A Vida Trouxa



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E AÍ VAI.

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CAP.1 : A VIDA TROUXA





A Rua dos Alfineiros estava muito tranqüila, passava por lá apenas alguns carros muito antigos e clássicos, mas mesmo assim conservados. As casas daquela grande rua, eram idênticas, tinham um formato quadricular, tinha todas também um bonito jardim verde bastante conservados e bonitos, em algumas casas ainda tinha alguns moradores cortando a grama, regando as plantas, sem dúvida aquela grande rua de Londres trazia um aspecto de harmonia para todos que moravam ali. No inicio daquela rua vinha um carro branco, um pouco antigo, na frente do carro vinha um jovem de cabelos negros e olhos verdes, que quando refletidos pelo sol ficavam em uma cor esmeralda, seu nome era Harry Potter, de seu lado um senhor de cabelos ruivos que dirigia o carro, o nome dele era Arthur Weasley, no banco de trás havia uma bela garota de cabelo castanho-claro e olhos negros, se chamava Hermione Granger, de seu lado esquerdo vinha um rapaz de cabelo ruivo, chamado Rony Weasley, do lado direito de Hermione vinha outra moça bonita de cabelos ruivos que pareciam ter a cor do sol, que cujo seu nome era Gina Weasley.

Harry ainda estava deprimido com a morte de Dumbledore, afinal ele tinha morrido a algumas semanas, de vez em quando, ele pensava no assunto e caia uma gota de lágrima de seus olhos, também não tinha entendido, porque Gina queria ir com ele até a casa de seus tios, eles haviam brigados faz poucos dias, ele já estava totalmente arrependido do que tinha falado para ela, mas era o medo que tinha da aproximação dela com ele que o fazia não deixar ela se aproximar dele, até que o carro onde está para na casa nº4.

-Chegamos – disse Harry com uma cara de quem comeu e não gostou – Sr.Weasley! Pode parar o carro, que daqui eu posso me virar – falou Harry com uma cara triste, iria voltar para a casa de seus tios, que tratam ele como lixo jogado na rua.

-Não Harry – ele disse, pensando no que poderia ter atrás daquelas portas - Eu vou com você até lá! – disse ele muito curioso – Nada pode acontecer a você Harry – Harry e os três que se sentavam ali atrás começaram a rir, todos eles sabiam do grande fascino que o Sr.Weasley tinha com objetos trouxas. Arthur deu um sorriso para os quatro e disse animadamente – Então vamos!?

-Todos nós vamos pai – disse a ruiva no banco traseiro.

Os quatro saíram do carro, o Sr, Weasley trancou as portas e foram caminhando até a porta.

A cada passo que o Sr.Weasley dava maior o ficava a sua curiosidade para poder descobrir o que havia ali na casa nº4 da Rua dos Alfineiros, o que logo não acontecia com Harry que a cada seu passo mais triste ficava, afinal ele iria voltar para o lugar onde tinha sido mais mal-tratado.

Quando chegando à porta o Sr.Weasley logo toucou a campainha, depois de alguns segundos ouviam-se gritos.

-Petúnia! Vá atender a porta porque eu estou no banho – falou um homem gordo com um bigode.

-Já vou Valter – falou uma mulher magérrima saindo da cozinha apressadamente e colocando seu avental no cabide que havia na sala.

Aproximou-se da porta e deu um suspiro longo, girou a maçaneta dourada e levou um susto.

-Mas... Mas, você só iria vir na semana que vem – disse a mulher com uma cara um pouco pálida.

-É tia, me desculpe se lhe incomodei, mas aconteceu um imprevisto – disse Harry com palavras fortes, ignorando toda a cara de espanto.

-O que esta acontecendo aí em baixo, Petúnia! – disse Valter, que logo quando desceu as escadas viu Harry – Mas, é você! Só podia ser... – seu tio falou fechando os punhos, Harry mostrou sua varinha para o tio de um modo que só ele visse, logo seu tio foi mudando de tom – Ah! Harry pode entrar, vejo que trousse visitas, não foi? – falou o tio parecendo até simpático.

-Linda a sua casa, ehhhh... Senhor e senhora Dursley, não é mesmo? – falou o Sr.Weasley vendo o momento que se passava – Pode me mostrar a casa? – agora ele falava com um brilho nos olhos, admirava cada objeto que ele via, passou por sua cabeça como podia uma casa tão limpa daquele jeito, ele simplesmente achava encantador tudo naquela casa.

