Me Chama de Amor

Me Chama de Amor – Shortfic H/G com NC-17


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Disclaimer: todos os personagens pertencem à nossa querida J. K. Rowling. Menos alguns aí que eu infiltrei pra dar sentido à historia... hihihi

Resumo: Seis anos se passaram após a derrota de Voldemort. Ginny tinha ido pros EUA formar-se como Auror e voltou pra Londres cinco anos depois, tendo como parceiro de trabalho ninguém menos do que ele, Harry Potter.

Isso daria certo??

Pós- Hogwarts, com NC-17 e song múltipla.

Por Byzinha Lestrange



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(SM 1)
“Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Eu acho tão bonito
Isso de ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz

É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber...”








Paft!

Mais um vaso se foi. Um dos cacos atingiu o braço esquerdo que protegia o rosto, fazendo um pequeno corte.

-SUA LOUCA! – gritou desviando dos objetos que ela jogava. – VOCÊ... ESTÁ... LEBRANDO... QUE A CASA... É DA AGENCIA?!

-NÃO INTERESSA! – gritou em resposta e jogou outro vaso.

-GINNY, PÁRA COM ISSO!

-Ah, honey... SÓ PORQUE VOCÊ QUER, NÃO?! – um abajur.

-JÁ CHEGA! – começou a jogar coisas também. – PENSA QUE EU SOU O QUÊ? – silencio rápido.

-Harry querido, por que você acha que eu sou seu bonequinho? – soltou um grito quando ele jogou um porta-retratos.

-Eu não acho que você é meu “bonequinho”!

-Não! Claro que não! “Faça desse jeito, Ginny”, “Não é assim, honey”, “Tem certeza disso?”. Meu bem, sou profissional há cinco anos, se você não percebeu...

-Ah, tá, sei... E você é bem diferente de mim, não?! “Honey, pare de fingir que é tapado e faça direito!” – ela jogou uma peça da prataria cara que a agencia de inomináveis tinha comprado para o caso. Ele desviou, saindo da sala direto para a cozinha.

-Harry, VOLTA AQUI! – ela foi atrás dele lhe lançando feitiços variados e recebendo alguns em troca.

Havia passado seis anos do fim da guerra contra Voldemort. Ginny tinha ido se especializar no sul dos EUA, tentando fugir dos fantasmas do passado: a morte dos pais e dos irmãos, ser possuída pelo Lord mais uma vez, não poder ficar com Harry. Virou Auror e se tornou Inominável, só voltou pra Londres cinco anos depois, encontrando um parceiro de trabalho que queria esquecer. *Puta que o Pariu, pra que ele como parceiro no MEU caso?*

Em geral se davam bem, mas agora estavam no ápice de uma briga feia, após um “jantar de negócios” com um bruxo criminoso, um caso que já levavam há nove meses.







*FLASHBACK*



-É assim que se pega mulher de verdade, cara, acredite. – dizia Harry, após algumas bebidas.

-Foi assim que ele conquistou você, ruiva?

Ginny sorriu forçadamente. *Filho da Puta...*

-Não... Esse método só funciona com vadias.

-Hum...

-E como funciona!

-Honey, assim até parece que você está me traindo...

-Claro que não, minha ruivinha... – disse, abraçando-a. – você sabe que é única, a melhor. – deu-lhe um selinho, fazendo Ginny estremecer.

-Dizem que as ruivas são as melhores, meu caro...

-Sem valor, amigo, sem valor... – beijou-a na bochecha a fazendo enrubescer e completou só pra ela ouvir. – gostaria de saber se é mesmo assim... Ruiva, você não sabe como me tira do serio...

*¬¬* Sorriu mais uma vez forçada, mas o pé, embaixo da mesa (N/A: Não! Encima! Dããã...) já tinha achado o dele para um pisão.

-Amorzinho, me dá o cartão.

-Por quê?

-Ora... Já está quase na nossa hora... Vou pagar.

