Acerto de Contas
Gina estava sem fôlego de tanto rir. Tentara controlar-se, mas aquilo era mais forte do que ela. E apesar do olhar maligno, que seu marido lhe lançava, ela só controlou-se minutos mais tarde.
Será que todos ao seu redor, com exceção de Hermione, esqueceram-se de como pensar?
Onde estava Rony Weasley, o chefe de defesa, o homem para estratégias, o garoto que comandou o melhor jogo de xadrez de toda a Hogwarts?
E onde estariam Draco Malfoy, gênio do mal, aquele que descobria de tudo e resolvia os problemas de todos, o “senhor inteligência”, o melhor aluno da Sonserina, durantes seus sete anos lá?
Era impossível que ninguém sequer pensara na casa de sua mãe! Ela era a única filha, a protegida, a caçula dos Weasley!
“Olááá! Que pessoa, nesse mundo todo, me acolheria sem hesitar, não importando a razão ou motivo? Minha mãe!”
Pensando nisso, esforçou-se para manter a calma, e notou que alguns objetos encontravam-se ao redor do loiro parado, a alguns metros, na sua frente.
“Magia involuntária.” Pensou consigo mesma “Acho que já está na hora de parar” concluiu, por fim, parando de rir.
- Desculpe-me. – disse ainda com um sorriso maroto nos lábios.
- Juro que não consigo achar a mínima graça, nessa história toda, mas deve ser muito divertido rir as custas dos outros.
O olhar dele era igual ao de uma criança brava e mimada, fazendo assim com que o sorriso da ruiva sumisse completamente, e ao invés disso, uma expressão de “diretora-malvada-prestes-a-dar-uma-baita-bronca” tomasse conta de sua face.
- Você não tem motivos para ficar irritado, Draco. – disse, calmamente, em tom de deboche – Vocês é que não souberam pensar!
- Ah, claro! – ele gritava, jogando suas mãos para o alto – Eu chego em casa, morrendo de saudades da minha mulher, e tenho que decifrar enigmas para achá-la!
“Draco, seu cinismo não é tão divertido, quando você faz comigo!”
- Ah, Draco...- dizia impaciente – você não...
- Não, Gina, você não está entendo! – o loiro concluiu a frase dela – Eu quero chegar em casa e ver a minha mulher aqui, me esperando!
Aquela atitude machista, ao ver dela, motivou-a levantar-se e dizer umas verdades, que ele precisava ouvir.
- Ah, é? Ah, é, senhor Malfoy, o machista. – intimidava-o – Bom, eu vou dizer o que eu quero, está bem? Eu quero estar em casa COM o meu marido! Eu quero viajar, e não estou falando a negócios, COM o meu marido! EU quero o MEU marido aqui e comigo! – parou uns segundos, para tomar fôlego, enquanto suas faces tornavam-se avermelhadas, e Draco a olhava atônito – Mas eu não tenho isso, Draco. E nem por isso, eu exijo algo de você. – a ruiva terminou em um murmúrio.
- E o que você quer que eu faça, Gina? – o loiro não mais gritava – Quer que eu largue me emprego?
- Não, Draco, eu não disse isso. Eu só...
Ela parecia mais calma, e Draco não a deixou terminar.
- Se você quer ir comigo, nas minhas viagens, tudo bem! Se você quer ter que agüentar um chefe chato, pegando no seu pé, encarar um monte de problemas, ter infinitas reuniões, inacabáveis, com pessoas metidas e esnobes, e tudo isso para manter o ministério inglês em perfeita ordem, ótimo! Eu não me importo! Você pode vir comigo!
O loiro estava sendo sincero com ela, de uma forma que ele nunca agira antes, Geralmente, ele não falava muito de seu trabalho, e esse assunto era algo de pouca importância para Gina também, o que mantinha um certo equilíbrio entre os dois.
Mas a ruiva nunca pensara que ele odiasse o seu emprego daquela maneira. Pensara que podia ser cansativo, algumas vezes, como todo o emprego normal, mas não que ele não gostasse do que fizesse! Não conseguia entender por que ele ainda fazia algo de que não gostava.
As faces de Gina estavam agora tão vermelhas quanto seu cabelo, mas dessa vez, o motivo era as lágrimas que rolavam soltas, passando por todo o seu rosto e morrendo ao final de seu pescoço, ao encontro com a blusa que vestia, no momento um pouco úmida.
