Convivendo na Guerra

Bom, eu comecei essa fic anos atrás e talvez alguns de vocês lembrem-se disso, quando eu cheguei ao capitulo 4 eu percebi que a fic não estava nem de longe saindo do jeito que eu queria, então decidi parar ate conseguir ter idéias que me agradassem. Duas semanas atrás eu li novamente As Relíquias da Morte as idéias começaram a surgir, não mudei a historia e sim o modo que eu estava escrevendo e alterando uma coisa aqui e outra ali. Anos atrás tudo parecia meio forçado e sem sentimento e eu espero que esta “nova versão” agrade.

Então vamos ao capítulo.

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Guerra: Luta armada entre nações, conflito, hostilidade, guerra civil entre nações da mesma raça.

Era esse o significado para guerra? Apenas isso, é o significado para tal palavra que assombra o mundo mágico a tanto tempo? Não, com certeza não. Apenas essas palavras insignificantes encontrados em qualquer dicionário trouxa com certeza não são capazes de descrever nem metade, do que tal palavra significa para os bruxos nesse momento.

Dor, sofrimento, tristeza, incerteza, medo, raiva, ódio, mágoa, desespero. Essas sim são palavras que podem tentar descrever a situação em que o mundo ficou após quatro anos de guerra sem trégua de ambos os lados.

Mortes e mais mortes eram anunciadas diariamente em todos os jornais, tanto bruxos quanto trouxas. O mundo estava em total desordem, países devastados, pessoas mortas, ministérios caindo um a um, organizações secretas sendo destruídas por inteiro sem dó nem piedade. A única organização que ainda tinha forças para lutar contra o lado das trevas era a antiga Ordem da Fênix, mas esta estava caindo aos poucos, combate a combate, feitiço a feitiço a Ordem da Fênix estava sendo derrotada.

Poucos ainda acreditavam que um dia essa guerra fosse acabar e eles finalmente poderiam ser felizes. Mas com mortes e mais mortes uma seguida de outra, essa pequena esperança foi diminuindo. Os fortes tentavam animar os mais fracos, mas nada parecia dar resultado, por isso eles próprios perdiam a pouca esperança que tinham e esperavam o fim que certamente não tardaria a chegar. Mas o que ninguém sabia era que um velho senhor de longos cabelos brancos e barbas igualmente longas e brancas, oclinhos de meia lua tinha um plano e que decidiu que já era hora de colocá-lo em pratica.

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O dia amanheceu frio, triste como todos desde que aquela bendita guerra havia começado. Um jovem de aproximadamente 19 anos encontrava-se deitado totalmente perdido em pensamentos em sua cama. Pensava em como tudo aquilo havia começado.

Como?

Ambição de um lunático que meteu na cabeça que queria ser o bruxo mais poderoso do mundo? Sim, mais não era só isso, era uma ideal idiota de que bruxos descendentes de trouxas deviam ser aniquilados, juntos com os próprios trouxas, e como eles desejavam e achavam certo, enfim os puros sangues dominariam, tanto o mundo Bruxo quanto Trouxa .

O que nenhum deles sabia era que seu próprio mestre era descendente de trouxas. Lord Voldemort era um mestiço. Sua mãe Mérope Gaunt, bruxa puro sangue descendente de Salazar Slytherin, mas extremamente pobre desesperada para conquistar o amor de sua vida e largar sua antiga família, usou uma poção do amor para conquistar o trouxa dono das terras em ela morava em um casabrete mal cuidado e extremamente sujo. Ele era Tom Riddle, alto bonito e inteligente. Por causa da poção tiveram um filho, no qual o pai não nutriu o menor sentimento após sair do efeito da poção, a mãe no entanto sobreviveu até o nascimento da criança, mas após isso morreu dizendo que nem ao menos o filho era um motivo para continuar vivendo. Ela deixou apenas uma coisa ao filho, um nome, o nome de seu amado e de seu pai que apesar de nunca a tratar ela o amava.

Deu ao seu filho o nome de Tom Marvolo Riddle.

Mérope morreu sem saber, que no futuro esses acontecimentos tornariam seu pequeno e indefesso bebê, no bruxo das Trevas mais temido de todos os tempos. Irônico não?Um mestiço dizer que os puros sangues devem tomar comando do mundo mágico exterminando descendentes de trouxas e mestiços sendo que ele próprio é um!

“Mas quem disse que precisa de sentindo para um maluco como Voldemort declarar guerra por uma coisa banal como poder?” pensou o garoto irritado se levantando lentamente e se dirigindo ao banheiro de seu quarto (antigo quanto do padrinho há quatro anos) para tomar uma ducha antes do café da manhã.

