Férias, Londres, Torre de Lond
Férias, Londres, Torre de Londres
O dia amanheceu, a Lua deu lugar ao Sol, este observava os marotos espalhafatosamente deitados e enrolados no chão do quarto de James.
Enquanto na casa de Lily, as raparigas estavam a tomar descontraidamente o pequeno-almoço, sendo olhadas pela Petúnia com grande desprezo.
Voltando aos marotos, estes acabavam de acordar e de desenrolar-se dos seus próprios lençóis e boxers.
As raparigas na cavaqueira, arranjavam as malas para o grande dia. Os marotos arrancavam as ramelas dos olhos e vestiam-se lentamente. As moças saiam de casa e iam a caminho do metro. Os rapazes continuavam as suas tarefas pessoais, até que Remos olha para o relógio e grita:
- Estamos atrasados!!!!!
Instala-se o pânico no quarto, calças, camisas, ténis e meias voam, James solta um berro:
- Aparatamos dentro da Torre! Tem de ser!
- Ainda dizem que eu sou parvo! – riposta Peter
- Não podemos, aquilo está cheio de muggles. – lembra Remus, ignorando Peter.
- Aparatamos na casa de banho, pá!! – concluiu entusiasticamente Sirius.
Muito rapidamente fez-se PUf!!!!!!!, Abriram os olhos, apreciaram o tom de rosa dos azulejos do pequeno cubículo… Peter resmunga:
- Estou apertado!
Cautelosamente Remus atreve-se a abrir a porta, o olho de Sirius sobressai-se no espelho, miúda grita “normalmente” num tom estérico. Marotos correm a todo o gás, sendo apedrejados com as bonitas malas de cores leves, inocentemente pesadas. Fogem em direcção ao refugio mais próximo – o posto de informações.
O metro encontrava-se empanturrado de gente, gente e mais gente. Dentro de uma das carruagens, as raparigas passavam o tempo na conversa:
- Porque é que não vamos ao Richmond Park? – pergunta impacientemente Alice.
- Porque combinámos ir primeiro aos monumentos. – responde Lily.
- Porquê?
- Porque a cultura existe – finalizou Charlotte.
- E porque toda a gente racional já viu o sítio onde torturavam as pessoas de todas as épocas históricas! – rematou satisfatoriamente Kim.
Uma simples mulher britânica olhava-as de lado e ao ouvir o comentário de Kim, grita num tom peixeiro:
- Jesus! Cruz Credo! Maníacas!
Afasta-se rapidamente para o outro lado da carruagem, enquanto as nossas heroínas saem na pretendida paragem e pensam: “ Maníacas como nós há muitas”.
Entraram na Torre de Londres, os marotos que já iam a passo lento, reparam lá ao fundo nelas, que iam distraidamente a discutir o aspecto fofo e gorducho do guarda da entrada. Pavorosamente os seus olhos imploravam:
-Socorro! Tirem-me daqui!
Peter começa a sentir a atracção dos buracos pequenos.
Não podiam usar a capa da invisibilidade, não podiam aparatar, só uma tinham UMA solução:
- Olhem para aquela janela!!!!! – exclama repentinamente Sirius.
Marotos atingiram o ponto da questão: olhar para a janela feitos parvos, disfarçando-se automaticamente de turistas pateticamente intelectuais, que apreciam TODOS os detalhes de um monumento, até as borras dos pombos!
Marotos olhavam descaradamente para a pobre janela enferrujada.
As raparigas viram uns estranhos indivíduos… exclamaram em conjunto:
- Não pode! É uma miragem!
Aproximaram-se dos jovens, tendo agido espontaneamente ao olhar para a cuja janela. Subitamente apareceu uma figura disforme. Todos matutaram que era uma bruxa carpideira ou um espírito cruel. Mas como aquilo podia estar ali?
Charlotte confirmou:
- É a Bloody Mary.
- É um boneco. – acabou Lily com um olhar sereno.
E agora para onde iam? Com os marmanjos atrás? Continuar a olhar para a janela?
- Vamos beber um cafezinho! – sugeriu Remus.
- Com natas e tudo! – patrocinou Kim.
- E croissants! – apadrinha Charlotte.
Alice demoliu o sonho do famoso croissant crocante:
- Croissants são na França! Seus imbecis nativos!
Sirius questionou docemente:
- Aqui não existem croissants?? Que miséria!
Toda a gente esbugalhou os olhos.
Lily lembrou:
- Muffins! Deliciosos! Existem em tudo o que é sítio!
- E são Gostosos! – apoiou James.
Peter protesta:
- Crepes é que era!
James estacou com aquele ar de propor desafios lerdos:
- O ultimo a chegar ao café paga a conta!
Desataram a correr, voando como abutres! A ultima a chegar foi Alice, devido à sua saia comprida. Já instalados numa mesinha ao ar livre, foram gentilmente atendidos, pedidos assentes, a empregada abandonou a respectiva mesa com um piscar de olho ao menino Sirius, que respondeu com um enorme e galante sorriso.
Remus pergunta:
- Como é que consegues?
Sirius ergue a sobrancelha e responde:
- Eu sou Bom.
Contentíssimo empurra a cadeira para trás, levanta-se, sobe para cima da mesa e começa a cantar em plenos pulmões:
- Eu cá sou bom
Sou muito bom
Eu cá sou bom, Sou muito bom
Sou sempre a abrir !
Eu cá sou bom
Sou muito bom
Eu cá sou bom, Sou muito bom
Sou um partir!
E sou tão bom
E sou tão belo
E sou tão alto
E sou tão forte
E tão gentil
Eu cá sou bom
Sou muito bom
Sou do baril
Vocês são tam...
Não valem ná...
Eu cá sou bom
Sou bom bom bom
Eu cá sou bom
Sou muito bom
Eu cá sou bom, Sou muito bom
Paranormal
Eu cá sou bom
Sou muito bom
Eu cá sou bom, Sou muito bom
Sou o maioral
Todos erguem os olhos, suspiram, e cantando em conjunto para Sirius:
- És sem duvida o pior!
Chega suposta empregada simpática e começa o alvoroço:
- Não quero pessoas em cima das mesas! – agarra na vassoura e espanta os 8 amigos, que fogem a correr para fora da Torre – E não voltem mais, seus animais!
As raparigas esquecem a viagem à Torre e junto com os marotos atravessam a Ponte a correr só parando no outro lado da margem.
Nota das Autoras:
Muito obrigada pelo review e por lerem a fic.
A música cantada pelo Sirius é dos Xutos e Pontapés, a melhor banda de rock português, a musica chama-se “Sou Bom”, a parte que o Sirius canta é a “real”, enquanto a que o resto do pessoal canta, tem alterações sendo na verdade: “és sem dúvida o melhor”.
Se precisarem de esclarecer alguma duvida da linguagem, pois nos não sabemos muito bem quais as expressões que são utilizadas em Portugal e não no Brasil, avisem
Bjs e fiquem bem
As do Costume
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