A festa de Boas Vindas
Quinta e sexta-feira passaram bem rápido, e bem rápido chegou sábado, o dia da festa de boas-vindas do Clube do Slugh. Érica estava em seu dormitório, já pronta para a festa.
- Por favor, Lily! Vai comigo, eu imploro! – suplicou Érica, se ajoelhando aos pés da amiga.
- Não, Érica, não dá! Eu já custei um tempão pra arranjar uma detenção pra supervisionar hoje, não vou desperdiçar essa desculpa! – disse Lily, puxando a amiga do chão.
- Mas eu não quero ficar sozinha no meio daqueles idiotas! – reclamou Érica, fazendo birra.
- Você não vai ficar sozinha lá! Já se esqueceu de que o Sirius também vai? – perguntou Lily, abraçando a amiga.
- Hello, Lily, acorda! O Black se encaixa nos idiotas!
Érica se olhou no espelho e arrumou o cabelo. Estava bonita. Vestia uma saia preta com um cinto rosa choque, assim como o escrito ‘Freak’ na blusa branca, que era regata. Calçou um par de botas de cano alto brancas, que tinham detalhes em rosa e algumas pulseiras, também de cor rosa choque.
- Cara, tão rosa assim eu vou parecer a Gabrielle. – disse ela, se olhando no espelho. – Só falta a bolsinha e o cabelo oxigenado. E, é claro, eu teria que encolher meio metro.
Aa amigas riram.
- Pára com isso, você tá linda! – disse Lola, deitada em sua cama com Alice.
- E é melhor você ir logo senão vai chegar atrasada. – disse Alice. Érica suspirou e disse:
- Merlin! O que eu fiz pra merecer isso? Me dê paciência pra agüentar um bando de ridículos a noite inteira! Até mais meninas!
- Até! E boa sorte! – responderam as amigas. Érica saiu do quarto e desceu as escadas do dormitório feminino. Quando pôs os pés no Salão Comunal, viu Gabrielle e Sirius conversando. Quer dizer, ela parecia estar insistindo para que ele fizesse alguma coisa, porque ele parecia aborrecido. Érica parou por um instante, mas foi em direção ao retrato da Mulher Gorda. ‘Eu não tenho nada a ver com eles.’ Pensou, mas quando estava saindo, se virou de volta para o Salão e foi até eles. ‘Às vezes me odeio por ser tão boazinha.’ Pensou ela, que chegando perto dos dois pôde ouvir a voz irritante de Gabrielle, que como sempre estava inteira de rosa e com um salto enorme, e o cabelo quase branco de tão loiro.
- Anda, Siriusinho, não seja tímido! Eu sei que você quer me levar nessa festa! – Sirius prendeu o riso, e tentou ser educado.
- Me desculpe, Gabrielle... Mas e que eu... eu... – disse, tentando achar uma desculpa. Érica chegou ao lado de Sirius e o puxou, abraçando-o pela cintura.
- Ele já tem companhia para essa festa! – disse ela, sorrindo. Gabrielle olhou Érica de cima a baixo, com nojo. Sirius olhou para Érica, agradecido.
- Você vai à festa com ela? – perguntou Gabrielle, quase cuspindo a última palavra. Sirius olhou para Érica e puxou-a para sua frente, abrançando-a por trás.
- Pois é, Gabrielle, eu vou levar a Érica à festa. – disse sorrindo e abraçando-a com força, arrepiando-se com o perfume de Érica. Gabrielle olhou-os, indignada.
- Ora, Sirius! Você merece coisa melhor! – disse, saindo de lá. Érica desvencilhou-se dos braços de Sirius e se virou na direção na qual Gabrielle estava indo.
- Se a ‘coisa’ melhor que você está tentando dizer é você, eu acho que você deve ir para um hospício, pois está louca!
Gabrielle olhou para trás, com raiva e voltou a andar, subindo a escada dos dormitórios.
- Érica, você me salvou! – disse Sirius, aliviado.
- O que seria de você sem mim, não é Black? – perguntou, rindo. Sirius abriu um sorriso de abalar as estruturas (N/A: Aaaaai Merlin!!), e Érica reparou nele pela primeira vez. Ele vestia uma camiseta verde com uma jaqueta de moleton preta e uma calça jeans. Seus cabelos pretos estavam, como sempre, bagunçados, mas tinham uma elegância displicente. Enquanto Érica o analisava, Sirius fazia o mesmo. Então, não se conteve.
- Você está linda! – disse, ainda sorrindo. Ela pareceu voltar a si.