O loiro continuava.
- Desculpe, está bem! Eu pensei que você gostasse da vida que você tem!
- Draco, eu nunca disse que...
Mas ele não a escutava.
- Eu pensei que era bom para você estar perto da sua família e de seus amigos. Poder sair e fazer compras, sempre que quiser, poder ficar aqui e mandar nos elfos, além de ter tudo o que desejar! Não ter preocupações.
Isso ela não podia negar. Tinha tudo e todos ao seu redor, a hora que bem entendesse. Nada lhe faltava e ela tinha sempre as melhores roupas, os melhores perfumes e o melhor marido. Aquele que lhe dava sempre o melhor.
- Draco, - ela não podia mais suportar aquilo – eu adoro a minha vida, eu estava apenas...
- Não, me escute primeiro! Você entenderá... – o loiro a fitou, esperando seu consentimento antes de continuar – Quero que você entenda, que eu nunca disse que você não podia trabalhar, Gina. Eu nunca pensei isso, mas tente ser lógica, está bem? O que você sabe fazer? Não, eu estou falando sério, o que você realmente sabe fazer?
O loiro esperou uma resposta e depois de Gina pensar por uns segundos, consigo mesma, ela respondeu encabulada.
- Nada. – e antes que ele pudesse recomeçar ela continuou – Mas eu poderia tentar alguma coisa!
A ruiva o olhou triunfante e ele respondeu com um pequeno sorriso calmo.
- E por que você nunca tentou, então?
“Ótimo.” pensou “Você me pegou nessa!”
Na realidade, ela nunca pensara em fazer alguma coisa, bom, nada muito concreto. Eram apenas idéias soltas, mas ela nunca foi, realmente, atrás de alguma coisa, sempre deixara para depois, e depois, e no fim, acabava esquecendo.
Culpou-se. Sempre pensou em suas amigas como mulheres esnobes e acomodadas, já que só sabiam gastar o dinheiro de seus maridos, mas ela agia do mesmo modo.
Suspirou derrotada, e tentou mudar de assunto.
- Por que estamos falando sobre isso tudo? Não precisamos pensar sobre isso, é tarde demais para mudar certas coisas.
- Não. – o loiro balançou a cabeça negativamente – É aí que você se engana. Há três dias você tomou como decisão que mudou tudo.
- Do que é que você está falando, Draco?
- Você foi atrás do Potter. E isso significa que você quer mudar o rumo de sua vida.
***
Harry olhou para o relógio digital, na segunda prateleira, de cima para baixo, da enorme estante de madeira, encostada na parede. Já passava das 3:30 da manhã, mas isso não o alarmou.
Era sábado.
Não precisaria preocupar-se com o trabalho, ou com os problemas que ameaçavam o mundo bruxo. Ah, não, não hoje. Deixaria tudo para segunda-feira. As coisas não piorariam muito até lá.
Suspirou calmamente, olhando para Hermione, sentada ao seu lado, que permanecia com um olhar nostálgico ao encontro de um porta-retrato, na mesa de canto. Era uma foto velha, de quando ainda estudavam em Hogwarts. Harry, Rony e Hermione, com os antigos uniformes da grifinória, encontravam-se perto da cabana de Hagrid, que podia ser vista ao fundo. Hermione e Rony discutiam, já que o ruivo não aceitava fazer a pose que ela planejara, enquanto Harry desenhava no ar um coração, com os dedos indicadores, e mandava beijinhos, sorrindo. Claro que o jovem casal não sabia que a foto estava sendo batida, a não ser Harry, que discutiram, ainda mais, com Colin Creeve, por não os ter avisado antes.
Harry riu, chamando a atenção da amiga.
- Nós brigávamos muito, não é verdade? – comentou sorrindo.
- O tempo todo.
A morena, que até aquele momento, olhava sorrindo para a foto, ao seu lado, virou-se em direção ao moreno de olhos verdes, com uma expressão zangada, sem deixar de sorrir.
- Não era para você concordar, Harry! – a morena deu-lhe um leve empurrão no ombro.
- Ah, eu...
- Está querendo dizer que eu brigo demais, é isso? Ou está querendo insinuar que eu sou muito mandona ou...
