Males Que Vêm Para O Bem

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CALEIDOSCÓPIO

Parte 2 - Males Que Vêm Para O Bem

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Grimmauld Place Nº12 - Mansão Black - 21:18h de Sexta-Feira. (Yes! X-Files!!!)

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Mesmo após a morte de Lord Voldemort, a Ordem da Fênix, comandada por Alvo
Dumbledore, não foi dissolvida. Muitos comensais da morte, bruxos e bruxas
aliados às trevas, ainda estavam soltos praticando o terror e continuando a
perpetuar os ideais de seu mestre, formando novos comensais, cada vez mais
sagazes, que estavam criando outras formas de divertimento em ataques a trouxas,
criando novas maldições! Agora, sem um mestre para guiá-los, e pegando
emprestado apenas as idéias básicas de Voldemort, os novos comensais tornaram-se
ainda piores, assim como o fica quando o crime organizado é desmantelado e é
cada bandido por si. Não que esses novos comensais tenham se tornado mais
poderosos, mas, com certeza, mais ousados e aprofundando-se ainda mais na arte
das trevas, criando novas maldições, juntando características das antigas em uma
nova... estavam dando muito trabalho para os aurores e, principalmente, para a
Ordem da Fênix. O trabalho de Dumbledore e seus aliados tinham se triplicado,
pois eles precisavam lutar também contra o recrutamento de mais comensais, que
agora, tanto faz se eram bruxos sangue-puro ou não, desde que estivessem
dispostos a testar seus limites e sua violência.





_Grande programão! O chavão básico disparado por Rony Weasley, agora auror,
assim como Harry Potter.

As reuniões da Ordem, por diversas vezes, atravessavam a noite e se adentrava
por todo o fim de semana. Por causa dos constantes ataques, as reuniões passaram
a ser todas as sextas feiras, para certo desespero de alguns jovens membros.
"Tudo bem que temos que deter os novos comensais, mas, pô! Temos que nos
divertir também! Já trabalhamos sem parar a semana toda!" - Segundo chavão de
Rony, toda santa semana eram as mesmas frases, os outros membros, há muito,
pararam de retrucar e começaram a ignorá-lo simplesmente. Todos sabiam que,
enquanto Harry ainda ali estivesse, Rony também estaria.





Eram necessários muitos estudos, pesquisas, planejamento. Precisavam premeditar
os ataques, que agora estavam se tornando públicos demais, pois os comensais
estavam atacando em vias públicas trouxas, a vista de todos. Já não era mais só
uma questão de deter os novos comensais, era extremamente necessário evitar que
isso continuasse, que começaria a ameaçar seriamente o mundo bruxo. Trouxas eram
seres inúteis sem magia, de fato, mas não por isso, eram inofensivos. Muito pelo
contrário! Se estes descobrissem a existência de um mundo paralelo que pode
tranqüilamente dominar o mundo trouxa, bastando assim a vontade dos bruxos, com
certeza haveria a explosão de uma grande guerra de proporções inimagináveis,
pois, poder de destruição em massa os trouxas têm de sobra. Dizem até que eles
têm em mãos armas capazes de aniquilar literalmente o planeta. Não!
Definitivamente, não poderiam descobrir a existência do mundo bruxo! Seria, no
mínimo, uma carnificina de ambos os lados! E diante da estupidez trouxa, nem a
magia teria o poder necessário para frear a fúria que despertaria neles, visto a
exemplo do que os próprios trouxas fazem uns aos outros, como destroem e matam!





Na mansão estavam apenas alguns membros veteranos da Ordem, como Harry, Rony,
Arthur e Molly Weasley, Dino Thomas (que teve mais sorte que Hermione, e
conseguiu salvar a família trouxa em tempo), Gina - que não desgrudava de Harry,
Snape e, claro, Dumbledore, ainda mais velho e dando sinais de cansaço e
esgotamento. "Não importa se são bruxos ou trouxas, a natureza do ser humano é
tirana e sempre tentará dominar seus semelhantes, assim como domina outras
espécies. Quando um tirano cai, sempre haverá vários outros para tomar seu
lugar..." Nos últimos tempos, era a essa conclusão de que Dumbledore sempre
repetia para si e para quem quisesse ouvi-la "Coisas de um velho cansado
demais..." completava. Nada bom alguém que é mentor de muitos fazer tais
afirmações, mas todos sabiam que ele já tinha vivido e visto coisas demais, e a
pouca esperança era algo natural para alguém que tenha vivido tantas situações
ruins. Todos se empenhavam ao máximo para manter a situação o máximo possível
sobre controle, faziam questão de mostrar todos os avanços que vinham tendo, era
o mínimo que podiam fazer por Dumbledore, dar-lhe um pouco de conforto, talvez,
ele não tivesse mais tanto tempo...



