... Esqueceu mesmo?






_ Parece abatida, querida! _ Molly disse, durante o jantar.

_ Alguma carta? _ perguntou automaticamente e não esperou a mulher responder. _ impressão sua, Molly.

_ Quer um conselho, querida?_ a mulher disse, depois de observar o prato intacto da garota.

_ Sempre é bem vindo... _ comentou em um sorriso amarelo.

_ Harry fez uma escolha... faça você a sua... Não viva a escolha que Harry fez... _ ela sorriu para a menina.

_ está certa! _ comentou Amily, por fim, depositando o garfo fino a mesa e caminhando até o quarto.




Draco analisou o pergaminho novamente mas parecia realizado.

_ Sobre a gravidez... será sigilo... até que eu decida! _ Ela não esperou que Draco dissesse algo. _ está dito! _ concluiu, observando Draco fechar o pergaminho.

_ Dito... _ concordou, sem ousar abraçá-la, seria romântico demais para alguém como ele.

_ O casamento deverá ser antes de minha barriga crescer... _ continuou ela, observando Draco sentar na cama da garota.

_ Então deverá ser daqui a dois meses no máximo... _ Comentou ele e ela lhe deu os ombros, sorrindo.

_ Então é assim que acontece toda a mágica...? _ Ela perguntou, referindo-se a pedidos de casamentos em contos de fadas.

_ Mágica não existe, Dumbledore... Unimos o útil ao agradável... apenas isso... é assim que acontece... _ respondeu ele, analisando o quarto da garota. _ você mudará para minha casa, logo após o casamento... imagine só uma Malfoy...

_ Conversaremos outra hora sobre isso... Draco... _ Amily o calou. A idéia de morar com Narcisa não lhe foi bem vinda.

_ Marcarei a data assim que possível,Dumbledore... _ Draco segurou algo no bolso e entregou a garota. Ela sorriu.

_ Ainda gosto de rosas... _ comentou ao lembrar-se de sua fantasia pelas rosas recebidas.

_ Eu não... recordo-me do meu velório... _ ele sorriu.

_ Prometo não te matar tão cedo... _ comentou.

_ É, fiz a escolha certa!



A casa amadeirada se fez animada ao anúncio de Draco e até uma festa, sugerida por Molly, foi organizada para o noivado. Não houve espanto pela pressa do casamento pois todos suspeitavam de que a saída de Amily da casa a faria esquecer Harry, todos aqueles meses, pois agora completavam-se dois, de confinamento não estavam lhe fazendo o bem necessário.


A casa estava decorada e agora todos se encontravam na sala, com a lareira acesa e uma música agitada.
_ Ainda é bom ouvir notícias como esta! _ Comentou Minerva, apesar de seu olhar rígido cair sobre Draco.

_ Concordo professora... _ comentou Jorge, o hábito da escola fez Minerva sorrir. _ Apesar de duvidar sobre os dotes de Malfoy...

_ Não, ele não será um bom marido... _ continuou Fred.

_ Vocês poderiam parar... _ pediu Molly. _ Malfoy fará muito bem a Amily...

_ Sempre teve um gosto estranho, Malfoy... _ Comentou Severo, parecendo não se felicitar com a notícia, preservando o olhar frio.

_ Não o discutimos... _ Comentou Malfoy, observando, de esguelha, Amily conversar com Gina e Tonks.





_ Essa não é a melhor hora para te perguntar mas... _ Tonks observou Amily encará-la, curiosa.

_ Não continue, Tonks.... _ Amily temeu a pergunta da mulher _ por favor, não continue...

_ ok... _ concordou Tonks, observando o olhar magoado da garota pela simples suspeita de falar sobre Harry.

_ E o casamento será onde? _ perguntou Gina, observando o clima entre as mulheres.

_ Na mansão de Malfoy... ele ficou encarregado de tudo... _ Amily sorriu para Gina.

_ Será uma bonita cerimônia... _ concluiu Tonks, piscando para Amily.