Despiu sem presa o pijama, ligou o chuveiro e checou a temperatura da água antes de entrar no banho, deixou escapar um gemido de satisfação ao sentir a água cair em suas costas. Ficou mais ou menos uns 15 minutos no chuveiro e saio se enrolando em uma toalha e pegou outra para a secar os cabelos e saio distraído do banheiro, abriu a porta do armário colocando a toalha que secava seus cabelos no ombro e olhou seu reflexo no espelho.

Um garoto alto, mas não muito sorria para ele, seus olhos verdes emoldurados pelos óculos de armação redonda lhe dava um ar mais maduro e também havia uma fina cicatriz em forma de raio em sua testa. Quase que por instinto levou a mão aos cabelos tentando em vão fazê-los pararem quietos, mas após mais de dez minutos nessa “guerra” finalmente se deu por vencido e exclamou irritado:

- Desisto! Por Merlin esse cabelo é um caso perdido! - mas levou um tremendo susto ao ver uma voz muito familiar responder ao seu comentário.

 - Realmente eles são um caso perdido... - comentou Gina sentada na beirada da sua cama.

- Bom, pelo menos eu sei que não é incompetência minha – retrucou ele meio sem graça ao reparar que estava só de toalha na frente da melhor amiga.

- Realmente a culpa não é sua – concordou Gina corando um pouco ao se dar conta da mesma coisa – Se for de alguém é do seu pai, ou do seu avô...

- Verdade – normalmente comentários desse tipo afetariam o humor de Harry durante horas, mas nos últimos anos a dor pela perda dos pais foi diminuindo, mas de forma alguma chegou a desaparecer.

- Mas mudando de assunto – continuou Gina – Só vim aqui para avisar que o café já esta servido, você sabe como a mamãe odeia quando alguém se atrasa.

- E como eu sei – respondeu rindo – Pode deixar que eu já vou descer, só vou terminar de me vestir.

Gina acenou com a cabeça ainda um pouco vermelha e saiu do quarto andando rapidamente e quase sem fazer barulho como era seu costume.

Harry ficou parado olhando a garota sair de seu quarto e por alguns momentos sua mente vagou pelas suas lembranças, tentando entender quando a pequena irmã de seu melhor amigo conseguiu ocupar um espaço tão grande em sua vida. No final de seu quinto ano em Hogwarts, Harry sofreu um de seus piores momentos, enganado por Voldemort, Harry foi induzido a acreditar que seu padrinho Sirius tinha sido seqüestrado e em sua tentativa se resgatá-lo acabou colaborando para morte da pessoa que considerava o mais próximo de um pai para ele.

Após isso, Harry literalmente perdeu a cabeça, passou as férias de verão totalmente transtornado não se comunicando com ninguém, nem mesmo com Rony e Hermione. Quando Dumbledore foi buscá-lo para levá-lo pela ultima vez para o Largo Grimmald, que se tornaria sua nova casa assim como a dos Weasley, que declararam abertamente sua oposição a Voldemort, o estado de Harry não havia melhorado nem um pouco, ele não estava agressivo ou arrogante, estava na verdade totalmente perdido e nada nem ninguém parecia conseguir melhorar o seu estado.

Tudo isso mudou em uma madrugada, quando Harry pela milésima vez durante as férias, descia para a cozinha, pois não conseguia dormir.

FLASHBACK

Harry desceu as escadas silenciosamente, novamente sonhos sobre Sirius povoaram a sua noite e não importava o quanto tentasse não conseguia se livrar deles. Chegou à cozinha esperando encontrá-la vazia e foi exatamente o que encontrou.

Sentou-se lentamente na cadeira e segurou a cabeça com as duas mãos, os pensamentos de tudo que aconteceu nos últimos 15 anos pareciam querer esmagá-lo. “Minha vida é um verdadeiro desastre” pensou amargamente enquanto varias imagens de seu padrinho sentado naquela mesma mesa invadiam sua mente.

Uma lágrima solitária escorreu pelo seu rosto, abaixou mais a cabeça enquanto puxava os cabelos rebeldes, esperando que a dor do ato limpasse sua mente dos pensamentos que por mais que ele tentasse afastar, voltavam para assombrá-lo toda noite.

No momento em que a dor começou a fugir do controle e uma segunda lágrima correu por seu rosto abrindo caminho para as outras que não tardariam a cair, uma mão pequena e delicada tocou o seu ombro e Harry levantou a cabeça.

