Explicação



Cap.8: Explicação


 


 Harry estava sempre observando Lupim. Gina notara a perseguição em q ele insistia em ir atrás de Lupin, mas ñ conseguia ver o motivo disso e ficava se perguntando o q se passava na cabeça dele.


 O dia em q Lupin sumira e Harry conseguiu descobrir que ele ñ avia dado aula tentou ficar nos jardim, mas aviam mandado o tirar de lá e toda vez q tentava voltar voltavam a bota-lo para dentro. Uma hora que aviam o levado até o salão comunal da Grifinoria, quando conseguira se livrar de alguns alunos chegara aos portões que já estavam fechados, mas isso não seria problema se a passagem especial para ele ñ estivesse fechada.


 -“Deve haver um meio de sair sem ser por aqui”- pensou olhando em volta e tentando pensar em algo.


 Salvação veio com o brilho da lua nas janelas, e por sorte uma estava mal fechada.


Demorou ater conseguir abrir a janela de uma forma que pudesse passar.


 Foi andando em direção ao salgueiro lutador quando ouviu um uivo vindo da floresta e lhe causando um arrepio na espinha.


 -“Tomara q ele tenha lembrado de tomar a poção mata-cão” – pensou se dirigindo para a floresta.


 Caminhava com cuidado e com os sentidos bem alerta, não seria legal ser atacado de repente.


 Odiou quando viu onde foi parar, já esteve ali antes e se tive sorte sairia sem ser notado pelos Centauros. Mas “a sorte é mesmo ingrata” pensou ao ouvir barulho de cascos.


 -Raposa – se virou rápido e viu um filhote de centauro olhou em volta se perguntando “onde estão os adultos? Pensando bem q ñ apareçam” – raposa bonitinha – falou o centaurinho acariciando sua cabeça.


 Harry se sentiu mais tranqüilo ao ver que só se aproximavam filhotes, todos um tanto quanto interessados em brincar com ele e alguns até pensando em brincar de caçada com ele, o q ele agradeceu profundamente q a maioria discordou.


 Uma hora em q eles estavam se distraindo com outra coisa tentou sair de fininho agachado para ñ ser mais percebido, mas dessa vez uma flecha quase que o acerta e quando viu já estava tendo uma chuva de flechas sobre si.


 Pensou q se corresse para perto das crianças conseguiria se safar, mas parecia q mais e mais flechas vinham e caiam em sua frente atrapalhando a sua chegada até os centaurinhos.


 Um que o vira começou a vir em sua direção e pra priora a situação uma flecha iria de encontro a ele se continua-se vindo. Mas ele não parava e vinha alegremente e despreocupado, os centauros mais velhos ele já aviam parado de atirar flechas e sim tentavam a todo o custo fazer com q o outro parasse.


 Como não para de correr aumentou mais a velocidade e conseguiu empurrar o centaurinho antes de ser atingido, mas gostaria de ter tido a mesma sorte, a dor q sentiu ñ foi algo q se possa chamar de pouca, a flecha avia o atingido na perna traseira pegado no q seria a cocha. Se avia atravessado ñ sabia só sabia q estava com uma flecha na perna no chão sangrando com uma dor e os centaurinhos gritavam por ele.


 Sentiu quando retiraram a flecha e estavam o levando para algum lugar, logo depois sentiram q estavam passando algo em sua perna.


 


 -Ele vai ficar bom?- perguntou um centaurinho.


 -Ele vai, só preciso tratar desse ferimento e ele ficara bem –falou um centauro adulto.


 


 Harry começou a sentir menos dor depois de um tempo de tratamento e de descanso em um colchão de folhas.


 Fico um tempo ali parado ate sentir o luar sobre si e se impressionou quando o ferimento cicatrizou e ñ sentia mais nada. Levantou-se a perna parecia q nem avia sido atingida, deu uma caminhada e depois da garantia saiu dali sobre os olhares dos centauros.


 Voltou a procurar por Lupin, não tinha muita idéia de quanto tempo perdera com o ocorrido e tinha q ser rápido e cuidadoso, pois ñ sabia o q mais o poderia atacar.


 


 Acabou por ñ encontrar o lobisomem e teve q voltar pra o castelo. Os portões estavam abertos e o sol já estava aparecendo bem. Dentro da floresta ñ se podia ter uma idéia muito boa sobre o dia e noite, só notara q já era dia quando estava numa área em q as árvores ñ estavam tão juntas e dava pra ver o cel.


 Ao chegar no salão viu dois pratos -que nem os de cachorro - com comida e água.


 Comeu e tomou um pouco e logo depois deitou na poltrona estava cansado ficara a noite toda vagando pela floresta e isso fora cansativo tivera ainda alguns problemas, mas nada muito grande como a flecha q teve na perna, às vezes q perdeu a direção para o lado q ficava o castelo fora varias e por isso achou q muitas vezes estava andando em círculos.


 


 


 Acordou quando as aulas aviam acabado e os alunos já enchiam o salão comunal e com o eles o silencio se fora.