Ela bocejou ao analisar mais uma revista de vestidos de noiva. Sentia-se exausta e apesar de não mudar em nada sua aparência, admitiu-se diferente. Recolheu todas as revistas e observou Draco analisá-la de esguelha, como sempre fazia.

_ Deixe-me ajudar... _ Ele levantou do sofá da sala e caminhou com a menina e suas revistas até o quarto da garota. _ está se sentindo bem...?

_ normal... _ concluiu ela, observando Draco depositar as revistas no criado mudo.

_ Normal é impossível, Dumbledore... _ comentou ele, observando a porta do quarto e a figura de Molly.

_ Malfoy... Gostaria de ficar esta noite conosco? _ perguntou a mulher e Amily a analisou com curiosidade. _ Hoje é aniversário de Fred e Jorge... Seria um gosto...

_ Talvez para a senhora... não para os gêmeos... _ concluiu o rapaz.

_ Pare com isso... você se casará com Amily e isso é um bom motivo para gostarmos de você! _ Ela sorriu, maternalmente. _ Há quartos e tenho certeza de que existe algum pijama que lhe sirva... _ Amily sorriu.A idéia de Malfoy usar roupas pobres e além disso, roupas de Weasleys, a fez imaginá-lo.

_ Se a senhora insiste... _ Ele deu os ombros, mas sabia interiormente que Amily sorria de sua pose.


Depois de vários vivas e Gina entregar a Fred um rato de pelúcia de presente, todos resolveram caminhar até a sala e conversar, animados pela presença de Gui e Carlinhos.

_ Quero roupas limpas! _ comentou Draco a Amily e esta sorriu.

_ Melhor subirmos e eu vejo o que posso fazer! _ torturou-o Amily e caminharam até as escadas.



Amily analisou as roupas dos gêmeos e preferiu pegar um pijama no armário de Rony, Draco aparentava ter a mesma altura que o ruivo e seria assim mais fácil. Voltou ao quarto onde havia deixado Malfoy e ouviu o barulho da água caindo no chão pelo banho que o rapaz tomava.
Sorriu com mais uma rosa que Draco havia depositado no criado mudo junto às revistas e a guardou em um gaveta distante afinal, elas não morriam. Surpreendeu-se em depositar a rosa sobre uma foto e a retirou da gaveta para analisá-la melhor, não haviam fotos na casa amadeirada mas ela suspeitou ser de Hermione. Na foto estavam, Rony, segurando um grande rato, Hermione e Harry. E Harry . Ele aparentava ser bem mais jovem, não havia nenhum sinal de barba ou qualquer traço de um rosto de homem. Havia apenas o menino que sobreviveu. Sobreviveu a tudo, sobreviveu a ela. Ainda era dura. Ainda doía e ela suspeitou doer sempre.

_ promete que isso não vai acabar? _ ela beijou o pescoço de Harry e ele sorriu pela carícia.

_ uma hora tem que acabar, tenho que te confessar...estou morto... _ brincou ele, levantando o rosto da garota para se analisarem.

_ Sabe que não estou falando disso... _ ela observou Harry hesitar, como em uma forma de apagar tal pensamento da cabeça da garota.

_ Eu prometo, leãozinho...


Ele prometeu. Até quando sofreria assim? Não agüentava mais aquele tormento.
Ouviu o barulho da porta e fechou a gaveta rapidamente, assustada. Draco saiu do banheiro da garota com uma toalha em seu peito e por estar tão a vontade Amily suspeitou que o rapaz não havia lhe visto.

_ Malfoy... _ ela ergueu o braço para mostrar ao garoto o pijama e ele se virou, um pouco assustado, mas ainda sim, cheio de si.

_ Não te vi... _ concluiu ele, largando a toalha no chão e fazendo Amily se virar automaticamente para a janela do quarto, púrpura.

_ Draco! _ Ela fechou o semblante e observou a rua vazia.

