Transferidos?



Cap. 1
Transferidos?

Todos estavam almoçando quando a profa. Alconbury entrou no salão as pressas. Nunca ninguém viu aquela mestra tão abalada, então já era esperado que parassem de comer e prestassem atenção nela.
Não foi surpresa para ninguém quando ela parou em frente de um grupinho de veteranos que sempre estavam se metendo em coisas que não dizia respeito a eles. Só que desta vez parecia que eles tinham feito algo mais grave que jogar o gato do diretor pela janela do ultimo andar.

- Vocês! Suas pestes!

- Ela ta falando com a gente? – perguntou uma garota de cabelos castanhos claros e olhos azuis, cujo nome era Francis McGonagall.

- Você ta vendo mais alguém aqui? – perguntou um garoto moreno, Vinicius Zimmermman.

Francis olhou em volta, olhou para cada um dos alunos paralisados, e disse:

- É, to sim. Muita gente.

- Eu acho que ele quis dizer alguém a quem ela esteja olhando com esse... olhar assassino. – disse uma outra garota, essa era morena e tinha olhos escuros, Roberta Lestrange.

- Calados! Como vocês puderam sequer cogitar a idéia de fazer o que fizeram?

- Se você estiver falando do fato de o corredor leste do terceiro andar ter explodido, só quero que saiba que não fui eu. – falou um garoto loiro, Eric Zhirmunsk.

- Cala a boca! – dessa vez quem falou foi uma garota cujo cabelo era pintado de vermelho, muitos lembravam vagamente que seu nome era Mônica. Mônica Black. – Professora, a senhora tem toda a razão. Não devíamos ter pegado aquelas bombas de chocolate na cozinha, sentimos muito.

- Realmente, professora, erramos. – o outro garoto, David Cleevear, disse. – Nunca mais faremos isso, prometo.

- Eu não estou falando das bombas de chocolate! – gritou a professora, histérica. – Estou falando do corredor do terceiro andar! Esta completamente destruído!

- E o que nós temos a ver com isso? – perguntou outra garota, Addie Singer.

- Boa pergunta. O que temos a ver com isso? – perguntou uma que tinha os cabelos roxos, Alice Tonks.

Ao dizer isso ela bateu com o braço num copo de suco, fazendo o conteúdo manchar toda a toalha de mesa.

- Desculpa!

- Não se importe com isso, sua pestinha!

- Mas eu fiz! Olha, a senhora não se preocupe, eu vou limpar!

- Acho que não terá tempo para isso. Sigam-me, o diretor quer vê-los.

Dizendo isso ela se afastou a passos largos. O grupinho seguiu a professora um tanto relutantes. Subiram escadas, passaram por corredores, viraram a direita, a esquerda, e finalmente acharam a sala do diretor.
A professora abriu a porta sem nem ao menos bater. O diretor estava esperando com uma cara realmente furiosa, quando entraram a maioria se encolheu tamanha era a fúria do diretor. Ele se levantou devagar e ficou de frente para a turminha.

- Então... vocês acham que é uma ótima brincadeira explodir um corredor, não é?

- Quem, nós? – perguntou Alice. – Bem... é, muito boa, mas não fomos nós.

A profa. Alconbury bufou.

- Sim! E imagino que não tenha sido vocês que atiraram a gata do diretor pela janela do ultimo andar também!

- Ai foi a gente. – Addie disse, sorrindo. – E temos que admitir, foi um milagre ela ter sobrevivido.

- SILENCIO!!!

Eles se calaram. Ouviu-se uma batida na porta. A bruxa velha atendeu a porta, e um garoto cujo nome era Daniel, entrou e entregou uma carta ao diretor.

- Chegou agora, professor. – disse ele. – O senhor me disse para entregar.

- Obrigado, meu jovem, volte para sua sala de aula. - e se virou para os aspirantes a delinqüentes. – Sabem o que eu tenho aqui? Imagino que não. Bem, eu tenho uma carta do prof. Dumbledore, sobre a transferência de oito alunos.

David e Eric se entreolharam. Mônica tomou a palavra.

- E daí?

- E daí, senhorita, que esse oito alunos são vocês. – falou ele. – Vocês serão transferidos...

- O que? Por que? - Mônica perguntou.

- Por que não têm escolha. É isso ou serão expulsos!

* * *

Vinicius estava indo para pegar suas malas lá no seu quarto quando ouviu:

- Oh! – falou David. – Você vai ser transferido?

- Você também seu idiota.

-É... fazer o que?

-Lá tem o famoso Harry Potter, como dizem.

-É, deve ser muito Play Boy aquele garoto.

-É, lá também tenho meu amigo, Draco Malfoy.

-Você é amigo dele?

- Na verdade, meu pai é sócio do pai dele... mas eu conheço ele.

Vinícius e David estavam indo pegar a carruagem que os levaria até um trem,que os levaria a Hogwarts. Os outros alunos também estavam indo para sua carruagens,uma hora depois chegaram na estação de trem,cada um deu seu bilhete e entraram no trem.

- Dessa vez a gente se ferrou. – Alice disse, fazendo seu cabelo ficarem verde musgo.

- Hei, a gente explodiu o corredor? – Vinicius perguntou.

- Se “ a gente” quer dizer eu e o David... – Mônica falou. – é, a gente explodiu o corredor.

Francis riu. Riu tanto que ficou sem fôlego.

- Ta rindo do que, FRANCIS? – perguntou Roberta.

Ela parou de rir.

- FRANKIE. Não Francis. – disse ela. – Eu to rindo da gente... fomos “expulsos” por uma coisa que eles fizeram. Isso é hilário.

- Deixa ver se eu entendi... o David e a Mônica explodiram o corredor... e todos nós nos ferramos? – perguntou Vinicius.

- Exato. – disse David.

Vinicius olhou para ele. Ficou olhando por um cinco segundos e disse:

- Eu vou matar você. – começou a se levantar, mas foi segurado pelos outros.

Addie olhou pra ele.

- Ah, gente, olha pelo lado bom – disse ela, do canto. – Vamos conhecer Hogwarts!

Todos olharam pra ela.

- Não sei qual é o lado bom... – sussurrou Frankie, rindo.


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