"UMA MAROTO"
[N/A: Oi povo! eu não ia atualizar por esses dias (afinal eu atualizei hoje de madrugada!! mas como me pediram com tanto carinho, tá aqui o 16!! Bjinhos, e obrigada!!
Ah...... Tem música nesse capítulo, sei q tem mta gente q não gosta, mas a idéia da fic surgiu por causa da música do Leoni "Garotos II" então eu não poderia deixar de colocar... e as outras, bom, cada música tem uma mensagem para o momento, por isso é importante!
Mais Bjinhos!!!]
CAPÍTULO XVI – UMA MAROTO.
-Ah, mas agora que eu contei a minha história co a animagia, tratem de contar a de vocês – disse com a mão na cintura. Aluado olhou o relógio e se assustou com o horário.
-Lily – disse – já são quase 5 da manhã. Você deve ir, outro dia contamos. Não será nada bom se as garotas do seu quarto acordarem e você não estiver lá. Amanhã você pode dormir até tarde, pois é sábado, mas se elas acordarem e você não estiver lá, já viu, né?
-Sei, mais um falatório para a coleção – sorriu.
Desceu com a capa para o salão para garantir que não haveria mais ninguém. Tiago desceu com ela para levar a capa de volta. Quando viram que não havia ninguém, ela saiu de debaixo da capa e seguiu para a outra escada.
-Hei, Ruivinha – ela revirou os olhos, mas sorriu – faz cara de sono e bagunça um pouco o cabelo para caso uma acorde, você pode dizer que veio só beber um copo de água e voltou – ela sorriu e soltou o rabo de cavalo – boa noite Ruivinha.
-Boa noite Pontas – sorriu. Ela entrou no quarto e ninguém acordou. Deitou e adormeceu instantaneamente. No outro dia foi acordada por Alice e Bia perto da hora do almoço.
-Lily? Você está viva? – disse uma –Hei, acorda!
-Que é? Me deixem dormir, é muito cedo.
-Cedo? – Bia riu – é quase meio dia, você está dormindo desde ontem as 10 da noite. São quase 14 horas de sono. Como consegue? – elas não sabiam que eram 7 e não 14 horas de sono.
-É, Lily, está um dia lindo lá fora, e nós não vamos deixar você perder dormindo.
Ela abriu os olhos e viu as amigas. Os cabelos louros de Alice brilhavam no sol enquanto Bia a puxava para se levantar.
-Anda, os marotos já estão nos esperando para almoçar – Lily abriu os olhos de verdade, arrumou o cabelo, parecia que a amiga tinha dito palavras mágicas. Elas só não sabiam se a palavra era almoço ou marotos. Lily tomou um banho rápido só para acabar de despertar e desceu para o “SC” onde todos a esperavam. Foram almoçar e depois decidiram dar um passeio pelas margens do lago. Conversaram bastante, estava quente, Lílian refrescou o ambiente com uma brisa fresca:
-Vocês abusam de mim – ela ria.
-Que culpa nós temos se você é a única bruxa fantástica que conhecemos? – Bia rindo da amiga.
Depois do jantar subiram todos para o “SC”, Lílian desabou numa poltrona perto de Aluado e Almofadinhas que viam Pontas dar uma surra em Rabicho no xadrez de bruxo.
-Maninha – Sirius sorriu para ela – você está com uma aparência péssima.
-Como vocês conseguem ter dormido tão pouco – cochichou – e ter todo esse pique?
-Digamos, cara Lily, que são anos de prática – todos riram, menos Pedro que perdera mais uma vez.
Num domingo, umas 3 semanas depois, convidaram Alice e Bia para passearem com eles, mas com a proximidade dos NIEMs delas, não poderiam ir para estudar. Resolveram fazer um piquenique perto do lago. Colocaram roupas leves, Sirius “arrumou” algumas cervejas amanteigadas, Rabicho se encarregou se prontificou de providenciar a comida, Pontas trouxera os violões, Aluado ficou com os acessórios, como toalha xadrez, cesta, e de um feitiço para que as formigas ficassem longe; para Lílian restou escolher um bom lugar e de deixar o dia impecável: com sol e uma brisa fresca.
Ficaram lá muito tempo. Tiago, Sirius e Aluado se revezando em 2 violões tocavam músicas trouxas e bruxas que eles haviam aprendido com um rádio trouxa que conseguiram esconder na mansão. Rabicho encontrou alguns gravetos e fazia a marcação em 2 pedras como se fosse um bongô. Lílian estava impressionada com os talentos musicais dos marotos.
-Se não formos aurores – dizia Sirius – vamos montar uma banda.
-Os marotos – ela riu com o coro.
-Eu não daria nome melhor – ela respondeu.
-Verdade ruivinha – ela fez careta – você não poderia ter dado nome melhor.
-Do que você está falando, Pontas? Que culpa tenho eu nisso?