_ Deveria me portar de outra forma, Dumbledore? _ Ele se aproximou e Amily prendeu sua respiração. Draco era atraente, muito atraente e isso significava risco, se entregar a mais alguém não estava em seus planos, apesar de saber de suas “obrigações” como esposa.

_ Como um noivo, Malfoy... _ ela sentiu a respiração dele em sua nuca e sentiu-se extremamente inferior a ele, sentiu-se ridícula pela vergonha que lhe queimava o rosto. Ela ouviu o rapaz sorrir em seu ouvido e pegar o pijama que ela ainda segurava, sem se virar.

_ Sempre tão complicada... Dumbledore... _ Comentou ele, afastando-se. _ Vire-se... _ pediu, por fim, após se vestir.

_ Não sou complicada... _ Defendeu-se, após observar cuidadosamente Draco vestido. _ E se você me dá licença... _ Caminhou até o banheiro e o trancou com ferocidade. Draco era um homem, um belo homem. Ela suspirou e se adiantou até o chuveiro.




Ela secou os cabelos e os penteou de forma lenta. Havia se acalmado e depois de vestir-se para dormir, caminhou até seu quarto, já apagado e escuro. Ela sentou-se na cama e a idéia de pegar a foto na gaveta lhe veio a cabeça rapidamente, assim como um cruzar de braços fortes em sua cintura. Assustou-se ao ponto de se levantar.

_ Malfoy? _ Amily analisou o rapaz. Ele estava deitado com uma parte do pijama de Rony, coberto por uma fina camada do edredom. _ o que está fazendo?

_ onde pensou que eu fosse dormir...? _ ele perguntou, erguendo-se e encarando Amily, ainda de pé.

_ Em qualquer lugar, menos aqui! _ Ela bufou, estava realmente nervosa. _ onde está o resto do pijama?

_ Não me serviu... não conseguia me mexer com aquela camisa... _ ele pressionou as sobrancelhas e fez uma careta.

_ Imagino que não foi o número do manequim que lhe incomodou... _ Amily cruzou os braços.

_ Tenho que admitir... prefiro seda... _ Ele observou a menina _ deite-se Dumbledore, ou durma em pé!

_ Como... _ ela preferiu não continuar, suspirou. Aproximou-se da cama e se deitou, virando-se para o teto.

_ Amily... _ Amily ouviu Draco dizer, próximo ao seu ouvido.

_ hum..? _ Perguntou sem se virar, sabia que Draco jogava sujo.

_ Você será minha... não tenho pressa! _ disse ele e as palavras sem sentimento fizeram a garota encará-lo.

_ Para que tanta certeza? _ perguntou Amily, nervosa.

_ Nos casaremos... _ Ele se virou para o lado oposto o da menina e se calou.



Batia suavemente as unhas em seu próprio joelho. À essa altura da noite, Draco já havia puxado toda a coberta para si e dormia profundamente. Amily estava sentada na cama de casal e a suspeita de alguém entrar no quarto e estranhar o fato de dormirem juntos a fez levantar. Caminhou, com todo o cuidado possível para não despertar Draco de seu sono, até a cozinha.
Pegou um copo de água e se sentiu realmente desperta, não estava com sono algum, apenas fome. Sorriu ao observar uma grande fatia do bolo de chocolate de Fred e Jorge e se apressou em comê-lo. Suspirou e caminhou até a janela, analisando a lua com interesse. Sabia que era uma idéia idiota mas ainda sim a fez. Pegou sua própria varinha, costumava carregá-la desde o susto no beco e escreveu no céu, com letras grandes.
Vá dormir...
Ela leu suas palavras e aguardou uma resposta. “IDIOTA” pensou.
Já vou!

Ela colocou o garfo na boca mas o deixou cair assim que encarou o céu.

_ Harry? _ Ela disse alto e segurou novamente sua varinha.