- Hermione...
- Ou que o Rony tem toda a razão quando ele diz que...
- Hermione? – o moreno cruzara os braços, ainda sorrindo para a amiga.
- Tudo bem, Harry, porque se você quiser...
- HERMIONE!
A morena parara, finalmente, de falar, e parecia desconcertada.
- Quer parar de gritar, por favor?
Harry esforçava-se para não rir da expressão, sem jeito, da amiga.
- Desculpe. – murmurou, olhando para as suas mãos.
- Não tem problemas, já estou acostumado. – Harry disse zombeteiro.
A morena sorriu falsamente, jogando uma almofada na expressão cínica do amigo.
- Hey! – ele reivindicou.
E antes que Hermione pudesse lhe atacar novamente, ele segurou a almofada azul, que ela segurava, no alto, e disse:
- Acho que já somos grandinhos demais para isso, não é, Mione?
- Ah, claro. – ela revirou os olhos.
E no momento em que ele depositou a almofada ao seu lado, ela, rapidamente, jogou outra, que acertou em cheio o nariz do moreno, criando assim uma guerra de plumas.
***
- Eu não quero mudar a minha vida, Draco. – a ruiva disse rudemente – Eu gosto de viver do jeito que estou.
- E por que você foi atrás do Potter, então? – disse levantando uma sobrancelha.
“O mestre do cinismo!” pensaram ao mesmo tempo.
Draco não a entendia. Simplesmente era demais para ele. Era um assunto fora...de seu raio de compreensão.
A ruiva o desafiara, o fizera de idiota, correndo atrás de um ex-namorado, que não os deixava em paz, e agora ela estava lá, parada a sua frente, com quentes lágrimas correndo por todo o seu rosto, como se ela fosse a vítima!
Era demais para ele.
- Eu não fui atrás do Harry, Draco. – Gina disse pausadamente, tentando ser paciente – Eu fui até a casa de minha mãe, e lá eu encontrei com Hermione. Conversa vai, conversa vem, decidimos chamá-lo para esclarecer assuntos pendentes.
A ruiva estava confiante, mas assim que o loiro riu seco, sua expressão era de revolta.
- O quê?
- Esclarecer assuntos pendentes? Que tipo de assuntos?
- Draco não começa! – disse a ruiva colocando sua mão na testa.
- Não começar o que? – o loiro ria sarcástico – Começar a ser ciumento? É isso, por acaso?
- Draco, eu só fui até lá, porque o Harry precisava ouvir, e entender, algumas coisas. Só isso, não aconteceu nada demais.
As lágrimas de Gina cessaram e sua expressão era serena. Pelo menos era o que parecia.
Lutava, consigo mesma, tentando convencer-se de que nada aconteceu, entre ela e Harry, há algumas horas, na Toca. Mas sabia que era impossível. Nada a faria esquecer aquele beijo.
- Você não entende, não é? – o loiro perguntou largando–se em uma cadeira, à suas costas.
Ele não parecia o mesmo, ou melhor, ele não era o mesmo. E ela, provavelmente, não seria também mais aquela Gina adolescente e tímida, de antes.
A ruiva nunca imaginara Draco, daquela forma. Suas roupas estavam amassadas, restando do terno italiano, apenas a camisa branca, um pouco fora da calça, e ainda com alguns botões abertos, e sua gravata, solta em seu pescoço.
Seus cabelos loiros não estavam mais, elegantemente ajeitados com gel, mas espalhados em uma completa desordem, o que lhe dava um ar mais jovial e rebelde. Enquanto seus olhos expressavam um sentimento confuso e novo para ele.
Uma dor nostálgica lhe acertou em cheio, e um medo sem sentido tomou conta da mente da ruiva.
Será que isso era o fim?
***
A pequena sala, do apartamento de Harry, estava coberta por uma névoa de brancas plumas, que cobriam os móveis e todo o chão.
Ali, os dois parados no centro do cômodo, segurando vazias capas de almofadas, deram conta de que era a hora da brincadeira acabar.
Hermione estava corada, e não conseguia acreditar que dois adultos pudessem fazer toda aquela bagunça!
Arrumaram tudo em poucos instantes, o que provavelmente, sem uma varinha, demoraria anos, e, então, a morena decidiu que era hora de ir.