-É claro – falou o Valter – Petúnia traga um café para as visitas – ele falou baixo, mas que deu para todos escutarem – Se quiserem podem sentar. O Senhor...

-Weasley – falou Arthur.

-Isso! O Sr.Weasley pode me acompanhar, que eu lhe apresento a casa – Valter falou educadamente, mas se não fosse pelo medo que tinha da varinha, teria sido grosseiro.

Sr.Weasley e Valer saíram da sala e foram para cozinha, Harry, Rony, Gina e Hermione estavam sentados em um sofá grande e aconchegante que tinha um tom bege claro e ficava de frente para a grande televisão. Harry ficava ao lado de Gina, que de seu lado ficava Mione, que ao seu lado estava Rony.

Tia Petúnia servia o café para os quatro, até que Harry falou.

-Quando vai ser o casamento de Gui e Fleur? – perguntou Harry só para sair daquele silencio.

-Dia 5 de Agosto – disse Gina – Você vai? – falou Gina com um olhar esperançoso.

-Acho que vou – disse Harry, que fez a menina aumentar o seu olhar para ele – Hermione você vai?

-Vou Harry – falou ela.

-Quem vão ser as madrinhas? – perguntou Harry – E os padrinhos?

-Advinha Harry... – disse Rony se manifestando – Gina vai ser madrinha de Gui, mas ela não tem nenhum par... – disse Rony com um olhar malicioso para Harry, que corou, ele sabia que Harry gostava de Gina e ela dele. Rony concluiu – e a outra madrinha iria ser a Gabrielle, a irmã de Fleur que você salvou no Torneio Tribruxo, mas ela é muito tímida e...

-E o que? – perguntou Harry com um pouco de curiosidade.

-E deixou o cargo para a Mione – disse Rony – Harry, daqui a uma semana já é o seu aniversário e a mamãe quer que você vá para a Toca, comemora-lo – disse Rony – Você vai, né cara?

-Com certeza – falou Harry olhando para Gina, que era a que mais estava ansiosa pela resposta, Gina do seu lado ficou muito feliz pela resposta.

Aquele grupo de adolescentes ficou conversando, a cada palavra que Gina falava Harry se sentia mais atraído por ela, o que acontecia com Gina também, suas mãos já estavam juntas agora só faltava o beijo, seus rostos estavam próximos, os dois não sabiam mais o que era a mente e foi quando o coração falou mais alto, os rostos dos dois se encontraram em um beijo molhado e apaixonado, as línguas dos dois se enroscavam ali dentro. Por alguns momentos pensaram que aquilo fosse um sonho, queriam desfrutar o máximo daquele momento único na vida deles, os dois passaram muito tempo se beijando, até que perceberam que não estavam sozinhos, havia ali Rony e Mione.

-Que fôlego em? – disse Rony, fazendo Harry e Gina corarem, que logo em seguida levou um tapa na nuca de Mione – Ai! Mione – disse Rony.

-Ehhh... – falou Harry pensando em alguma resposta para dar a Rony e a Mione, até que viu que não iria adiantar falou – Não resisti – ele falou, no mesmo momento Gina da um sorriso para ele, que deixa ele mais vermelho do que se encontrava.

-Eu também não resistir – falou ela ainda com suas bochechas vermelhas, e deu um sorriso que deixou Harry mais apaixonado por ela do que estava, fazendo-o dar outro romântico e demorado beijo.

-Então se aceitaram – falou Mione com um largo sorriso maroto – Já não era tempo, pensei que iria ver isso acontecer, só quando estivesse usando dentadura – Mione falou que logo em seguida foi seguido de gargalhadas.

Os quatro ficaram conversando animadamente, até que se passou uma hora e eles já tinham que ir embora e o Sr.Weasley já havia visto e testado todos os objetos e tinha acabado de descer.

-Vamos crianças! – disse o Sr.Weasley, saciado com sua longa volta pela casa – Hermione, suspeito que você queira ficar na Toca, não é mesmo? – perguntou o Sr.Weasley ainda animado.

-Sim, Sr.Weasley – disse Mione alegremente – Tem lugar para mim lá? – perguntou Mione.

-Claro! Você dorme junto com Gina – falou o Sr.Weasley – Obrigado Valter! Obrigado Petúnia! – ele falou com intimidade.

-De nada Arthur!– falou os Dursley, também com a mesma intimidade – Até mais! – Harry não entendia, será que estava maluco, seu tio e sua tia conversando com o Sr.Weasley, o tempo que os três passaram juntos deve ter feito algumas mudanças.

