O começo
Capitulo 1 – O começo
Vou contar-lhes a história do dia em que Harry Potter resolveu voltar no tempo, a história que J. K. Rowling nunca teve coragem de contar:
“Harry Potter estava deitado em uma cama de um quarto do Largo Grimmauld, nº 12. Pensando sobre os Horcruxes e sobre Voldemort, quando uma pergunta que o atormentava há anos voltou para sua cabeça ‘O que teria acontecido se eu tivesse ido parar na Sonserina?’ e novamente ficou em dúvida se o chapéu seletor o havia colocado na casa certa, embora no 2º ano o próprio chapéu tivesse lhe dito que sim, e Dumbledore ter lhe dito que apenas um verdadeiro grifinório poderia ter tirado a espada de Godric Grinffyndor do chapéu seletor. Será que ele viraria amigo de Malfoy? Não, ele já o havia conhecido no Beco Diagonal, na loja da Madame Malkin, e não havia gostado nem um pouco da arrogância dele. E Rony e Mione? Eles teriam se conhecido? E Gina? E Lupin e Sirius? E Voldemort? Teria ele conseguido a pedra filosofal se Harry tivesse ido para a Sonserina? A câmara secreta seria aberta? Todas essas perguntas assombravam a cabeça de Harry naquela noite. O Vira-Tempo. Claro, ele poderia fazer o vira-tempo voltar até o 1º ano e aconselhar a si próprio a ir para a Sonserina. Embora Mione sempre o dizia que isso era perigoso, acreditava que não poderia fazer mal a si próprio, e já sabia em que momento deveria conversar consigo. Na estação King’s Cross. Depois dos Dursley irem embora, e antes de conhecer os Weasley. O problema era que, a essa altura, Hermione já deveria ter entregado o vira-tempo à profª McGonagall. Mas, e se ele criasse seu próprio vira-tempo? Poderia até criar um vira-tempo melhorado, que pudesse voltar anos, meses, dias e horas. Pegou um pergaminho, pena e óculos, e escreveu na cabeceira iluminada pelo luar:
Senhor atendente da Floreios e Borrões,
Queira, por favor, me informar se você tem qualquer livro sobre vira-tempos, e seus respectivos preços.
Harry Potter.
Olhou para a gaiola vazia de Edwiges, pensando quando ela voltaria de sua caçada noturna, Então lembrou que Hermione mantera o vira-tempo em segredo o 3º ano todo, e ela dissera que McGonagall teve de mandar muitas cartas para o Ministério da Magia; com certeza, mesmo que ele tivesse algum livro sobre o assunto, não iria vendê-lo dessa forma.
Foi então que a ficha caiu. Ele estava em uma casa totalmente bruxa. Sirius havia feito várias limpezas jogando um monte de coisas fora, mas tinha certeza que livros ele não jogaria. Pensou em Monstro, ele estava em Hogwarts, mas, será que se ele chamasse ele viria? Não custava tentar.
- Monstro – chamou Harry, baixinho para não acordar Rony, que dormia na cama ao lado – Monstro, venha até aqui, agora!
CRACK!
- Ai! Sai de cima da minha perna!
- Desculpe. Mestre chamou Monstro?
Harry olhou para o vulto de Rony, que apenas se virou para o lado e continuou a roncar.
- Sim, chamei sim. E não faça barulho. Não queremos acordar ninguém.
- Sim, mestre.
- Monstro, essa casa tem livros de bruxaria, ou uma biblioteca?
- Sim, tem sim senhor – e acrescentou baixinho – o quê será que o assassino do Lorde das Trevas quer? Tenho de ficar de olho nele, ele pode jogar algo fora.
- Não jogarei nada fora Monstro. Não teria coragem, quase matei Mundungo por vender a prataria daqui.
- Ele fala do ladrão. Se tivesse me deixado aqui, o ladrão não teria roubado nada. – continuou falando baixinho – Mas fica dando ordens a Monstro, acha que é o dono da casa só por que o bastardo traidor do próprio sangue disse que ele era. Essa casa pertence a uma das mais nobres dos Black, Bellatriz, a corajosa. – Harry encarou Monstro sério. Bellatriz, a corajosa. Não achava corajoso matar ou torturar pessoas - Se minha senhora soubesse nas mãos de quem o lar dela foi parar... ah, minha senhora morreria novamente. Mas Monstro vai cuidar do que ainda pode proteger, não irá contar a ele aonde é a passagem secreta, não, não vai não. O menino-que-sobreviveu contaria tudo para a sangue-ruim, e para as ferinhas Weasley que destroem a casa de minha senhora, e para os monstros, e os loucos...
- Quem é louco Monstro?
- Ninguém meu senhor – disse fazendo uma reverencia – apenas aquele homem do olho de vidro que persegue Monstro sem sair do lugar – acrescentou ao chão.
- Ah, o Moody. Vamos Monstro, me leve até a biblioteca dessa casa.
- Monstro não pode, Monstro tem que limpar. É limpar.
- Não há nada para limpar aqui Monstro – Harry estava perdendo a paciência.
- Monstro tem que limpar a escola, limpar Hogwarts.
- Não hoje Monstro, não agora. Vamos e deixe de enrolar, ou quebrarei cada dedo de sua mão – só depois que harry dissera isso é que se dera conta do que saira de sua boca, mas funcionou.
- Não isso não, Monstro leva mestre até a biblioteca, Monstro leva – e por fim completou – mas esse pirralho vai ter uma surpresa, a sim, terá sim.
Harry pegou a varinha que estava na sua mesa de cabeceira e foi até a porta do quarto com Monstro.
- Nada de gracinhas, pessoas entram e saem daqui rapidamente, ninguém pode saber que estamos aqui, acordados no meio da noite – e saiu a seguir Monstro pela casa.”
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