<I>Epílogo</i>
Praia Grande, SP, 15 de novembro de 2007, 12:29 p.m., PC da Luh
Luh: ALOHA.
Mee: HOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLAAAAAAAA, tanto tempo ii’
Luh: nós somos ruins. Demoramos tipo seis meses.
Mee: A fic tem um ano. E o epílogo tem 6 meses. /pensa/ A gente poderia ter feito outra fic nhai
Luh: não mandei você ser gorda.
Mee: sem comentários
Luh: WE RAN PAST STRAWBERRY FIELDS AND SMELT THE SUMMER TIIIIIIME... er... ok, nós duas fomos culpadas. Mas você está aqui em casa agora (MORRAM DE INVEJA, ELA VEIO DE CURITIBA PRA ME VER, HAHA) e nós ACABAMOS O EPÍLOGO!
Mee: ok, isso é tão estranho que parece irreal, irreal é quase surreal, mas vamos ao que interessa. JAMES ESTÁ AQUI!
James: EU SEI QUE...
Mee: SHUUUUUUUUSH! VOCÊ NÃO VAI FALAR NADA AGORA PORQUE VOCÊ TEM O EPÍLOGO TODO PRA FALAR O QUE QUISER! Então suma, cachorro.
Luh: /babando na cachorra/ então... é isso. Fim da SOCD. Vamos ter outra fic, mas nada relacionado a essa. Tchau. Adeus.
Mee: /chorando/ cara.. é o fim de uma eraa... mas, é a vida. E ela é uma caixinha de surpresas //
Luh: i_i tchau.
Mee: APROVEITEM BEEEEM O ULTIMO CAPITULO DA SOCD! tchaau ii’
Luh: APOCALIPSEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!
N/James: não, você não está tendo uma visão do inferno, nem está bêbado demais (pelo menos AGORA, hiihi). O que você está vendo aqui é a nota da ÚNICA pessoa que realmente pode fazer isso. A FIC É DE QUEM?
Do James!
Quem é o personagem principal?
O James!
QUEM TEM A MUAMBA DA PRAÇA (?)?
O BONSAI! (múltiplos ???).
Bom. Foi só pra descontrair, minha buchada de bode. O que eu vou dizer aqui é TUDO – isso mesmo que você leu. Vou contar tudo o que aconteceu comigo depois do dia... Do dia... Er, DAQUELE dia. Sabe? Aquele lá. Isso. Isso mesmo.
O DIA EM QUE NÓS ENTRAMOS DE FÉRIAS!!!!!!! (ignorem a empolgação) aham. Eu, o James um pouquinho do futuro (não vou revelar minha idade porque é segredo do estado; e, além do mais, o que a minha idade vai adicionar na sua vida? NADA! E quem quer coisas que não adicionam nada a sua vida? (vou fingir que sou surdo, bah tchê (?))), vou revelar... Algumas coisas.
Saindo rapidamente um pouquinho do assunto (eu também não entendi essa frase, mas fica na tua, pouca sombra (?)), nota básica de que eu estou SIM mais velho, por mais incrível que isso pareça... Porque... Sinceramente. JAMES, VOCÊ NÃO CRESCE?
Não benhê, eu sou indestrutível (?).
De qualquer forma, o que eu DEVERIA dizer na nota mas não sei se vou dizer porque não me agrada muito fica pra depois. Ou agora.
Ou será que não...?
Okay. Nota mental = PARAR DE VER PADRINHOS MÁGICOS. Isso afeta a inteligência (apesar de que, no meu caso, a inteligência transborda (H)) de qualquer um.
Não que eu seja qualquer um. Sente só: James Potter.
Esconda que você quase surtou a simples menção desse nome ~^ esconda. Que nem o escondidinho (?).
(Já notaram que a quantidade de parênteses nesse texto / nota / bilhete / whatever é ENORME? (hihih) (JAMES, CADÊ TU?)).
De qualquer forma DE NOVO, eu queria saber onde estão as duas autoras dessa fic. Quando se precisa delas, o que é uma coisa ÚNICA, elas não estão aqui. Pelo que eu fiquei sabendo, a Way está na casa da Caulfield, em Praia Grande, São Paulo, Brasil, enchendo o saco da pobrezinha pra ver Like Minds.
