Roleta Russa
Roleta Russa – Capitam
Eu estava andando, pensando, faço muito isso, mas o interessante é no que eu pensava, James Potter, em quem mais? Como ele havia mudado... Haviam até dias em que ele esquecia de fazer a pergunta do dia. “Quer sair comigo Evans?”. As vezes mudava para “Vamos a Hogsmeade amanhã?” ou “E aí, o que vamos fazer hoje?”. Grande diferença, todas acabavam em um sonoro não.
Ouvi passos. Caramba é só falar que o diabo aparece.
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Aqui vou eu, andando pelo corredor, estou procurando ninguém menos que Lily Evans. Certo, não é bem uma novidade que James Potter sempre “correu” atrás de Lily Evans perguntando se ela quer sair com ele. Involuntariamente dei um sorriso, todos pensam que eu corro atrás dela por causa dessa fama idiota que eu tenho, ou então só para chatear ela. Ninguém sabe que na verdade, eu estou completamente apaixonado por ela, não desde o dia em que a vi, eu só tinha 11 anos, mas posso garantir que faz muito tempo que eu corro atrás dessa garota, e que eu realmente gosto dela.
Estou ouvindo passos. Será possível que a encontrei tão rápido?
É agora ou nunca.
─ Oi Evans.
─ Oi Potter.
Ótimo, ela não me mandou ir para aquele lugar.
─ O que você quer?
Certo não estrague tudo.
─ Hum, pensei que talvez você quer dar um passeio pelo lago.
Há! Ela não começou a gritar, e eu até posso ver um sorriso no seu rosto.
─ Tudo bem.
Meu coração caiu pro estômago, eu ouvi direito?
─ Quê? ─ Só pra checar.
─ Eu disse tudo bem.
Meu ouvido está em perfeitas condições, assim como todas as partes do meu corpo.
─ Certo, então vamos. ─ Eu disse, ela começou a andar, e eu fui logo atrás dela.
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O que deu na minha cabeça? Meu cérebro está ficando completamente louco? Será que eu estou começando a, vamos dizer, me apaixonar pelo Potter? Não mesmo... Mesmo? Oh meu Deus, que hora boa para eu descobrir isso, bem ao lado dele, não podia ser numa segunda-feira na minha cama antes de eu dormir ou coisa parecida?
─ Evans você ta bem?
─ Hum? Ah... to. ─ Percebi que eu estava com uma cara de extremo nojo de mim mesma, porque do mesmo jeito que eu gosto dele... é o Potter, nada vai mudar isso.
─ Sabia que existe um lago bem maior que o da Lula gigante?!
─ Quê? Ah, não, eu não sabia, como é que você sabe?
─ Ah eu ando muito por essas propriedades, quer ver?
─ Hum, deixa pra outro dia.
─ Tudo bem. ─ Ficamos calados por um tempo. Até que ele resolveu quebrar o silêncio. ─ Posso te perguntar uma coisa?
─ Você acabou de perguntar uma. ─ Falei ironicamente.
─ Sim, eu quis dizer outra.
─ Eu sei, eu tava só brincando, claro que pode.
─ Certo, Evans, você quer ir ao baile comigo?
Sabia que ia dar num pergunta dessa, eu já ia começar a gritar, ate que ele começou a falar de novo.
─ Olha, eu sei que você deve estar pensando que eu só quero... sabe... chatear você, mas não é isso, eu realmente quero ir ao baile com você, por favor, me da essa chance, você não tem idéia do quanto eu mudei.
Acredite, eu tenho essa idéia. Depois desse discurso todo, adivinhem o que eu respondi? Sim, oh novidade, mais também depois disso tudo, que garota ia dizer não?
Eu realmente acho que meu cérebro está precisando de um transplante.
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O quê? Ela disse sim? Eu vou desmaiar, (não perai, marotos não andam desmaiando por aí...) agora meu coração desceu para o rim.
─ Quê? ─ Só pra checar.
─ Eu disse que sim.
Nessa hora eu não podia mais me controlar, sai correndo e gritando feito um louco, e lá da porta da entrada eu gritei.
─ Te encontro amanhã as 8!
Não acredito, mal posso esperar para contar ao Sirius.
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─ O que?Você e a Evans?
─ Aham.
