A saida da Rua dos Alfeneiros
A saida da Rua dos Alfeneiros
Já havia passado uma semana, desde que Harry olhara pela última vez seus amigos Rony, Hermione e Gina. Aquelas férias de verão que mais pareciam um inferno, não passavam. Harry não tirara da cabeça a última Horcrux. Seu ódio por Lord Voldemort aumentava a cada segundo. Primeiro seus pais, depois seu padrinho Sirius e por último o homem que ele mais admirou... Alvo Dumbledore. Isso não poderia ficar assim, e não iria. Decidiu não esperar Rony e Hermione. Pegou uma bolsa onde colocou sua varinha, uma muda de roupa e um saco de feijõezinhos de todos os sabores. Saiu de seu quarto. Não queria saber o que seus tios iriam dizer ou fazer, o que mais importava naquela hora era vingar todas as mortes e achar as últimas Horcruxes que restavam. Desceu a escada correndo, e viu tia Petúnia fazendo uma torta que parecia estar deliciosa na cozinha. Tio Valter estava assistindo um noticiário na TV, e Duda estava tentando alcançar o saco de salgadinhos que estava em cima do armário. Estava mais gordo do que nunca, e muito grande também. Tio Valter olhou Harry com uma dose de fúria em seu rosto.
- O que você vai fazer moleque? – falou com rispidez cuspindo um pouco no rosto de Harry –
- Vou sair daqui. – Harry disse –
- VOCÊ NÃO VAI SAIR DAQUI! – seu rosto estava mais enfurecido do que nunca –
Harry perdera a paciência totalmente com seus tios. Pegou a varinha e colocou na testa de Valter.
- O que você vai fazer heim seu peste? – tio Valter parecia demonstrar um pouco de medo em sua voz
- Uma coisa que você não vai gostar... RICTUSEMPRA!
Pegou leve com Tio Valter, pois sabia que ele não podia se defender. Após o soco na barriga, tio Valter caiu no chão. Tia Petúnia se desesperou e correu até Valter. Harry olhou pela última vez a casa onde parara os piores dias de sua vida. Mas... Quem sabe não fosse a última. Correu para fora de casa e se deparou com Rony, Hermione e Arthur Weasley.
- Vocês estavam vindo? – perguntou Harry meio sem jeito.
- Sim, sim! Tive que vir Harry! Olhar mais uma vez o fascinante lar dos trouxas... – Olhou maravilhado, porém nervoso. – Sim, nós temos que ir Harry.
- Mas senhor, eu estava saindo já... – Disse Harry procurando as palavras ao falar com Arthur.
- Você vai conosco. Não é seguro andar por aqui. – Arthur puxou Harry e saiu com Rony e Hermione.
- Harry, eu te explico em casa. – Disse Rony com a voz trêmula.
Harry obedeceu ao pai de Rony, Arthur Weasley, e foi com eles. No fim da Rua dos Alfeneiros, aparataram. Segundos depois, após aquela sensação um pouco ruim, Harry chega à casa dos Weasley. A famosa Toca. Parecia ontem que Harry olhara pela primeira vez aquela casa fascinante... Pelo menos na primeira vez fora muito mais agradável. Estavam felizes, e não tinham medo de morrer, estavam absolutamente despreocupados. Rony sentou no sofá com a boca cheia de bolinhos.
- Sabe Harry... Está acontecendo uma coisa péssima entre o mundo da magia. Aquele-que-não-deve-ser-nomeado... – falava Rony tentando engolir o mais rápido os bolinhos.
- Voldemort. – cortou Harry.
- Que seja... – disse Rony agora bebendo suco de abóbora para desentalar – Só sei que agora que estamos sem Dumbledore e Voldemort esta com todos seus aliados, ele está mais forte do que nunca. Coisas terríveis acontecem no mundo dos trouxas...
- Eu vejo algumas coisas no jornal, mas não é nada de se assustar. - disse Harry tentando esconder o medo na voz - Aliás, estamos com todos os membros da Ordem da Fênix e da AD juntos!
Arthur Weasley chega e vê os dois conversando.
- Harry, agora é sério – alerta ele – Agora é realmente sério. Muito pior do que as outras vezes... Sem Dumbledore as coisas vão muito ruins...
Toda vez que Harry ouvia a palavra Dumbledore seu estômago virava. Sentia-se muito culpado, em ver que Dumbledore morreu em baixo de seu nariz, sem poder fazer nada.
- É... – disse Harry meio amargurado.
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