Okay. É hora de uma confissão. NA MAIORIA DO TEMPO EU NÃO ENTENDO O QUE ELAS FALAM!!!! Elas são LOUCAS, acredite em mim. Se você acha que não, pegue esse exemplo: CADA UMA TEM UM COLAR DE ULA-ULA NO QUARTO!!!
Isso é coisa de gente normal??? NÃÃÃO!!!
Fora isso, não... PERFEITAMENTE. Hum. Anormal? Não ainda é pouco /mão no queixo/.
Outra, vocês têm noção do que eu e Sirius passamos nas mãos delas? (Não, podem ter certeza que vocês não sabem de 1% do que elas já fizeram com a gente (no pé da letra) (pode confiar, ainda estou traumatizado, tenho até um tique) (terapia, por favor...)).
Agora... SIRIUS?
SIRIUS!?
É pra ele vir aqui? ONDE ESTÁ O MUNDO. Ótimo, nem a Bom está do meu lado quando eu preciso. É isso o que dá confiar em gente como Caulfield e Way. Ficam lá, babando em cima daquela Praia Grande fria que nem presta pra ter neve, vendo filmes e tirando fotos com caras esquisitas porque não querem mostrar os aparelhos.
Ok, acabou o momento revoltado.
Onde eu estava mesmo?
AAH, lembrei. Eu tenho que falar de algumas coisas (sabe como é, o tempo aqui é meio curto; MAIS UM MOTIVO PRA UMA REVOLUÇÃO!!! EU DEVERIA TER DIREITO A PELO MENOS CINQUENTA PÁGINAS DE FALATÓRIO!! E O QUE EU TENHO????????? AUTORAS ENJOADAS COM MENOS DE DUAS PÁGINAS!!!).
Mas então... Eu sei que vocês devem estar já de saco cheio de tanta enrolação, mas pensem, é o último capítulo dessa e de todas as fics que vocês podem imaginar que tenha a ver com essa história. (?)
Posso explicar?
Bom, elas não estão aqui mesmo...
O fato é: /cof cof/ Nós tínhamos assinado um contrato com elas de continuar com essa fic. Ela teria uma continuação, chamada Nos Cabelos Despenteados... Mas receio que vocês não terão o prazer de mais uma vez entrar em minha mente genial.
=o =o =o
Então, pior que é.
Eu não sei se eu deveria falar isso agora, porque elas não estão aqui. Mas. Agora que começou, é só jogar fora. Então. Eu e Sirius e Luana e Camila tivemos uma conversa no escurinho da salinha da SOCD. (uh) /mentira/ Então.
(Por que tanto ‘então’?)
Então () nós decidimos renovar nosso contrato, mas não aqui. Uh. É, não posso falar mais do que isso... Mas. Vocês terão surpresas em breve. Podes crer...
Não posso falar mais do que isso :x
Só posso informar que vocês NÃO irão mais ouvir falar em nada que se relacione com SOCD. Então sugiro que vocês aproveitem bem esse epílogo, seus últimos momentos na presença de James Potter (sentiu?).
Agora acho que já dá pra falar né? (falar?)
Pois é, eu tenho coisas a dizer. Muitas coisas. Muitas mesmo. Mas isso eu vou contar. (Será?) Eu estou com sono...
Mas enfim.
Há tanto a dizer, mas há TANTA preguiça... Enfim... Vou tentar. Mas é triste. É uma fusão da matéria viva com a matéria já vivida que proporciona uma visão do infinito do interior da alma que só pode ser vista pelos olhos da Vida e que nos traz momentos, segundos, minutos, um quarto de hora... (???????????????).
Estou até emocionado. Emo(cionado). (Emo)cionado. PEGOU NÉ?? HAHHAHAHA.
Eu estou solto. A Luana Pego HAHAHAHAHAHHAHAHA.
Perdoe-me, srta. Caulfield. Foi forte demais pra mim (o que, se você já me conhece, sabe que é BEM forte).
Acho que não vou nem conseguir falar. Mas a vida é assim. Ou a gente diz, ou a gente não diz. Entende?
Não?
Nem eu.
