O começo de um recomeço
Cap 5 - O começo de um recomeço
N/a: Gente eu sei que eu demorei, mas eu tive meus motivos, muita prova, muito trabalho de escola e ainda tenho muitos pra fazer. Então vocês, que estão gostando da minha fic, por favor naum desanimem, por que eu levarei ela até o fim, pelo menos eu pretendo. Agradeço a paciencia de vocês, e sei como é ter de esperar uma fic. Tava ão ansiosa quanto vocês de postar logo esse capitulo, tanto que nem pedi pra minha mais nova beta Lia olhar antes.
Espero que gostem, a fic só tende a melhorar daqui pra frente, por isso não desaminem, agora vou deixar vocês leram a votade. Bjões.
Obs.: Frisson = um tremor de atração intensa. (amor)
- Sabe? – Harry e Hermione disseram em coro.
- Claro! Estão querendo ir atrás dos Horcruxes não é? Sozinhos, os dois. E eu sei o por quê!
- Não Rony, não é nada disso que você está pensando, olha a gente...
- Como eu fui idiota Mione. Em pensar que vocês eram os meus melhores amigos. Pra que chamar o Ronald Weasley? Ele não serve pra nada, não é? Não tenho fama como a do magnífico Harry Potter, não é mesmo? Nem sou tão inteligente quanto Hermione Granger...
- Rony, nós três sabemos que isso não é verdade – Harry disse sério – se não fosse você, no primeiro ano, jamais teríamos escapado do trasgo montanhês. E sem você jamais teríamos vencido aquela partida de xadrez de bruxo e alcançado a pedra filosofal.
- Que bom que pelo menos isso vocês reconhecem não é?
- Rony, o Harry e eu... – Hermione disse se aproximado de Ronald.
- O Harry e eu... – repetiu Ronald – o Harry e eu, o Harry e eu! Eu sei o que há entre você e o Sr. Cicatriz.
- Rony eu não gosto do Harry, pelo menos não dessa forma que você está pensando.
- Não? É de que forma então?
- Como amigo Rony, assim, da mesma forma que me sinto em relação a você.
- Amigo, huff – Rony disse quase em um sussurro. Hermione não soube se ele se referia ao Harry ou a ele, preferiu esperar – mas eu quero mais Mione, mais do que só amizade. Será que você ainda não percebeu?
“Claro que eu já percebi” pensava Hermione “Mas eu não posso simplesmente chegar e dizer: Ei, Rony, atualmente eu tenho sentido um frisson enorme toda vez que chego perto de você, e também senti muito ciúmes quando você estava com a Patil, então acho que deveríamos namorar porque, como você também sentiu ciúmes de mim com o Krum, imagino que nós nos amamos. Qualé, isso é ridículo”. Hermione mirou Rony, preferiu, novamente não responder.
- Acho que vou me retirar – Harry disse ao caminhar na direção da porta.
- Não, fique aqui! – Rony disse rapidamente, Harry apenas se virou.
Então Mundungo passou rapidamente pela porta da sala, seguindo pelo corredor. Carregava consigo uma bolsa, que fazia um barulho que com certeza não deveria fazer.
- Petrificus Totalus! Mundungo, aonde você pensa que vai? – Harry disse de costas para a porta, com a varinha apontada para trás por cima do ombro.
Rony e Mione pararam para olhar na direção da porta, e viram o corpo de Mundungo que caíra com um baque no chão. Apenas os olhos de Mundungo se mexiam.
- E o que carrega na sacola, hein? – continuou Harry, ele foi até a bolsa e a abriu, havia livros, e anéis e um monte de coisas estranhas que Harry jamais descobrira para que servia e, a maioria dos objetos possuía o brasão dos Black – Roubando de novo, ninguém lhe ensinou boas maneiras Mundungo?”
Sim, de fato fora assim que Harry agira, esse não era o modo com que ele normalmente falava e havia um tom sarcástico em sua voz, mas Harry não agia normalmente há dias. Quanto a Hermione e Rony, bem os dois pararam de discutir por causa do ataque de Harry a Mundungo.