-O que é isso? Daqui a pouco eu pago...

-Não meu bem, eu vou pagar agora.

Ela deu uma olhada de “EU VOU PAGAR AGORA” e ele lhe entregou o cartão. Ginny levantou, pegou o copo de whisky de Harry e ia saindo.

-Honey, essa é a minha bebida.

-É.

*Odeio quando ela faz isso ¬¬*

-Meu bem...

-OK.

Ela bebeu todo conteúdo do copo antes de colocá-lo novamente na mesa, virou-se e foi para o balcão, pagar a conta.

-Ela é meio determinada, né?!

-Você não sabe como... – completou desgostoso, olhando para o copo vazio.



~”~



-Boa noite, Sra. Potter.

-Oi Greg. E por favor, é Ginny. Vê a minha conta?

-Claro.

-E acrescenta dois Martini que eu vou pegar agora, OK?

-Certo. E o casamento, como tá?

-Ah... Sabe como é, às vezes a gente enjoa...

-Está nessa fase, Sra.? – perguntou ao ver que ela mexia insistentemente na aliança da mão esquerda.

-Tecnicamente.

-A senha. Mas não pode ser assim. A Sra.... Você e o Sr. Potter são um casal tão bonito pra ser separado. Tem alguma coisa entre vocês que é contagiante! Olha a notinha.



~”~



-Essa ruiva, a minha, é fora do comum. Ela anda meio brava, sabe?! Mas ela é minha vida, eu vou fazer o que? *Ela é minha vida desde que eu tinha 16 anos.*

-Há quantos anos estão casados?



~”~



-Quatro anos, tem noção?! Passa tão rápido e desmorona...

-Nunca vi tanto amor junto!

*Coitado...*



~”~



-Ta se perdendo esse lance de amor.

-Não deixa, não! Nunca deixe a mulher da sua vida escapar!

*Era só o que me faltava... Um criminoso foragido como conselheiro amoroso... Eu nem sou casado!*

-Eu iria concertar tudo de errado que estivesse atrapalhando.

*Pronto.*

-Hum, Keyler, eu volto já.



~”~



-Mas já se perdeu.

-Tenta salvar!

-Eu tentaria... *Se realmente fosse casada com ele.*

-Aproveita que ele ta vindo aí.

Revirou os olhos.



~”~



*Só ela quer ser gostosa assim dentro desse vestido...*

Ginny estava usando um vestidinho preto, frente única, de alça fina e decote caído; era justo até a cintura e nos quadris abria em evasê desbicado na altura da coxa. Para completar o look, rasteirinha, tornozeleira, pulseira, colar, brincos discretos, tudo em prata; a única coisa dourada ali era a aliança comprada pela agência. Os cabelos vermelhos até a cintura tinham mais ou menos sete dedos de trança, deixando a ponta solta nas costas à mostra. O pedaço de uma tatoo de dragão escapava do vestido.

-Ta gostosa hoje, heim, ruiva?!

Revirou os olhos outra vez, virando-se para o moreno.

-Errado, honey, eu SOU gostosa. Vê se alguma vagabunda sua é desse naipe...

-Eu sei. Mas hoje ta fora do comum! Não tenho chance mesmo? – seu olhar e sorriso maroto eram tentadores, mas Ginny era forte o suficiente. Tinha aprendido a ser.

-Se procura uma mulher pra comer, então por que não liga pra sua namorada?

-Se lhe diz respeito eu não estou mais namorando a Cho.

-Não me diz respeito.

-Ótimo. Agora eu tenho chance?

-Você estar solteiro, Harry Potter, não implica em nada. Existe uma fila enorme de vagabundas esperando pra dar pra você e...

-Eu quero você, ruiva, não entendeu?

-Veio aqui só falar isso?

-Gin...

-Eu to terminando e já vou lá. Pode ir sentar.

*Precisa ser tão grossa, fria, estúpida desse jeito?*

-Ruiva, você é má.