─ Não acredito.
─ Pode acreditar.
─ Ah mais eu tenho que verificar isso. ─ Sai andando para a porta do dormitório masculino que dava para a sala comunal.
─ Hei Padfoot, aonde você vai?
─ Ora Prongs, eu vou perguntar para a sua “namoradinha”. ─ Fiz o gesto de aspas. ─ Se isso é verdade mesmo ou se você está só gozando com a minha cara. ─ Sai andando, e ainda deu para ouvir ele falando.
─ Ela não é minha namorada, ainda.
Eu estou andando pelo salão comunal até chegar a Lily Evans, que, para variar estava sentada em uma mesa terminando um dever de casa, devia ser de poção, do jeito que ela é viciada.
─ Oi Evans.
─ Que é Black?
Ui to morrendo de medo...
─ É verdade?
─ O que?
─ Que você vai sair com o prong...James? ─ Ops, quase deixava escapar, nós marotos, fizemos um “pacto” alguns anos atrás, nos demos esses apelidos, mas não podemos falar para ninguém.
─ Não seja precipitado Black, eu só vou ao baile com ele. ─ Ela continuava escrevendo no pergaminho.
─ Há! Eu sabia que um dia você ia ficar com ele.
─ Eca Black, eu não estou com ele, nós só vamos ao baile. ─ Dessa vez ela me encarava seriamente.
─ Mas eu sei que você vai acabar com ele no final.
─ Você está errado Black.
─ Minha cara ruiva. ─ Adoro chatear os outros, haha, ela deve odiar quando chamam ela de ruiva. ─ Eu nunca erro.
─ Parece que dessa vez você errou. ─ Ela realmente está de mau humor, aí ela recolheu suas coisas e foi para o dormitório feminino.
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Droga de Black, o que ele quis dizer com ficar com o Potter? Eu nunca vou ficar com ele... tudo bem, eu já admiti que gosto dele, mas ficar com ele é outra coisa completamente diferente.
─ Você está errado Black.
─ Minha cara ruiva. ─ que merda, odeio ser chamada de ruiva. ─ Eu nunca erro.
Quem ele pensa que é?
─ É, mas parece que dessa vez você errou. ─ Falei encerrando a conversa, e subindo para o dormitório feminino, já estava tarde, minha amiga Emelina Vance já estava dormindo, eu tinha continuado no salão comunal para terminar um dever de poções.
Tomei banho e deitei na cama, ainda pensando em Black, e... em Potter, adormeci rápido, teria um longo dia amanhã, preciso me preparar fisicamente e psicologicamente para ter que encarar o Potter amanhã.
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─ Tem razão, ela está caidinha por você. ─ Disse Sirius entrando no dormitório
─ Eu disse, eu nunca minto.
─ Do que é que vocês estão falando? ─ Remo entrou na sala.
─ Aluado, há quanto tempo, onde você estava ? Convidando alguém para ir ao baile?
─ Acertou em cheio, Sirius... mas continuando, do que estavam falando?
─ Nada disso, primeiro temos queuando, do que estavam falando saber quem você chamou.
─ Ei, eu perguntei primeiro, mas tudo bem, vou com Emelina Vance.
─ É, é bem bonitinha está aprovada, adivinha com quem James vai?
─ Lily Evans?
─ Aham.Como você sabia? ─ Dessa vez quem falou fui eu.
─ Está estampado na testa de vocês dois que vocês se gostam.
─ Opa. Da minha eu já sabia, mas da dela... sério?
─ Seriíssimo.
Vou dormir bem melhor hoje, primeiro por saber disso, segundo por finalmente conseguir o que queria.
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Ah, está um belo dia hoje, não está chovendo nem nevando, o céu está bem ensolarado,eu vou sair com o potter... EU VOU SAIR COM O POTTER!. Caramba, não pensei que seria tão difícil, agora que chegou o dia... imagina quando chegar a hora...
─ Lily, o que você está fazendo? ─ Perguntou Emelina muito curiosa ao meu lado.
─ Meditando.
─ Meditando? Desde quando você medita?
─ Desde que eu aceitei sair com o Potter. ─ Tenho certeza que se Emelina estivesse sentada em uma cama teria caído, mas ao invés disso começou a ter uma crise de tosse.
─ O que foi?