- Obrigada. – agradeceu, parecendo pensar – Sabia que você também não é de se jogar fora? Pena que na cabeça só tem arrogância. – Sirius riu. Já estava acostumado a ser chamando de arrogante por Érica. – E agora eu vou indo porque tem uma festa super legal me esperando! – disse ela, irônica, e saiu em direção ao retrato da Mulher Gorda.
- Me espera! – disse Sirius, correndo atrás dela. – Eu vou com você!
Érica se virou para ele, analisando a questão.
- Tá bom, é só você não abrir a boca pra falar besteiras.
Os dois saíram pelo corredor em direção às masmorras.
- Mas eu não falo besteiras!Tudo o que eu falo é verdade! – disse ele, divertido – Você tem que admitir que eu sou tudo de bom!
- Cala a boca, Black! – disse Érica, tentando manter a calma.
****
Sirius e Érica entraram na sala de Slughorn juntos e se assustaram com o que viram. A sala não parecia mais fria e calculista como as masmorras, mas estava toda coberta de panos cor de vinho. Não havia mais carteiras, mas sim algumas cadeiras acolchoadas, e nos cantos haviam várias mesas com todo o tipo de comida. Vário grupos de alunos se espalhavam pela sala. Érica percebeu logo que aquela era mesmo uma reunião de filhinhos de papai. Os alunos mais ricos estavam lá, e também as garotas mais patricinhas possíveis.
- Acho que está chovendo rosa hoje. – comentou Érica com Sirius, reparando no tanto de meninas que vestiam rosa. – Febre de Gabrielle.
Sirius riu, mas fechou a cara quando viu Slughorn aparecer na sua frente, com uma taça na mão.
- Sr. Black, Srta. Roberts, que prazer em vê-los aqui! – Érica e Sirius se entreolharam – Espero que gostem da festa! Venham aqui, quero apresentá-los a algumas pessoas.
Slughorn puxou os dois para o meio de uma rodinha de alunos, a maior parte do 7º ano.
- Queridos, quero apresentar a vocês os dois novos integrantes do nosso clube: Sirius Black e Érica Roberts!
- Olá! – responderam alguns sem entusiasmo.
- Sr. Black, Srta. Roberts, esses aqui são John e Marie Bishop, filhos do braço direito de nosso Ministro da Magia. – disse ele, orgulhoso. A garota era morena dos olhos muito escuros, e tinha cara de patricinha, já o garoto olhou maliciosamente para Érica, que sentiu vontade de vomitar. – Esse aqui é Jim Perry e essa é Lisa Kudrow, a melhor aluna de Poções da Corvinal. E esse aui vocês já devem conhecer, naturalmente, pois são seus colegas. – Sirius e Érica se viraram e viram Malfoy, tão arrogante como sempre, abraçado com a mesma loira da aula de Poções, e ao seu lado havia uma garota com a pele morena e os cabelos bem pretos – São Lucio Malfoy e Narcisa e Bellatrix Black.
Érica olhou para Sirius, que por sua vez olhava para as garotas à sua frente.
- Cissy, Bella, quanto tempo! – disse, cínico. As duas o fitaram, com ar de superioridade. Érica continuou a fitá-lo, e percebeu que até com o sorriso mais cínico ele continuava lindo. Malfoy os olhava como se quisesse os matar. Érica o encarou, e os dois ficaram assim por um bom tempo. Slughorn, percebendo que os cinco dali a pouco se matariam, interviu:
- Bom, agora que já estão todos apresentados, por favor, queiram se servir de alguma bebida naquela mesa. – disse, apontando para uma mesa em um canto. Érica se virou e foi até a mesa, pegando uma garrafa de cerveja amanteigada e bebendo-a até a metade, sendo acompanhada por Sirius.
- Isso aqui tá um tédio! – comentou, se recostando na mesa ao lado de Sirius.
- Concordo com você. – disse ele, bebendo mais um enorme gole de cerveja, esvaziando a garrafa e pegando outra. Érica se virou para ele, se lembrando de uma coisa.
- Foi só minha impressão ou o Slughorn chamou aquelas duas bruacas sonserinas de Black?
Sirius cruzou os braços, ainda segurando a garrafa. Ele olhou Érica com atenção e respondeu:
- Pois é, te apresentou minhas amadas e idolatradas priminhas, Cissy e Bella.
- Falando de nós, priminho? – perguntou Bellatrix, parando na frente dos dois, junto com Narcisa e Malfoy.
- Claro priminha! Estava dizendo à Érica como me orgulho de ter duas primas como vocês! – respondeu, sarcástico.