No momento em que ele pôs os olhos na pessoa ao seu lado, seu coração pareceu falhar uma batida, parada ao seu lado com a mão no seu ombro estava a sua mãe, ela estava com um sorriso compreensivo, que ao contrario dos outros não transbordava pena e sim carinho.

Harry piscou e Gina Weasley entrou em foco, seu coração pareceu voltar ao normal, mas dor que lá estava alguns segundos atrás, tão intensa que parecia que iria rasgar seu peito, pareceu diminuir, como se aquele simples momento de alucinação fosse o suficiente para acalmá-lo e lembrá-lo de que nem sempre tudo está perdido.

- É o Sirius – ela não estava perguntando.

- Não consigo pensar em outra coisa – respondeu ele.

Se fosse qualquer outra pessoa Harry não teria respondido, para falar a verdade, nem mesmo para Gina ele tinha intenção de ser sincero, mas alguma coisa entre a sua alucinação e o suas palavras o fizera mudar de idéia.

- Eu sei que todos já disseram isso para você – começou a garota – mas não foi sua culpa, eu estava lá.

Era verdade, todos já haviam dito aquilo.

- Eu sei que a sua intenção é boa Gina – respondeu Harry enquanto tornava a colocar a cabeça entre as mãos – mas ambos sabemos que a culpa é minha e apenas minha.

Gina não tinha argumentos contra aquilo, o garoto percebeu as palavras tentarem sair da sua boca, mas não conseguiam. No fundo ele desejava intensamente que a irmã mais nova de seu melhor amigo pudesse ajudá-lo, estava sedento por palavras que aliviassem a sua dor, mas como sempre elas não vieram.

- Todos estão preocupados com você – comentou ela desviando o olhar do garoto, parecia não conseguir vê-lo daquele jeito.

- Eu sei – murmurou em resposta – mas isso não ajuda em nada, eu apenas fico mais furioso comigo mesmo por estar fazendo todos vocês passarem por isso.

Gina virou-se para encará-lo, seu rosto estava firme e nenhum requisito da vermelhidão que sempre preenchia o seu rosto quando chegava perto de Harry apareceu em seu rosto.

“Ela não é mais uma criança” pensou ele surpreso

- Você esta sendo um idiota – ela disparou com um olhar duro – nunca pensei que diria isso, mas você esta parecendo um covarde.

Harry travou na mesma hora que as palavras deslizaram dos lábios de Gina, se fosse em qualquer outra situação, ele teria perdido a cabeça do mesmo modo que aconteceu com tanta freqüência no ano anterior, mas o tom de voz decido da garota, de algum modo  deixou-o completamente sem reação.

 - Como? - foi a única coisa que conseguiu falar

 - Eu posso estar sendo arrogante e estar prestes a cometendo um grande erro – começou Gina ainda encarando Harry decida – mas o Harry que eu conheço não é assim, o Harry que eu conheço não fica se lamentando pelos cantos como se esperasse que a solução dos seus problemas fosse cair do céu – cada palavra que saia da boca da garota parecia atingir Harry com uma força tremenda – o Harry que eu conheço iria erguer a cabeça e fazer o melhor possível para superar o que aconteceu e mesmo que por dentro ele ainda estivesse despedaçado, ele agiria da forma correta, pois o Harry que eu conheço valoriza mais os outros do que ele mesmo e ele de forma alguma iria permitir que seus amigos ficassem arrasados por causa dele.

A garota parecia estar se controlando para não falar mais, ele percebeu que a cada palavra que ela proferia seus olhos pareciam ficar mais brilhantes como se fizesse ao máximo para não chorar.

Gina aproximou sua cadeira de Harry e encostou sua cabeça na dele, seus olhos como no inicio, não demonstravam pena e sim entendimento.

- Eu sei que você esta sofrendo – falou baixinho – e não vou falar para você que entendo, porque eu não consigo imaginar sequer um milésimo a dor que você esta sentindo, mas o que eu sei, é que você não pode desistir você é muito importante para todos nessa casa – enquanto falava isso sua mão acaricia gentilmente o braço do garoto – você não faz idéia de quanto o seu estado esta afetando a todos, minha mãe pode não transparecer, mas ela chora toda a noite por você.

Gina não conseguiu mais se segurar, lagrimas escorriam livremente pelo seu rosto, mas ela não se importou, sabia que estava fazendo o certo. Sabia que no fundo Harry não queria ficar emerso na própria tristeza, mesmo que isso fosse exatamente o que ele estava fazendo agora.