Todos sorriram e começaram a contar para ela de toda a História do surgimento do nome e de toda a participação que ela teve. O que a deixou chocada.
-Eu nunca pensei em compactuar com vocês. Imagina se eu ia pensar em ter dado o nome deste quarteto tão...
-Maroto? – sorriu Aluado.
-Maroto – ela sorriu.
-Olha quem fala, srta certinha que enganou a Ma – disfarçou – McGonagall para estudar animagia. É tão marota quanto nós 4.
-Alto lá, Sr Potter, eu nunca azarei ninguém sem motivo, só por diversão.
-E nenhum de nós tem como maior segredo ser uma bruxa fantástica – sorriu Aluado – A srta CDF Evans que nós conhecemos já teria contado para o diretor.
-Não venha me falar em segredos. Sr Remus Aluado Lupin, eu não sou i monitor – sussurrou – lobisomem cujos melhores amigos são – sussurra novamente – animagos ilegais.
-Agora chegamos num ponto interessante – Potter colocou o violão do lado – O nosso amigo Lupo-monitor tem amigos que são um cervo, um cachorro, um rato e uma linda raposinha de olhos verdes, não é?
-Admita, maninha – Sirius também tinha deixado o violão de lado – você é uma marota – passou a mão pelo ombro dela e disse num tom de quem a tinha que convencer.
-Eu não poderia, irmão Almofadinhas – ela sorriu – eu sou a CDF Evans, não é mesmo? – Deu um suspiro de falsa conformação e balançou a cabeça.
Todos riram e continuaram a conversar, os marotos voltaram a tocar e cantar (na verdade era o Pontas que cantava, Almofadinhas apenas o acompanhava em algumas músicas). Lílian assistia e acompanhava a maioria, em especial as trouxas. Tiago começou a tocar uma música que ela conhecia, passando a cantar também, viram a linda voz que ela tinha:
Eu não vou para o inferno, eu não iria tão longe por você.
Mas vai ser impossível não lembrar, eu vou estar em tudo que você vê.
Nos seus livros nos seus discos eu vou entrar na sua roupa,
E onde você menos esperar eu vou estar
Tiago tocava e cantava para ela. Ao ouvir a linda voz que ela com que ela cantava, fez sinal para os outros marotos e eles a deixavam cantar sozinha, o que a fez corar:
E mesmo quando encontrar alguém, você ainda vai ver a mim.
Nos seus livros, nos seus discos, vou entrar na sua roupa,
E onde você menos esperar eu vou estar
Em baixo da cama, nos carros passando, no verde da grama...
Na chuva chegando, eu vou voltar...
Nos seus discos, nos seus livros...
-Sirius – ela o fez parar de tocar – não é esse tom, é um Lá menor – os garotos olharam para ela intrigados.
-Claro que não – retrucou – e desde quando você sabe o que é um lá menor? – ele disse olhando com cara de deboche.
-Desde os 6 anos, quando aprendi a tocar com minha mãe.
-Você toca então? – Rabicho perguntou e ela assentiu com a cabeça – vai ter que provar – e Aluado passou-a o violão para ela.
-Eu estou destreinada. E a maioria das músicas que eu sei são trouxas, nunca toquei uma bruxa – pegou o violão e começou, no que os garotos só ouviram e Rabicho acompanhou nas “pedras”.
Diz para eu ficar muda, faz cara de mistério,
Tira essa bermuda que eu quero você sério.
Tramas do sucesso mundo particular,
Solos de guitarra não ao me conquistar.
Os garotos, com exceção de Rabicho, nem se moviam. A voz dela era realmente linda e tinha grande domínio do violão. Quando começou o refrão corou de leve.
“Uhu” eu quero você como eu quero (eu disse que estava sem prática)
O que você precisa é de um retoque total,
Vou transformar o seu rascunho em arte final.
Agora não tem jeito, você está numa cilada,
Cada um por si, você por mim e mais nada.
Corou mais uma vez ao entrar no refrão e encerrou a música com um como eu quero baixinho. Os meninos demoraram para voltar do transe, e ela corou muito quando eles começaram a bater palmas.
-Já chega, e nem ficou bom – ela ainda não havia recuperado a cor normal.
-Almofadinhas, meu caro – Tiago colocou a mão no ombro do amigo – acho que você acaba de perder o seu lugar na banda.
-Eu detesto admitir, mas achei alguém que seja melhor que eu em alguma coisa! Oh! E agora, o que será de mim? Ela só podia mesmo ser minha irmã – sorriu.
-Irmão – ela baixou a cabeça fingindo pena – eu não tomaria seu lugar, afinal, eu nem sou um maroto.
-Ainda bem – riu Aludo – já tem homem de mais nesse grupo. Já estava na hora de aparecer alguma garota para enfeitar isso aqui – todos riram e concordaram.
-Mas vocês ainda têm segredos e Histórias que eu não sei. Se vou ser uma maroto, quero saber de tudo e quero um apelido secreto. Todo mundo sabe quem é a Lily.