-Tchau! – disse Harry dando um abraço forte em cada um de seus amigos e um beijo longo em Gina, que em seguida o Sr.Weasley falou.

-Vamos ter uma conversa quando chegar em casa,mocinha! – falou o Sr.Weasley brincando com Gina, ele gostou de ver sua filha feliz com seu novo namorado – Tchau Harry!No dia de seu aniversário vamos lhe buscar bem cedo. Não saia muito de casa – disse o Sr.Weasley dando um longo abraço em Harry.

Harry acompanhou os bruxos até o carro e se despidiu.

-Tchau! – disse Harry novamente e dando outro longo beijo em Gina.

O carro partiu e em pouco tempo dobrou a rua, onde Harry não pode mais vê-lo. Ele voltou para a casa de seus tios e viu seus tios comentando sobre o Sr.Weasley.

-É até uma pessoa boa, aquele Arthur, não é Petúnia? – disse Tio Valter.

-Também achei – disse Tia Petúnia.

Harry saiu da sala e foi para seu quarto. Ele depois de que saiu de perto de seus amigos percebeu que tinha que estudar Magia Avançada e a Defesa Contra a Arte das Trevas, mas não podia aparatar, foi quando se lembrou de Dobby.

-Dobby – gritou Harry, no mesmo momento um elfo cheio de gorros apareceu na frente dele, correndo para abraçá-lo.

- Senhor Harry Potter está bem! Dobby estava muito preocupado com o senhor dele! Dobby faz... – dizia o elfo rapidamente.

-Calma Dobby – pediu Harry, o elfo se afastou do senhor dele – Quero que você faça um favor para mim... – Dobby deu um sorriso que foi até a sua orelha e disse.

-Dobby faz o que o senhor Harry Potter quiser! – disse o elfo – Dobby tem muito prazer em atender ao senhor Harry Potter! O que o senhor Harry Potter deseja que Dobby faça?!

Harry explicou que tipo de livros queria e pediu para que ele pegasse dinheiro no banco, para pagar os livros e também uma parte para Dobby pegar seu salário.

Depois de duas horas de espera, Dobby chega com dois livros grandes e empoeirados, cujo seus títulos eram “Magia Avançada – Segredos” e também “Se defendendo das Trevas-Volume 85”.

-Muito obrigado Dobby – disse Harry puxando o elfo para um abraço.

-Dobby fica muito feliz em ajudar o senhor Harry Potter - disse Dobby com um largo sorriso.

-Dobby pode ir – disse Harry – E outra vez. Muito obrigado! – Harry fala apertando ainda mais o abraço.

-Sempre que Harry Potter precisar. Dobby vai ajuda-lo – disse Dobby orgulhoso de si por ter atendido ao seu dono.

Harry se sentia mais forte.Cinco dias se passaram em que Harry só comia e estudava, já era noite e queria sair daquela chata rotina em que estava, desceu as escadas e foi jantar sua relação com os Dursley já havia melhorado muito, pelo menos com seus tios, pois Duda nunca estava em casa, só para comer era que ele vinha na casa de seus pais. Duda tinha também passado pernoite na cadeia. Seus tios já estavam ali esperando por ele.

-Oi Harry – disseram seus tios ao mesmo tempo, Tio Valter apontou uma cadeira para ele sentar, Harry sentou.

-Oi tio Valter, oi tia Petúnia – disse Harry se servindo de um café, um pão quente, um pedaço de queijo – Como foi o trabalho hoje tio? – perguntou Harry.

-Foi bom Harry – disse Tio Valter – e seu dia?

-Bom também – disse Harry – Tia depois do jantar eu vou dar uma volta pela rua. Chego depois de uma hora – disse Harry.

-Tudo bom Harry – disse Tia Petúnia – agora, não vá muito longe – disse a tia, mas também não mostrava preocupação com o sobrinho.

Harry tinha como sempre sua varinha no bolso, jantou e foi para fora de casa, a rua como sempre muito tranqüila, o sol ainda estava se pondo, era uma visão magnífica. Ele andou e foi até o parque onde teria visto seu padrinho, Sirius Black, pela primeira vez, uma gota de choro saiu de seus olhos, em pensar que fora ele que tinha praticamente matado seu padrinho, aquele lugar lhe trazia muita dor. Caminhou mais um pouco e viu um grupo de jovens. Quando andou mais percebeu de quem se tratava, “Duda”, o grupo cercava Duda que agora tinha as pupilas de seus olhos vermelhas,e mais um menino de 12 anos, que estava caído no chão, com um nariz todo sangrado, o menino era moreno de olhos castanho claros. Harry não se conteve com a cena que presenciava e disse.