- Eu choro toda noite por você – terminou ela baixinho em seu ouvido.

- Você não é muito sutil – comentou Harry encarando a garota com um pequeno sorriso no rosto. Seu rosto parecia estalar, fazia muito tempo que não sorria daquela forma.

- Espero que isso seja um elogio – retrucou Gina, parecia radiante ao ver o sorriso mesmo que pequeno brotando no rosto de Harry.

- Sei que estou fazendo todos sofrerem mais do que já estavam – desabafou ele, alguma coisa naquela garota o deixava tranqüilo – mas não consigo evitar, ele era como um pai para mim.

- Eu sei – Gina encarava Harry com um olhar carregado de carinho e compreensão, a garota parecia de alguma forma, entende-lo completamente – eu posso apenas imaginar o quanto ele significou para você, mas eu acho que ele nunca iria querer te ver dessa forma – sua mão posou sobre a de Harry em cima da mesa.

 - Você tem razão – concordou – ainda tem muita coisa pela frente, eu não devia ficar deprimido dessa forma.

- Ainda tem muitas pessoas por ai que te amam muito Harry – Gina falou parecendo bem mais tranqüila – Rony, Hermione, Lupin, Tonks, Dumbledore – a garota pareceu hesitar um pouco e suas bochechas se coloriam de vermelho pela primeira vez na noite - e eu.

Harry encarou a Gina com gratidão, sabia no fundo que não voltaria a se sentir daquele modo, pelo menos não enquanto ela estivesse ao seu lado como naquele momento.

O garoto suspirou aliviado quando deitou na cama de seu quarto, e por fim sentiu que poderia dormir uma noite tranqüila sem ser interrompido por cenas terríveis de seu passado que sempre voltavam para assombrá-lo, tudo graças a Gina. Não foi como se a conversa que eles tiveram tivesse sido muito diferente das quais ele teve com Rony ou Hermione, mas a sensação de paz que ele experimentou ao lado da ruiva foi uma coisa que não sentiu com mais ninguém.

Ele estava livre.

FIM DO FLASHBACK

Desde aquela noite a quatro anos ele e Gina se aproximaram muito, era como se a amizade que brotou entre os dois estivesse apenas esperando aquela brecha para poder se expandir dentro de cada um deles e tomar um espaço definitivo no coração dos dois jovens Grifinórios. Cada minuto que passavam juntos fortificava sua amizade e não demorou muito para que o trio maravilha se transformasse em um quarteto.

No final do sexto ano de Harry em Hogwarts, Rony e Hermione finalmente começaram a namorar o que fez com que o quarteto de dividisse em duplas na maior parte do tempo, mesmo que a amizade dos quatro continuasse a mesma.

Foram os melhores anos da vida de Harry, ficar amigo de Gina fez com que um lado seu despertasse, um lado que Remo logo identificou como sendo herdada de Tiago Potter, a vida de Harry mesmo que continuasse constantemente ameaçada começou a adquirir um brilho no mínimo incomum. Era como se a nuvem que embaçava sua visão durante tanto tempo tivesse finalmente se dissipado e ele pudesse finalmente aproveitar cada momento de sua vida sem ressentimentos ou pensamentos negativos como era seu costume desde que nascera.

Gina se tornou a luz que a sua vida sempre precisou, cada momento em que Harry parecia que iria fraquejar ela estava lá para apoiá-lo, nunca saiu de seu lado em todos os momentos de sua vida até então. Por mais que Harry valorizasse a dedicação e amizade de Rony e Hermione e continuasse a amá-los com todas as suas forças, Gina era diferente e ele até hoje não conseguia dizer o quanto.

Muitas pessoas em Hogwarts chegaram a pensar que o menino que sobreviveu estava namorando a caçula Weasley, já que os dois passavam todos os momentos possíveis juntos e aprontando tantas confusões que poderiam sem injustiça alguma ser comparados aos gêmeos Weasley. No fim eles não estavam cem por cento errados, Harry com o passar do tempo começou a nutrir uma paixão irrefreável pela melhor amiga, mas no fundo sabia que Gina não o via da mesma forma a muito tempo, ela não mais corava ou se atrapalhava na sua frente o que para ele já era uma prova disso.

