JURO SOLENEMENTE NÃO FAZER...

JURO SOLENEMENTE NÃO FAZER...



[N/A: Oi Meus queridos, fico feliz de que a minha pressão psicológica esteja surtindo efeito... Estou aqui para agradecer a todos que leram e em especial para quem deixou um recadinho!
Também para pedir desculpas porque eu tenho demorado bastante para atualizar, é que a vida está corrida e eu sem net em casa, mas sempre que der, eu prometo que atualizo!
Estamos aí com mais um capítulo, espero que vocês gostem!!! Muitos Beijos!]

CAPÍTULO XVIII – JURO SOLENEMENTE NÃO FAZER...

Uma semana depois que ela voltara para a escola seria lua cheia. Conseguiram arrumar tudo para que ela não tivesse ronda e pudesse ir com eles para a casa dos gritos. Remus saiu para encontrar com a Madame Ponfrey pouco depois das 7, os marotos e Lílian iam se “deitar” mais cedo.
-3 pessoas grandes não cabem sob a capa. O Rabicho colocamos no bolso, mas como faremos com nós três? – Perguntou Tiago.
-Sem problema – sorriu ela – eu vou ficar aqui e vocês sobem para pegar a capa. Passam por mim para eu abrir o quadro, digo que vou falar com a McGonagall sobre algo que eu perdi quando estava em Londres, volto pouco tempo depois. Subo, deixo tudo arrumado com o cortinado fechado e vou voando pela janela. Encontro com vocês no Salgueiro, o Rabicho fica me esperando do lado de fora para apertar o nó da árvore e eu poder passar.
-Ela é muito mais marota do que jamais imaginamos – rui Sirius – vamos então.
Fizeram exatamente como combinaram. Enquanto eles subiram, ela pegou um livro de transfiguração e se sentou numa poltrona no caminho entre a escada do dormitório deles e a passagem pelo retrato. Sentiu uma mão no seu ombro e um sussurro de vamos, levantou, pegou o livro e foi em direção do retrato. Abriu e ouviu quando os garotos passaram, fechou a passagem e se despediu com um até daqui a pouco. Seguiu para o lado da sala da professora.
Não demorou nem 10 minutos, Alice e Bia não estavam no “SC”, ela se aproximou de Rachel, companheira de dormitório e disse que ia dormir porque estava com muita dor de cabeça e nem estudar estava conseguindo. Subiu, colocou o livro na cabeceira, trocou suas vestes e as deixou numa cadeira, fechou o cortinado e deu uma última espiada antes de se lançar da janela. Rabicho a esperava do lado de fora, como o combinado, ela já se transformara em raposa e entraram na árvore. A noite com o amigo lobisomem foi normal Como se passar a noite com um lobisomem fosse normal dizia Sirius no outro dia. Lílian estava muito abatida e cansada. Tiago e os marotos jantavam no “SP” com ela e as outras garotas, Frank estava por perto, todos notaram as precárias condições da ruiva.
-Lily? – Sirius a chamava – LILY!
-Ã? – ela estava quase em transe – o que foi?
-O que foi? – ele continuou – nós já terminamos de jantar e você nem tocou no seu prato, está aí parada a quase meia hora.
-A é... – se deu conta do que estava acontecendo - eu já terminei. Vamos?
-Mas você nem tocou na comida – disse Rabicho. Tarde de mais, ela já havia se levantado e estava indo na direção da saída. Todos foram atrás dela.
-É perigoso deixa-la sozinha nestas condições – disse Bia – ela não está bem.
-Isso é – disse Alice – desde o acidente que ela não está bem, nem estuda mais, temos que fazer alguma coisa. Ela ainda acha que está sozinha no mundo, temos que planejar algo que a faça entender que não está, que nós estamos com ela.
Planejaram então uma pequena reunião na sala precisa seria no sábado, Lílian foi sem apresentar resistência, quando viu do que se tratava ficou mo feliz. Conversaram e riram muito sobre os anos na escola, mas principalmente sobre as trapalhadas dos marotos.
-Sirius, você e o Tiago não têm jeito – disse Alice – já ficaram com quase todas as garotas da escola – Frank não estava gostando do assunto, já que sabia que sua namorada também se incluía nesta lista.