-Pode ir sentar.

Vencido ele voltou. *Por que ela faz isso comigo?*

-Não funcionou. Ela é ruim.

-Cara, o que você fez pra ela? Pelo visto vai passar uma temporada no sofá.



~”~



-Namorada?

-Outro assunto.

-Ahhh...

-Já posso pegar meu Martini?



~”~



-Não devia ter falado dos métodos pra pegar mulher... lá vem ela.

-Toma, bebê, porque eu te amo muito.

Ela empurrou um copo de Martini para Harry e sentou ao lado dele, encostando-se no moreno.

-Ou não.

-Também amo você, linda. – ele pegou o queixo da garota e lhe deu outro selinho.

-Com licença, senhores... – o garçom veio interrogá-los. – o Sr. daquela mesa – apontou para a esquerda, na direção do self-service – pagou essa Smirnoff para a “bela ruiva”, como assim diz.

-Ah! Pra mim!...

*Filho da Puta... Quem é?*

-Quem pagou?

-Aquele ali. – apontou novamente. Ginny sorriu agradecida. *Poutz, Smirnoff é mó caro... E eu adoro! Aquele não é o...*

-Malfoy! Como assim? O que ele ta pensando da vida?

-Honey, calma...

-Vamos embora.

-Quê?

-Agora. Já ta tudo pago, né?! Ate a Smirnoff. Valeu. Vamos.

-Mas, Harry...

-Vem, Gin.

Ele pegou a garrafa de Smirnoff e carregou Ginny ate a mesa onde Draco Malfoy estava, sem ao menos falar tchau para o acompanhante.

-Pelo menos me dá a chave do carro.

Pararam.

-Dá a chave.

Um segundo pra pensar.

-OK. – tirou a chave do bolso e entregou à garota, voltou a arrastá-la.

-O que vai fazer?

-Vem.

-Harry, você não vai aprontar nada, né?!

-Não. – respondeu desdenhoso pouco antes de chegar ao lado do loiro. – Malfoy. Como está?

-Ora, ora, Potter, desde quando é educado?

-Foi você que pagou essa bebida pra minha esposa?

-Ah, então vocês voltaram?

-Bem... – começou Ginny, mas foi interrompida.

-Só vim agradecer. – ela olhou incrédula. *Aí tem...* - afinal, vai ser muito útil pra nossa “festinha particular”.

Ela se permitiu um sorriso.

-Valeu aí, cara.

Já iam saindo, Gin pegou a garrafa da mão de Harry e ele a enlaçou, segurando forte na cintura da garota; olhou novamente pra trás, fazendo um gesto grosseiro para Malfoy. Parecia ate que estavam bem, mas ao sair do restaurante a primeira oportunidade...

-Solta! – Ginny o empurrou. – tem como parar de passar a mão em mim?

-Não estava passando a mão em você!

-Ah, não! Abusado! E toma essa Smirnoff! Eu dirijo.

-OK, estressada.

Já no caminho para casa...






(SM 2)
“Te pressinto ate em meus sonhos
E em teu jogo vou me consumindo
Es um grande mistério
Que diariamente tenho que decifrar
Ola grande amigo

Teu olhar é como um vírus
Que vai desnudando todos os meus sentidos
Não estas jogando limpo
E algum complô já vem atrás

Entre você e eu
Algo estranho de segura vai passar
Todo o amor
Foi o principio de uma guerra nuclear
Ola grande amigo

Desata-me ou renda-te
Reinventa-me ou racha-te
Se vais me odiar
Mais querer-me faz te odiar
Revitame ou rebucheme
Revive-me ou rechazame
Se vais me odiar
Mais querer-me faz te odiar”





-O que te faz acreditar que pode falar comigo daquele jeito?

-Que jeito que eu falei?

-Harry... *Ai como ele torra ¬¬*

-O que? Àquela hora? Eu tava alto de bebida!

-Ah, claro...

-Eu tava sim.

