SEJA FELIZ PETÚNIA



[N/A: oi povo!!! Atendendo ao pedido de 2 pessoas (Ca e Ba, amo vcs!! obrigada pelo apoio!!!) Espero q gostem, e aos q leem e não comentam, espero q vcs tb estejam gostando!!!
Bjos!!! Ah, eu continuo com a campanha FAÇA UMA AUTORA FELIZ!!! por isso continuem comentando!!!]


CAPÍTULO XX – SEJA FELIZ, PETÚNIA.

A entrar em casa, Lílian deu de cara com Valter Dursley sentado na sala. Acenou com a cabeça e subiu com o seu malão para o seu quarto podia pelo menos ajudar com as malas. Arrumou suas coisas no guarda roupas e desceu para ver sua irmã.
-Olá Petúnia. – disse ao entrar na cozinha – como vai?
-Bem – respondeu secamente. Lílian viu que a irmã estava preparando o jantar e foi arrumar a mesa. Ela nem a olhara. Vendo que o clima não ia melhorar, decidiu jantar em seu quarto. Antes de sair da cozinha, Petúnia a chamou:
-Lílian, só para você saber, eu e o Valter vamos nos casar no fim de agosto. Perto do dia 20.
-Desejo felicidade, mas sinto não poder estar presente, já tenho compromissos que não poderão ser mudados.
-Melhor – ela ouviu o homem gordo e sem pescoço sussurrar enquanto saia.
Antes de chegar à escada ainda ouviu:
-Assim ou não, ela é minha irmã, não tenho mais ninguém, mais nenhuma família.
-Você tem a mim – ele respondeu – não precisará mais da aberração da sua irmã. – Petúnia não respondeu nada, Lílian deu um suspiro e subiu.
No dia seguinte foi acordada por batidas na janela, sorriu ao ver que era Merlin pousado na janela. Deixou-a entrar, e ela foi diretamente para a gaiola de Agatha, que lhe piou carinhosa. Lílian sorriu com a cena e pegou a carta em seu pé:

Ruivinha e irmã, Como você está? Foi bem recebida? Se não é só avisar!
Beijos, Pontas e Almofadinhas.

Marotos, Tirando ser chamada de Aberração (e eu achando que “sangue ruim” era ofensivo) pelo gordo do Dursley, e ter a noticia que ele vai casar com a minha irmã, ainda não aconteceu nada.
Beijos, Ruivinha.
Obs: Que tal vocês darem um jeito de vir me ver? Até dia 10 de agosto a casa também é minha. Podíamos ir ao cinema.

Soltou as corujas para que esticassem as asas e quando elas voltaram enviou a carta. 2 dias depois recebeu a resposta:

Ruivinha, gostamos muito da idéia da visita, mas terá que ser num fim de semana porque o Almofadinhas está trabalhando. Logo eu vou fazer 17 e vou poder aparatar para ir te vê. Aluado e Sirius já fizeram, e Rabicho reprovou na prova, vai ter que fazer outra vez. Voltando ao cinema, assim que combinarmos, eu te aviso.
Beijos Pontas.


Ela mal saia do quarto, ficava muito tempo estudando os vários livros que levara para casa. Outro passatempo era a música, já que não podia fazer magia, tocava por horas seguidas, cantava músicas trouxas e bruxas até sua irmã bater à porta e mandar que ela parasse, pensava nos amigos sempre. Recebia cartas de todos os marotos, de Alice (que falava também por Frank) e de Bia e Nataly que estavam na França. Mas o remetente que ela mais esperava era, sem dúvida, de Tiago. Seu sorriso era imenso cada vez que via Merlin pousado na janela. Enfim, a resposta que ela tanto esperava chegou:

Ruivinha, desculpe pelas duas semanas de demora, mas agora que o Almofadinhas conseguiu uma folga. Tudo bem se o nosso cinema for nesse fim de semana? Chegaremos aí por volta das 2 da tarde e seguimos para o local de compras onde trouxas se amontoam - Lílian sorriu – Se estiver tudo combinado, mande uma coruja confirmando.
Até lá, beijos, Pontas.
Obs: Minha mãe mandou lembranças.

Tiago Pontas Potter, Tenho uma idéia melhor, venham almoçar. Se sua mãe pudesse vir, eu ficaria muito feliz. Cheguem perto das 11:30.
Até, Lily
.

Como Merlin não apareceu aquela semana para mudar os planos de Lílian, ela presumiu que estava tudo certo. Na sexta-feira, Petúnia estava com o noivo na sala, quando Lily deu a notícia:
-O QUE? – Petúnia engasgou com o lanche que comia – as aberrações que você chama de amigos aqui? Eu não vou permitir!!
-Ah, vai sim! – respondeu no mesmo tom – Está vem que eu abri mão da minha parte da casa, mas infelizmente tenho que ficar aqui até dia 10 de agosto quando eu completo 17 e fico maior, por isso, até lá, você goste ou não, eu vou receber meus amigos e quem mais eu queira aqui – deu as costas e saiu – se se incomoda, vá com os eu noivo almoçar fora, mas eu duvido, sovina como ele é, que ele abra a mão para alguma coisa. – bateu a porta do quarto.