- Fique mais um pouco, Hermione. Está cedo, olha só – olhou para o relógio de pulso – são 4:00 horas da manhã ainda.
A morena sorriu, revirando os olhos, e ele continuou.
- Você deveria estar acordando daqui a pouco, não é?
- Exatamente. – preocupou-se – E você também!
- Não. Eu não trabalho aos sábados, Mione.
- Sorte sua. Seu emprego é muito fácil. – zombou a morena sorrindo.
- Ah, claro. – concordou sarcástico – Procurar e derrotar seres malignos ou poderosos bruxos, sempre lidando com muita magia negra, e estar sempre em perigoso constante, é um trabalho que tiramos de letra! – ele fez um “ok” com os dedos, como seu antigo instrutor sempre fazia.
- É realmente muito divertido ficar aqui, discutindo com você, Harry, mas eu tenho um marido em casa, que não deve estar muito feliz com a minha ausência.
- Diga ao Rony para não ser tão ciumento.
- É mais fácil fazer porcos voarem, do que mudar aquele ruivo teimoso! – ele sorriu e Hermione o fitou por um momento – Além disso, eu já fiz o que eu vim fazer aqui.
Harry a olhou curioso.
- Você ainda não me disse o que veio fazer aqui.
A morena sorriu; com certeza Rony não poderia ter feito um trabalho melhor.
- Eu só vim alegrar você, Harry. Ter certeza de que você estava bem, mesmo que para isso eu tenha que jogar algumas almofadas na sua cabeça, para chacoalhar um pouco, seu cérebro. Mas acho que fiz um ótimo trabalho, não?
Harry sorriu com sinceridade. Era bom saber que havia pessoas que se preocupavam com ele, e que só queriam o seu bem, como Rony e Hermione, que estavam sempre ao seu lado, para os bons e maus momentos.
- Obrigado, Hermione.
- Não tem o que agradecer, Harry. – ela sorriu indo em direção ao amigo, o abraçando em seguida.
- Não se preocupem comigo, - ele disse depois que se afastaram – Harry Potter está de volta, e nada pode me deter agora.
Mas ele estava enganado.
***
- Quando eu entrei na Toca – o loiro recomeçara – e vi o Potter descendo as escadas, sabe o que se passou pela minha cabeça?
- Que sou uma qualquer, uma vagabunda, que trai o seu marido? – ela debochou.
- Não. - ele respondeu seco – Naquele momento, eu descobri algo, que demorou muito tempo para ser compreendido. Eu descobri, o que muitas pessoas, às vezes, nem imaginam, mas isso acontece sempre, Gina. – o loiro falava confiante e sonhador, ao mesmo tempo, que a fez lembra de sua antiga amiga de escola, Luna Lovegood – Isso acontece com todos, e aconteceu conosco também.
Ele parou uns segundos, deixando a ruiva curiosa e antes que ela pudesse reivindicar, ele concluiu.
- Nós não somos os mesmo de antes. Nós mudamos completamente, Gina.
O olhar desnorteado do loiro, em sua direção, confirmou suas palavras.
- Eu já sabia disso, Draco. Demorei a perceber, também, mas...
- Espere. – levantou-se – não é só isso. Há dimensões muito maiores, as quais, nós não podemos controlar.
Draco soava desespero, mas sem deixar seu olhar superior sumir. Ela sempre se perguntara, sobre como seria a aparência de um Malfoy em desespero, já que eles eram sempre tão centrados e calmos, sem perder a autoridade. Bom, Draco respondeu sua pergunta.
- Mas o que você... – a ruiva ia perguntar sobre o que raios ele estava falando, quando tudo ficou claro em sua mente. Como se os seus olhos fossem cegados por uma luz, e essa luz fosse a dona da verdade; era quem encaixaria as peças no seu devido lugar.
Ela estava paralisada, enquanto o loiro a fitava furtivamente, aproximando-se, e percebeu que sua mão tremia levemente.
- Você me entende agora, não é? – Draco estava a sua frente, e soava um pouco mais calmo.
- Eu sinto muito... – proferiu a ruiva, com os olhos marejados novamente.
- Eu também.
Ele a indicou duas cadeiras, uma ao lado da outra, e ambos se sentaram.