-Você acha que eu sou o que? Imbecil? Desculpa, mas tenho que informar que eu NÃO SOU...

-Não disse nada disso.

-Não precisa.

Tenho culpa se você é mesmo gostosa?

-Harry! *Descarado*

-Você mesma disse.

-Mas não precisava falar aquilo de mim!

*Mas ela me tira do serio...*

-Eu tava altoooooo!!!

-Não tava não!

-Tava sim!

-Não estava!

-Estava!

-Não estava.

-Estava sim.

-Não estava e ponto final. Eu conheço você, Harry Potter.

*Tem certeza?*

Ele abriu a boca pra retrucar, mas parou na metade do caminho, não ia levar a nada. Até certo ponto não trocaram uma palavra.

-Que a bebida tinha subido, isso tinha...



*FIM DO FLASHBACK*






-ENTAO VOCÊ PENSA QUE PODE FALAR ASSIM COMIGO, SENDO QUE EU NÃO SOU NENHUMA DAS SUAS VADIAS! – jogou uma faca.

-DÁ PRA PARAR DE JOGAR FACAS?

-NÃO! – outra.

-GINNY, O QUE OS VIZINHOS VÃO PENSAR?

-FODA-SE OS VIZINHOS!

Nesse instante um número considerável de vizinhos estava na calçada, tentando saber o que era aquele estardalhaço.

-Será que está tudo bem?

-Vai saber...

*Clarão vermelho*

-NÃO TENTA ME ESTUPORAR!

-Papai o que foi aquela luz bonita?

-Eu sei lá... É bom a gente sair daqui...

-É, não deve ser nada de mais...

-Afinal, eles se amam tanto...

Eles viram Harry passar pela janela do hall meio recuado.

-Ginny, meu bem, pra que tudo isso?

-Acho que é uma briga rotineira.

-Lembre-se que você é a Sra. Potter agora...

-É uma briga rotineira.

-EU... NÃO QUERO... SER... A SRA... POTTER! – gritou, enquanto tacava mais coisas, de preferência pontiagudas.

-Pára de jogar faca em mim!

-Ah, Sr. Apanhador, cadê os seus reflexos?

*Ah, agora foi a gota d’água! Cansei de ser bonzinho...*

-Acho que acabou.

-Sim...

Os vizinhos, mais uma vez, iam voltando para suas casas quando viram.



*DE VOLTA DENTRO DA CASA*



Harry sacou a varinha e foi andando na direção de Ginny, determinado. A garota fazia o mesmo. Sem desviar o olhar estavam praticamente frente a frente.

-Vai, Harry, use seu melhor feitiço.

Os olhos verdes não deixaram de encará-la.

-Vai! VOCÊ NÃO É O BOM? VAI!

Impassível. Pouco mais de um metro os separavam; distancia suficiente para manter as varinhas no nariz do outro.

-Se é o melhor que pode fazer, então faça! Se a sua persuasão não está mais tão boa assim, faça! VAI HARRY, NÃO FICA AÍ PARADO!

De repente os olhos verdes já não eram determinados. De repente eles eram tristes.

-Não quer mesmo ser a Sra. Potter?

A pergunta desconcertou a ruiva, que sentiu a visão turvar. Por pouco baixava a varinha, mas permaneceu. *Seja forte*

Eles se encararam por um tempo que pareceu uma eternidade, até Harry decidir o que fazer. *Ela hesitou na resposta...* Uma lágrima escorreu.

-Não faz isso, Har...

Mas o moreno jogou sua varinha no chão e bateu na mão da ruiva, fazendo a dela cair também. Colocou as mãos no rosto dela e a beijou. O beijo da sua vida. O beijo que não tinha há quase oito anos.

E ela cedeu, ela se permitiu aquele momento, aprofundando cada vez mais, permitindo que ele a explorasse, despertando os desejos do seu íntimo, aumentando a intensidade.