-Hei! – Tiago se defendeu – nem vem, eu estou tranqüilo. Faz um tempão que não fico com ninguém – Lílian corou sem mesmo ele olhar para ela.
-Agora, - continuou Bia – o Remus e o Pedro quase nunca são vistos com ninguém.
-Sou muito tímido – se explicou Rabicho – e acho que sou muito novo para ficar me relacionando como o Sirius, sou mais seletivo – todos riram, menos Sirius.
-E eu – Remus fez uma pausa – não gosto de magoar as garotas ficando com uma por dia, mas não quero nada sério também, não poderia...
-Eu acho bobagem – disse Bia – não vejo motivos para não poder, para o Sirius é pela simples falta de caráter – Almofadinhas fez uma cara de indignado – mas você?
-Você não sabe o que diz.
-Ah, eu sei sim. – continuou – ser um lobisomem não é motivo para se fechar ao mundo – ia continuar seu raciocínio, mas viu a reação dos marotos e da amiga ruiva.
-Como? Quando? – Remus não conseguia formular uma frase inteira.
-Ora Remus – dizia Alice – não se preocupem nós já sabemos desde o 4o ano de vocês, o nosso 5o, esperávamos que nos contasse, mas não se desespere, seu segredo está bem guardado.
-Mas – disse Lily ainda absorvendo a informação – vocês sabem tudo?
-Depende tudo o que – disse Frank – desde que comecei a namorar a Alice e me aproximei de vocês eu desconfio. Esse ano eu perguntei a ela se havia alguma coisa e ela respondeu às minhas suspeitas.
-E sim – disse Bia – nós sabemos que vocês 5 – olhou para Lílian – saem também nas luas cheias, não sabemos, porém, como fazem para acompanhar o Remus, já que não podem ficar juntos a ele.
Lílian e os marotos se entreolhavam, não sabiam o que responder. Tiago tomou a dianteira.
-Bom, não adianta mais esconder, vocês são nossos amigos não tem sentido – e começou a se transformar em cervo. Os amigos esfregavam os olhos para ter certeza do que estavam vendo. Em instantes Sirius e Pedro também estavam em forma animaga. Olharam instintivamente para Lílian, que ficou de pé, e em instantes uma raposa estava em seu lugar, deu dois passos e pulou no colo de Bia que acariciou seu pelo.
-Agora eu estou impressionada! – disse ela – eu sabia que vocês eram capazes de muita coisa, mas animagia ilegal! E você em srta Evans? Nunca pensei. – ela desceu e voltou à forma humana.
-Eu só me transformei para segui-los. – ela ainda estava corada.
-E aprendeu o caminho rapidinho, né? – disse Sirius – Nós temos que contar que ela está mais marota que o Aluado, uma vergonha! – todos riram e Remus fez careta.
-Eu ainda tenho uma dúvida – disse Frank – como vocês tiveram a idéia da animagia? É magia muito avançada. Vocês não conseguiram de um dia para o outro.
-Isso foi – disse Tiago – descobrimos que o Remus era um lobisomem no 2o ano...
Havíamos ficado amigos n 1o ano, achávamos estranhos que ele saísse sempre, mas não ligamos uma coisa à outra no início. Como a mãe dele é viúva e tem certa idade, realmente acreditávamos que ela ficava doente com freqüência, mas foi nas férias que passamos a suspeitar. A mais dele foi busca-lo na estação e vimos que ela era muito saudável e não poderia ficar tão doente com aquela freqüência.
Combinamos então que eles iriam para a minha casa no segundo mês. O que não aconteceu com Sirius que se mudou para lá no 2o dia. Todos ficaram animados, menos o Remus. Recebemos uma coruja dizendo que ele só iria após a 2a semana de agosto e achamos muito estranho. Quando ele chegou estava muito abatido e tinha marcas de arranhão por todo o corpo. Lembrei que já havia visto aquelas marcas na escola, mas nunca tão fortes.
-Porque você está tão machucado? – perguntou Pedro.
-Não é nada, esqueçam. Então Sirius, você foi expulso de casa? – ele desconversou.
Não pensamos mais naquilo até a 1a lua cheia na volta à escola, quando ele disse que sua mãe precisaria dele e mais uma vez se ausentaria. Ficamos desconfiados. Eu acabara de ganhar minha capa de invisibilidade.