- É bom saber, Sirius, pois nós temos é vergonha de ter um primo como você, que só saber sujar o nome da nossa família. – disse Narcisa.
- Vejo que nós dois temos concepções muito diferentes do que é sujar o nome de uma família, Cissy. – alfinetou ele. As duas continuaram com o mesmo ar superior.
- Realmente você não tem nada na cabeça, Black. – disse Malfoy – Pois só um traidor de sangue como você para andar com uma sangue ruim como a Evans. – Sirius se irritou, mas antes que pudesse pensar em responder, Érica se meteu.
- Olha aqui, serpentezinha de plástico vagabundo, pense duas vezes antes de falar assim da Lily!
Malfoy olhou-a com desprezo e perguntou:
- Agora você arranjou uma garotinha pra te defender, é Black?
Sirius não se conteve e sacou a varinha, apontando-a para a garganta de Malfoy.
- Ou você cala a boca ou vai se ver comigo, Malfoy!
Malfoy vacilou, mas continuou parado. Érica pegou a varinha da mão de Sirius e o puxou.
- Vamos embora daqui, Black. Não vale a pena sujar suas mãos com esse idiota.
Os dois pegaram suas garrafas e saíram de lá, em direção à porta. Mas antes que pudessem sair, um garoto entrou na frente dos dois.
- Olá Érica. – cumprimentou o garoto, galanteador, que Érica reconheceu como um dos que Slughorn havia apresentado. – Sou John Bishop, você deve se lembrar de mim.
Érica olhou para Sirius, que estava emburrado. O garoto continuou.
- O professor me contou que você vem de Nova York, mas com certeza já ouviu falar na minha família, afinal meu pai é o braço direito do Ministro da Magia. – John se gabou. Érica escutava horrorizada, e Sirius irritado. – Nossa fortuna é uma das maiores da Grã-Bretanha e temos casas por toda a Europa, naturalmente, porque meu pai... – Érica interrompeu.
- Olha aqui, John, posso te dar um conselho? – perguntou, abrindo um sorriso lindo, fazendo Sirius bufar.
- Claro! – respondeu o garoto.
- Vai cortar os pelinhos que estão nascendo no seu peito, vai!
Dizendo isso, ela contornou John e saiu da sala. Sirius riu e foi atrás dela, deixando o garoto com cara de quem não entendeu.
- Você não devia ser tão cruel com o garoto... – disse Sirius, quando alcançou Érica no corredor – Acho que ele ainda tá tentando entender o que você quis dizer.
- Quem mandou ser tão idiota? – perguntou Érica, rindo.
- Aonde você vai? – perguntou Sirius.
- Sei lá, só tô a fim de dar o fora daqui! – disse ela, passando a mão pelos cabelos vermelhos. Sirius pensou um pouco e a puxou pela mão, em direção ao Saguão de Entrada.
- Vou te levar a um lugar! – disse ele, olhando para os lados, vendo se não vinha ninguém.
- Não sei se a sua enorme inteligência se lembra que há essa hora a porta está trancada. – disse Érica, irônica, quando os dois pararam na frente da enorme porta de madeira totalmente lacrada.
- Nós não vamos sair pela porta, minha querida. – disse Sirius, zombando.
- Então vamos sair por onde? Pelas paredes? Já te aviso que aqui em Hogwarts não se pode aparatar! – ironizou. Sirius olhou para ela e disse:
- Nunca subestime um Maroto!
Quando Érica viu, Sirius já a tinha puxado por uma passagem secreta que ficava atrás de uma tapeçaria, e em dois tempos eles estavam no jardim, com o vento frio da noite. Os dois andaram até a beira do lago em silêncio e se sentaram.
- Dá uma olhada no lago. – disse Sirius para Érica. Ela desviou seu olhar para o lago e ficou admirada. O reflexo da Lua nas águas calmas era a coisa mais linda que já tinha visto. Sirius fitou Érica, e viu que ela tremia levemente de frio.
- Tome! – disse ele, tirando a jaqueta de moleton e estendendo-a para a garota. Ela o olhou e disse:
- Não precisa, não tô com frio.
Ele riu e colocou a jaqueta nos ombros de Érica.
- Pára de ser boba e veste logo! Dá pra ver que você tá com frio!
Ela o olhou, o vento fazendo mechas de seu cabelo vermelho caírem sobre seu rosto. Ela pegou a jaqueta de Sirius e a vestiu. Após mais alguns minutos de silêncio, Sirius perguntou, sem tirar os olhos do lago.