Comecemos pelo começo que é com certeza o início de todo o começo. Ou talvez pelo fato de que eu não presenciei o futuro de muitos dos meus colegas, mas eu sei de tudo. MAIS UM MOTIVO PRA VOCÊ FICAR CURIOSO/A DE ONDE EU ESTOU!!!
/cof cof/
SIM, TIVEMOS MUITAS FÉRIAS! \o/
E foram MUITO boas, se é que me entende.
- JAMES, PÁRA! – Sim, ela grita. E eu sei disso. Sabe por quê? Porque ela gritou no meu ouvido. Lindo. Maravilhoso. Ensurdecedor. E porque ela é a Alana.
- ISSO, GRITA, GRITA BASTANTE E ACABA COMIGO. – Eu joguei um Rei Leão velho nela.
- Rei Leão? –Alana me olhou meio tosca.
- Claro, eu tenho esse ursinho desde que eu era criança. Ta todo podre, tadinho. – Eu joguei o bicho na parede.
- JAMES, EU TE ODEIO! – Ela gritou, e... e... e... Pulou em cima de mim e me jogou no colchão.
- Eu sei que você me odeia, sua traidora do sangue de... Tioroplos. – Ela me olhou tipo... Duh. Réplica de Sirius e sua cara cah-duh.
Porque eu SEMPRE sou normal.
- Obrigada James... – Ela disse, de repente, me abraçando.
- Por quê? – Perguntei. Eu sei que sou irresistível, mas... Abraços assim... Tipo. Sirius me cata. (?)
- Por tudo, sabe... – Ela disse, se afastando. – De fé, eu não sei o que teria sido de mim se vocês não tivessem aparecido na minha vida...
- “Vocês”, não é só a mim que você tem que agradecer...
- Mas tipo. – Ela me olhou. – Você é você James! – Ela riu.
- E o Sirius?
- Ah, eu amo o Sirius...
- AMA?! – Eu quase gritei, jogando-a do outro lado do quarto.
- Ah, então... Ah, amo sim... – Ela deu um risinho. – Mas com você é diferente. Eu te amo também... mas tipo.... Você é o irmão que eu nunca tive, o melhor amigo que eu demorei a ter. Foi o primeiro de vocês que começou a me dar atenção e FOI o primeiro que SEMPRE estava lá Pra mim. Tipo, tenho mó carinho por você. Você é o pai que eu nunca tive...
- Pó, me tirou pra velho...
- NÃO, seu idiota, não acaba com a emoção da cena.
- TÁ CHAMANDO SEU PAI DE IDIOTA, GURIA!? – Gritei.
- Nhá James... – Ela abaixou a cabeça.
- Eu sei, eu sei... Mas tipo, eu também te considero pra caramba, você sempre soube disso. Você é tipo, uma caçula pra mim.
- Mesmo que seja mais velha.
- Alguns meses. – Ridícula.
- Enfim. Obrigada. – Ela me olhou. Então bateu o espírito sentimental no James. Eu a abracei.
- Eu SEMPRE vou estar do teu lado, para qualquer coisa que você precisar. Sempre. Okay? – Perguntei, dando um beijo no rosto.
- Okay. AGORA SOME! – Ela jogou um ursinho na minha cara e saiu correndo do quarto. Moleca.
Essa foi nossa cena mais *cuti* durante as férias. Então. É isso o que faremos... Vou contar o que aconteceu.
Depois que nos formamos, seis meses depois ela e Sirius noivaram. Tipo foi bem normal, lá na casa da Amanda... Meloooso. Alguns baldes foram necessários pra... hum. Resolver meu problema.
Enfim. Depois que saímos de Hogwarts, a maioria de nós tornou-se auror. Alguns meses depois do noivado da Alana, Voldemort começou a ter “poder”. Muito poder. Ou seja, muitas mortes, vilas arrastadas e muita gente sofrendo e tals.
Entramos numa era bem negra.
Como Alana tinha, digamos, essa “intimidade” um pouco maior com Voldemort, o Ministério mandou-a para se infiltrar entre os Comensais e o Poderoso Chefão, claro.
Ela ficou bem perturbada por algum tempo, mas, tipo, entregou-se de cabeça. Eles chegaram a fazer a Marca Negra no braço dela. Foi bem horrível... Quando ela conseguia sair um pouco de lá, chorava um monte, dizia que não ia conseguir.