Alice, Frank e Bia não sabiam da capa, Tiago então pegou-a na mochila e mostrou a eles.
– Foi assim que a Lily chegou ao dormitório aquele dia? – perguntou Bia.
-Sim – respondeu Sirius – é assim que saímos do queremos.
Então, eu havia acabado de ganhar a minha capa dos meus padrinhos
–Você nunca me apresentou os seus padrinhos e olha que eu moro na sua casa. – disse Sirius.
–Você vai me deixar acabar a história? – Tiago.
-Ok...
-Ainda não tinha estreado minha capa e aquele seria o dia. Quando o Remus saiu, eu subi até o dormitório e o Sirius me deu cobertura. Segui rapidamente e vi que ele não foi para o escritório do Dumbledore, ele foi para a enfermaria. Alguns minutos depois, saiu com a Madame Ponfrey, eu os segui até o salgueiro lutador, quando ele tomou uma certa poção e entrou; a enfermeira e se distanciou e o salgueiro, antes paralisado, voltou a se mexer violentamente.
“Voltei para o dormitório onde o Almofadinhas e o Rabicho me esperavam. Contei para eles o que eu havia visto, e resolvemos que do dia seguinte ele não escapava. Remus chegou mais de 10:30 da noite, quando entrou no dormitório nos encontrou sentados nas camas o esperando:
-Por que vocês ainda estão acordados? – ele se assustou a nos ver.
-Temos coisas a lhe perguntar, Sr Remus Lupin – disse Sirius com tom inquisidor.
-Queremos saber porque você não nos contou seu “segredo” antes. Acha que não somos seus amigos para entender? – eu falei.
-Do que vocês estão falando?
-Não adianta – continuei – eu segui você ontem e eu sei que você não foi visitar sua mãe.
-Que está muito bem de saúde como nós podemos ver na King’s Cross – disse Rabicho.
-Quer dizer que vocês sabem de tudo? – ele desabou na cama.
-Tudo, tudo, não, porque não pude ver nada, mas temos todos os argumentos para crer que você, Remus J Lupin, é um lobisomem.
Ele não tinha mais palavras. Notamos que ele começara a chorar, mas não estava triste. Nos olhava com carinho.
-Desculpem, eu devia ter contado, não tinha o direito de esconder de vocês, mas eu tive medo de que não quisessem mais ser meus amigos, eu nunca havia tido amigos antes.
-Hei! – disse Sirius – por que você achou isso?Somos amigos de verdade! Amigos para valer. E queremos te ajudar, mesmo eu não sabendo como – ele olhou para mim, eu era quem tinha as boas idéias, dei logo um sorriso maroto.
No dia seguinte fomos para a biblioteca, perdemos as aulas de história da Magia, mas quem liga? Lembrei de uma ver ter ouvido uma conversa lá em casa entre meus pais e alguns amigos sobre animagia e seus estudos. Lemos que lobisomens e descobrimos que eles não gostavam de humanos, mas tratavam outros animais como iguais. Ligamos uma coisa à outra e pronto.
-Vamos virar animagos! – eu disse triunfante, só que num sussurro, pois sabia que era ilegal.
Tínhamos o problema de os livros estarem na sessão reservada, e como não éramos a CDF Evans, não podíamos pegar tão facilmente. Lemos o que deu da sessão aberta, e no natal eu fui para casa e vasculhei a biblioteca. Peguei uns 20 volumes sobre e trouxe. Lemos tudo e começamos a praticar.
Passamos a metade do segundo ano e boa parte do 3º para conseguir. Se essa sala
– olhou em sua volta – pudesse falar – sorriram – ela ia contar boas piadas sobre nossas 1ªs transformações. Nessas alturas, já aprontávamos tanto pela escola, que nos redeu o apelido de Marotos –olharam para Lily que fez uma careta – e até hoje, toda lua cheia, Aluado sai mais cedo e depois eu e Almofadinhas pegamos a capa e colocamos o Rabicho no bolso para seguir para o salgueiro lutador.