- Eu ainda não perguntei porque você me defendeu do Malfoy aquele dia, na aula do Slughorn.
Érica também não desviou o olhar do lago.
- Eu não te defendi. Só disse umas verdades que o Malfoy precisava ouvir.
- Hum... ok... – murmurou Sirius, inexpressivo.
- Toda a sua família é daquele jeito? – perguntoun Érica, após um segundo de silêncio.
- Perdão? – perguntou Sirius, se virando para Érica, sem entender. Ela se virou para ele.
- Perguntei se toda a sua família é igual àquelas suas primas.
- Ah... sim, com certeza. A maioria é até pior. Só salva uma pessoa.
- Quem? – perguntou Érica, curiosa.
- Minha prima, Andrômeda. – ele respondeu, saudosista. – Ela é irmã de Narcisa e Bellatrix.
- Irmã daquelas duas e é legal? – perguntou Érica, incrédula.
- Pois é. Ela é a única que presta naquela família. Ela sempre pensou como eu, somos muito parecidos. Mas já faz dois anos que não a vejo. – disse ele, triste.
- Porque?
- Porque ela se casou com um trouxa. Foi uma bagunça lá em casa. Minha tia a deserdou e ela nunca mais apareceu. A última notícia que eu tive dela é que teve uma filha, mas não sei de mais nada.
- Isso deve ser deprimente. – comentou Érica, sem saber o que dizer.
- Pode ter certeza de que é. – disse Sirius, suspirando. Érica sentiu uma enorme vontade de abraçá-lo e consolá-lo, mas se conteve.
- Mas vamos parar de falar de mim! – disse, um pouco mais animado. – Me conte sobre você, se a sua família é tão assustadora como a minha.
- Talvez seja até pior. – disse, rindo. Sirius a olhou desconfiado. – São todos uns idiotas, que pensam que sangue puro e dinheiro são as coisas mais importantes do mundo.
- Sei como é isso. – comentou Sirius, fitando o lago.
- Meu pai nunca está em casa, então eu tenho que aturar as loucuras da minha mãe o tempo todo... – continuou Érica – Falando que eu sou louca, que eu não tenho nada na cabeça, que eu sou uma traidora de sangue e coisas desse tipo. E minha irmã então, nem se fala.
- Você também tem um irmão que vive repetindo o que a sua mãe fala e vive dizendo que você não chega aos pés dele? – perguntou Sirius.
- Isso mesmo! – disse Érica, impressionada – Minha irmã é exatamente assim! É uma patricinha nojenta que só pensa em fazer compras, e vive contando vantagem, dizendo que ela é melhor do que eu. É patético!
-Acho que temos que marcar um encontro para esses dois, então. – disse Sirius, rindo.
- Dariam o par perfeito. – comentou Érica, divertida. – Na minha família também só tem um presta, mas ele mora no Brasil, então não o vejo muito.
- Foi por causa da sua família que você saiu de Nova York?
- Foi. Eu não agüentava mais aquela casa, aquela escola, aquela gente. Então minha mãe ficou com o saco cheio de mim e me mandou pra cá. Ela alugou um apartamento pra mim aqui, mas acho que vou ter que voltar pra lá nas férias.
- Boa sorte. – desejou Sirius a ela.
- Nem sei porque tenho que voltar, ninguém lá quer a minha presença. Me vêem como um ser estranho... como...sei lá...
- A ovelha negra da família. – completou Sirius. Érica o olhou perplexa. – Lá em casa também me tratam assim.
Érica riu, pondo mechas de seu cabelo atrás da orelha. O cabelo de Sirius estava bagunçado pelo vento, e seus olhos estavam mais claros que o normal. Seus músculos um pouco definidos deixavam a camiseta verde linda em seu corpo. Estava irresistível. (N/A: Merlin!! Dá essa coisa perfeita pra mim!) Érica riu com o canto da boca, o que fez Sirius quase cair pra trás. Os olhos cor-de-mel dela estavam verdes, e seu cabelo voava de uma forma que a deixava maravilhosa. Ela tinha os braços cruzados, e apertava o moleton de Sirius contra o corpo, parecia estar mesmo com frio.
- Parece que nós temos mais coisas em comum do que eu imaginei, Black. – comentou Érica, sorrindo. Os dois se encararam por longos minutos, até que Érica voltou a si. Se virou para o lago.
- Acho... acho que é melhor agente voltar para o castelo. – ponderou ela – Já tá ficando tarde e alguém pode nos pegar aqui.