Eu nunca vi Alana e Sirius tão próximos, eles se ajudavam pra caramba e ele ficava muito preocupado com ela.
As coisas continuaram assim por uns quatro meses, depois disso Alana e Sirius resolveram realmente se casar, mesmo ela ainda estando como “Comensal”.
Se ela não estava feliz, conseguiu disfarçar muito bem. Nessa época de preparativos de casamento parece que ela até iluminou-se mais. Estava MUITO feliz.
Agora vem... Bom. Leiam.
Uma semana antes do casamento, quando TUDO já estava pronto, alguém... É o que pensamos, pelo menos, porque NINGUÉM fora do Ministério sabia que a Alana era espiã, então podemos presumir que alguém estava fazendo um jogo duplo.
Voldemort descobriu que Alana estava fazendo esse jogo de espiã. Podem imaginar como isso enfureceu o rapaz. Ele a colocou na parede...
Ela negou no começo, mas... Bom, isso não teria como ter outro fim. Depois ela jogou tudo na cara dele, dizendo que fez mesmo, não estava nem aí e faria tudo de novo, só pra ver a cara dele de idiota quando percebeu que estava sendo enganado.
Mas sim... Ele a matou.
- Cachorro pulguento da próxima esquina, eu já mandei você soltar meu brigadeiro. – rosnei, me aproximando, enquanto Sirius recuava no pequeno bosque da minha casa (que tem bancos e luminárias cabulosas). – Devolva isso e eu devolvo sua VIDA.
Sirius me olhou tipo ~^
- Como assim o SEU brigadeiro? Sua mãe fez pra MIM, não pra VOCÊ.
- A sarna foi pro seu cérebro?? FICOU MALUCO? Minha mãe sempre faz isso pra mim! É o MEU doce preferido, e... Ah, por que eu estou fazendo isso, afinal? Eu sou BRUXO! – Então dei um sorriso MUITO maquiavélico /trovão/ e tirei a varinha do bolso.
Ica mano, vai ter duelinho /dancinha do siri (?)/ entre minha pessoa e o Black!
É claro que eu vou ganhar (H).
- Vai encarar, Professor Girafales?? – Apontei a varinha para Sirius.
AINDA BEM que ele está sem a varinha dele. Há.
- Vou, Kiko! – KIKO?? DE TODOS OS PERSONAGENS, ELE ME CHAMA DE KIKO?
Eu não sou um gordinho gordão cara de barril com um cabelo de gay que adora chorar que nem criança i.i EU SOU UM HOMEM!
Enfim.
- Peça perdão por todos os seus erros e DEVOLVA meu brigadeiro tamanho Sirius Black. – Exclamei, ainda com a varinha quase encostada no focinho (cachorro, focinho, saca?? HIHIHIHI) dele.
- Nem me chamou de gordo né? Só por isso, ó... – Aí ele fez que nem aquelas crianças implicantes. Ele direcionou o brigadeiro. Avançou. O MEU chocolate estava quase entrando naquele túnel dumal que era a garganta do Sirius...
Mas....................................
- ANGÁ! – Então joguei a melhor azaração EVER: a que te faz dançar. Até não poder mais. – PAGA ESSA?? VOCÊ PAGA ESSA, SIRIUS?
Ele não paga. ELE NÃO TEM VARINHAAA \O/ lalalalla!!!
Que gay @_@’ eu estou regredindo mais e mais a cada dia.
E, okay, enquanto ele sapateava freneticamente e amassava as flores da minha mãe (pelo menos foram amassadas por ELE, ou seja, menos bronca pro James (porque mesmo assim eu vou receber um puxão de orelha, acredite)), o brigadeiro...
Caia no chão.
- OH, NÃO!!!!! – Berrei, vendo a bolinha cor de chocolate (NÃO, cor de halloween ) se espatifar na grama. – O FRUTO DA MINHA IDA AO SUPERMERCADO! O LEITE MOÇA (porque apesar de MEGA CARO é o melhor daqui) QUE EU COMPREI COM O MEU MONEY (no bolso, é tudo que eu quero! Money no bolso, saúde e sucesso (8)), O CHOCOLATE EM PÓ QUE EU DESENTERREI! TUDO FOI JOGADO NO LIXO DA ESCURIDÃO DO DIA MAIS PROFUNDO!