_ Não, Amily... _ Amily se assustou drasticamente e se virou para a voz vinda da escuridão do corredor. Jorge coçava a cabeça e segurava sua varinha. _ pensei que era uma ordem da mamãe! _ argumentou ele para o céu, as palavras já haviam se desmanchado.

_ Tudo bem... eu... eu não deveria pensar diferente! _ Ela depositou o prato na pia e aguardou Jorge caminhar até a mesa e se sentar.

_ Talvez não seja da minha conta... Talvez eu seja apenas um palhaço...

_ O que foi ? _ Ela sorriu e encarou o ruivo com interesse.

_ Eu acho que você deve continuar sua vida... perdoe-me Amily, mas todos nós não agüentamos mais vê-la assim...

_ E se eles voltarem, Fred? _ argumentou ela.

_ Jorge...

_ Jorge... _ ela corrigiu.

_ Se eles voltarem... se ele voltar... eu não sei...

_ Então!

_ E se eles não voltarem...? Você estabeleceu um prazo? Se Harry não voltar daqui a dois anos, posso levar minha vida adiante...?

_ Não... na realidade eu não sabia que ele iria partir... _ ela sorriu.

_ Então!_ Amily analisou o olhar de súplica do ruivo_ Perdoe-me Amily..._ ele entendeu o semblante rígido da menina.

_ Está tudo bem... Jorge... Boa noite! _ Ela subiu as escadas e voltou a sua cama.


Ela analisou Draco, que ainda dormia profundamente, pressionando o travesseiro em seu corpo com seus braços másculos e sorriu. Ele não parecia tão ameaçador dormindo.


Ela jogou o travesseiro sobre sua cabeça e tentou, fracassadamente, abafar o ruído que a acordara.

_ ... deveria esperar ela acordar! _ A voz de Draco próximo a porta do quarto a despertou. Ela largou o travesseiro e analisou a porta do quarto, onde estava Draco e alguém que tentava entrar pelo quarto.

_ O que é, Draco? _ Amily pressionou os olhos para conseguir enxergar bem o quarto e Malfoy se virou.

_ Já que acordou... _ ele soltou a porta e Amily o olhou com curiosidade, sentando-se na cama. Seria Harry?

_ Amily! _ Uma voz conhecida e amorosa a fez despertar de seu devaneio.

_ Steve!_ Ela correu até os braços do homem e o abraçou demoradamente.

_ Como anda você, mocinha? _ Ele se afastou para analisá-la.

_ Estou bem e todos? _ Ela ajeitou os cabelos.

_ Estão a sua espera... seu pai passará todo o dia em casa e me ocorreu que você queira vê-lo.

_ Seria uma boa idéia! Temos muito a conversar... _ ela sorriu para o motorista. _ me dê alguns minutos? Tenho certeza que Malfoy lhe levará até a cozinha! _ Ela analisou o semblante de Malfoy e o rapaz pareceu ofendido com a proposta. _ Malfoy.. _ ela gesticulou para o motorista e o rapaz caminhou até a porta do quarto, sem interesse.

_ Vamos... _ ele fez um gesto forçado com o braço para que o homem caminhasse até ele.




_ Então é isso... _ o pai de Amily sorriu, surpreso. _ minha filha vai se casar e eu não conheço o noivo... _ ele observou Wona trazer o chá que prometera.

_ Papai... desde quando não confia em meu gosto? _ Amily fingiu-se ofendida mas preferiu não levar Draco para conhecer o pai, não sabia a reação do homem.

_ Confio... mas você ainda é jovem... pode se enganar! _ Argumentou ele, servindo-se.

_ Creio que ela se enganou, senhor... _ Comentou Steve.

_ Não... eu não me enganei... _ Amily pressionou os olhos para Steve, sabia de seu torcida por Harry.

_ Você o ama , minha filha? _ o pai de Amily perguntou e a menina pareceu surpresa pela pergunta.

_ Ora, mas que pergunta! _ Ela sorriu mas não escondeu o nervosismo.