- Como se você se importasse em ser pega! – comentou Sirius, rindo. Érica olhou-o, com um sorriso maroto no rosto.
- Tá bom, ser pega não foi o melhor argumento... Mas é melhor agente ir.
- Ok! Então vamos. – disse Sirius, se levantando de um pulo. Estendeu a mão para Érica, que a segurou. Sirius puxou-a com tudo, e ela levantou-se, mas com tanta força que acabou trombando em Sirius, ficando a centímetros do rosto dele. Ela fitou seus olhos azuis bem escuros, enquanto sentia o cheiro do perfume cítrico do garoto. Os pêlos de sua nuca se arrepiaram, e ela sentiu suas pernas bambearem.
- Então... vamos? – perguntou ela, juntando todas as suas forças. Sirius pareceu acordar de um transe. Deu um passo para trás, acabando com o contato entre os dois. Ela fitou o chão, sem jeito.
- Vamos? – perguntou ele. Érica afirmou com a cabeça e eles começaram a andar. Atravessaram o jardim e passaram pela passagem secreta, que levava ao Saguão de Entrada. Atravessaram os corredores em direção à Torre da Grifinória, em total silêncio. Entraram no Salão Comunal, e Érica se virou para Sirius.
- Boa noite, Black.
- Boa noite, Érica. – respondeu ele, sorrindo. Érica se virou para a escada do seu dormitório e subiu alguns degraus. Sirius deu alguns passos em direção ao seu dormitório, quando ouviu uma voz.
- Black?
Sirius se virou para a voz, e viu que Érica estava parada no meio da escada.
- Eu odeio ter que admitir, mas... Essa noite, tirando aquela festa idiota, foi bem legal.
Sirius riu e dobrou os braços.
- Então você está admitindo que gostou da minha companhia?
- Eu não disse isso! – Érica desceu denovo as escadas, ficando frente-a-frente com Sirius – Disse apenas que a noite foi legal.
- E a minha companhia faz parte da noite...
- Se eu disser que gostei da sua companhia, você me deixa em paz? – perguntou ela. Sirius fingiu pensar e disse.
- Sim, eu te deixo em paz... – Érica sorriu – pelo menos por hoje.
Ela se virou e começou a subir as escadas.
- Você não cansa de se sentir superior, não é?
- Não mesmo. – respondeu ele, zombando.
Érica parou novamente, no meio da escada, e se virou.
- Tá bom, eu admito! Foi uma noite super legal e eu gostei da sua companhia. Satisfeito?
Sirius sorriu e disse, divertido.
- Muito.
Érica riu e continuou a subir as escadas, não antes de dizer:
- Mas não vai se acostumando não, viu Black?
Sirius foi em direção ao seu dormitório, feliz, enquanto Érica tirava suas botas brancas e entrava silenciosamente no seu. Lily, Alice e Lola já dormiam. Érica, antes de conseguir fazer qualquer coisa, caiu na cama e adormeceu, sentindo um cheiro que a confortava. Mas ela não chegou a perceber que aquele cheiro que a fazia sentir tão bem vinha de uma jaqueta de moleton preta, pertencente a um garoto que, naquele instante, passeava por seus sonhos.
N/A:Oii genteee!! Capítulo 6 postado!! Ameeei³³³ esse capítulo!! Espero que vocês também amem!! Eu escrevi ele justamente pra, antes da ação da fic começar de verdade, vocês saberem que o Sirius e a Érica não são exatamente oque eles parecem ser... e também que eles tem algumas coisas em comum!! Mas não esperem que eles fiquem bonzinhos agora, porque eles não são bonzinhos!! hehehehe... vocês puderam conhecer aí um pouco mais sobre a Érica, e esse capítulo pode ser importante no futuro... *cara de má*
Agora eu não sei se vai dar pra eu postar antes de acabar as férias, mas elas já estão na reta final *cara de triste* mas eu vou tentar postar o mais rápido possível, ok?
Vídeo:E aí? Gostaram do vídeo da fic?? eu fiz ele a um tempinho, mas não tava dando pra postar ele no capítulo, mas agora tá tudo certo!! adoro fazer vídeos!!hehehehe... e eu fiz um vídeo da Érica e do Sirius... mas ainda precisa de uns retoques...vou postá-lo o mais rápido possível!
E peço encarecidamente pras autoras postarem logo os novos capítulos das fics que eu leio!! Ou eu vou ter que começar a lançar umas maldições imperdoáveis por aí!! hehehehe...
COMENTEM!! Sem coments não tem próximo capítuloooo!!
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