“Então os outros membros da ordem começaram a parecer pelo corredor para saber sobre o que se tratava aquilo, sob os gritos da mãe de Sirius (Escória, monstros! Saiam da minha casa, vermes, filhos da sordidez e maldade!). Rony que estava parado na porta saiu enfezado batendo no chão fortemente com os pés.
- Harry, que se passa aqui? O que aconteceu com meu Rony? – a sra Weasley perguntou estranhando a situação – O que houve com Mundungo?
- Ele roubou de novo os pertences da família de Sirius – Harry respondeu ainda segurando a sacola com a mão esquerda.
- Mas eles todos estão mortos... Inclusive Bellatrix – Mundungo ia falando devagar, com o efeito do feitiço já passando.
- Isso não lhe dá o direito de roubar, ainda mais debaixo do meu nariz – Harry levantou Mundungo com seu outro braço e encostando-o na parede. (N/a: forte ele não?)
- Harry! Largue Mundungo, o que deu em você? Vamos você-sabe-o-quê já está pronto – Mione disse puxando insistentemente a manga da camisa de Harry.
Harry olhou de Mundungo para Hermione, e de Hermione para todas as outras pessoas que estavam no corredor, então se deixou conduzir pelo braço de Hermione, ainda carregando a sacola.
Eles entraram pela passagem e sentaram nas cadeiras, Hermione retirou os exemplares de cabelo de Tonks e colocou-os em cima da mesa, perto da poção que fumegava. Com uma concha ela pegou e colocou a poção em dois tubos de ensaio, adicionando logo em seguida cada fio em um tubo diferente; guardou o resto da poção em uma garrafa adequada, colocando ela em prateleira.
- Está ai – Hermione disse sem emoção – A poção está finalmente pronta. Este frasco contém o cabelo da Tonks-Tonks e esse aqui o da Tonks-Gina. Acho que eu deveria experimentar o da Tonks-Gina, para ver se vai dar certo, ou se terei de tomar o outro.
- Ok.
Mione pegou o frasco que continha a poção com o fio de cabelo da Tonks-Gina, e bebeu, tinha um gosto amargo, que lembrava o gosto de remédio para dor de cabeça. Logo era Gina. Tentou de todas as formas se transformar em outra pessoa, só que não deu certo.
- E... – Harry disse tentando ver alguma diferença.
- Não está dando certo, Harry, na hora terei de tomar a poção com o fio de cabelo da Tonks-Tonks.
- Como sabe que não vai dar errado novamente?
- Eu não sei. Já fez as contas de quanto tempo será preciso voltar?
- Sim, sim eu fiz. Mas qualquer coisa, nós voltamos ou aceleramos no tempo mais um pouco.
- Harry, isso não é brinquedo, se tivemos uma chance de voltar no passado sem maiores danos provavelmente só teremos uma chance.
- Então torçamos para que eu tenha feito o vira-tempo corretamente. Vamos?
Hermione pegou o outro frasco e Harry pegou o vira-tempo, saíram escondidos até o quarto aonde dormiam Harry e Rony. Harry pegou a vassoura no armário e montaram ambas na mesma vassoura, e saíram voando pela janela.
Harry voava o mais rápido que podia, cruzando os céus, desviando de nuvens e de possíveis olhares curiosos para o céu. Depois de longas horas, Harry e Hermione pararam em frente à Estação King Cross, Harry escondeu a vassoura e eles entraram.
Perto da plataforma nove e dez, tentado se esconde o máximo o possível, Mione e Harry preparavam o vira-tempo. Mione viu Harry passar a corrente do vira-tempo em volta de seus pescoços, depois rodou a primeira ampulheta umas cinco vezes; a segunda umas oito ou nove, e a terceira e última ela perdeu a conta. Então eles tiveram uma sensação estranha, tudo a sua volta começou a rodar muito rápido, mas muito mais rápido do que Harry se lembra de ter rodado quando usou o vira-tempo de Mione. Sentiu nojo e ânsias de vomito, e foi justamente isso que ele fez quando tudo parou de girar.
Limpou a boca com a manga da camisa, conseguira, estava na Estação King Cross, e via um garotinho ao longe, de cabelos espetados ser deixado sozinho por seus tios, com uma coruja e um malão com as iniciais H.P.
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