-Sirius, você está pronto? – A sra Potter o chamava da sala.
-Estou indo!
-Parece que ele tem um encontro! – sorriu a jovem Sra de cabelos longos e muito negros.
-Espero que ele não pense nessa possibilidade – Tiago fechou a cara.
-Estou aqui! – Sirius aparatou na sala – Vamos como?
-Pó de Flu – Sra Potter – pedi no ministério e eles estavam me devendo um favorzinho. Ficará interligado o dia todo, até a hora que vocês vierem para casa. Vocês têm dinheiro trouxa, certo? – concordaram com a cabeça – não deixem que ela pague nada, sejam cavalheiros e não aprontem nada com a irmã ou o cunhado, certo meus marotos?
-Certo! – Sorriram marotamente e ela revirou os olhos.
-Vamos, estamos no horário.

Lílian não sabia como eles iam, mas achou melhor manter a sala livre, por sabia que Pontas não poderia aparatar e provavelmente fosse por via Flu. Não adiantou, pois justamente quando Valter passava de um cômodo para outro, Sirius surgiu na lareira.
-AHHH! – Dursley exclamou – de onde você apareceu?
-Dursley, este é Sirius Black – Sirius acenou e foi abraçar a amiga.
-Que saudade! Depois que eu acostumei ter uma amiga, suportar o Pontas o dia todo é muito chato!
-Eu digo o mesmo – ele acabara de chegar na lareira, Dursley fez cara de horror – Oi minha ruivinha – abraçou a amiga.
Instantes depois foi a vez da Sra Potter aparecer, cumprimentou Lílian, e os outros dois, Petúnia havia entrado na sala para ver o que estava acontecendo. Foram para a sala de jantar onde Lílian havia arrumado lindamente.
-Desculpe, Sra Potter, mas é tudo simples.
-Imagina, querida, quando for para casa verá que nós somos muito simples também – Sirius concordou com a cabeça.
Comeram e conversaram, menos Petúnia e o noivo que ficaram calados, comeram de pressa e saíram.
-Desculpem, mas temos que aprontar algumas coisas para o casamento – e saiu puxada por Valter.
Sirius colocou a mão na roupa para puxar a varinha, mas a Sra Potter impediu.
-Ah, tia Helen. De que me adianta poder fazer magia se não posso me divertir? – Helen e Lílian reviraram os olhos enquanto Tiago ria.
Terminaram o almoço e Helen se despediu:
-Tenho que voltar para casa, tenho uma reforma para acabar e uma reunião com alguns aurores e seus padrinhos – Tiago sorriu.
-Ah não – Sirius deu um soco no ar – eu não vou conhece-los outra vez? – Tiago corou.
-Em outra oportunidade, querido, agora tenho que ir, vocês comportem-se! Lílian, cuide deles. – ela sorriu e acenou com a cabeça enquanto a Sra Potter sumia na lareira.
Sirius lavou a louça com magia. Não vejo a hora de poder fazer isso disse Lílian vai me economizar muito tempo. Saíram da casa e foram para o shopping de metrô. A ruiva achava divertido ver os garotos no mundo trouxa, ela se sentia bem num lugar onde sabia mais que eles. Passaram muito tempo andando e vendo lojas. Compraram algumas roupas trouxas e deram alguns presentes a ela que ficava corada sempre que lhe pagavam algo. Foram ao cinema, comeram e voltaram para a casa dela. Conversaram ainda algum tempo, mais ou menos 8:30 voltaram para a mansão via Flu.
-Se você precisar de alguma coisa é só chamar – disse Sirius num longo abraço que fez Tiago revirar os olhos de ciúmes. Este, porém só lhe deu um rápido beijo no rosto e foi embora. Alguns dias depois da lua cheia, Lílian e os marotos receberam uma carta de Remus:
Amigos, Eu estou bem, apesar de muito ferido por não ter a poção da Madame Ponfrey, é estranho me transformar assim, porque perco a minha consciência humana. E é muito chato ficar sozinho, lembro que ter visto uma raposa e tentado falar com ela como se fosse a Ruivinha, a floresta do sítio da família te muitos animais, mas eles não se aproximam de mim.
Nos veremos em um mês, após a lua cheia de agosto.
Abraços, Remus J Aluado Lupin.
Obs
(da carta dos marotos) Me esperem para a festa, ou então...
Obs
(da carta de Lílian) Desculpe não estar com você no seu aniversário, ficarei um pouco mais com minha mãe.

