O começo do Começo



”Olá, meu nome é Tiago Potter e atualmente tenho 20 anos. Não sei bem como começar a contar minha vida pra você, diário, caderninho, ou seja lá o que for, por 2 motivos. O primeiro é que eu não sei bem por onde começar, porque eu nunca tive um diário. Quer dizer, eu tentei escrever num quando eu tinha 11 anos, mas o Sirius, meu lindo e maravilhoso amigo, tocou fogo nele achando ser o livro de Transfiguração, e o trauma não me permitiu começar outro. O segundo é que fora esse diário moribundo, as outras coisas que tiveram o prazer de serem escritas por mim, foram cartas e bilhetinhos para a minha linda, amada, adorada Lilly. Ah! A propósito, eu sou casado – e muito bem casado – com a Lilly. Depois de 5 anos de peleja, ela aceitou sair comigo e hoje nós somos casados e muito felizes.
Aliás, eu sou pai. Sim, pai de um lindo menino que aprendeu a voar antes mesmo de andar e falar. Ele puxou o talento do pai né? Se chama Harry e é a criaturinha mais bajulada desse mundo. Ele é o real motivo de eu estar escrevendo nesse diário. A algumas semanas, Dumbledore contou a mim e a Lilly que Voldemort está trás de nós, devido a uma profecia feita a alguns meses. Seu objetivo e matar Harry. Nós estamos muito apreensivos, mesmo com dúzias de medidas de segurança e o Feitiço Fidelius, Dumbledore acredita que há um traidor do nosso lado, que passa informações para Voldemort há um bom tempo. Lilly pode achar que não, mas eu tenho certeza absoluta que nossos dias estão contados. Como ele já não tem mais avós, e ainda é muito pequenino para entender, vou escrever toda a minha vida escolar nesse caderninho. Tudo. Mas antes, quero apresentar algumas pessoas:
Sirius: meu querido amigo, fiel escudeiro, braço direito e esquerdo, inútil e preguiçoso.
July: razão de existir do Sirius. Bom, pelo menos ela era né? Até que...
Lupin: o lobinho cuti – cuti do meu coração, nerd, calmo, pacífico.
Amanda: razão de existir do meu lobitcho. Hoje, eles estão casados.
Tiago: o cara mais gostoso, mais bonito, mais perfeito, mais inteligente, mais poderoso, mais talentoso, mais charmoso, mais cheio de admiradoras, mais brincalhão, mais tudo, que já pisou em Hogwarts.
Lilly: razão de existir do Tiaguito aqui. A mais linda, mais cheirosa, mais perfeita, mais sorridente, mais carinhosa, mais charmosa, mais inteligente, mais estudiosa, mais bonita, mais perfeita, mais – mais, que já pisou em Hogwarts. Hoje, ela tem dono.
Bom, apresentações feitas, acho que é hora de começar a história. Mas por onde eu começo? Pelo trem, pelo beijo ou pelo tapa? Acho que vou começar da barreira. Sim, da barreira.


(Flashback)

A pequena ruivinha Evans, adentrou solitária na estação de King’s Cross. Empurrando um pesado carrinho. Orientada apenas pelo bilhete de passagem, saiu a procura de sua plataforma.
De um lado, plataforma 9. Do outro, plataforma 10. A sua, deveria estar bem ali no meio. Mas havia apenas parede. Ela estava confusa, e o trem sairia em 10 minutos. Quando ela ouviu uma pequena confusão, e uma voz de menino. A minha voz de menino, dizendo:

- Sai pra lá mamãe!

- Tiago Potter, você não vai para o seu primeiro dia em Hogwarts com esses cabelos despenteados! - disse uma voz feminina.

- Com eles penteados é que eu não vou. Sai pra lá! – retrucou o menino.

- Querida, - era uma voz mais grossa, de homem. – Deixe – o ir assim mesmo, você sabe que você não vai conseguir pentear ele.

A mulher guardou a escova na bolsa e disse:

- Tá certo. Bom ano letivo pra você, meu filho. – disse um pouco contrariada.

- Tchau mamãe, tchau papai.

O casal acenou para o menino e deu as costas.
Tiago continuou andando em direção à barreira, quando avistou Lílian Evans.

Meu coração palpitou, minhas pernas tremeram, meus cabelos arrepiaram, minha respiração falhou, meu coração perdeu um compasso, meu diafragma desregulou e eu fiquei com soluço. Tá, tá. Nem tanto. Eu apenas... apenas... devaneei agradavelmente ao colocar meus olhos nela. É, isso mesmo. Devaneei. Tá bom, tá bom. Eu sei, eu não devaneio. Aliás, eu nem sei o que é devanear, só coloquei porque tem escrito no diário do Aluado. E eu quero falar difícil. O que meu filho vai pensar de mim se eu falar feito um vagabundo largadão? Eu não sou vagabundo. Talvez um pouquinho largadão, mas isso não vem ao caso né? Onde eu parei? Ah sim! Lembrei.

- Oi ruivinha! – cumprimentou ele. – Vejo que vai pra Hogwarts também.

- É, vou sim. – concordou ela. – E meu nome não é ruivinha. É Lílian Evans.

-Tudo bem. – disse ele. – Para sua referência futura meu nome é Tiago Potter.