-Se encostar mais uma vez nele, eu faço exatamente o que você fez nele, em você. Já ouviu falar em “olho por olho, dente por dente”, não Duda - Harry falou e no mesmo tempo, Duda como o resto do grupo olha para ele.

-O que você cai fazer mesmo – disse Duda com uma voz ameaçadora – Em? Usar um pedaço de pau contra mim?

-Cala boca Duda! Só estou avisando. Se você for bater nesse garoto, você não cai sair limpo – disse Harry em tom de ameaça, querendo defender o garoto.

-Vai dar uma de HERÓI e salvar o garoto Harry? – Duda falava, Harry manteve a calma.

-Me de o garoto agora ou eu vou ter que apelar para como é mesmo “um pedaço de pau” – Duda estremeceu com aquelas palavras e Harry aproveitou para deixá-lo mais apavorado – Duda, sabia que o HARRY MALVADO aprendeu como matar MENININHO BONZINHO? – disse Harry com um tom bem infantil, para deixar seu primo com mais ódio dele.

-Pode levar esse otário – disse Duda sabendo que já havia perdido a guerra, se revida-se, pensava ele que morreria, se deixasse tudo sairia bem para ele.

Harry pegou o pequeno menino colocou em seus braços, como se estivesse carregando um bebê e saiu do parque. O menino ainda estava acordado e Harry perguntou.

-Onde moras? – Harry estava surpreendido como uma pessoa fazia aquilo. Ele se tocou, Duda estava drogado.

-Na... rua das... Magnólias – o menino falou com dificuldade, se Harry ficasse mais um tempo no parque seria capaz de matar Duda, sentiu pena daquele menino pequeno – nº 7 – o menino terminando a frase desmaiou ali, nos braços de Harrry, ficou com mais pena do menino.

Harry entrou na rua das Magnólias com o menino ainda no braço, passou por 3 casas e chegou, tocou a campainha e rapidamente uma mulher parecida com o menino abriu a porta.

-Meu Deus! – o rosto da mulher estava muito pálido – Meu filho o que fizeram com você! Seu nariz está quebrado! – A mulher muito desesperada, tirou o filho dela das mão de Harry e colocou no sofá – Muito Obrigada, meu querido! Não sei o que faria se não fosse você! Qual é o seu nome?

-Harry, senhora – disse Harry.

-Sente-se, por favor – dizia a mulher ainda pálida. Harry sentou-se ao lado do menino, uma fúria imensa invadiu sua cabeça, aquele pobre menino ser atingido dessa maneira.

-Conte-me tudo o que aconteceu. Se forem aqueles vândalos... – disse a mulher preparando os curativos.

Harry contou toda a história para a mãe do garoto, afinal ela tinha que saber era a mãe do pobre rapaz. Depois de ouvir toda a história ela falou.

-Já basta amanhã mesmo eu dou queixa na polícia – disse a mulher alisando os cabelos do menino – se não fosse por causa do meu filho eu iria hoje mesmo.

Harry se despede da mulher e vai para a casa de seus tios, que logo iriam saber o que se passara com ele, Duda e o menino. Ele chega na casa de seus tios e vê lá sua tia e seu tio assistindo Tv.

-Harry querido, o que aconteceu com sua roupa? Tem sangue nela – disse Petúnia preocupada.

Harry falou desde a hora que sai de casa até a hora que chega lá. Os seus tios começam a discutir sobre o ocorrido.

-Vou dormir – disse Harry pensando como estaria o pobre menino e subiu depois de um aceno com a cabeça de Tio Valter. Sem sombra de dúvidas ele nunca tinha visto uma família para mudar tanto. Primeiro seus tios que agora lhe tratavam como se fosse um filho e seu primo que já tinha passado até pernoite na prisão. Ele mudou seus pensamentos e começou a refletir sobre Gina, o que acontecia com ela agora, será que estava bem? Ela estava na Toca? Ainda gostava dele? Essa última pergunta, ele tinha certeza que sabia, todos os dias Gina lhe mandava uma carta dizendo que o amava. Harry dormiu com esses pensamentos na cabeça, amanha iria arrumar as malas que logo cedo no outro dia o Sr.Weasley iria lhe buscar.

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