_ Você não respondeu a pergunta de seu pai! _ Steve argumentou e ela lhe fez uma careta.

_ Amor não existe... é o mais próximo que posso chegar! _ disse, por fim, suspirando.

_ Então, para mim, está de bom tamanho! _ O pai de Amily analisou Steve. _ a felicidade dela... é a minha.... _ argumentou ao observar o semblante rígido do motorista.

_ e Steve mal conversou com Malfoy... _ Amily disse, depois de alguns minutos.

_ Está bem, minha filha! _ Ele deu-se por vencido. _ a sua escolha é muito mais importante do que a nossa... apenas queremos seu bem! _ Ela sorriu para o pai, satisfeita por saber que não haveriam mais perguntas sobre seus sentimentos._ e Potter, como anda? _ o pai de Amily observou a menina engasgar com o chá.

_ Potter...? _ Ela encarou Steve, sabia que o motorista conhecia toda a história, o profeta não havia perdido um único dia depois da partida de Harry para julgá-lo. _ indo... _ comentou fingindo desinteresse.

_ E eu, pensando que talvez ele, fosse o noivo... Sabe como são as coisas, foi o primeiro rapaz que você trouxe aqui em nossa casa e...

_ está enganado pai! _ apressou-se Amily em dizer, desconsiderando a tosse forçada de Steve.

_ Tudo bem... _ o homem sorriu. _ Seu velho também se engana!

_ Senhor Luxuor... Madame Laura quer vê-lo... _ Wona interrompeu o senhor e observou Amily girar na cadeira, para encarar o pai.

_ Quem é madame Laura? _ Amily observou o motorista sorrir fracamente.

_ é trabalho! _ concluiu o homem, caminhando até a sala e deixando a filha com os empregados no escritório.

_ è mais que trabalho... _ comentou Steve, observando Wona caminhar até a sala. _ mas voltando ao assunto... Não sei se é uma boa hora para casamentos no nosso mundo...

_ não se preocupe com o nosso mundo, Potter está cuidando de nossa segurança, não precisamos fazer nada!

_ Ok... Ele ainda está com Jay? _ Amily observou o motorista e sua pergunta a fez sorrir.

_ Não! _ Ela murchou-se novamente, afinal, quais garantias ela tinha de que Harry não estivesse se encontrando com Jay? Isso explicaria a falta das cartas, a falta das visitas. _ quer dizer... _ ela encarou o chão, sentiu-se triste.

_ Quer dizer, que o leãozinho o esqueceu mesmo? _ Steve sorriu mas não esperou que Amily respondesse, não era necessário.





Molly segurava a colher de pau com a força e desenvoltura de uma cozinheira e observava Amily contar seu encontro com o pai.

_ Então ele aceitou o nosso casamento! _ concluiu Amily, observando Fred soltar um muxoxo de desaprovação.

_ Isso é muito bom... _ Disse Molly, observando com rispidez, Fred. _ Já escolheu o vestido?

_ Ah sim... _ Amily mostrou a mulher a revista de noiva que segurava. _ desejo um mais simples...

_ boa escolha! _ A mulher analisou o vestido na figura, animada. _ e sobre onde vocês irão morar? Já decidiram...?

_ Bom... _ Amily sentou-se a mesa _ Draco quer que eu more em sua mansão...com Narcisa... _ completou Amily e Molly fez uma careta.

_ Nem tudo é perfeito... _ Ela deu os ombros e observou Fred.

_ No caso de Amily, nada é perfeito! Ela será uma Malfoy... _ argumentou o ruivo e a mulher o encarou.

_ Cale-se Fred! Não vê que é o que Amily precisa... ? _ A mulher gordinha voltou sua atenção ao fogão e Fred deu língua a Amily, caminhando para a sala, onde estava Arthur e Jorge.

_ e Gina? _ perguntou Amily, sentindo falta da presença da ruiva.

_ Está no quarto... _ Respondeu Molly, sem interesse.




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