Promessa de Vingança




QUIDDITCH - playing love -
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N/A: em primeiro lugar, sim, essa é uma fic SLASH (não, isso não significa necessariamente que ela seja desprovida de conteúdo e recheada de cenas de sexo), sim, e o shipper... O que? Você acha insano? Você se deprime com o conteúdo? Você sente asco pelo o que eu proponho? Que pena. Mas eu tenho uma dica: clique em voltar e poupe a mim e a você. Se não gosta, não leia. Já aviso que ignorarei qualquer comentário de mau gosto ou preconceituoso, mas, é claro, você tem liberdade para gostar ou não, apoiar ou não o que quiser... Afinal, o livre arbítrio está aí.

IMPORTANTE: Por enquanto, essa fan fiction será apenas PG 13 (normalmente, qualquer fic slash que eu escreva é PG 13, porque eu acho melhor não me responsabilizar por escolha sexual de ninguém, entende?). Mas, de certo, haverá cenas mais fortes depois. Esse capítulo, no entanto, é apenas introdutório. Divirta-se com o início da primeira Fan Fiction em português de Marcus e Oliver no FF.net e com a primeiro do casal na Floreios e Borrões. Porque, sim, mentes são usadas, não importa em que estado mental!

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PROMESSA DE VINGANÇA
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Outubro se afastava num sopro e os novos ventos traziam novembro para mais perto. O frio já se fazia presente nos ares de começo de inverno e o céu começava a escurecer de leve quando a maioria dos jogadores do time de quadribol se reunia no vestiário depois de um treino particularmente exaustivo.

- Nesse ano, vamos vencer! – dizia Oliver, mais para si que para qualquer outro. – Nós temos que vencer!

- Podíamos adotar uma tática alternativa, – começou George. – como acidentalmente envenenar alguns jogadores da Sonserina... Ninguém notaria a falta deles. São todos iguais: grandes e burros! Não seria uma grande perda matar um ou dois...

- A única coisa que pode matá-los é o tédio de nos vencer sempre! – ralhou o capitão. – Levem a sério! Somos vencedores! E sabem o que vencedores fazem? Eles vencem! Então, nós vamos vencer!

- Se somos vencedores, por que viemos perdendo? – perguntou Fred, desinteressado.

- Calado, Weasley! – ordenou Oliver, uma pontada de raiva a lhe assegurar que o ruivo estava certo. – Sonserina vem nos esmagando há anos! Chega!

- Ah, relaxa, Oliver... – sugeriu Alicia. Estavam treinando já havia semanas e Oliver continuava dizendo que não estavam bons o bastante, fizesse sol ou chuva, calor ou frio. De longe, era o que mais relevava o jogo contra Sonserina, que chegava junto de novembro. O capitão levou os olhos avelã, que faiscavam estranhamente, ao encontro da garota.

- Spinnet, você sabe qual é o objetivo de um jogo?

- Ahn... Se divertir? – ela pareceu pouco segura de si.

- Não! É vencer!! – Ele se virou ao restante do time. – E se não for pra vencer, é melhor nem jogar!

- Oliver, você está se estressando por pouca coisa. – Angelina aproximou-se dele e pousou as mãos sobre seus ombros tensos. – Nós sabemos o que fazer e temos treinado como condenados!

- Nesse ano estamos com tudo! – assegurou George.

- O time está ótimo, não precisa se preocupar. – Falou Katie. – Mesmo Harry, que é o mais novo apanhador do século e jogador do time, é muito bom no que faz.

- Temos muita chance de vencer, se nos acalmarmos. – Terminou Fred. Oliver revirou os olhos.

- Espero que estejam certos... – largou-se sobre um dos bancos de madeira.

- Você é o capitão. Sabe que estamos. – disse Alicia.

- É, eu sei. É só que... Não sei. Eu quero muito ganhar... – falou finalmente.

- Todos nós queremos, mas... – George fez uma pausa. Oliver mirou-o, intrigado. – Seria uma má hora pra pedir que você suspenda o treino de sábado?

- O QUE? – o capitão levantou de sopetão.

- Por favor, faz isso pelo time! – pediu Katie. – Será o nosso primeiro passeio a Hogsmeade...

- Estamos esperando há meses! – acrescentou Angelina.

- Você nem nos consultou ao marcar... – disse Fred.

- E nós estamos jogando bem, quer você ache, quer não. – Alicia pontuou, receosa.

Oliver ergueu uma das sobrancelhas, os olhos castanhos passando das três artilheiras aos dois batedores.

- Vocês vão juntos, é? – havia um quê de irritação na sua voz.

- Oh, sim, nós vamos... – respondeu Katie, ligeiramente corada. – Todos nós e Lino Jordan...

- Que eu saiba, você nem pode, Bell. – lembrou o capitão, ainda desconfiado. Fred e George entreolharam-se.

- Digamos que temos nossos... “meios” de tirá-la do castelo.

- Sei... Então, vocês acham que abrirei mão de um treino quase que em cima do jogo para que vocês possam ir a Hogsmeade, num “encontro triplo”? – seu tom era quase de um desafio para quem arriscasse responder.

- Sim? – Fred o fez.

- Pois não vou. – disse simplesmente, sendo recebido por uma chuva de protestos e lamentos.

- Ah, qual é! – reclamou Angelina. – Isso não é justo! Nós somos um time, não somos?

- É, somos, sim! Nós, juntos, deveríamos decidir! – acrescentou Alicia. Oliver mirou-os, em reprovação.

- Vocês acham que foi fácil marcar cada um dos treinos no horário e data específicos? Eu fiquei quase um dia inteiro perseguindo Snape por todos os cantos até que ele concordasse!