Apesar de Severus Snape continuar sendo o mesmo anti-social de sempre e, agora,
um pouco mais amargo, se é que isso era possível, sua presença no quartel
general da Ordem era mais constante do que costumava ser tempos atrás, mas, na
maioria das vezes, apenas em uma rápida permanência, para alívio de alguns
membros.







_Esse cara tem mesmo muita sorte de ainda estar vivo! Quem sabe NÓS damos alguma
sorte qualquer dia desses e o encontremos carbonizado por aí com aquela nova
maldição imperdoável...!



_Cala a boca, Rony! Tá maluco, cara!?! - Recriminou em voz baixa Harry, com um
tom totalmente indignado. _Tudo bem que o cara não é nenhum miss simpatia, mas
ele faz e já fez muito para ajudar a todos! Graças a ele eu consegui... digo,
nós conseguimos matar Voldemort... - terminou Harry, com a voz quase sumindo.



_Noofa, querida! Não precisa ficar assim! Fica aí toda condoída só porque não
vou com a cara do Snapinho! Depois que ele te salvou de ser morto pelo
Você-sabe-quem, tornou-se o seu heroizinho, né? - Rony falou com tom manhoso e
arrastado, fazendo umas caras muito esquisitas...

Harry não se agüentou:



_Pois é paixão, com ciuminhos, é? Você sabe que eu não te troco por nada! -
Harry falou imitando Rony.



_Cala a boca, vocês dois, palhaços! - Gina falou um pouco alto entre risadas, e
abraçando Harry pela cintura! _Só faltava você me trocar pelo meu irmão! -
Terminava Gina, que não conseguia fingir de brava e soltava risadinhas.



_Claro que não, amorzinho! Você é mais leve para carregar pra cama...! Harry
dispara em tom malicioso, jogando um olhar provocador pra Gina.



_Shhhiii! - Gina faz com que se calem, mas não consegue deter a risada. E os
três caem numa rápida gargalhada aberta que atraem para si os olhares
fuziladores de Snape e do Sr e Sra Weasley. Porém, o olhar de Snape caiu mais
fulminante sobre Harry e Gina... "Como esse Potter idiota pode escolher essa
garotinha sem graça e sem razão de existir, quando poderia ter para si a..."





Dumbledore interrompeu divertido os pensamentos de Snape, chamando-lhe a
atenção.



_Meu caro Severus, poderia continuar sobre as poções para as novas maldições?



_Ah, sim, claro, claro...



Snape vinha há tempos desenvolvendo novas poções para antigos males que afligiam
os bruxos e também poções que pudessem fazer algum efeito em pessoas que eram
atingidas por maldições ou mesmo acidentes mágicos. Os pacientes de St. Mungos
eram, assim podia-se dizer, suas cobaias. Mas, diferente das drogas trouxas,
suas poções realmente davam resultados e não causavam efeitos colaterais.





Com a invenção de novas maldições, eram necessários novos experimentos e novas
poções para deter os danos que tais maldições causavam aqueles que não sucumbiam
a elas. Através de alguns contatos de bruxos que agiam no mundo trouxa, alguns
que haviam tornado-se médicos de trouxas para poder acompanhar de perto os casos
das vítimas de ataques de comensais, as poções também eram administradas em
pacientes trouxas, porém, sua dosagem era mais tenra e a poção menos
concentrada, caso contrário, ao invés de salvar, acabaria matando a vítima, já
que os trouxas eram, de longe, muito mais fracos fisicamente, também.



Mas havia o maldito novo feitiço, que conseguia ser ainda mais terrível que
Avada Kedavra. Perto dessa, a antiga era uma benevolência, pois dava à vítima
uma morte limpa e instantânea. Muito ainda tinha que se estudar a respeito, mas
Snape apenas conseguiu corpos carbonizados para necropsia... era provável que
esta maldição, assim como a Avada Kedavra, era irreversível. Todas as vítimas
jamais sobreviveram... e nem teriam como. A nova maldição era a Crucios Kedrava,
que era extremamente horrível, atingia diretamente o centro nervoso da vítima
provocando dores artroses e fulminantes e elevava a temperatura corpórea a ponto
de provocar combustão espontânea (N/A - Dá-lhe Shishiu Makoto!). Até então,
todas as vítimas eram trouxas; ainda não havia indícios de alguma vítima do
mundo bruxo.