A última semana de julho se arrastou. Petúnia estava cada vez mais insuportável, não parava em casa por causa do casamento (um alivio pensava Lílian, que só a via nas refeições), a ruiva pouco saia do quarto esperando as cartas de seus amigos.
Tiago também sentia os dias passarem lentos. Pontas ficava praticamente sozinho todos os dias, pois seus pais passavam cada vez mais tempo no ministério e chegavam cada vez mais tarde. Divertia-se com o violão ou quando mandava o elfo jogar xadrez de bruxo de verdade para tentar ganhar dele. Dia 9 de agosto chegou finalmente. A pesar de partir apenas no outro dia, as coisas de Lílian já estavam todas arrumadas. Era uma quarta-feira, sabia que não poderiam busca-la antes, Sirius estaria trabalhando e os pais de Tiago no ministério. Imaginou que só poderia ir embora na quinta-feira a noite, quando os pais de Tiago pudessem busca-la, a espera estava angustiante. Mas para sua surpresa, não foi assim que aconteceu. Mais ou menos 8:30, ela estava em seu quarto conferindo se não esquecera de nada quando Petúnia a chamou:
-Lílian – ela ouviu a irmã – desça aqui.
-Sr Anderson? - Ela viu o advogado dos Potter – Tiago?!? – se assustou ainda mais – o que houve? Pensei que só viria amanhã!
-Boa noite, Srta Evans – disse o distinto bruxo – o Sr Potter me chamou para que viesse aqui hoje para que assinassem os papéis e amanhã poderá ir a qualquer momento.
-E eu vim te fazer companhia, a meia noite partimos.
Sentaram-se e o Sr Anderson começou a explicar como seria. Entregou-lhe um cartão mágico do Gringotes, para que, sempre que ela precisasse, tivesse dinheiro trouxa. Confirmou o valou da herança e converteu em galeões, não era uma fortuna, mas ela poderia viver tranqüila até que encontrasse um emprego estável. Assinaram os papéis em que Lílian abria mão em favor de sua irmã. Tudo terminado, o advogado foi embora. Ela e Tiago ficaram conversando sobre o 7o ano na escola, e sobre aparatar. Ela lembrou que ele agora tinha permissão para tal, pois completara 17 a poucos dias.
-E agora que eu me lembrei – sorriu ele – muito obrigado pelo livro – Lílian havia enviado um livro com as letras e cifras das 100 músicas trouxas que ela mais gostava – você deve ter tido muito trabalho.
-Minhas férias estavam um pouco chatas mesmo. E muitas já estavam escritas, só reuni mais algumas.
-Mas a maioria eu não conheço. Você terá que me ensinar todas, e o Almofadinhas também quer aprender. Ele diz que a nossa banda tem que ter um grande repertório.
-Vocês querem mesmo ter uma banda?
-Na verdade eu quero ser auror, assim como Sirius, Aluado quer se especializar em DCAT e eu acho que o Rabicho quer ser mestre cuca, ele não fala muito sobre o que quer fazer. Mas nada nos impede de termos uma banda para nos divertirmos de vez em quando. E você? Além de cantar na nossa banda – ela sorriu – o que você quer fazer?
-Eu também quero trabalhar de auror, acho fascinante, e depois que conheci sua mãe – corou – achei ainda mais legal. Ela é elegante, e tem ar de poder e impõe respeito. Eu gostaria de ser assim.
-Que legal, eu vou dizer a ela.
-Não pense nisso Tiago Potter! – corou violentamente.
-Está bem – sorriu maroto.
Passava das 11:30 quando subiram para o quarto dela para arrumar tudo e descer as malas, o violão e a gaiola da coruja (Agatha estava viajando para levar uma carta para Alice). Petúnia estava na cozinha desde o momento em que o advogado fora embora.
-Como nós vamos?
-Oras, depois da meia noite você pode fazer magia, não? Vamos aparatar, até onde eu sei, você passou no teste, só precisa que chegue aos 17 – ela sorriu.
-Vamos? – Tiago disse quando o relógio da sala bateu meia noite.
-Vou apenas me despedir da Petúnia – olhou para a porta da cozinha onde viu a irmã de pé. Aproximou-se – adeus, você não vai mais precisar ter noticias da aberração aqui, eu prometo. – Petúnia não olhou diretamente para os olhos da ruiva, mas Lílian pode notar um brilho triste neles – Seja Feliz, Petúnia.
-Adeus – ela murmurou de volta – seja feliz.
Lily deu as costas Tiago já havia enviado suas coisas para a mansão, ele sorriu para ela com olhar de vamos e ela lhe acenou com a cabeça. Nunca mais veria a irmã. Mandou-lhe 3 cartas: 1 em seu casamento, a 2a para avisar que ia se casar, e a 3a para avisar que ficara grávida. Nunca recebera respostas.



[N/A: Camilla: tá aí o capítulo! espero q tenha gostado... assim q der posto o outro!!
Barbara: Valeu pelo apoio!!!

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