a Carta
Pena na mão, tinta e pergaminho, Harry começou a escrever a carta. Era um grifnorio e estava na hora de ter coragem e retomar a vida que havia deixado para trás. Em uma hora a carta estava escrita. Chamou uma coruja e mandou-a para professora McGonagall.
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Em sua sala, a diretora de Hogwarts recebia uma coruja muito preta que trazia um pergaminho na perna. Olhou para trás e disse:
- Você tinha razão, Alvo. Ele realmente escreveu.
- Ora Minerva, conhecemos Harry bem o suficiente para saber que ele triunfaria e que um dia voltaria a vida publica. Agora vamos, leia a carta e mate a curiosidade de todos os velhos diretores que aqui estão.Ora, Finelius, não se faça de desentendido –disse o quadro de Dumbledore para o quadro do outro ex-diretor que fazia cara de tédio- você está tão interessado quanto qualquer outro de nós.
Minerva começou a ler a carta que dizia o seguinte:
"Cara professora Minerva McGonagall.
Venho por meio desta carta contar-lhe tudo o que se passou no ultimo ano, os motivos de minhas escolhas, o caminho que trilhei e por fim pedir-lhe um grande favor.
Para começar as explicações gostaria de voltar ao ano passado. No momento do enterro do professor Dumbledore. Naquele momento achei que estivesse perdendo a ultima pessoa que havia na minha vida. Senti-me enterrado junto com o meu ex-diretor a quem eu tinha como amigo e conselheiro. E com quem sempre pude contar. Assim que desembarquei na estação King’s Cross encontrei Ninfadora Tonks que também estava desolada com o que havia acontecido. Combinamos ali mesmo que iríamos atrás de Voldemort. Eu para cumprir a professia e ela para vingar duas mortes (que na cabeça dela seriam sua culpa): Sirius e Dumbledore.
Partimos para a Austrália, como um casal recém casado. Tínhamos noticias de Comensais agindo por lá. Apenas encontramos Rabicho, meio enlouquecido, perdido no deserto. Devo dizer que não pretendíamos mata-lo, mas aurores australianos não sabiam quem éramos, e pensando que estávamos sendo atacados e eles mesmo acabaram com Rabicho.
De lá partimos para Portugal. A cidade de Lisboa vinha sofrendo com desaparecimento de trouxas. Lá encontramos um grande grupo de Comensais. Tonks misturou-se a eles dizendo ser uma bruxa australiana. Descobrimos pistas que nos levavam a França. Devo dizer-lhe que o Ministério da Magia português ficou muito feliz por capturar dez comensais ingleses.
Na França, pela primeira vez comecei a sentir o sabor da vingança. Seguindo pistas chegamos a pequena cidade de Vichy. E descobrimos que uma velha senhora estava agindo de maneira estranha. Fomos verificar e vimos que ela estava agindo sob domínio da maldição império. Deixamos nossos nomes com a mulher com o intuito de sermos descobertos. No caminho de volta a nosso esconderijo encontramos Malfoy. Ele estava sozinho, mas mesmo assim foi difícil vence-lo. Ele terminou morto nas ruas da França e enterrado como um trouxa mendigo.
De lá partimos para o México, aonde estava Draco Malfoy. Descobrimos isso por meio de cartas que ele mandava para o pai pelo correio trouxa. Ele estava tentando formar uma legião de Comensais Mexicanos. Foi rapidamente capturado por Tonks que o conquistou e o trouxe direto para Azkaban. Lembro-me que nesta época começaram os boatos sobre um grupo de bruxos que estava caçando os Comensais. Eu e Tonks contávamos com a vantagem de ninguém nunca citar nossos nomes. Lembro-me também do assombro que havia nos jornais. Já que entregamos Draco como se Dumbledore o tivesse feito.
Voltamos a viajar e agora fomos para a África do Sul. Haviam alguns Comensais por lá, eram liderados por Goyle. Estes foram os mais fáceis de capturar. Entregamos eles ao Ministério da Magia Sul-Africano sem dizer quem éramos.