- Certo. – disse ela. – É... bem... será que dava pra me ajudar com essa plataforma de embarque? – perguntou ela.

- Ah! Claro que sim! – disse ele entusiasmado. – É só ir andando em direção à barreira. Mas cuidado para os trouxas não repararem.

- Ir andando em direção à barreira? – perguntou ela incrédula.

- Sem ter medo. – confirmou ele. – Isso é muito importante, porque se não fizer direito vai simplesmente ricochetar de volta. Ah! E não esqueça de ser discreta.

A pequena Lílian Evans estava assustada. Mas ela não sabia que seu salvador estava ao seu lado! Mas aí eu comecei a brilhar, e ela sorriu! Sorriu e disse: Oh! Grande Herói Potter, ajude essa pobre dama a chegar aos confins mágicos do Expresso de Hogwarts!
E aí eu a levantei no colo, nós voamos através da barreira... voamos... e fomos pra Azkaban por ter feito três trouxas enfartaram ao ver um garoto voando com uma garota no colo. Por que eu não consigo deixar essa história mais interessante? Por quê? Será que eu não tenho imaginação pra escrever algo bonito e romântico? Devia ser bonito e romântico porque era meu primeiro encontro com a Lilly. Mas, como já é hora do jantar, eu vou continuar essa história amanhã. Mas não se desesperem! Eu voltarei.


Enquanto Tiago Potter jantava, Lílian subiu ao quarto e achou o caderninho em cima da mesa. E leu. No começou ficou muito triste, mas depois deu boas gargalhadas.

- Brilhou é? – pensou ela. – Acho que está na hora de fazer umas alterações nesse diariozinho.

A pequena ruivinha Evans, adentrou solitária na estação de King’s Cross. Empurrando um pesado carrinho. Orientada apenas pelo bilhete de passagem, saiu a procura de sua plataforma.
De um lado, plataforma 9. Do outro, plataforma 10. A sua, deveria estar bem ali no meio. Mas havia apenas parede. Ela estava confusa, e o trem sairia em 10 minutos. Quando ela ouviu uma pequena confusão, e uma voz de menino. A minha voz de menino, dizendo:

- Sai pra lá mamãe!

- Tiago Potter, você não vai para o seu primeiro dia em Hogwarts com esses cabelos despenteados! - disse uma voz feminina.

- Com eles penteados é que eu não vou. Sai pra lá! – retrucou o menino.

- Querida, - era uma voz mais grossa, de homem. – Deixe – o ir assim mesmo, você sabe que você não vai conseguir pentear ele.

A mulher guardou a escova na bolsa e disse:

- Tá certo. Bom ano letivo pra você, meu filho. – disse um pouco contrariada.

- Tchau mamãe, tchau papai.

O casal acenou para o menino e deu as costas.
Tiago continuou andando em direção à barreira, quando avistou Lílian Evans.

Quando a pequena Evans viu aquela coisa pegajosa vindo em sua direção, sentiu asco, nojo, náuseas, palpitações intestinais com fim vomitativo, vontade de vomitar. Mas ela não podia simplesmente virar de costas e sair (embora ela realmente gostaria de ter feito isso, mas ainda tinha sua educação), e o garotinho parecia muito empenhado a ajuda – la, pelo tamanho do seu sorriso - pasta – de – dente. Ele chegou perto e Evans exalou um bom perfume, mas sem deixar (claro) de recuar um passo.

- Oi ruivinha! – cumprimentou ele. – Vejo que vai pra Hogwarts também.

- É, vou sim. – concordou ela. – E meu nome não é ruivinha. É Lílian Evans.

-Tudo bem. – disse ele. – Para sua referência futura meu nome é Tiago Potter.

- Certo. – disse ela. – É... bem... será que dava pra me ajudar com essa plataforma de embarque? – perguntou ela.

- Ah! Claro que sim! – disse ele entusiasmado. – É só ir andando em direção à barreira. Mas cuidado para os trouxas não repararem.

- Ir andando em direção à barreira? – perguntou ela incrédula.

- Sem ter medo. – confirmou ele. – Isso é muito importante, porque se não fizer direito vai simplesmente ricochetar de volta. Ah! E não esqueça de ser discreta.

A pequena Lílian Evans estava assustada. Ela achou aquela história e aquele garoto uma grande piada, mas como o trem sairia em 5 minutos não havia tempo para hesitações, ela virou de costas para o garoto e andou...

- Lílian Evans Potter! O que você está fazendo? Conspurcando um templo sagrado de memórias Potterianas! – Disse enquanto largava Harry na cama e ia em direção à ela. Tomou o diário de suas mãos e leu. Depois disse: - asco, nojo, náuseas, palpitações intestinais com fim vomitativo, vontade de vomitar. Nossa Lilly, se é assim que você me ama podia não ter casado comigo né?

- Você sabe que eu não te conhecia direito Ti. – e acrescentou com um tom irônico: - Mas quem sabe o Amos Diggory teria sido melhor.

-O QUÊ? – berrou Tiago.

Enquanto essa movimentada cena se desenvolvia, o pequeno Harry que até então estivera sentado na cama só observando, se deitou confortavelmente na cama com o pensamento de que aquilo não acabaria tão cedo.

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