- Draco, não está certo, olhe aqui, - olhou em seus olhos – nós podemos tentar de novo e...
- Não, Gina. – ele soava decidido – esse é o fim. Não há como voltar. Não há o que tentar de novo!
- Draco, escute...
- Tente entender, Gina. – segurou os ombros da ruiva, trazendo-a para perto de si – Nós mudamos, e você não é mais a Gina que eu amo, e eu não sou o Draco com quem você se casou, está bem? Está na hora de por um ponto final nessa história.
A ruiva balançava a cabeça negativamente, ela não podia acreditar que aquele era o fim. Não! Não daquela forma! Não naquela hora!
- Eu estava confuso, mas agora eu entendo perfeitamente. Olhe bem para mim; isso. Quando eu fui lhe buscar na casa de sua mãe, eu notei que a Gina que voltou comigo, não era a mesma que eu esperava encontrar, e eu fiquei furioso, mas só agora eu pude ver!
- Ninguém muda de um dia para o outro. – a ruiva disse sem ânimo.
O loiro concordou com um movimento de cabeça e secou lentamente as lágrimas que rolavam pela face avermelhada dela. Culpou-se por estar quase chorando como ela, mas não, ele nunca faria isso!
- Não disse que mudamos desde ontem. – disse soando como um bom professor, explicando pela décima vez, a mesma questão, pacientemente – Mudamos todos os dias, Gina. Estamos sempre nos modificando, só que nunca notamos. Não estou culpando a sua...ah...como posso chamá-la...er...fuga, como o motivo principal, estou apenas dizendo que ela abriu nossos olhos.
Parou, refletindo por um momento, antes de continuar.
- Ás vezes você pode até ser mais feliz do que você é agora. Talvez essa não seja a vida perfeita para você.
O sorriso nos lábios dele, a fez ficar mais vermelha que antes, como ele podia sorrir numa situação dessas?
- Você está errado. – ela ainda tentou, quase sem esperanças.
- Sabe, eu sempre achei que duraria para sempre.
Gina lançou-lhe um olhar severo, mas ele não viu, e logo já estava de pé.
- Draco, espera. – ela levantou-se também, e tentava soar mais racional; talvez isso trouxesse o loiro à realidade – Você não pode facilmente fingir que nada aconteceu, nós...
- Esqueça isso. Acabou. – ele parecia ferido e triste, como se lhe tivessem arrancado algo de muito precioso dele – Não dará certo tentarmos de novo.
- Você não sabe o que está dizendo! – a ruiva gritava, sentindo-se traída. Era somente um briga, já houve tantas outras, por que se importar com algo tão insignificante?
- Ah, um conselho para você. – Draco já estava parado à porta, prestes a abri-la – Não desfaça sua mala, já é uma a menos das que você precisa fazer. – e bateu a porta, já fora da sala.
- GROSSO! Tudo bem, senhor Draco Lucius Malfoy, eu espero! Você está de cabeça cheia, talvez você deve ter até bebido um pouco, então quando você voltar à realidade, nós conversaremos!
Ela gritou a plenos pulmões, como se aquilo pudesse expulsar toda a dor que sentia, de dentro de seu peito. Mas ela não desistiria tão fácil assim. Aquele não era o fim para Virgínia Malfoy.
N/A: Bom, finalmente a conversa saiu, mas fiquem calmos D/G!!! A história ainda não acabou, muitas coisas ainda podem acontecer...*um sorriso malicioso aparece em meus lábios* . E eu já me decidi, vou fazer uma continuação, seria legal se vocês pudessem me dar dicas de nomes, porque minha criatividade está um pouco defeituosa...enfim, eu queria algo como NÃO ESQUEÇA SOBRE NÓS. Ou algo do gênero, mas eu ainda vou ver....
Beijos e muito obrigada a todos que comentaram! ^^ ...Vocês são demais!
E agora uma palhinha do próximo capítulo.
No próximo Capítulo
Olhou curioso para a porta de madeira, pintada de branco, e não conseguiu imaginar quem poderia ser. Sendo assim seguiu até lá e a abriu.
- Harry, eu preciso muito falar com você!
Aquela seria a última pessoa que imaginaria ali, em todo o mundo, e principalmente, naquele estado.
- Gina, você está bem?
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!