Não demorou muito e as mãos de ambos procuravam mais. Ela passou as mãos nas costas do moreno, levantando sua camisa e o arranhando, causando-lhe arrepios.

Já Harry deixou os lábios dela atrás de outras partes. Beijava-lhe o pescoço, queixo, orelha. Passou a mão na perna esquerda da ruiva que subiu até seu quadril, levantando o vestido, já curto.



*LÁ FORA*



-Oh! A coisa ta boa...

-Mas que pouca vergonha! Aaron, já pra dentro!

-Mas mãe...

-Agora!

Todos dispersaram, fingindo não ter visto nada.



*LÁ DENTRO*





(SM 3)
“Se lembra daquele dia
Que a chuva caía e a gente ali
Deitados na barraca ouvindo Blink and NFG
Você me disse coisas que eu nunca mais esqueci
O teu sorriso me fazia sorrir

Enquanto você me olhava eu imaginava
O teu corpo colado com o meu
E a gente se beijava e a vontade aumentava até que aconteceu

Momentos imaginados tempos atrás
E a lua me fazia viajar
A música tocando e seu perfume com o meu
Misturados no ar...”





Ginny gemeu. *Ah! Eu morri e to no céu! Ou no caminho...*

Caminharam ate a parede mais próxima, no corredor para a sala e Harry prensou Ginny contra ela.

Gemeu um pouco mais; a respiração descompassada. Conseguia perceber as reações do corpo do moreno. *OMG... O.o*

Ele a beijava e beijava e beijava... E ela pirando com o toque, a língua, o êxtase... Achou que poderia subir nas paredes. A voz dele soou divertida quando sussurrou no ouvido dela:

-Em pé mesmo?

-Cala a boca. – beijou-o. A perna novamente no quadril dele. E ele a segurou. Jogou as coisas que estavam na prateleira do corredor no chão *Perfeita. No estilo ‘foda rápida’* e sentou a ruiva lá.

O que se passou nos momentos seguintes foi de uma rapidez surpreendente. Sentada e com o moreno entre suas pernas *Eu comando hehehe* ela arrancou-lhe a camisa e soltou-lhe a calça. Enquanto Harry, sem hesitar, passou a mão desde a franja da garota e foi descendo; já pronto para acariciar os seios da garota ele (simplesmente) rasgou o vestido, deixando os “fartos e bem definidos” à mostra.

Como se não bastasse, pensou que aquele monte de bicos que o vestido possuía atrapalhava e rasgou também.

-Eu adorava esse vestido.

-Ainda bem que era antes.

Eles se beijavam, e a vontade ali aumentava, já não tinham limites. Continuaram andando ate cair logo ali, no tapete da sala; Harry já à flor da pele.

Ele levantou pra (terminar de) tirar a calça, mas a ruiva aos sues pés fez o serviço.

*Ah... Não vou perder a piada...*

-Que brinquedinho, não?! *olhar de lado*

-Assim nem é nada.

-Desculpa aí, dotadão!

-Agora é você quem está falando de mais... – comentou enquanto deitava sobre a ruiva novamente.

Ele começou de baixo, passando as mãos desde os pés, na coxa, quadril, barriga da ruiva. Cada toque um prazer a mais. Demorou-se um pouco mais nos seios *Ela sim é uma garota de peito!*, aproveitou para apreciar o quanto ela delirava com um simples toque.

Pegava como se já fosse dele há muito tempo. *Mas É meu há muito tempo!*, como se já soubesse, conhecesse há muito tempo. E quando chegou nos lábios, depois de beijos e sussurros loucos no ouvido, resolveu fazer o caminho inverso. Com a boca. E a única coisa “semi-racional” que Ginny conseguia fazer era chama-lo pelo nome.

-Harry...

Estava “no caminho” quando encontrou um empecilho. *Calcinha. Ainda está com isso!* Foi tirando e revelando o que faltava. Ela riu.

Subiu para encará-la nos olhos.

-Está pronta?