Todos continuavam em suas atividades e conversas, quando, aparataram de repente
na mansão, Remus Lupin e Tonks. Estes vinham diretamente do ministério, para
onde haviam levado dois comensais capturados, que tinham aterrorizado o centro
financeiro da Londres trouxa há poucas horas. Tonks e Lupin estavam visivelmente
abatidos, e com olhares vidrados, talvez pelo que presenciaram.



_Temos más e boas notícias... - anunciou Lupin, um pouco ofegante.



_Má notícia nem precisa dizer: eu adivinho! Ataque de novos comensais à
trouxas...? Harry arriscou um palpite certo. Esse ataques eram mais comuns do
que qualquer um gostaria que fosse.



_É isso, mas não é só isso... somente... - dizia uma Tonks, igualmente esgotada
e com ar melancólico, deixando sua voz se perder aos poucos.



_Por favor, Tonks e Lupin, sentem-se e acalmem-se um pouco antes de nos contar
algo - Dumbledore ordenava num tom muito suave e paternal.



_Irei preparar um chá para vocês - prontificou-se Molly.



_Obrigado... dizia ainda mais cansado e triste Lupin, já sentado à mesa. Tonks,
ao seu lado, olhava tristemente os veios da madeira da velha mesa.



_Desta vez foi muito sério, não é? Disse num tom macio, Snape, como se tivesse
se contagiado com a melancolia dos dois aurores que acabaram de chegar. Ele se
pôs diante deles, do outro lado da mesa.



Lupin levantou o olhar para Snape, quase não acreditando que o ouvira naquele
tom de voz. _É... sim, Severus... mas, também tenho uma boa notícia, se é que se
pode chamar assim... - sua voz foi falhando e Lupin voltava o olhar para baixo
novamente.



Molly entrou na sala carregando uma bandeja de prata com xícaras de chá e alguns
biscoitos, já servindo à Lupin e Tonks.



_Obrigado, Mãezona... diziam em coro os dois aurores. Por tantos anos Molly
Weasley vinha cuidando de todos na Ordem, fazendo as refeições, dando ordens de
mãe para se lavarem, escovarem os dentes, irem dormir, dando conselhos e
recomendações, que ela acabou ganhando o apelido mais que carinhoso de "Mãezona",
que ainda a deixava um pouco corada até hoje, quando qualquer um deles se
dirigia dessa forma. Ela simplesmente adorava isso.



A essa altura, todos os presentes se silenciaram e se aproximaram da mesa onde
estavam Lupin e Tonks. Esperavam eles se refazerem um pouco para ouvir as
notícias. A atmosfera ficou um pouco carregada com toda aquela melancolia.



Lupin, bebeu um pouco do chá e pôs a xícara lentamente sobre a mesa, como se
para ganhar mais alguns instantes para recuperar o fôlego, então, fechando os
olhos e respirando fundo, resolveu contar o que havia acontecido naquele início
de noite.



_Hoje, por volta das 18:30, fomos acionados para mais um ataque de novos
comensais... conseguimos capturar dois, que haviam sido contra-atacados, mas,
segundo testemunhas, havia mais um, que conseguiu fugir antes que chegássemos...



_Contra-atacados? Quer dizer que os trouxas conseguiram revidar novamente?
Perguntou Harry, com um meio sorriso no rosto.



_Por favor, Harry, já chego a essa parte... - pediu Lupin, olhando para Herry de
forma muito cansada.



_Acho que esse foi o pior ataque destes últimos tempos... - dizia Tonks com os
olhos avermelhados, em rasos d’água.



_É... creio que sim... esses 3 comensais atacaram em plena Avenida Central de
Londres, num horário em que as ruas estavam lotadas de trouxas que saiam de seus
serviços. E, sendo uma sexta-feira, esse movimento de pessoas aumenta muito,
pois muitos ficam nas ruas por mais tempo antes de irem para casa... - Lupin
continua pausadamente, dando tempo para organizar seus pensamentos.



