*♥♥*Duas cartas...
Esteve escrito no pergaminho.
Como uma brilhante pérola,
Perigosa como peste.
Sentia-me como plâncton,
Flutuando livremente nas águas doces,
Outras, uma moça plangente.
Sei que falhei com você,
Sei que falhei,
E como sei!
Este fardo me atormenta
Ando a esmo pelas ruas escuras,
Sustento lágrimas ardidas.
Poderia eu brandir a espada?
Matar meu próprio amor? Meu sangue?
Poderia olhar-me no espelho da vida?
Não, meu amor.
Nunca poderia fazê-lo.
Tal coisa é vil!
Meu coração está a inflamar,
De tanto sofrimento e solidão.
Sentir é algo inexplicável.
Não tivemos êxito.
Fomos conduzidos a um precipício sentimental.
Tentando ilibar algo que não existia.
Agora tento impedir me inferno.
Acaso eu conseguirei?
Lembro apenas de querer morrer.
Nada mais...(...)
Estou indo para o Sul.
Para baixo,
Bem fundo.
Pra um lugar frio demais,
Longe demais,
Quente demais.
Estou no limiar dos opostos.
Tão lastimável e confuso...(...)
Por obséquio, me deixe.
Esse ócio me matará,
E enfim estarei livre...
Para te amar.
Sua Bella.
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