Sirius me olhou com uma cara de “foi só um brigadeiro”, mas eu me encolhi no chão como uma criança magoada, abracei meus joelhos e fiz cara de choro.
A Lily não pode me consolar não? (6)
- O bribri. – resmunguei, olhando pro RESTO de Bri (Bri porque eu sou ÍNTIMO dela/dele, benhêêêê /corre pelos campos floridos/). – Isso me magoou.
Então ele fez uma coisa que eu NUNCA imaginei que Sirius Black faria. Ele sentou ao meu lado, fez a MESMA COISA QUE EU e começou a falar:
- Ó, se você quiser, eu faço um brigadeiro pra você, pode ser? – O que foi a coisa mais amigável que Sirius me disse em sete anos.
Eu vou chorar i.i
Mentira. É HORA DE SER UM GAROTO GRAAANDE, E GAROTOS GRANDES NÃO CHORAM!
Morra, Fergie ’
- Sério? – perguntei, meio que sorrindo.
- Não vai sair bom, mas, sabe, acho que você merece um brigadeirinho. – Sirius sorriu. Acho que foi bem verdadeiro, sabe?
Geralmente os sorrisos que ele dá pra mim são meio “vou te pegar na saída” ou “você não está falando sério” ou até mesmo “James, VÁ PEGAR O PERU NO FORNO (?)”.
- Puxa. Você nunca foi assim. – E é verdade. Bem verdade.
- A vida tem dois caminhos, James.
Ele se levantou, e saiu andando. Eu fiquei COMPLETAMENTE “O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI POR FAVOR OBRIGADA”, olhando pro jardim amassado.
Fiquei de pé, e sai andando atrás dele.
Pena que eu pisei no brigadeiro i.i
Aquela cena não foi muito “meu melhor amigo”, mas ficou bem marcada. E não pelo fato de que o brigadeiro grudado no meu sapato ficou lá quase uma semana. Foi pelo fato de que Sirius pela PRIMEIRA VEZ demonstrou algum sentimento, uma amizade de verdade.
Antes você já sabe como era.
Mas o que aconteceu com ele não foi justo. Ele se formou como auror, começou a estabelecer uma vida, e noivou com a Lana. Ele planejava comprar uma casa para os dois, depois do casamento... Mas, bem, você sabe o que aconteceu. Alana, que trabalhava como espiã de Voldemort, foi morta por ele. E Sirius, bem... Ele meio que não pôde fazer nada... Então seguiu todo triste, sabe?
Depois de algum tempo, ele voltou a ser feliz. É claro que nunca esqueceu Lana, mas de repente havia uma esperança no meio daquela guerra.
Algum tempo depois, ele foi preso por um crime que nunca cometeu, que NUNCA pensaria em fazer. Todos pensavam que ele era culpado, mas ele não era. E ele ficou preso. Por treze anos. Naquele horror chamado Azkaban.
Ele fugiu daquele horror, e fez o que sempre quisera fazer por alguém. E seu ‘fim’ foi... Cruel... Mas sabe o que é??
Pessoas como ele nunca são esquecidas. Nunca.
- Sério James, SUMA! – Por que todo o mundo quer me ver longe? É incrível, eu faço TUDO por TODOS e ainda assim nunca está bom.
- Amanda, POR FAVOR, sério, eu simplesmente NÃO AGUENTO mais ver você e o Remus nesse chove-não-molha. – Eu disse. – É sério. Poxa, dá pra ver na tua cara que você...
- NÃO FALE ISSO! – Ela disse, levantando a mão e colocando o dedo na minha cara. – Eu não gosto mais dele.
- Sei. – Então... – Você consegue imaginar-se casando com outra pessoa, vivendo o resto da sua vida longe dele e... O pior. Você consegue ver ELE com outra garota? – Perguntei, chegando perto dela.
Ela pareceu pensar um pouco, não respondeu.
- Olha James. Eu quero esquecer o Remus. Ele não me deu o valor que eu realmente mereço...
- Mandy, eu SEI que o Remus foi um idiota por nunca ter admitido que gosta de você. Foi RIDÍCULO da parte dele, mas... Dá mais uma chance pra ele. Pensa bem.