_O que vimos parecia com aqueles ataques terroristas organizados por trouxas!
Muitas construções estavam danificadas! Havia muita gente ferida, muitos
mortos...



_É... talvez uns 5 mortos... 3 com certeza... estavam carbonizados... -
Completou Lupin.



_A-a c-crucios ke-kedrava? Usaram essa nova m-maldição? - Pergunta Rony,
gaguejando e com uma expressão apavorada, levando a mão à boca.



_Possivelmente... respondeu Tonks, sem desviar o olhar dos veios da madeira da
velha mesa.



_O estrago foi grande e não pudemos fazer muita coisa, nem sequer pudemos usar o
feitiço de memória nas testemunhas...



_O quê? Então, como é que vai ficar isso? Perguntou de forma indignada Arthur
Weasley, com um certo pavor nos olhos.



_O ministério está cuidando dessa parte... e junto com nossos contatos dentro do
governo trouxa, eles deverão atribuir o ataque dos comensais à algum ataque de
terroristas trouxas... afinal, a Inglaterra tem sofrido um bocado desses ataques
nos últimos anos... - Respondeu Tonks, dando de ombros e bebendo um pouco mais
do seu chá.



_E quanto ao contra-ataque aos dois comensais? Vocês sabem o que aconteceu?
Dumbledore olhava paternalmente para Lupin, que lhe retribuiu um olhar de como
se tivesse ganho alguma disposição através dos olhos do velho bruxo.



_Essa é a parte da boa notícia... ou da notícia não tão ruim... - Lupin voltava-

se para sua xícara e sentia-se mais animado, bebendo o pouquinho que sobrou do
seu chá.



_Bem... um dos comensais foi estuporado e o outro havia recebido uma cruciatus!
Lupin disse num só fôlego e esperou pra ver a reação dos outros.

Todos se entreolharam, como se estivessem ainda absorvendo a informação e
quisesse saber o que o companheiro pensava a respeito.



_Bom... sabemos que há muitos bruxos que gostam de viver no mundo dos trouxas...
foi sorte que esse bruxo estivesse lá nesse momento, não é? Digo... talvez os
danos tivessem sido ainda maiores. - Sr Weasley falava esperançoso, com um
pequeno sorriso no rosto.



_Certamente... - completou Lupin, calmamente. _Todos sabem que agora os grupos
de aurores andam sempre acompanhados por uma pequena equipe de medibruxos, para
dar os primeiros-socorros às vítimas antes de chegar o socorro trouxa. Quem
contra-atacou os comensais foi uma bruxa, mas ela foi atingida por uma maldição
imperdoável, infelizmente...





O ânimo de todos terminou por se exaurir por completo e a sala ficou num
silêncio absoluto por alguns instantes. Dino, Rony, Gina e Harry sentiram uma
leve pontada no peito. Snape serrou os punhos ainda mais firme sobre a cadeira
em que estava se apoiando.



Tonks sentiu os pesares de todos e, tentando animar um pouco, deu um leve
sorriso, olhando para todos ali na sala: _Ei, ei! Isso faz parte da boa notícia!



_Ah, claro, Srta. Metamorfa! Realmente uma notícia não tão ruim, não é mesmo? -
Snape parecia ter perdido toda a paciência que havia mantido até então.



_Calma, Severus! Não terminamos, ainda... pediu Lupin, erguendo sua mão direita
em direção à Snape, fazendo um sinal de pare.



_Não pudemos saber quem era essa bruxa, mas ela foi levada imediatamente para St.
Mungus. Os medibruxos fizeram uma rápida avaliação para saber qual o estado
clínico dela, e eles desconfiaram que ela havia sido atingida pela maldição
Crucius kedrava. -Lupin já falava sem o pesar do cansaço, com uma leve ponta de
esperança.



_O quê?! Ela recebeu uma crucius kedrava e sobreviveu? - Snape olhava incrédulo
para Lupin, mas seus olhos demonstravam certa ansiedade.



_Se for mesmo isso, será ótimo! - Dumbledore ergueu os ombros e mantinha um
franco sorriso nos lábios. - Sabemos que nós bruxos temos mais resistência e, se
essa bruxa sobreviveu ao ataque da crucius kedrava, isso quer dizer que é
possível desenvolvermos uma contra-maldição! Dumbledore caminhou lentamente,
olhando para o piso, com um largo sorriso no rosto e olhos brilhando de
esperança.