─ Você e o Potter?
─ Aham.
─ Só falta aparecer um dragão, a semana está completamente louca.
─ Por que, o que aconteceu?
─ Lupin perguntou se eu queria ir ao baile com ele.
─ Não!
─ Sim.
─ Quando?
─ Ontem a noite, antes de eu subir para dormir.
─ E o que você disse?
─ Eu não vou sozinha né?
─ Isso significa um sim?
─ Pode crer.
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─ Bom, todos nós já temos um par, eu vou com Emelina, James vai com Lily, Peter não vai com ninguém, assim como todo ano... e você Padfoot? ─ Eu falei, realmente queria saber com quem sirius iria, ele era muito disputado em Hogwarts, e eu quero muito saber qual das garotas ele vai escolher.
─ Há, Moony, com quem eu vou é total segredo.
─ Sabe, era de se esperar mais, já que somos seus melhores amigos... ─ Disse James.
─ Calma Prongs, só quero fazer uma surpresinha.
Que será que Sirius vai aprontar? Será algo indefeso(o que eu duvido muito) ou alguma coisa que pode arriscar a todos? Depois daquele episódio na casa dos gritos pode acontecer qualquer coisa.
─ Ora, você me fez dizer com quem eu vou, Sirius, isso não é justo!
Certo, eu já devia ter aprendido que a vida não é justa, eu descobri isso 12 anos atrás.
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─ Oi Evans. ─ James estava descendo as escadas do dormitório masculino, enquanto Lily e Emelina estavam conversando. ─ Preparada para a noite de hoje?
Será possível que ele já vai contar vantagem?
─ Completamente preparada. ─ Disse Lily esperando que ele fosse falar alguma coisa estúpida.
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Sirius e Remus estavam na sala do diretor esperando, 2 minutos depois ele chegou. A professora Minerva havia chamado-os dizendo que o diretor queria vê-los, estranharam ela não ter chamado James, sempre que eles eram chamados para ver o diretor eram os 3 juntos e as vezes com Peter.
O diretor sentou-se e falou com uma voz triste.
─ Vocês devem estar se perguntando porque chamei vocês, já que não cometeram nenhuma bagunça.
─ Certamente. ─ Disse Lupin
─ E também porque não chamei James Potter. ─ Continuou o diretor.
Sirius e Remus afirmaram com um aceno na cabeça.
─ O que vou dizer aqui será muito doloroso para vocês, e muito mais doloroso para o seu amigo.
Sirius ajeitou-se na cadeira procurando uma posição mais confortável, odiava esse tipo de conversa.
─ Tenho certeza de que vocês são muito amigos de James e acho prudente que o que vou lhes dizer chegue aos ouvidos dele pela boca de vocês.
Remus e Sirius continuavam em silêncio, querendo saber do que se tratava algo tão sério assim.
─ Ontem ouve um acidente em Godric’s Hollow.
Ah não. Pensou Sirius.
─ E quero que contem a James do jeito menos doloroso que o acidente aconteceu aos pasi de James.
Ah não
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James estava abrindo a boca para falar mais alguma coisa para Lily quando a porta do Salão comunal se abriu revelando Sirius e Remus muito abalados.
─ James, precisamos conversar. ─ Disse Sirius num tom urgente.
─ Agora não Sirius, não vê que estou conversando?
─ Agora sim! ─ Disse Sirius puxando James pelo braço até o dormitório masculino.
─ O que foi? Na hora que eu estou tendo uma conversa civilizada com a Evans você aparece.
─ Você não acha estranho o fato de você apaixonado por ela e ainda assim chama-la de Evans?
─ Sirius. ─ Disse Remus aparentemente dizendo insinuando a Sirius que ele estava fugindo do rumo da conversa
─ Ah certo. ─ Disse Sirius, agora mudando sua cara de raiva para tristeza. ─ Houve um acidente ontem em Godric’s Hollow
─ O que? ─ Disse James, sempre achava a sua cidade pacífica, até mesmo em época de guerra.
─ Dumbledore nos avisou, e pediu para dizermos que as vítimas foram seus pais. ─ Complementou Lupin.
─Ele disse que amanhã você estará indo para sua casa passar um tempo com eles. James andou até sua cama e se sentou com as mãos no rosto.