Harry aproveitou muito a sua passagem em Hogwarts, conheceu garotas muito bonitas e simpáticas, chegou até mesmo a ter um pequeno relacionamento com algumas, do mesmo modo que Gina também mantinha um ou outro namorado, embora por mais que as garotas fossem gentis elas nunca chegariam aos sequer aos pés de Gina. Coincidência ou não, os meses em que Harry namorava ou vice-versa eram os piores meses no relacionamento dos dois, pela parte de Harry era obvio o motivo, já que ele chegou a quase desfigurar o rosto de um Corvinal quando ele ousou por as mãos na garota, só não o fez porque Rony o segurou na ultima hora e felizmente Gina não percebeu. No caso de Gina a reação era mais discreta quando o assunto era namoradas de Harry, Gina não as maltratava ou demonstrava raiva ou inveja, na verdade esse era o problema, ela não demonstrava nada. Era como se não desse a mínima, embora Hermione sempre a pegasse olhando de canto o casal.

A relação dos dois não era perfeita nem de longe, como qualquer amigo os dois brigavam constantemente e Harry era homem o bastante para admitir que a maioria das discussões eram causadas por seus ciúmes, mas não importava o quanto brigassem ou o fato de namorarem outras pessoas, para eles e para todos em volta ficava claro que se um precisassem escolher entre os namoros ou a sua amizade ambos não pensariam duas vezes em escolher a amizade dos dois.

Por mais que os dois não admitissem, eles se completavam.

“Minha vida melhorou muito” pensou Harry enquanto terminava de se vestir e abria a porta de seu quarto para descer e se juntar ao resto dos Weasley e alguns membros da Ordem da Fênix.

 - Bom dia! – cumprimentou Harry sorrindo quando abriu a porta da cozinha e encontro-a repleta de pessoas .

 - Bom dia - responderam todos o que incluia: Todos os Weasley (menos Percy é claro), Lupin, Tonks, Quim e Hermione.

Comeram em silêncio, o único barulho que era ouvido eram de talheres e copos. Por mais que todos gostassem de estar juntos na hora do café da manha, todos os presentes sabiam da importância do que cada um teria que fazer assim que cruzar a porta da antiga mansão Black.

Quase no final do café um rodamoinho de fogo apareceu do nada no meio da mesa e todos os presentes ergueram as varinhas esperando um ataque, menos Harry que sabia do se tratava e avisou tranqüilo

- Calma gente é só a Fawkes!

Assim que terminou de falar uma linda fênix apareceu no meio da mesa, a linda ave parecendo totalmente alheia ao fato de todos estarem prestes a enfeitiçá-la voou tranquilamente para o ombro de Harry.

Harry sorriu e acariciou a cabeça da Fênix que fechou os olhos como se estivesse gostando. Harry sabia que ela tinha uma carta de Dumbledore para ele por isso se levantou, pediu licença e foi para seu quarto apressado com Fawkes ainda no ombro. Assim que chegou ao quarto, voltou novamente seu olhar para a fênix que lhe estendeu uma carta que estava amarrada em sua pata, assim que Harry a retirou a fênix sumiu novamente em um rodamoinho de chamas que não fizeram nem cócegas em Harry. O garoto abriu a carta sorrindo, sempre gostou de Fawkes e daria todos seus galeões para ter uma, mas sabia que elas eram muito raras e não poderiam ser compradas, pois as Fênix só obedecem a quem quiserem, sendo livres para ir e vir a hora que desejarem, por isso se contentou em apenas admirar e voltou a atenção para a carta:

Caro Harry

Espero que esteja bem, pois, tenho uma missão para você e creio que você vai gostar muito de participar dela.

Sei que deve estar ansioso, mas peço que espere até amanhã aonde eu o aguardo em meu escritório em Hogwarts. Também peço que traga a Srt.Weasley com você, ela é completamente indispensável para essa missão.

Atenciosamente,

Alvo Dumbledore

P.S: Hagrid me pediu para que dissesse a vocês, para passassem na casa dele um pouco antes da nossa reunião. Ele esta com saudades

“Ir a Hogworts para uma missão? Que missão?” Se perguntava Harry confuso “Levar a Gina? Mas... para que levar a Gina?” Continuava se perguntando. “Bem só vou saber indo até lá não e verdade?”

Então Harry avisou Gina e pela manhã do dia seguinte partiram para Hogwarts, para enfim saberem qual era o plano do sábio Alvo Dumbledore.

 

Essa foi o nova versão do capitulo 1, caso alguém se lembre o Harry da outra fic era quase um Tiago com outro nome. Assim que decidi escrever novamente mudei isso e dentre outras coisas como o fato da relação do Harry e da Gina ficar mais seria e sem duvida mais complicada, ate porque no fundo Harry sempre foi tímido e a ruiva também.

Espero que gostem.

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