Em resposta um aceno positivo. *Sempre estive.*

Harry se preparou. *Tem que ser perfeito.*

Em cima dela o contato visual era fundamental. Continuava passando as mãos no corpo da ruiva para distrair a dor que a atenção causaria. Um leve arrepio o fez ter certeza. *Somos um. Fiz certo. Dããã, como se você não soubesse executar esse trabalho... ¬¬*

Reação da garota: não chorou, não reclamou, não blábláblá. Apenas fechou os olhos e sorriu tranqüila. *Somos um.*

Com medo de machucá-la ele foi devagar. Beijou-a no pescoço, queixo, lábios. Passando a mão pela cintura da ruiva, do lado direito percebeu a tatuagem. Um dragão. Enorme. Pegava todo o lado. Começava no ombro. Terminada perto da virilha. *Maluca.*

-Sabe... – ele ouviu a garota sussurrar – eu não sou de porcelana.

-Não? – perguntou aprofundando a penetração e ela gemeu. *Hihihi*

-É o seu melhor. *Que divertido...*

-Ousada.

-Quente.

-Fervente. – mais força.

-Ta ficando bom nisso, garoto.

-Eu já nasci sabendo.

-Então me mostra.

Ele sentou sem sair do corpo da ruiva e ela em cima dele; a penetração mais valorizada que nunca. E ele brincando com o corpo dela. O nível oscilava bastante, ora delicadeza, ora força e brutalidade. E foi num dos momentos de força que novamente aprenderam a falar.





(SM 4)
“Te amo demais
já tentei já fiz de tudo
e nada de você voltar atrás
longe demais do meu mundo

não diz que tanto faz
se eu errei não foi por mal
talvez por te querer demais

me perdoa
vê se me liga
esquece tudo
faz minha vida valer novamente
só você pode me fazer feliz

volta pra casa
me vira a cabeça
me bota no colo
e me enlouqueça
reacende a chama
diz que me ama
faz meu mundo o seu mundo
me chama de amor...”





-Eu amo você, Harry. – sussurrou.

-Eu não amo você.

Automaticamente ela parou para olhá-lo nos olhos.

-Eu te pertenço, sou seu, propriedade sua, exclusivamente, desde os 16 anos, eu fui um dia e serei eternamente.

A íris âmbar brilhou de conquista.

-Se você não brochar posso pensar no assunto.

-Quanta petulância dentro de uma pessoa só...

Ela riu aberta e maliciosamente e o clima voltou. Era quase o êxtase.

Ia aumentando. A respiração, a velocidade, o prazer, a lascívia. *Poderia dizer que me sinto uma completa vadia. De um homem só e do melhor.*

Não parava mais. Parecia que aquele prazer não tinha fim. *Que bom! Viva a serotonina!*






(SM 5)
“Tempo, às vezes o tempo só escapole
E você está como saiu ontem
Saiu com as memórias
Eu, Eu vou sempre pensar em você e sorrir
E ficar feliz pelo tempo em que eu tinha você comigo
Embora nossos caminhos estejam separados
Eu não vou esquecer, então não esqueça
As lembranças que nós fizemos

Por favor lembre, por favor lembre
Eu estava lá pra você e você pra mim
Por favor lembre nosso tempo junto
O tempo era seu e meu
E nós éramos loucos e livres
Por favor lembre, por favor lembre de mim

E como nós riamos e como nós sorriamos
E como esse mundo era seu e meu
E como não sonho estava for a de alcance
Eu ficava com você e você ficava comigo
Nós trouxemos cada dia e os fizemos brilhar
Nós escrevemos nossos nomes através do céu
Nós dirigimos tão rápidos
Nós dirigimos tão livres
Eu tinha você e você me tinha...”





-Senti tanta saudade desse beijo... Desse toque... - *Merlin, ele QUER me matar do coração né?!* - da pessoa que me faz melhor...

*Nhá o que eu falo pra esse fofo??*

-Gin, olha pra mim. – ela obedeceu. – vem comigo.

