Ala Hospitalar
FIC COM NOME NOVO!!! INIMIGO IRRESISTÍVEL AGORA EH O NOME!!!
A MUSICA ESCOLHIDA FOI DO LARIMOSA - AM ENDE STEHEN WIR ZWEI
E assim ela partiu, mal despediu-se e sem mais explicações foi rumo ao castelo, correndo atrás de seus amigos, já não se via mais a silhueta deles à neblina e em fração de tempo mal se via a de Hermione também. Malfoy continuava ali, estático, não ousava, ou não conseguia, dar um passo em qualquer direção, ainda não entendia o que tinha acabado de presenciar, até entendia, mas não queria precipitar-se a tirar conclusões e acabar enganando-se que nem das outras vezes, parecia que seu mundo havia parado, seus pensamentos não agiam coerentemente, seu corpo continuava imóvel, não sentia se quer sua respiração.
Aconteceu tudo muito rápido, o flagra, a discussão... Foi uma verdadeira descarga de informações! Ele já sabia que um dia isto poderia acontecer, sempre houve atritos entre eles e a Hermione estava simplesmente no meio de todos eles, o ódio de Harry e Rony era recíproco por Malfoy, isto era uma das únicas coisas das quais estavam mais claras do que nunca.
“Sem compromissos
Sem lágrimas silenciosas
Sem beijos cujo gosto me levam a você
Sem repetição
Sem decepção
Sem toques doloridos do passado”
Finalmente eles tinham um compromisso mais sério, afinal estavam namorando! Mas e agora com toda esta situação, como ficaria o futuro deles? Ou melhor... Mudando a pergunta, ainda existe um futuro para eles? Os fatos começavam a se encaixar, e Malfoy começava a entender e aceitar isto. Seus sentimentos estavam se bloqueando naturalmente, não sentia-se triste e muito menos feliz, não sentia nada!
Temia pensar no amanha, era tudo tão... tão... incerto... Uma mistura de culpa e desespero invadia seu corpo, sentia-se culpado com o fato de tê-la levado ao Lago e não ao portão de Hogwarts como era inicialmente que eles haviam marcado, talvez se tivesse sido desta forma, esta discussão toda não teria ocorrido, e se ela perdesse a amizade de seus melhores amigos e que sempre estiveram ao seu lado? Isto de certa forma até confortava Malfoy, pois nunca gostou deles. Não! Não! Não! Este individualismo todo teria que sumir agora tinha que começar a pensar mais antes de agir. Pensou melhor, e decidiu que não queria ser culpado por uma briga de Hermione e seus amigos. Tinha medo de terem que terminar um relacionamento que mal havia começado, em fração de instantes pensou em todas as possibilidades possíveis, não gostava de nenhuma...
Suas pernas começavam a tremer e seus lábios a racharem, o frio estava ficando a cada momento que passava mais intenso, a neblina começava a aumentar também, a noite prometia ser uma das mais frias do ano, começava de leve uma geada, já não agüentava mais de tanto frio, resolveu entrar, iria subir direto para o banheiro, tomar um banho quente e ir deitar, não tinha fome, não queria jantar.
Enquanto passava pelos corredores de Hogwarts, ouviu a Profª. Minerva e Hagrid comentando sobre um ocorrido a pouco:
-... realmente Hagrid, uma fatalidade, por pouco não houve mortes.
- Minerva, não entendo. Conheço-o desde bebê, e desde que veio para Hogwarts convivo com ele e seus amigos diariamente, uma relação mais do que professor-aluno.
- Bom... Continuo indignada, nem sei quais providencias terei que tomar, vou visitá-los na ala hospitalar, Noite.
- Noite.
Na hora sentiu que algo estava errado... Foi pouco, mas o pouco que ouviu o fez pensar que alguma coisa de errado havia acontecido após Hermione sair correndo atrás de seus amigos. Tinha que descobrir! E desta vez não faria isso por si mesmo, teria que perguntar para alguém.
- Professora! Professor! Posso ter perguntar uma coisa?
- Ai.. Malfoy, diga, estou com pressa, tenho alunos na enfermaria.
- É sobre isto mesmo, o que aconteceu? Quem é que está internado? – Minerva sentiu em sua voz que estava realmente preocupado.