A esta altura Voldemort descobriu o obvio. Que estava sendo caçado. Assim acabamos perdendo alguns meses seguindo pistas falsas que o Lord plantava. Fomos para o Brasil, Argentina, Canadá, Bolívia, Uruguai, Rússia, Polônia e Letônia. E nada de útil era encontrado.
Porem, quando fomos para o Egito conhecemos um bruxo indiano, que logo me reconheceu por fotos mandadas pela filha, do dia do Baile de Inverno do Torneio Tribruxo. O senhor Patil foi extremamente útil a nos dar uma pista a seguir na fronteira da Índia com o Paquistão.
E lá fomos nós junto ao senhor Patil, que conhecia a região. Depois de quase dez meses de viagem e tantos paises visitados encontramos a pista final de Voldemort. O Bruxo guardião das montanhas da região nos disse que o Lord das Trevas estava nas montanhas da China.
A luta contra Voldemort foi tão sangrenta quanto os jornais noticiaram. Tudo que se disse era plena verdade. Por pouco não perdemos Tonks naquela luta. Ela seguriu o Lord das Trevas enquanto eu ia destruindo a horcrux que ainda haviam sobrado: Nagini. Depois de destruí-la entrei na luta contra Voldemort extamente no momento em que ele lançava um “avada kedavra” em Tonks. Neste exato momento peguei o espelho que Sirius havia me dado e joguei-o na frente do raio verde que vinha na direção de Tonks. De alguma forma o espelho refletiu o encanto e Volemort caiu morto.
Pedi a Tonks que levasse o corpo dele para Londres. E fui atrás dos dois últimos e piores Comensais. Desde o inicio da viagem sabia que Bellatrix e Snape estava exilados na Suíça. E Fui para lá. Não me orgulho do que fiz. Mas havia muita coisa envolvida. Eles mataram as duas pessoas que foram minha a família que nunca tive. E me afastaram de todos aqueles que eu tanto amava. Só pensava nisto quando destruí a casa onde eles dormiam.
Agora, professora Mcgonagall eu olho para trás e vejo que minha vida parou. Me refugiei em minha própria casa e sumi para o mundo. Um ano se passou e vejo que tenho que retomar minha vida. E quero concretizar aquilo que um dia chamei de sonhos. Por isso peço que me aceite de volta em Hogwarts e me deixe tentar ser auror e poder evitar que outros como eu, percam alguém a quem tanto amaram pelas mãos do mal.
Obrigada desde já,
Harry Potter."
Ao fim da carta o quadro de Dumbledore tinha lágrimas nos olhos. E nem precisou falar. A própria Mcgonagall disse:
- Eu sei, Alvo. E concordo que nunca antes um aluno pode voltar depois de abandonar Hogwarts, mas talvés seja o caso de pensarmos em uma exceção.
-Ora, Minerva –respondeu o quadro de Dumbledore- acho que todo o bruxo que livrou o mundo de Voldemort merece ser visto como uma exceção.
- Concordo, Alvo, deixaremos Harry voltar a Hogwarts. Mas outras coisas me preocupam...
-Acalme-se, Minerva. Veremos se Harry consegue lidar com elas.
Ainda ouvindo o ex-diretor, Minerva McGonagall escrevia em um pergaminho que Harry poderia voltar.
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Longe dali, em Londres, um rapaz de olhos muitos verdes mirava o horizonte. Seus sonhos e esperanças podiam estar sendo carregados por aquela coruja que se aproximava ao longe.
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nota da autora:
Povo, este já é o segundo capitulo e recem comecei a fic. É incrivel como os personagens falam por si só na minha cabeça. Sendo assim peço desculpas pelo tamanho muito enorme no capitulo.
Lembro que esta é a minha primeira fic. Entao, por favor, ajude comentando, sugerindo, criticando, corrigindo.
Valeu, espero que vocês gostem e continuem lendo.
O capitulo 3 já esta na minha cabeça. Ou seja, logo, logo no ar!!
Kisses,
Flá!
:)
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