Era o momento. O ápice do prazer. E eles estavam lá um pelo outro, olho no olho, contato constante. E tudo aconteceu.

*Loucuridade pura...*

Parecia loucura, mas ela sentiu tudo ali da forma mais absurda; *Ou não* a ejaculação dentro de seu corpo corria, como se fosse o sangue em suas veias. Percebeu o corpo do moreno cansado sobre o seu e ele tombou para o seu lado esquerdo. (N/A: kkkkk já estudaram coelhos? Desculpa, cortei o clima...)

Por alguns instantes apenas esperaram o corpo voltar ao ritmo normal, aquele calor diminuir, encarando o teto. Então Harry resolveu começar.

-Ruiva, você é surpreendente. – ela sorriu. – nunca uma foda foi tão boa. – agora ela riu. Olharam-se. – você é linda. A mais linda de todas. Uma vez e pra sempre. Ginevra. Minha mulher.

*Nhá, que munitim...*

-desde quando é romântico, Harry Potter? – perguntou, virando-se para a esquerda e passando a mão na “lavanderia” do garoto ate “um pouco mais embaixo”, causando um arrepio.

-Desde que uma ruiva me enlaçou.

-Hum... – aí ela desceu a mão definitivamente “brincando” com a intimidade de Harry.

-Achei que você fosse virgem. Foi o que me disse.

-Eu era ate você me foder. Por que? Ensinei?

*Olhar impaciente*

-Sinceramente? Você trabalha como uma profissional. – ele teve um arrepio involuntário devido as “brincadeiras” da garota.

*Como ele força a amizade, meu Merlin!...”

Sentou-se em cima dele “no eixo”.

-Não pensou mesmo que meus sonhos contigo eram inocentes, né?!

*Sorrisinho maroto* (N/A: não, não é nada a ver com aquele grupinho de quinta de pagode...)



~”~



Acordou. Abriu os olhos e encarou o teto. Olhou para a direita e viu o sofá virado. *Merda, dormi no chão!*

Sentou-se. *Caramba o que aconteceu aqui?!* Deu de cara com uma sala em pedaços. Passou a mão no cabelo; a trança estava desfeita, mas os dedos enroscaram. *Aff... caco de vidro. ¬¬. Véyy que dor na perna!*

Ainda demorou um pouco para processar o ambiente. *Meoooooo... Minha perna ta doendo!...”

Olhou para a esquerda e uma cicatriz em forma de raio lhe informou o motivo das dores. *Ahhhh...* Sorriu. Ficou admirando.

A íris esmeralda que caiu sobre ela, quando ela mexeu-lhe os cabelos, lhe indicou o paraíso e a voz rouca, de quem acorda depois de uma noite muito cansativa, que anunciava a fez ter certeza que estava no lugar certo:

-Sra. Potter.






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(N/A) Nhá fico quase mais ou menos... XP

Me dediquei bastante a ela... (ela a short)

Na verdade ela acabou saindo como SONG MULTIPLA.

Com o tempo eu vou postado algumas A/E (a Autora Explica) sobre a minha junior... hihihi

Sim sim! Essa short eh o meu + novo bebe!!! \o/

Nem fico tão pornogrenta assim... *cara de anjo*

Espero que comentem!!!

E que tenha valido a espera o.O

E que passem nas outras e comentem também!!!

Byzinha Lestrange






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(N/B) Short perfeita!! ;D
Linda, linda, linda...
Sinceramente, não sei qual das fics da Byzinha eu gosto mais...sao todas d+!
Se não leu as outras, leia, q não vai se arrepender ;P
Entao eh isso...
Leiam quantas vezes quiserem, sem moderação!!
Nem vou dizer “espero que gostem” ou coisa do tipo, pq tenho certeza q vão gostar .o/
*1ª fic q sou beta, então desculpem qualquer coisinha ;)*

__ÃnÁ__

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