- Ai.. Ai.. É uma longa historia... Teve uma briga, muito feia entre três alunos da Grifinoria – e balançava a cabeça em sinal de negativo – Potter, Weasley e Granger. Uma fatalidade o ocorrido...
- Mas, mas... Foi grave?
- Aparentemente sim. Não sabemos ainda como que se deu a briga, mas foi grave sim. Houve empurrões, socos, e... azarações...
- Posso ir com a Senhora na ala hospitalar? – perguntava Malfoy.
- Oras, Malfoy, o que é isso? Você nunca gostou deles! Não vou deixá-lo ir só para zombar de seus estados enfermos, além disso, estão gravemente feridos. – partiu corredor à frente, sem ao menos ligar para a preocupação de Malfoy quanto ao ocorrido.
Não tentou correr atrás, sabia que seria barrado e não poderia visitá-la. Contudo um aperto em seu coração surgia, e passou a sentir-se culpado por tudo isto. A dor que ele sentia era insuportável, desejava nunca mais ter de sentir isso.
“Apenas a esperança de uma segunda chance
Isso é tudo que nos restou
Uma segunda chance para você e para mim
Uma segunda chance para nós dois
Você não precisa dizer nada agora
Não precisa me amar
Eu tenho esperança por nós dois
Porque no final existem nós dois”
Estava muito desolado, em função disto foi dormir, na esperança de amanha ser um novo dia, sem brigas, discussões, e todo mundo com a saúde intacta. O dormitório ainda estava vazio, o que foi melhor, precisava de um tempo a sós.
Deitou-se e ficou contemplando o teto, a noite estava gélida mas isto não o incomodava, seus pensamentos iam amadurecendo e enxergando a extensão dos danos. Queria muito, mas muito mesmo saber o que havia acontecido entre Hermione e seus amigos, estava curioso, pois achava que assim, sabendo o que de fato havia acontecido, poderia ajudá-la.
Já não sabia mais se era o frio ou a confusão em sua mente que o incomodava, sentia um frio descontrolado, chegou até pensar que estava deitado sobre lesmas, todavia sabia que estava alucinando e procurou voltar ao normal, pouco a pouco estas sensações ruins foram desaparecendo. Permaneceu coberto até a cabeça, com a mente toda embaralhada não sabia que rumo seus pensamentos tomavam mais, não sabia ao menos o que estava pensando! Não demorou muito e veio a adormecer.
- Não! Não! Preciso! Amo! Quero! Cadê? Onde está? Preciso! Não fuja! Amo! Não! Não! NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO!!!! – acordou assustado, estava transpirando! Falava sozinho durante a noite, alguns meninos do dormitório chegaram até a acordar para ver o que estava acontecendo e para descobrir quem estava gritando estas coisas sem nexo. Fingiu não ter visto que alguém havia percebido que ele gritava e tornou a deitar-se.
Encontrava-se assustando, pois nunca havia acontecido isto com ele, temia ter falado de mais, mas nem ligava muito a esta altura do campeonato só queria mesmo saber como passava a Hermione, tentou dormir, e durante quase uma hora não obteve sucesso. Em sua cabeça formavam-se palavras perdidas que iam ajeitando-se e dando forma a versos. Nunca havia escrito um poema, porém já arranjava um pedaço de pergaminho e uma pena, nesta noite escreveu seu primeiro, inteiramente dedicado a Hermione, transbordando paixão na esperança de um dia poder entregá-lo à ela. Ao terminar leu em voz baixa procurando encontrar algum erro gramatical ou simplesmente de coerência:
Apenas
Apenas queria
Mais um beijo seu
Demorado beijo
Cheio de volúpia e desejo
Apenas queria um abraço seu
Longo... Sem tempo cronometrado
Para esquecer do mundo
E sentir-me segura em seus braços
Apenas queria um carinho seu
Para esquecer do mundo a minha volta
Para fazer tudo torna-se possível
E sentir-me uma pessoa desejada
Apenas queria sentir seu toque
Cheio de carinho
Transbordando de amor
Como se eu fosse única
Apenas queria sentir seu cheiro
Como um perfume de rosas
Próximo a mim
Desejando-te cada vez mais
Apenas queria sentir teu gosto
Num beijo alucinante
Repleto de paixão
Como se fosse o ultimo de nossas vidas
Apenas queria ouvir sua voz
Falando coisas sem sentido
E no fim encher-se de prazer ao falar
“Eu Te Amo”
Apenas queria tê-lo perto de mim
Nem que se fosse por uns instantes
Para poder transformá-los nos melhores
E ficarem na memória
Apenas queria
Dizer que “Te Amo”
Sem receio ou medos bobos
De um dia ter que dizer “Me esqueça”
Leu e releu várias vezes, ao terminar sempre achava que isto era uma verdadeira obra prima, queria guardá-lo, orgulhava-se de tê-lo escrito sozinho sem ajuda e em tão pouco tempo! Não sumiu, mas isto fez com que a dor que ele estava sentindo com a preocupação com sua amada diminuísse um pouco, ela havia de melhorar! “Ao amanhecer será um novo dia” pensava ele na tentativa de tranqüilizar-se um pouco. Acabou que por adormecer sem perceber, caiu num sono profundo sem sonhos ou quaisquer luxo.