- Nós sabemos, Oli. Você é o capitão e tudo, mas... Não dá pra abrir uma exceção, só uma vezinha? – pediu Katie, juntando as palmas das mãos.

- Não sei, não... – disse Oliver, pouco convencido. Ele decididamente não cedia fácil. O time todo pôs-se a falar ao mesmo tempo, até que tudo ficasse ininteligível e Oliver sentisse-se confuso e incomodado. – Tá bem, tá bem, mas não faltem mais dia nenhum! – ordenou.

As garotas deram vivas, abraçando o capitão até quase sufocá-lo e, dali a pouco, já saíam do vestiário, satisfeitas.

- Como são insistentes... – comentou Oliver ao vê-las afastando-se.

- É mesmo. Mas valeu, Wood! Não é todo o dia que elas aceitam sair conosco! Esportistas... Tão difíceis... – disse George e saiu pela porta, sendo seguido pelo irmão.

Oliver reclamou um pouco, mas acabou se conformando. Trocou o uniforme de jogo pelas vestes escolares e guardou as luvas e as vassouras em seus respectivos armários. Enquanto passava os olhos pelo lugar, checando se faltava algo para guardar, parou por um momento. Estaria mesmo exagerando?

- Não, claro que não. Eles é que são indisciplinados. – comentou, embora por um momento a idéia de ir a Hogsmeade tivesse parecido boa. Mas ele não admitiu.

Estava obcecado?

- Eu não estou obcecado por quadribol! Eu faço muitas outras coisas além de jogar quadribol! – disse a si mesmo, puxando pela memória as tardes que passara a fio na biblioteca. Então, lembrou-se de que fora lá que lera Quadribol Através dos Séculos, os Recordes de Quadribol, pesquisara e esquematizara táticas de jogo, posicionamento de equipes, lera sobre os Famosos do Quadribol e se informara de tudo o que fora capaz de encontrar sobre o esporte. Fora isso, no entanto, não conseguia se lembrar de mais nenhum motivo que levara-o até a biblioteca. – Ah, mas faço muitas outras coisas... Estou numa escola, afinal, e tenho de estudar. – Vieram-lhe em mente os momentos em aula que passava analisando os jogadores do time oponente, se estavam machucados ou tinham alguma fraqueza, além de dormir durante as aulas de História da Magia, para que ficasse mais disposto para o treino mias tarde, e deixar de fazer as lições à noite, preferindo fazer anotações do desempenho de cada jogador e bolar um posicionamento melhor para o time. – Bem... Com certeza, há alguma coisa, qualquer coisa! – tentou convencer-se, mas fora em vão. Até mesmo durante as detenções – que recebia freqüentemente por seus atrasos, causados por se distrair pensando em Quadribol -, os quais passava junto de Filch, tendo de limpar os troféus, o zelador precisava afastá-lo da área de quadribol, ou o grifinório aproveitaria para ler pela qüinquagésima vez os maiores nomes dos recordes de Hogwarts, não limpando é nada. – Ok. Talvez eu pudesse relaxar um pouquinho mais...

Não havia mais nada o que guardar e Oliver já estranhava estar falando sozinho. Cruzou o aposento e abriu a porta do vestiário, pronto para sair. Do lado de fora, no extremo do campo, estava o time de quadribol da Sonserina, no seu horário de treino. Franziu o cenho. O time não era ruim, mas ele jamais admitiria o tal. Oliver odiava perder quase tanto quanto gostava de ganhar e, no ano passado, seu primeiro ano como capitão, fora massacrado pela Sonserina. Os olhos castanhos do grifinório miraram o capitão do time oponente, também nomeado ano passado, Marcus Flint. Marcus era forte e alto. Seus cabelos curtos eram negros e os olhos detestáveis, azuis. O “monstro” sonserino. Antes de ingressar no time, no terceiro ano, o número de faltas das casas era razoavelmente equilibrado. Entretanto, quando o fez, Sonserina se tornou, de longe, a campeã das cotoveladas, dos pontapés, ..., ou seja, do jogo sujo. Marcus também seria capaz de fazer qualquer coisa para vencer. Os olhos avelã de Oliver estreitaram-se perigosamente.

- George tem razão. São todos grandes e burros. – murmurou, raivosamente. Lembrara-se porque tornara o quadribol a sua prioridade: tencionava devolver a resposta ao massacre do ano passado. Cruzou o campo a passos largos e logo estava de volta aos Jardins de Hogwarts. A brisa fresca acariciara-lhe os cabelos castanhos e o odor da relva úmida invadiu-lhe as narinas, enquanto rumava ao castelo. Parou à porta do Saguão de Entrada e mirou o globo de prata que se encontrava lá em cima, junto do céu enegrecido.

- É, eu vou relaxar, sim... Estamos preparados para o jogo. Não há nada que possa ficar entre a Grifinória e a Taça de Quadribol nesse ano.

Sorriu de leve, satisfeito. Talvez até fosse a Hogsmeade e bebesse uma ou duas cervejas amanteigadas. Mas, por hora, limitou-se a adentrar o Saguão de Entrada e subir as escadas que davam para a Torre da Grifinória. Começaria apenas com uma boa noite de sono.

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N/A final: Sim, essas são as minhas noções do nosso querido capitão. E, baseada nelas, eu conduzirei a fiction. Para quem curtiu a introdução ou gosta do casal, eu prometo que farei jus aos personagens! Porque, não sei como, desenvolvi um carinho especial pelos dois... Anyway, em meio a socos e pontapés... Essa fic, eu juro, promete.

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