse garoto duelou com Voce-Sabe-Quem e foi Voce-Sabe-Quem que fugiu! – gargalhou Gawain.
- Não esperava que acreditasse em mim – disse Harry calmamente – Voce não é o único.
- Ora garoto! Voce realmente acredita que é poderoso o suficiente! – desdenhou novamente Gawain – Voce não passa de uma criança cujo Dumbledore mimou de mais!
Mais do que rápido Lupin brandou sua varinha dizendo:
- Como ousa! Estupefaça! – gritou em alto e bom som, e um jato de luz vermelha foi ao encontro do peito de Gawain, mas Harry se pos de pé muito rápido, girou a varinha e dissipou o feitiço de Lupin
- Como ousa seu mestiço! – gritou Gawain, todos do lado da Ordem se levantaram, e os aurores ao redor de Gawain, Quim se pos do lado dos da Ordem da Fênix, Harry tomou a frente e apontou a varinha para Gawain e disse severo, e para a surpresa dos aurores ali, viram o que todos comentavam a áurea branca que se colocava em volta de Harry, Gawain se despendeu diante daquele poder não havia mais calma nem tranqüilidade, mas um poder impressionante ele disse em uma voz que não parecia a dele:
- Se continuar com essas ofensas vou ser obrigado a te azarar Gawain – pela primeira vez a voz de Harry mostrava impaciência
- HAHA, não me faça rir moleque – disse Gawain, mesmo sentindo a força que emanava de Harry – Se é tão poderoso assim, duele comigo, e mostre para mim que estou errado!
- Estamos do mesmo lado Gawain – lembrou Tonks – não precisamos disso! – esbravejou ela
- Está com medo moleque? – cutucava ainda mais Harry, Gawain, e sem ao menos falar nada ergueu a varinha e gritou – Impedimenta! – o jato ia ao encontro de Harry, mas quando ele ia para se proteger de um simples feitiço
Gina entrou na frente e desviou com um gesto de varinha e apontando diretamente para Gawain disse
- Não seja tolo, Harry é mais forte que todos nós juntos aqui! – era impressionante como parecia a sra Weasley braba. E com um gesto da varinha da garota, a varinha de Gawain voou e foi diretamente para a mão dela, para o espanto de todos ali presentes.
- Chega! – gritou Harry – Quem estiver contra as Trevas e a favor de ajudar a proteger Hogwarts, fique e quem não quiser saia! – concluiu ele brabo, aquilo já havia ido longe demais
Gawain pegou sua varinha da mão de Gina deu as costas e saiu dizendo
- Vai se arrepender Potter – e saiu batendo porta.
Os demais ficaram na sala, onde depois discutiram as maneiras de proteção de Hogwarts, foram postos para proteger Hogsmead e os terrenos em volta do castelo, onde Harry disse que não haveria necessidade de proteção dentro do mesmo. Todos foram saindo e ficaram somente na sala Harry, Mione, Rony e Gina onde se sentaram novamente para conversar.
- Depois nós iremos embora Remo, pode ir – disse Harry para Lupin, que saiu juntamente com Tonks e os outros e voltaram para a Ordem
- Gostei do que fez Ginny – disse Harry carinhoso, dando um longo beijo na
garota, enquanto Mione via interessada a árvore da família Black, quando de repente ela gritou
- HARRY! VENHA AQUI! – e todos pularam de susto e foram onde a garota estava.
Harry já havia visto aquela árvore, e havia um nome onde Mione apontava que dizia: Régulos Arkantos Black. E de repente se fez uma luz na cabeça de Harry, será que poderia ser mesmo? Ele fora um comensal era a única pista sobre R.A.B que poderia ser. Mas onde estaria o colar?
- Harry – dizia Mione, tirando Harry do seu transe
- O colar, é aquele que Sirius jogou no lixo da ultima vez que fizemos a limpeza aqui! – falou ele com ansiedade
- Mas onde pode estar agora? – perguntou Rony
- Monstro! – falou de repente Gina
- O que o Monstro tem a ver Gina? – perguntou Mione
- Tudo Mione, ele deve ter pego! – disse Harry – MONSTRO! – chamou ele, e com um forte estalo um elfo surgiu no meio da sala
- O que o mestre deseja? – perguntou ele resmungando “esse mestre amante de sangue ruim, traidores do próprio sangue”!
- Voce pegou o colar que Sirius jogou no lixo Monstro? – perguntou olhando no fundo dos olhos do elfo
- Não senhor – disse contrariado – aquele nojentinho do ladrão roubou enquanto não havia ninguém na casa. – confirmou Monstro
Estava com Mundungo, realmente deveria procura-lo, com toda certeza ele não sabia com o que estava em mãos, mas pelo menos sabia com quem estava o que tanto procurava, a terceira Horcrux estava nas mãos de um ladrãozinho.
- O que vamos fazer Harry? – perguntou Mione exasperada
Ele olhou nos olhos dos amigos e disse com um suspiro
- Vamos atrás de Mundungo Fletcher!
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Demorou mas ta ai, desculpe a demora só que agora estamos de férias e minha prima ( Anna Paula ) está aqui em casa então estamos elaborando os caps juntos, está ficando cada vez melhor e com mais idéias, obrigado pelo carinho de todos os leitores e espero que gostem desse cap, o próximo fica ainda melhor!!! Fiquem com Deus.
Posted by: Anna Paula e Guilherme
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