O dia mal começou e Malfoy já acordou assustado, a claridade que invadia o quarto não era tanta por causa do frio, mas foi o suficiente para acordá-lo. Sabia quer era cedo, nenhum dos garotos do dormitório estavam acordados, foi tomar um banho, mas ao voltar percebia que ainda era cedo de mais para alguém estar acordando, ele não tinha o que fazer e sucumbiu a pensar em Hermione e a briga que aconteceu no dia anterior.
Por uma fração de segundo pensou em algo arriscado, visitar Hermione na ala hospitalar, sabia quer seria arriscado, encontrar algum professor nos corredores seria ruim e teria que dar-lhe explicações, era uma loucura isso poderia acabar se dando mal, entretanto resolveu se arriscar.
“A musica chega vinda de longe, como um estranho
Eu não a reconheço mais
Seu amor permanece um segredo para mim
Sua vida escapou de você
Um adeus sem fim
Um claustro em seu coração”
A cada passo que dava em rumo à ala hospitalar da escola uma sensação de estar quebrando as regras surgia em seu peito a fora, fazia tempo que não se sentia assim, era algo agradável e que o relembrava principalmente de seus primeiros anos em Hogwarts e sabia ser seu futuro também.
Chegando, não encontrou ninguém a não ser uns três alunos de Corvinal que pareciam ter sido arranhados pro criaturas da Floresta Negra e uns dois de Lufa-Lufa que dormiam calmamente. Madame Ponfrey estava ao fim da enfermaria preparando alguma poção, estava tão distraída que nem percebeu a entrada de Malfoy, mas afinal, onde estavam Harry, Rony e Hermione? Era uma pergunta que não se calava em sua mente, pensava em alguém para perguntar o que havia ocorrido, porém todos que deviam saber do ocorrido não contaria para alguém como Draco Malfoy com receio de acontecer alguma coisa.
Sua preocupação atingia um nível critico agora, mas de nada adiantava ficar ali parado, ia voltando para a sala comunal da Sonserina para ficar lá sem ter o que fazer, apenas admirando a lareira e viajando em sua cabeça, quando sem querer esbarrou num vaso que estava no chão com algum liquido gosmento dentro que esparramou-se ao ser atingido.
- Quem é? – perguntava Madame Ponfrey sem ter o trabalho de se quer levantar os olhos para poder ver o intruso – É melhor que se apresente, vamos, QUEM É? – perguntou mais uma vez engrossando o tom da voz.
- Sou eu, Malfoy, Draco Malfoy, acho que não estou me sentindo muito bem, acordei com uma tontura e minha visão está turva – claro que não era verdade, mas este seria o único jeito de não se encrencar a esta hora da matina, e caso fosse internado poderia tentar perguntar algo sobre Hermione.
- Oras Malfoy, não me venha com frescura, não vê que estou ocupada?
- Mas.. Mas.. É verdade Madame Ponfrey. Não estou me sentindo bem... Parece ter algo errado... Acho que seria melhor a senhora me examinar... – agora que já estava lá, não podia deixar em branco e ainda mais, tinha que ver se conseguia fazer que ela falasse algo sobre o ocorrido.
- Está bem... Deite ai na maca... – ela veio caminhando em sua direção e parou, analisou, analisou e analisou mais – pra mim você está parecendo muito bem Malfoy, tem certeza que está mal? Pra mim parece mais um caso típico de aluno querendo matar as aulas do dia.