─ Cara, ─ Sirius sentou ao seu lado e Remus na sua frente. ─ Olha, que tal você esquecer isso por hoje? Você tem um encontro com a Evans, você ajeita tudo hoje, e amanhã você se preocupa.
Como ele podia dizer uma coisa dessas?
─ Escuta aqui Sirius, ─ Disse James explicitamente com raiva. ─ São os meus pais, OS MEUS PAIS, não dá pra esquecer isso, nem mesmo com um encontro com a lily. ─ Se assustou, o nome tinha saído espontaneamente.
A reação de Sirius e remus foi diferente da que ele esperava. Os dois abriram largos sorrisos.
─ O que há de tão engraçado nisso?
─ Nada, ─ disse Sirius, ─ Nós só acabamos de perceber que você realmente gosta da ruiva.
─ É, eu gosto dela.
─ Vamos lá, ─ Disse Remus, nós não estamos falando para você esquecer seus pais, eles estão bem, parece que Voldemort atingiu a casa de vocês, mas eles estão bem. Nós só queremos dizer que você pode lidar com isso mais tarde, antes, você tem assuntos temporariamente mais importantes.
James ficou em silêncio, segundos depois disse. ─ Vocês estão certos, Tenho assuntos pendentes, e quanto mais cedo resolve-los, mais cedo poderei pensar no meu pai e na minha mãe.
─ É assim que se fala. ─ Disse Sirius.
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Eu ainda estava sentada na poltrona, conversando com Emelina, e tomando coragem para confessar uma coisa.
─ Emelina.
─ Hum. ─ Disse ela olhando para mim por cima do livro que ela estava tentando ler.
─ Eu acho... ─ Hesitei.
─ O que?
─ Que... eu ... achoqueestouapaixonadapelopotter.
─ Quê?
─ Eu acho que estou apaixonada pelo Potter.
─ O QUÊ? ─ Ela falou tão alto que fez alguns alunos se assustarem.
─ Fala baixo!
─ O quê? ─ Ela falou num sussurro.
─ Você ouviu.
─ O que você vai fazer?
─ Não sei, acho que vou só esperar.
─ Esperar? Esperar pelo quê?
─ Alôô. Ele me chamou para o baile, ele deve estar querendo alguma coisa.
─ Tudo bem, mas se eu fosse você eu já teria tomado a iniciativa.
Nesse exato momento, a porta do dormitório masculino se abriu, James saiu, esboçava um sorriso, ainda que fosse um sorriso triste.
Alguma coisa aconteceu
─ Mostre espontaneidade, aqui, pega esse livro e finge que ta lendo. ─ Eu peguei o livro que Emelina estendia sem entender muito bem.
Involuntariamente senti um calafrio percorrer minha espinha quando percebi que ele se aproximava de mim. Ainda involuntariamente, abri o livro e comecei a folheá-lo.
James chegou bem perto, mais bem perto e disse no meu ouvido.
─ Precisamos conversar.
Involuntariamente eu disse sim.
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Eu estava em estado de choque, realmente não estava preparada para isso, estávamos andando pelo corredor a procura de uma sala vazia. Eu acho, já que eu estava apenas seguindo James. Percebi que de 10 em 10 segundos ele passava a mão pelos cabelos bagunçando-os. Claramente ele estava nervoso.
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Pela primeira vez em minha vida eu estava nervoso na frente de uma garota. Não que eu seja galinha como Sirius, mas até que eu sou bom com elas.
Finalmente eu achei a sala que tanto procurava, era atrás de um carpete grudado na parede com a árvore genealógica da família Slytherin. Eu disse a senha (Salazar Slytherin) e o carpete se enrolou para cima, mostrando uma pequena mesa no centro e quatro cadeiras, nós, Marotos costumamos vir aqui para criar planos.
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Entrei na sala depois de James, o carpete magicamente se fechou, deixando tudo escuro.
─ Incendius. ─ Ouvi James dizer, o fogo se ascendeu na lareira.
Pensei que ele fosse sentar numa das cadeiras, mas ao invés disso se sentou no chão com a maior naturalidade possível. Me sentei ao lado dele, isso pareceu impressioná-lo, já que ele ficou me encarando por um tempo, deu leve sorriso e começou a sorrir.