- Não sei James. – Ela colocou a cabeça entre as mãos e coçou os olhos. – São quase duas da manhã, vamos dormir?
- Não. Eu não durmo enquanto a gente não resolver isso, e NÃO deixo você dormir. – Eu dei uma risadinha. – Olha. Pensa comigo. Só um pouco.
- O que?
- Vale a pena você jogar tudo fora, você jogar uma vida de felicidade que você poderia ter com ele por causa de UM erro que ele cometeu? – Perguntei. – Você vai desistir do seu amor por ele porque ele fez uma merda. Olha Amanda, ele é humano, e você nunca vai conseguir encontrar alguém perfeito. As pessoas NÃO são perfeitas...
- Eu não estou procurando alguém perfeito...
- Está sim. As pessoas cometem erros Amanda. Mas se elas estão dispostas a se redimir, o que custa dar mais uma chance? – Eu terminei de falar, segurando as mãos dela. – Olha, eu me importo com você, não quer ver você jogar fora tua vida junto com o Remus por causa de umas brigas bestas. Eu seu, ele é MUITO retardado por causa desse problema “lobisominal”.
- Eu sei. – Ela riu.
- Então...
Ela levantou a cabeça e olhou pra mim. Ficou alguns momentos me olhando sem dizer nada.
- O que foi?
- Acho tão fofo você se importar comigo. – Ela disse, dando uns tapinhas na minha mão.
- Claro que eu me importo. Se eu não cuidar da loira aqui, quem cuida? – Eu disse, sorrindo. – Mas então, vai lá. Okay? Fala com ele, eu ainda vou ser o padrinho do casamento de vocês.
- Seu bobo! – Ela disse, me batendo.
Dois anos depois que saímos da escola, eles se casaram. Foi muito lindo. Eu fui padrinho, junto com a Lily, e o Sirius com a Alana, e o Frank com a Alice. E o Peter não apareceu...
Estava viajando, segundo ele. A verdade é que estava se distanciando de nós. Bom, mas aqui estamos na Amanda, Peter vem depois...
Um ano depois do casamento deles, pouco tempo depois de Alana ter morrido, Amanda estava andando na Oxford Street, a caminho de casa (eles estavam morando na Bond Street, que era um pouco mais adiante) já que ela sempre voltava sozinha.
Quando estava perto de um beco, viu uma agitação lá por perto, havia alguns trouxas perto viu reconheceu uma das vozes no meio do furdunço.
Sirius. Pensou que era algum bruxo idiota tentando fazer algo ilegal e Sirius estava apenas detendo-o.
Quando ela tentou se aproximar viu que tinha um homem, na frente dela, que estava com uma varinha em mãos. Presumindo que fosse um bruxo ela pediu “ajuda” pra conter o rapaz lá na frente. O homem disse que tinha acabado de chegar e ainda não sabia oi que estava acontecendo.
Quando ela VIU com quem Sirius estava discutido, ficou meio assustada e tentou ajudar... Disse pra todos os trouxas saírem dali e falou par o bruxo tentar ajudar...
Bom, vocês sabem o que acontece depois... Aquele lá fica virado, solta o feitiço, matando a todos que estava à frente dele e de Sirius e depois... Bom...
Além disso tudo, Sirius ainda saiu culpado. Não somente pela morte dos trouxas... Mas pela de Amanda.
Remus enviuvou e, digamos, prefere nem tocar no nome de Amanda.
Ainda me pergunto o por quê de tudo isso ter acontecido conosco... Ah, se as coisas pudessem ser do jeito que nós queríamos... Mas.
Move on.
HOLD ON
- JAMES! CONTINUAA, NOSSO HORÁRIO TÁ APERTADO! – Mee grita, com o teclado na mão, olhando pra tela.
- Cala boca, gorda! – Luh fala, bocejando... – James? – Ela vira pra trás e vê James sentado na cama, com a cabeça apoiada nas mãos, escondendo o rosto. Luh vai até ele. - James? O que aconteceu Jay?
- Nada... – Ele fala, com uma voz fraca. – Eu só...
As duas sentam-se, cada uma de um lado dele. Luh, com a mão nas costas dele, olha para Mee, que dá de ombros.
- Você quer continuar? Ou prefere parar? – Mee pergunta.