- Não! Não! Claro que não! Mal consigo enxergar a senhora, minha visão está muitooo turva, sem contar que tudo está começando a rodar novame.. – forjou um desmaio, para poder passar o dia lá. Aguardou uns minutos e “retomou a consciência” meio desnorteado.
- Que bom que o senhor acordou, acho melhor você passar o dia aqui, em observação, vou aplicar-lhe alguma poção daqui a pouco.
Agora ele ficaria ali deitado o dia inteiro sem ter o que fazer, apenas pensando em Hermione e em seu estado seja ele qual for.
“Um amor sem limites
Um calor sem luz
Assim você jaz aí fria e sem vida
E ainda assim você esquenta meu coração”
Lembrava-se do jeito que ouviu Profª. Minerva falando com Hagrid aquele dia, só a tinha visto daquele jeito duas vezes, quando houve aquele verdadeiro escândalo sobre a Câmara Secreta onde houve alunos petrificados e tudo mais e quando ocorreu o Torneio Tribuxo, cujo terminou com a morte de Cedrigo Diggory, não queria nem pensar nisto, mas, estas duas vezes acabaram com mortes ou pelo menos ‘quase mortes’, o pior podia ter ocorrido... Afinal Granger e Potter eram grandes bruxos e principalmente, eles sabiam de diversas maldições, azarações e o pior: sabiam das maldições imperdoáveis, só Rony que não era lá grande coisa mas que num acesso de raiva poderia ter se revelado.
A manhã passou até que rápido, a ala hospitalar continuava com os mesmo alunos.
- Tome esta poção – Madame Ponfrey lhe dava um cálice com um liquido roxo com uma cara não muito agradável – Vai fazer o senhor se sentir melhor.
Malfoy tomou assim que ela lhe entregou, tinha um gosto horrível, mas não podia ficar fazendo graça pra não tomar, afinal ele estava “doente”.
- Madame Ponfrey! Madame Ponfrey!
- Oi.. Diga Malfoy.. Não tome do meu tempo.. Tenho pacientes para cuidar.
- As pessoas ontem comentavam tanto de uma briga entre os alunos da Grifinória... Eu estava ocupado na hora, nem fiquei sabendo que ocorria algo... A senhora pode me contar o que foi? Vejo que não tem ninguém da Grifinoria por aqui. – Malfoy viu que não tinha nada a perder, então tentava obter respostas.
- É uma longa historia, pergunte para alguém da Grifinoria quando sair daqui, por que eu não tenho tempo de contar-lhe historias. Agora você precisa descansar.
- Mas Madame Ponfrey... Só me responda uma pergunta...
- Está bem, mas que seja breve.
- Eles já receberam alta? – sabia que esta resposta seria crucial para determinar a gravidade da briga, aguardava a resposta com um ar de ansiedade no ar, na esperança de ouvir um “sim”.
Ela parou, fitou o chão por uns segundos, e voltou a falar com a voz bem mais serena e límpida.
- Não... O estado deles era muito grave, não tinha como cuidar deles aqui em Hogwarts, foram transferidos para o St. Mangus – os olhos de Madame Ponfrey enchiam-se d’água ao tocar no assunto.
O silencio voltou a reinar na ala hospitalar da escola, a conversa cessou, e deu espaço para um clima mórbido com um ar de preocupação que expirava de todos ali presentes.
A única coisa que Malfoy teve vontade de fazer na hora foi chorar, não queria perdê-la!! Ainda era muito cedo!! Virou a cabeça para o outro lado encostando-a no travesseiro e apenas deixou as lagrimas rolaram. Sentia-se impotente perante uma situação destas, não tinha o que fazer para ajudá-la.
“Minha esperança me guiará
Através dos dias sem você
E o amor me carregará
Quando a dor acabar com todas as esperanças”
O futuro era incerto, e a dor que invadia seu peito era aniquiladora, parecia que seu coração ia explodir e sua cabeça rachar.
Se ela morresse, o que seria dele? Não suportaria esta dor, sucumbiria à solidão novamente, já não se enxergava mais sem sua presença, seus beijos, suas palavras delicadas, seu rosto ir-se corando ao escutar juras de amor. Queria poder sentir novamente seu coração palpitar freneticamente, aquele friozinho na barriga, sentir-se desejado e amado, enfim, queria Hermione de volta e com saúde!
BRIGADA PELOS COMNTS!!!
E LUCY, BRIGADA PELAS DICAS!!! ^.^
BJK'S
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