Palestra no Ministério da Magi



Ao chegar lá, trinta e um minutos depois de sair de casa, os meninos saíram do carro. Havia uma cabine telefônica vermelha, todos entraram lá, entraram do mesmo jeito que Harry entrou quando foi acusado de usar magia contra dementadores...
Entraram no salão principal, estava vazio, desceram por uma porta escura, que levou até um corredor estreito que os levava até uma sala imensa. Era umas cem vezes o tamanho da Toca dos Weasley!
Haviam várias cadeiras forradas com estampas azul-escuro, Rony, Gina, Mione, Harry, Sr. e Sra.Weasley se sentaram em uma fileira. Viram a alguns quilômetros dali Gui, Percy e os Gêmeos, que haviam chegado antes. Abanaram-se e ecoou um som. Havia iniciado a “Palestra”.

-Senhoras e Senhores, talvez já saibam porque estamos aqui, se leram o Profeta Diário de ontem é claro. Espero que todos compreendam o que aconteceu. – Falava com uma voz forte e nem um pouco aguda. Era um homem alto e magricela. Muito parecido com Dumbledore, barbas longas, porém careca, usava um óculos fundo-de-garrafa com uma moldura de ouro. – Prosseguiu - Para recomeçar, meu nome é Tomas South, novo diretor do Ministério da Magia, se é que entendem... Como vocês podem ver, viemos todos os bruxos aqui para tratar do presente assunto. Se os trouxas nos descobrirem provavelmente perderemos nossos poderes. Como sabem também, aquele-que-não-deve-ser-nomeado pode ter um oitavo horcruxe! Não se sabe qual é, nem se quer se existe. Pode ser até uma pessoa. Qualquer pessoa que suspeitar de algo, diga-nos. Nós poderíamos pegar o horcruxe e dividi-lo. Complicado, há que ter um longo e experiente processo para achar o horcruxe, sem destruí-lo podemos “dividir” nossos poderes, assim cada vez mais até evoluirmos ao nosso estado normal. -Houve uma pequena pausa.

Agora o salão estava muito cheio. Observando bem, poderíamos ver Luna, Nevile, Crabe, Goyle, Zacarias, Cho, Padma, e sua irmã, Fleur, Krum, absolutamente todos os bruxos existentes.

O homem barbudo e rigoroso proseguiu:

-Continuando, hãrhãn, er... Prosseguindo... O dono do carro que atirou o Profeta Diário já foi encontrado, com seus devidos direitos, e em uma cerimônia decidiu-se que o mesmo deixará de ser um de nós e ficará sendo trouxa, para sempre. Encerrando aqui esta “palestra” o salão principal do Ministério foi longamente ampliado, então podem dirigir-se para lá. Tem uma mesa com comida para todos. Aproveitem. E obrigada pela atenção concedida. -terminou ele.

Se ouviam várias vozes juntas, todos se levantaram e correram para o salão principal.

Uma ou dias vozes mais saltentes se ouviam. Era Luna e Logbotton:

-Esperem! – Gritavam os dois.

Os meninos viraram para trás e esperaram os outros dois, uma conversa começou....

-Há! Olá Luna, Logbotton.... – Dizia Rony com uma cara de “ vocês para encherem o saco!”

-Bom dia!! – Disseram os dois.

-O que vocês acham do que está acontecendo?? – Logo falou Mione

-É... O mundo bruxo pode ser derrotado por um pequeno descuido... – Disse Gina.

-Concordo. – Disse Harry

-É, bom, eu acho que, mesmo sem poderes, de algum jeito o encararemos, com disse, Gina, acho que um pequeno descuido não pode desparecer com o mundo bruxo.

-Você que pensa.... – Falou Rony.

-Vamos mudar de assunto gente!! Isso me da arrepios.! – Exclamou Gina.

-É mesmo, só de pensar fico com medo.... – Disse Neville.

-Neville! – Exclamou Gina – Não me dei conta que você estava aqui! – Completou.

O menino ficou vermelho... Rony deu uma risadinha enfiando uma empada inteira na boca. Hermione delicadamente pegou uma taça de chá e começou a tomar aos poucos.

-Bom, conversem eu vou ler um livro ali na poltrona vermelha!Acho que vi um bom ali na mesinha de centro! – Disse Hermione, viro as costas e foi em direção a poltrona.

* * * *
Havia três poltronas. Uma azul-clara uma vermelha e uma verde-escura. A menina sentou-se na vermelha.

Alguns minutos depois um menino alto, com os olhos azulados e com cabelos castanhos espetados. Ela não percebeu. Ele disse com uma voz meia grossa:

-Hermione?

Ela olhou encantada para o garoto, era Vitor Krum!A menina largou o livro, saltou da cadeira e deu um grande abraço no menino.

-Olá! – disse ela

-Olá! – respondeu repetindo

-Você.... você...está mais linda do que sempre! – disse ele interrompendo o que ela ia falar.

- Obrigada. Você também está muito bonito. – Disse ela timidamente.

-Faz tempo que não me escreves! – falou ele, e ainda completou – achei até que tinha se esquecido de mim. Não respondia minhas cartas!

-Que cartas?! Você nunca as mandou! - exclamou ela.

O menino ficou com a cara amarrada e fechou o punho, de forma que se percebia que ele estava com raiva. Foi abrindo-se um espaço dele até um menino miúdo, de óculos fundo-de-garrafa e um cabelo até a nuca meio preto. Ele chamou o menino para uma sala escura, todos observavam. A sala era pequena, acho que era a ex casa do zelador do Ministério. A portinha se fechou e não se ouvia nada lá dentro. Todos recomeçaram suas conversas, mas Hermione não se concentrava em seu livro. Ficava olhando atentamente para a porta e ouvindo alguns ruídos.

* * * *

Lá dentro Krum gritava com o menino:

-Fale! Desembuche! Onde você deixou as mil cartas de Hermione?? – Gritou Krum já com uma mão agarrando a camisa xadrez do menino.

-E-e-eu...... Eu não sei! Eu as dei para a coruja Loo! – gaguejou ele

-Então porque Mione não as recebeu? – gritou

-Não faço a menor idéia, irmão – aquele parecia ser o irmão mais novo de Krum, Lonnelly Krum. Ele não era bruxo.

-Ai! Esses trouxas, você deve ter dado para Kerry não é? – falou Krum

-Sim, eu dei a nossa irmã Kerry! Ela disse que as deu a Loo! – choramingou o menininho.

-Pirralha, aquela! Eu não acredito!! – Ficava cada vez mais vermelho.

Soltou o irmão caçula(o segurava pela camisa)e continuou inocentemente:

-Olha.... me desculpe.! – falou Vitor

-Claro, mais por que queria tanto aquelas cartas? – disse ele

-Na verdade, eu AMO a Hermione Granger. Dês da primeira vez que a vi no torneio Tribruxo. – Vitor corou

Os dois saíram muito suados de lá. Mione, Harry e os Weasley já haviam saído de lá. Junto a mais de um milhão de magos, porém, o salão continuava cheio.



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