Brigas de Lanchonete
Capitulo 7 - Brigas de lanchonete
- Esse garçom estava olhando para os peitos da minha irmã! - falou Draco bastante alterado, sendo segurado fortemente por alguém. Estava com um feio corte na pálpebra esquerda, deixando seu olho roxo e um pouco inchado, e um pequeno corte no canto da boca.
- Isto que o rapaz disse é verdade Carlos? - perguntou o gerente pançudo.
- Bem...eu não estava olhando para os peitos, apenas... - começou ele.
- É verdade? - tornou a perguntar o homem.
- Senhor... apenas... - tornou a falar Carlos, o garçom.
- Não vou perguntar novamente, isso é verdade? - perguntou o gerente começando a se zangar, observando seu funcionário com o nariz sangrando, possivelmente quebrado.
- Sim! - respondeu apenas.
- Certo, está demitido por desrespeitar clientes em minha lanchonete .É melhor que procure um posto hospitalar para cuidar desse nariz... - falou o homem.
- Sim senhor. - respondeu ele, desvencilhando-se dos braços que lhe seguravam.
- Eu procuro você para pagar-lhe o salário desse mês Carlos! - falou o homem vendo o funcionário concordar com a cabeça, e sair da lanchonete em seguida. E o que eu faço com essa bagundça? - perguntou o homem puxando as calças. Draco permaneceu calado - Ah! O senhor vai Ter que me ajudar com o prejuízo que fez! - falou ele, virando-se para Draco.
O loiro fez um muxoxo e sacou a carteira, tirando uma quantidade maior de dinheiro do que a realmente necessária.
Ann então foi ajudar o irmão, que estava razoavelmente machucado, a deixar o lugar sem morder ninguém, já que seu sangue borbulhava de raiva.
Para o alivio de Ann havia uma farmácia uma rua depois da lanchonete e não durou muito tempo para chegar. Ann pediu a atendente um pouco de gaze e soro para limpar os ferimentos, para que não infeccionassem. Desde que saíram do local da briga, não trocaram palavra alguma. Ann então quebrou o silencio:
- Você não devia ter perdido o controle e ter ido bater nele. Olha no que deu! - falou ela, limpando o ferimento do olho.
- O que? Eu defendo você daquele verme e depois você vem me dizer que eu não devia ter feito quilo? - perguntou ele enrugando a testa.
- Eu não estou dizendo isso... - começou ela.
- E esta dizendo o que? - perguntou ele olhando-a diretamente.
- Que as conseqüências do que fez não foram legais... - falou ela, colocando um pouco mais de soro em um algodão seco.
- Eu percebi que não foram boas! - falou ele virando o rosto.
- Fica quieto para eu limpar os cortes! - ralhou ela puxando a cabeça dele de volta para frente.
Permaneceram em silêncio, um com raiva do outro. Draco emburrado falando que estava doendo de vez em quando, e Ann limpando os cortes chateada.
- Desculpa vai! Não devia ter dito isso. Você me defendeu lá, e eu me demonstrei ingrata... - falou ela receosa com o que o irmão poderia dizer. Ele ficou encarando-a, sério, durante quase um minuto, pensando em uma resposta, ate eu de repente sorriu.
- Sem problema! Você só ficou um pouco nervosa, só isso! - falou ele.
- Que bom que você entendeu! - falou ela colocando um curativo na sobrancelha do irmão. Um barulho oco foi ouvido, como um ruído.
- Acho que é seu estômago! - falou ele de forma engraçada.
- Deve-ser... esqueceu que não comemos os sandíches? - falou ela.
- Devem ter caído no chão naquela confusão. Quer passar em outra lanchonete? - perguntou ele atencioso.
- Não, não obrigada! Tivemos muita confusão por hofe! - respondeu ela.
- Mas se estiver com muita fome, te compro alguma coisa! - propôs ele.
- Eu agüento ate chegarmos em casa, pode deixar!
- Tem certeza?
-Toda!
- Então vamos indo, por que eu também estou com fome! - falou ele se levantando e pagando as compras na farmácia.
Deixou o lugar acompanhado da irmã, indo em direção a casa de ambos. A viagem não foi muito longa, devido as conversas relembrando o ocorrido a pouco mais que vinte minutos atrás.
Conversavam também sobres o que dizer a mãe e o pai sobre os machucados obtidos por Draco. O loiro propôs a historia dele ter sido atacado por um gato fora de controle, mas o gato não faria aquele tipo de estrago. Outra hipótese seria de que ele foi atropelado por uma moto ou bicicleta, mas além da história ficar muito forçada, estaria na cara que seria uma baita de uma mentira.
Decidiram então por dizer a verdade, não especificando que o bar era trouxa, e que ele fizera bem ao não preferir apontar a varinha para as fuças do garçom, já que o mesmo começaria a rir de um rapaz apontando-lhe um graveto roliço, não sabendo do alto poder de destruição do artefato.
Chegaram a porta da mansão dos Malfoy e bateram na mesma, já que ela não tinha a chave, e mesmo que tivesse Draco não andaria com uma. Dora abriu a porta e eles atravessaram o jardim, adentrando então o hall.
Tinham uma enorme esperança de não encontrar sua mãe ou seu pai por ali, já que preferiam realizar uns últimos ajustes na historia que contariam, antes de ver a reação deles. Parecia que Merlim os havia ouvido, e ambos dispararam para seus respectivos quartos.
Ann percebeu que o seu já havia sido devidamente limpo e arrumado. Os lençóis trocados e com um gostoso cheiro de alfazema, as almofadas sem pó e com capas novas, um tapete felpudo fora colocado ali, a pedido da garota, já que seu quarto tinha antes uma cara de 8 anos de idade, já que tinha bonecas de porcelana enfileiradas, e agora trocadas por livros. Agora sim parecia o quarto de uma adolescente de 16 anos.
Tomou um banho e almoçou na cozinha, não encontrou com o irmão. Passou a tarde arrumando suas roupas no armário e organizando a escrivaninha, jogando no lixo coisas desnecessárias. Tirou os livros antigos, que na sua opinião nunca mais precisaria lê-los. Eram na maioria livros infantis trouxas contrabandeados pelo correio, já que seus pais não permitiriam que ela comprasse abertamente os tais livros.
Precisava renovar sua mini-biblioteca. Decidiu ir a gigantesca biblioteca da casa selecionar livros para ler daquele dia em diante, organizando-os então em sua estante, ficando mais fácil de achá-los.
Algumas horas então ela desceu para o jantar, onde tiveram que explicar a historia da briga para os pais, tanto Ann quanto Draco. O melhor foi que deu certo, e que contaram de forma convincente, fazendo os pais acreditarem ou pelo menos fingirem para não haver aborrecimento.
Ann subiu para seu quarto, tomando um banho e vestindo seu pijama, enrolando-se por entre os cheirosos lençóis. Pensava em como seria estar em Hogwarts, adormecendo logo depois.
N.A.: desculpem a demora...
mas aqui está o capítulo sete, todinho pra vcs
aproveitem!!
agradecimentos:
Anna Fletcher, minha maninha do coração!! obrigada por comentar!!
bjos
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