-Certo, minha ruivinha – vamos providenciar e teremos uma seção de histórias e quem sabe não fazemos um ritual de iniciação – sorriu maroto e os outros o acompanharam.
-Estou começando a ficar com medo. Acho que já me arrependo de ter pedido – fingia temor.
-Sinto muito, maninha, agora é tarde – continuavam sorrindo.
-Bem, já está tarde – disse ela olhando ao longe – é melhor voltarmos.
Todos concordaram e juntaram as coisas e rumaram para o castelo. Foram para lugares diferentes. Rabicho foi para a cozinha devolver alguns pratos e potes, Sirius e Aluado se olharam e olharam para Tiago e Lílian conversando e foram para o outro lado.
-Eu tenho que passar na biblioteca – Remus foi indo para um lado.
-E eu tenho um encontro – Sirius ajeitou as vestes e foi para o mesmo lado que o outro maroto – ela vai me encontrar lá. Olha a hora – olhou no relógio – estou atrasado.
Saíram e os outros dois continuaram a conversar. Falavam sobre ser auror, que era o que ela queria também. Ficaram em silêncio por alguns instantes:
-Ruivinha – ela sorriu e fez careta, ele retribuiu – aquela música...
-O que tem? É meio velha, mas eu gosto muito.
-Então, eu não conhecia, é trouxa, certo?
-Sim, em casa eu só ouço rádio trouxa e minha mãe não conhece bandas bruxas para me ensinar. Se bem que agora eu posso aprender sozinha. Já sei toda a teoria do violão.
-Se precisar de ajuda – coraram – pode pedir.
-Pode deixar.
Eles andavam por um corredor vazio, Tiago viu um banco e a puxou pelo braço para que se sentasse. Não era tarde, mas no tempo que ficaram ali ninguém passou. (N/A: Anos depois descobriram que Remus e Sirius haviam enfeitiçado o corredor com anúncios de Pegue um desvio e colocado um feitiço de ilusão para que os dois não vissem.).
-Toca ela outra vez? – sorriu – eu quero aprender.
-Mas aqui? – ela corou – e se alguém passar?
-O que tem de mais? Somos duas pessoas que gostam de música e tocam violão.
-Me convenceu – ela se ajeitou no banco e começou a tocar. Tiago a acompanhou em instantes. Ela cantou novamente com a voz mais doce do que da outra vez. Estava ligeiramente corada, mas cantava muito bem. Quando a música terminou eles ficaram por alguns instantes num silêncio constrangedor, a letra da música parecia realmente uma mensagem do que o cérebro de Lílian queria de Potter.
Você está louca, Lily? É “o” Potter. O lindo Potter com olhos penetrantes.
Porque você fica estático quando está perto dela? Toma coragem e beija ela logo.
Mas ele não conseguiu atender aos comandos que mandava ao cérebro:
-É... Lily... – eles despertaram – tem mais alguma que você goste para eu aprender?
-Tem várias, mais de 100.
-Toca uma. Com o tempo eu aprendo e te ensino as bruxas também.
Ela sorriu. Começou a tocar e ele a acompanhou como deu.
Seus olhos e seus olhares milhares de tentações
Meninas são tão mulheres seus truques e
Confusões se espalham pelos pêlos boca e cabelo
Peitos e poses e apelos... me agarram pelas pernas
Certas mulheres como você me levam sempre onde querem
Garotos não resistem aos seus mistérios, garotos nunca dizem não
Garotos como eu sempre tão espertos, perto de uma mulher
São só garotos
Seus dentes e seus sorrisos mastigam meu corpo
E juízo devoram os meus sentidos eu já
Não me importo comigo então são mãos e braços beijos e abraços
Pele, barriga e seus laços são armadilhas e eu não sei
O que faço aqui de palhaço seguindo seus passos
Garotos não resistem aos seus mistérios, garotos nunca dizem não
Garotos como eu sempre tão espertos, perto de uma mulher
São só garotos
No refrão ele parou de tocar para prestar melhor atenção na letra. Era realmente uma música linda. Quando ela foi repetir o refrão, ele a acompanhou ela então deixou que ele cantasse.
-Perto de uma mulher – estavam se olhando – são só – aproximaram-se – garotos – tinham tão pouca distancia entre si, que podiam sentir um a respiração do outro, e não conseguiam desviar os olhos.
[N/A: Barbara!!!!!!! Vc gostou do poder??? Q bom!!! Mto obrigada pelo comentário.....
Camillaaaaaaa Eu te disse ontem, mas não custa repatir! Obrigada pelo carinho!!!!
Gostaram???? Eu espero q sim, mas preciso q vcs me digam, ok?!
Ah, e o próximo capítulo eu só escrevo se alguém pedir!!!! Var ser assim agora, na base da chantagem!!! BEIJOS!!!!!!!!!
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