─ Desde que a gente tinha uns 10 anos, tinha uma guerra acontecendo.
Guerra? Ele me chamou aqui pra falar de guerra?
─ Nunca pensei que ela chegaria na minha família. ─ Ele deu uma pausa. ─ Eu adiei essa conversa por muito tempo. ─ Me encarou. ─ Não dá mais.
Perai, o que é que ele ta querendo dizer?
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Por um momento eu desejei que ela falasse algo, mas no outro comecei a falar, percebi que ela não estava gritando, ela estava me olhando, me assustei ao perceber que não estava mais nervoso.
─ Lily.
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Lily? Ele me chamou de Lily?
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─ Ouve um acidente com meus pais, eles estão bem, mas eu não consigo tirar da minha cabeça o fato de que eles podiam estar mortos agora, e eu não tenho a menor intenção de adiar essa conversa. Eu... ─ Hesitei por um momento, estava voltando a abrir a boca quando ela disse.
─ Eu sei. ─ E me beijou.
Mal podia conter a emoção, ficamos nos beijando pelo que pareceu muito mais do que um minuto, quando nos separamos, eu completei a frase. ─ Te amo
Voltamos a nos beijar e eu disse.
─ Quer namorar comigo?
─ É claro que sim.
Por 5 minutos esqueci de meus pais, e então me lembrei do que tinha acontecido, interrompi o 3º beijo, Lily pareceu perceber o que me importunava, porque disse.
─ Não se preocupe, eu sei como é. Minha mãe já morreu, você só deve pensar que o pior não aconteceu. Isso ajuda muito.
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Ele deu um sorriso diferente, um sorriso que expressava não só felicidade, mas paixão e agradecimento, me empurrou levemente para o chão e me beijou, ficamos deitados ao fogo da lareira.
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─ Sobre o baile. ─ Eu disse com a cabeça dela apoiada sobre ombro.
─ Nós não precisamos ir. ─ Tudo que eu queria, e aparentemente ela também era continuar ali.
─ Leu meus pensamentos.
Continuamos ali por várias horas, até termos certeza de que o baile tinha acabado, depois nós fomos a cozinha e os elfos nos deram algo para comer, depois fomos ao dormitório, amanhã seria um longo dia.
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─ Que dia ele chega?
─ Hoje, por quê?
─ Graças a Deus, não agüento mais ver essa saudade doentia. ─ Disse Emelina.
─ Ah, mas é claro, a gente mal começa a namorar e ele já vai embora. ─ Retruquei. Uma semana havia se passado desde que começamos a namorar, era terça e estávamos na aula de feitiços.
─ Que horas?
─ No almoço.
─ Ótimo, faltam poucos minutos.
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Mal posso esperar para ver Lily, Remus e Peter. Estou a caminho da lareira e meus pais estão atráz de mim, acabaram de receber alta, fiquei sabendo da história. Na hora que Voldemort ia matar eles o ministério chegou. Eles vão receber segurança, já que meu pai é um auror do ministério e minha mão trabalha no Santo Mungos. Abracei eles e peguei um pouco de pó-de-flú. Entrei na lareira e disse: ─ Hogwarts.
Estava na sala da professora Minerva.
─ Bom dia senhor Potter.
─ Bom dia professora.
─ Os alunos estão no horário de almoço, você pode descer ou ir para o salão comunal.
─ Tudo bem, obrigado professora.
Segui para o salão comunal, havia combinado com Lily para nos encontrar-mos lá. Quando cheguei me sentei numa poltrona e esperei, poucos minutos depois o retrato se abriu e Lily passou por ele. Me levantei pouco incerto do que fazer, ela correu até mim, o que tirou toda a minha incerteza.
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Ela correu até ele, deu-lhe um longo e apaixonado beijo, mal sabiam que dessa paixão iria se formar um grande bruxo, maior até mesmo que Voldemort, e que iria salvar todo o mundo bruxo.
N/A: Bom, essa foi a primeira fic que eu escrevi, mais eu não tinha colocado em nenhum site ainda porque eu achava que tinha que da umas melhoradas, agora acho que ficou legal. Na verdade eu acho que ela foi na verdade mais uma maneira de eu me exercitar. Espero que vocês gostem, mesmo achando que ela não está tããão legal.
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