_E vocês, ao menos, conseguiram ver o estado dessa bruxa? - Snape estava
novamente calmo.



_Bom, pelo que vimos quando ela foi erguida pelos medibruxos, não parecia estar
carbonizada... - Tonks olhava diretamente para Snape, esperando alguma reação
rude do mesmo.



_Estou indo para St. Mungus, Alvo. - Anunciou Snape, com um leve ar eufórico. _É
provável que os medibruxos venham entrar em contato a qualquer momento, então
irei me adiantar. Se for possível frear esse maldito feitiço, que seja o quanto
antes!



_Eu iria lhe pedir exatamente isso, Severus. Vá e nos mantenha informado, por
favor. - Alvo dizia com uma expressão animada, o que parece ter-lhe
rejuvenescido alguns anos.







Enquanto Snape desaparatava, Rony se virava pros amigos para mais um comentário
maldoso:



_E quem disse que ele perderia 1 segundo que fosse para mostrar suas grandes
habilidades?! Grande babaca, isso sim!



_Rony, tudo que te importa é o seu ódio pelo Snape, não é? Pouco importa se
essas atitudes arrogantes dele conseguem salvar vidas?! Harry o discriminava
mais uma vez, com um olhar fulminante.



_Ih... ficou com raivinha de novo, é? - Rony falava com grande desdenho.



_Ah, podem parar! Não comecem com essas gracinhas de novo que não tem mais
graça. - Gina parecia irritada e cansada de estar ali naquela mansão.



_Vocês... - Dino olhava para o chão, com ar preocupado, falando pausadamente e
com uma ponta de receios. _Quem vocês acham que poderia ser essa tal bruxa que
recebeu a crucius kedrava? Seria possível que fosse a Herm...



Harry o interrompeu, demonstrando uma leve irritação. _Ah, qual é Dino?! Só
porque ela vive no mundo trouxa, acha que ela se envolveria em algo assim?
Duvido que ela ainda saiba empunhar uma varinha!



_Você não se lembra daquelas coisas horríveis que ela nos disse anos atrás? -
completou Gina, agora certamente irritada. _Ela falou claramente que jamais
queria voltar a ter qualquer contato com o mundo bruxo! E ela incluiu nisso
todos nós!



_Ah... vejam bem, ela estava passando por uma fase terrível... estava muito
abalada com tudo que aconteceu... não acho que devíamos ter levado tão a sério o
que ela havia dito de não querer mais qualquer contato com nosso mundo! - Dino
estava um pouco angustiado e encarava Herry nos olhos.



_Tá, tá, tá! Não vamos começar de novo, Dino! - Falou Rony, irritado também.
_Esse assunto morreu há tempos! Hermione não merece sequer que falemos mal dela,
sequer deveria ser mencionada entre nós! Acabou, entendeu?! Ela fez a escolha
dela! E ela nos pôs fora dessa escolha!



_Rony! Já chega e vá se aprontar pra dormir! - Ordenou furiosa a Sra Weasley.
Ela sempre condenou a atitude de todos de terem abandonado Hermione, mesmo que
ela tenha dito isso... se é que ela realmente o disse. No estado em que estava,
totalmente transtornada, não deveria ter sido levada a sério em muitos aspectos,
mas...



_Qual é mãe? Não sou mais criança não! - Retrucou Rony, quase rindo.



_Pra mim, todos vocês sempre serão! E vocês dois - Molly se dirigia agora pra
Gina e Harry - deveriam ir pra casa pra ver se meus netos estão bem!



_Claro que as crianças estão bem, mãe! Os gêmeos estão com elas!



_Sua mãe tem razão, Gin! Vamos pra casa, pode ser que os gêmeos estejam em
perigo! - Disse Harry rindo marotamente.



A reunião daquele dia terminara. Felizmente, não foi necessário todos
permanecerem na mansão. Os membros mais jovens desaparataram para suas casas,
enquanto os outros se preparavam para dormir por ali mesmo. Apenas Dumbledore
voltaria para Hogwarts, pois tinha muito o que fazer lá e precisava deixar os
demais professores e outros membros a par dos acontecimentos. Foi realmente uma
sexta-feira estressante... mas sentia que algo podia vir a melhorar, a partir
daqueles trágicos acontecimentos.

 




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Fim do 2º Capítulo. Continua...

By Snake Eye's - 2004

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