Passado Tenebroso



Notas Da Autora: Bem pessoal, vou colocar a fic em partes de acordo com a música que estou fazendo... Desculpes ! Sei que alguns capítulos vão ser pequenos, mas é uma maneira mais fácil de passar a fic para o pc.Espero que vocês gostem de ler... Está um pouco michuruca essa fanfic, mas vou melhorar...com certeza!

Shipper: Draco Malfoy e Hermione Granger

Disclaimer: Personagens e lugares pertencem a JK Rowling e à Warner Brothers, excepto aqueles que forem criados por mim.

Spoilers: PF, CdS, PdA, CdF, OdF, PM

Sumário: Eles eram prometidos em suas vidas anteriores.No passado se amavam, masagora o odio entrou em seus apenas um objeto eles podem se reencontrar outra vez.
Depois de sua formatura, Draco Malfoy sente coisas esquisitas,sonhos estranhos e conturbados. Sonha com o seu seu passado, com sua vida passada, o seu amor passado.Não espervava reencontrá-la em seus pensamentos...Em sua vida...Novamente. E ainda mais descobrir que seu amor passado era sua pior inimiga, Hermione Granger.


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- Desculpe-me Salazar – disse uma mulher com olhos penetrantes e com belos cabelos cacheados que vinham até sua cintura, ambos eram castanhos escuros .Em seus olhos, que agora brilhavam, desciam pequenas lágrimas solitárias até seu rosto, gotas nas quais ela resistia a todo custo para que elas não descessem.Em uma de suas mão ela segurava uma espécie de amuleto arredondado em que no centro se encontrava várias frases, uma atrás da outra, com uma escrita desconhecida. As mesmasfrases estavam em volta do circulo e outras bem no centro. Em sua outra mão ela segurava uma adaga afiada,onde encontrava-se as siglas "GG" em vermelho sangue, apontando contra o seu peito.
- Rowena, não, não faça isto – implorava um rapaz de olhos acinzentados muito belos e cabelos loiros platinado que, na ocasião atual, alguns fios rebeldes caiam sobre o seu rosto. Ele falava em tom de suplica na voz – Eu lhe imploro Rowena, não faça isto comigo!

- Eu já disse para ti, meu amor... – com essas palavras ela derramava mais algumas lágrimas - Com a minha morte, a paz vai reinar para sempre neste castelo! A guerra que começou aqui vai acabar neste local.Eu morrerei por ti e morrerei por vós. Quero que essa guerra acabe, quero que a paz volte, que retorne a harmonia neste castelo. Mas que isto volte a acontecer...Eu terei que me sacrificar por isso!

- Minha amada – suplicava o rapaz ­­– Não faça isto. – disse dando passos lentos em direção a mulher – Meus sentimentos por ti são profundos. Não quero perdê-la – esta frase era dita entre sussurros de suplica esuaexpressão de medo ficava mais visível em seu rosto.

- Sinto muito Salazar – dizia à mulher que tentava novamente - mas sem sucesso - conter as lágrimas que desciam. A jovem olha para a adaga em sua mão e, decidida,segura com as duas mãos fortemente, juntamente com o amuleto que balançava de um lado para o outro, sem indícios de arrependimento enfia a adaga contra o seu peito. Sangue fica visível em suas vestes claras como a neve e, já de joelhos,ela cai num baque surdo no chão frio e úmido. O rapaz que assistia a cena perplexo,ajoelha-se perto do corpo imóvel da mulher, a pega delicadamente ecoloca sobre o seu colo.

Ela abre os olhos. Com dificuldade para expressar palavras concretas, ela apenas sussurra:

- Meus sentimentos por ti...Também eram profundos, meu amor – fechando os olhos ela derrama sua ultima lágrima.

- Não...Não...ROWENA! – gritava o homem inconsolado olhando para o corpo inerte de sua amada, agarrando-a com força contra seu peito, manchando suas vestes claras que estavam sobre sua capa negra de vermelho... o sangue de sua amante...

- Não! – acordava um rapaz com uma expressão de susto e temor.

Draco Malfoy acabara de acordar com o rosto suado, sua respiração era ofegante e olhava ao redor de seu grande quarto vazio. Em seu rosto, havia uma expressão de pavor e susto. Vendo que tudo que em que vira não se passava de um simples sonho ruim,deita novamente em sua cama, encostando em seu travesseiro de penas de hipogrifo. Retorna a sentar em sua cama e contemplao quartoonde ascortinas cobriam as janelas que bloqueavam a passagem da luz, em cada canto das paredes havia algumas luminárias em forma de tochas e papéis de parede com desenhos detalhados em fios de ouro e ouro branco.