- Não é que... Não é que eu não queira falar... Mas... Não é fácil, sabe. – Ele levanta a cabeça e olha ara o nada, as mãos no queixo, os olhos cheio de lágrimas.
- Quer parar? – Luh pergunta novamente.
James abaixa a cabeça de novo, e dessa vez emite um fraco som de choro, com as duas mãos segurando a cabeça.
- Ele tá chorando!? - Mee fala baixinho para Luh, desesperada.
- Quer que eu faça o que?! - Luh responde. Mee abana as mãos nervosa.
- Eu não consigo fazer isso... – James fala, de repente, ainda chorando.
- Você não precisa fazer uma coisa de te deixe tão mal assim, desculpa, nós não pensamos que... Você... – Mee começou.
- Não é isso. Só que não é tão simples lembrar que meus amigos morreram, ou tornaram-se traidores... Lembrar da Alana... do Sirius... Sabe? Cara, eu conhecia o Sirius desde que nasci praticamente. Falar que ele foi PRESO em AZKABAN por TREZE ANOS, por uma coisa que ele não fez... Culpado de ter me MATADO?! E depois... Ver tudo o que ele quis fazer pelo...
Ele chorou de novo. Luh mordeu o lábio, visivelmente segurando o choro.
- Você não precisa mais falar de ninguém se não quiser. Desculpa, nós nem pensamos que isso tudo poderia ser... Tão doloroso pra você. - Luh disse, mexendo nas mãos.
- Eu só acho muito injusto... – James continuou. – Eu mal agüentei falar deles... Nunca conseguiria falar da... da minha Lily. – Ele olhou para o nada de novo. – Vocês podem dar um jeito?
- Claro! – Mee falou, apressadamente.
/Alguns minutos depois/
Então. Hehe. Aqui é o James, de novo. James Jay Jimmy. Pra abalar o mundo. Depois de todas essas cenas, mas tá certo.
Sabe, eu REALMENTE gostaria de mostrar cenas de todos e contar o que aconteceu com cada um separadamente, mas não dá. Quando você lembra das melhores pessoas que você conheceu na sua vida, sabendo que elas não estarão lá com você, machuca, sabe?
Eu me sinto um gay falando isso.
Mas é a verdade.
Já falamos de Sirius, Alana e Amanda, eu acho. Bom... Remus continuou, mesmo com a morte da Mandy, e fez tudo que podia... Continuou vivendo, sabe? Frank e Alice também se casaram, mas tiveram um fim triste: enlouqueceram por causa dos comensais e maldições. Peter, no fim, se provou um traidor covarde, portanto não vamos perder tempo com ele. E a Lily, minha Lily...
Nós nos casamos. SIM, EU ME CASEI, OBRIGADO. Lily foi a única que conseguiu isso. Ela ERA única, sabe?
Cara, eu vou me emocionar i.i
Nós tivemos um filho, chamado Harry... No mesmo instante em que ele saiu da barriga da Lils, eu vi que ele era a minha cara! O mundo foi sortudo... Duas belezuras como James Potter num mesmo lugar... Se eu fosse o mundo, me reverenciava pra mim (?).
Bom. Você sabe o resto, não sabe? E eu acho que o fim não importa. Acho que o que importa é saber que fomos felizes cada segundo das nossas vidas, mesmo quando Lily me batia, ou a gente brigava, ou o Harry vomitava em mim (Eeeeeeeeeew). Valeu a pena, sabe?
Eu vou chorar.
Lily viu minha estranha atitude e me olhou com um ponto de interrogação na cara. Mordeu o lábio, numa atitude extremamente sexy. Ruivinha, ruivinha...
- Potter?
- Eu...
- Você ‘tá bem?
- Por que não estaria? – Dei um meio sorriso, que não a convenceu.
- Você não está mais como antes. É dor de cabeça? Febre? Garganta? – Que linda! Ela se preocupa comigo!
Sorri sinceramente, e engoli em seco. Minha garganta estava seca e continuava doendo... Mas, para não preocupar Lily, resolvi disfarçar e fazer a mesma pergunta de sempre:
- Não é nada... Quer sair comigo?
Lily revirou os olhos, pediu paciência a Merlin e voltou a tomar seu café. Impressão minha ou aquilo não era bem um não?
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