-Nós também já havíamos notado os apelidos, mas não sabíamos o significado, até agora – desse Alice.
-Pontas – começou Potter – pelos chifres do cervo e meu cabelo espetado.
-Almofadinhas – disse o mesmo – por causa da minha pelagem macia e meu cabelo que fica no lugar – rui de Tiago.
-Rabicho pelo rabo do rato e meu rabinho – virou para apontar um pequeno rabo de cavalo que tinha.
-E Aluado, por razões óbvias.
-E por viver no mundo da lua – rui Sirius Junto com os outros.
-Muito legal. Mas e você, Lily? – disse Bia – você é uma maroto, não tem um apelido?
-É verdade, minha Ruivinha, não pensamos mais nisso.
-Ruivinha – devaneou Sirius – eu gosto, afinal, você é ruiva e é uma raposa vermelha. Todos os Marotos aceitam?
-Sim – Remus e Pedro disseram juntos.
-Não – disse Tiago e todos olharam para ele desconfiados – Ah não, só eu chamo a Lily de minha Ruivinha.
-Tiago Pontas Potter – rui Bia – pelo menos ela não vai mais brigar com você quando a chamar assim.
-Está certo então, nós marotos te batizamos de Lílian Ruivinha Evans! – Disse Aluado, todos riram.
-Hei! – disse ela – perguntar para mim se eu aceito, nem pensar?
-Você não aceita? – perguntou Sirius com cara de por favor.
-Claro que sim! Agora eu sou oficialmente uma Maroto – riram.
-A é? – reclamou Pontas – quando sou eu que te chamo carinhosamente de minha ruivinha, você briga comigo? Agora esse monte de gente pode? – todos riram da cara dele e Lily revirou os olhos.
-Gente! – disse Pedro – olha como está tarde – já era quase 8:30 da noite – vamos perder o Jantar.
Todos se levantaram e iam seguindo para a porta, quando Sirius pulou na frente deles:
-Esperem aí! Agora que vocês são todos marotos honorários, precisam fazer o juramento!
-É verdade – disseram os outros.
-Ergam as duas mãos – todos fizeram – agora repitam Juro solenemente não fazer nada de bom.
Todos riram da frase, mas a disseram com prazer. Saíram e rumaram aos salões comunais da Grifinória e Corvinal.


[N/A: Oi outra vez... Continua a campanha FAÇA UMA AUTORA FELIZ por isso, continuem comentando, e a pressão também continua: Só posto quando pedirem!!
Agora eu vou falar com quem deixou recado...
Camillinha!!!Você odeia a Petúnia?? * rindo* eu também!!! Aquela cara de nojo que ela tem sempre!!! E o Valter??? *bufando*
Barbara O Beijo não saiu, mas espero que bom que gostou do capítulo... Quem sabe mais para frente? *sorriso maroto*
E bem vindas às novas comentaristas:
Dudinha Você achou linda? Obrigada! *sorri* E você chorou???? Nossa, nunca pensei que alguém ia chorar na minha fic.... Que bom que está gostando, continua lendo!!
Moonny Prometo q assim que a minha vida louca permitir eu leio a sua fic, já coloquei ela nas minhas favoritas para eu lembrar de ler... Continuo na campanha Faça uma autora feliz, por isso continua dizendo se está gostando.

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