Ele fecha os olhos tentando se acalmar e volta a recordar da cena em que viu momentos atrás, da mulher enfiando uma adaga em si mesma e morrendo nos braços do rapaz que chorava descontroladamente, então abre os olhos e retorna a observar o teto que continha desenhos em movimento de anjos e demônios, uma luta entre o céu e o inferno, entre o bem e o mal, que naquela ocasião era o mal que ganhava. Ele olhava com satisfação, dando um sorriso malicioso enquanto observava a cena. Fecha os olhos novamente e a cena em que vira em seu sonho retorna em seus pensamentos, deixando-o mais confuso e mais irritado consigo mesmo.

-Maldito sonho! – disse irritado puxando o cobertor negrocom um grande "M"no centro em fios de prata e duas cobras entrelaçando no mesmo - Odeio isso! - joga o cobertor para longe de seu corpo.

Um quadro de um homem em vestes bruxas em tons verde e prata olha para Draco e resmunga:

- Vai acordar ou vai ficar deitado nesta cama?Quer acordarseu molenga, idiota! No meu tempo, pra começar,eu acordava às 4 da madrugada e tomava meu rum...

- Ora! CALA A BOCA SEU VELHO GAGÁ... Já não basta se preocupar com a sua vida, quer se preocupar com a minha? A minha vida cuido eu, não preciso de ninguém para cuidar dela! - indaga levantando-se de sua cama.

O homem olha indiferente para Draco e pula para outro retrato mais próximo do seu, comentando o ocorrido com umjovem.

-Você viu, no meu tempo...

- Já disse para calar a boca, droga! - falava aos berros para o quadro e sai do quarto bem mais irritado do que acordara. " Um dia desses eu arranco esses quadros daqui, mais que merda!" - pensava consigo mesmo.

Andandoem direção a escada de mármore, depara-se com sua elfo doméstica. Ele olha para a elfo com desprezo, depois desce as escadas rapidamente, pegando sua capa negra ecaminhando na direção do hall de entrada.

- Aonde vai, meu senhor ? – Pergunta o elfo aos gritos, soando um grande eco na sala. - A Lithylin se preocupa com meu senhor...

Ele não responde, apenas abre a porta do hall de entrada e sai, batendo a porta a suas costas, deixando a elfo doméstica parada na frente do hall confusa e incapaz de pronunciar uma única palavra naquele momento. Sabendo que seu "amo" nunca responderia quaisquer pergunta quea mesmo faria, pega seus trapos e sai em direção a cozinha, resmungando entre os lábios palavras de ofensa direcionadas a seu "dono".


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Enquanto Draco Malfoy atravessava o Jardim Green Flower, caminhando sem um rumo definido, tentando por suas idéias em ordem para que as mesmas estejam nas mais perfeitas condições de raciocinar sobre alguma coisa e sobre tudo aquilo que acontecera com ele nesses ultimos anos. A fuga e morte de seu pai, Lucios Malfoy, nas mãos de aurores; A internação de Narcisa, sua mãe, em St. Mungus, após ser atingida por um feitiço que a enlouquecera. Draco a visitava toda semana. Nesses situações,sua vida mudou bruscamente. Com os fatos ocorridos em sua família, ele herdara toda fortuna de seus pais. Grandes imóveis e uma valiosa quantia em dinheiro (galeões) no banco Gringotes e também o maior imóvel, a Mansão Malfoy.
O que mais o intrigava era os sonhos que tivera a alguns meses. Sempre sonhva com um casal com roupas de época, algumas vezes ele sonhava com o encontro segreto de ambos, o amor entre dois amantes que, no ponto de vista dele, não deveria ser descoberto de maneira alguma e em hipótese alguma. Mas o que mais o intrigou foi os últimos sonhos nasduas últimassemanas.

- Sempre o mesmo sonho... - murmurava pensativo - Merda! já faz duas semanas! Até quando isso vai continuar? - continuava a caminhar sem direção. Cada vez que pensava nisto, sua mente ficavamais confusa. - Mas que tipo de sonhos é esse?O que eu tenho a ver com essa cena? Que sonho mais idiota! -A cada passo, sua mente ficava ainda mais complexa e seu nervosismo e irritação aumentava cada vez que pensava e não encontrava respostas que se encaixassem com tudo em que vira.

"E se isso não for um sonho?" - pensou ainda mais intrigante.

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