 Espreguiçou-se e levantou olhou para o pote e viu que ele já estava cheio de novo, tomou e comeu um pouco.


 -A idéia foi boa, não?


Olhou para traz e viu Gina.


 -Na verdade não foi bem minha Hermi ajudou.


-Gina que tal você parar de perder tempo com Fox e fazer os deveres?- falara Hermione que avia chegado.


 -Claro vou fazer, e eu vou cobrar agora aquela ajuda que você disse que iria me dar.


 E as duas foram para uma mesa.


 Harry esperou um tempo para logo sair de fininho e ir para os jardins.


 Dessa vez deu sorte ainda não aviam ainda fechado os portões. E logo já estava dentro da floresta.


 


 


 Caminhara um bom tempo e nada de lobo nem uivo nem nada.


 Caminhou mais um pouco para dentro e de repente uma rede o envolveu e o tirou do chão.


 -Eu mereço


-Alguma coisa caiu na armadilha – ouvira uma voz mais distante e logo viu um centauro, mas não parecia adulto, parecia ser um pouco menos.


 -Pegou alguma coisa boa?- agora o que aparecera sim era um adulto.


 Ainda prezo na rede ele os levaram para perto de outros centauros.


 -Vejo que ele conseguiu pegar alguma coisa – falara um centauro que se aproximara deles


 -E sem ajuda – o centauro que era menor falara estufando o peito.


 -Parabéns jovem, você mostrou que consegue montar uma armadilha boa, agora vejamos o que você pegou.


 Ele pegou a rede e os outros centauros fizeram uma roda e ele ficou no meio.


 


 Harry estava vendo que fugir não iria conseguir e assim que viu que poderia sair de dentro da rede pulou para fora, mas ao contrario do que os centauros esperavam, ele não saiu correndo.


 


 -Essa raposa tem algum problema?


 -Por que ela não foge?


E as perguntas pareciam continuar até o que avia libertado riu.


 -Esse é o nosso amiguinho de ontem, falei com Hagrid e ele me informou que ele é como um bichinho de estimação de uma estudante.


 -Então essa é a raposa que salvou o Roger de levar uma flechada?


 -Ela mesma, e corrigindo é ele, Húbeo me falou e o nome dele é Fox.


 -Ele não é o que aparenta ser – falou o menor deles olhando as estrelas.


 -Pelo visto aprendeu a interpretar bem as estrelas, sabe dizer algo mais?


 -hummm... Ele tem um segredo... e seu nome é outro...


Os outros olhavam curiosos as estrelas.


 -Mas não consigo ver o nome, qual é?


 -E como se elas dissessem que temos que descobrir por nos mesmos, bem vamos deixa-lo e vamos continuar.


 E se foram mata adentro.


 


 


 Novamente não o encontrara e novamente se perdera, mas já estava conhecendo alguns lugares.


 Voltou ao castelo e a mesma coisa do outro dia deitou na poltrona e dormiu.


 Dessa vez acordou cedo, ouvindo ao longe alguém conversando.


 -Vamos aos jardins não quer vir?


 -Depois eu encontro vocês lá só tenho que pegar uma coisa no dormitório.


 -Ok.


Harry abriu os olhos e viu Simas saindo e Rony subindo as escadas para o dormitório.


Logo ele desceu com a mochila e lendo um papel. Ao passar perto da lareira amassou e tocou na lareira.


Harry pulou e pegou o papel, Rony nem avia percebido, desdobrou e leu.


 -Onde deve estar a Hermione?- se perguntou antes de pegar e sair do salão.


 Procurou por ela e logo a achou e estava falando com Rony obviamente estavam brigando pra variar.


 Foi até ela e assim que conseguiu chamar a atenção dela largou a carta no chão e olhou novamente para ela.


 Rony que logo vira o que era pegou rapidamente.


 -O que tem ai Rony?


 -Nada, ele deve estar querendo brincar, isso eu tinha tocado fora, mas pelo visto ele pegou e nem percebi – falou meio rápido e já estava amassando o papel denovo e tocou na direção da janela, mas Harry foi rápido e pegou – vamos isso não serve para brincar – e tentou tirar dele, mas Fox desviava e sempre ia de encontro a Hermione que olhava meio sem entender – vamos Fox da isso aqui.


 Ia tirar dele quando Hermi foi mais rápida nessa hora e pegou, foi ler quando Rony se adiantou e tirou da mão de Hermione.


 -Rony! Podia ter feito isso com mais delicadeza.


 -D... – ia começar a falar, mas novamente Fox tirou o papel dele – Devolve Fox!


 -Da aqui Fox – Hemione falara calmamente estendendo a mãe e foi surpreendente para eles Fox ter dado – obrigada – e acariciou a cabeça do raposo – agora... – ela ia falar algo, mas algo que estava escrito chamou sua atenção – mas o que... – só se via os olhos dela indo pro lado e pro outro lendo a carta. Lia e relia sem acreditar.


 Rony estava estático e vermelho até a raiz dos cabelos.


 


 Harry satisfeito com o que conseguira fazer saiu dali, não tinha mais o que fazer a não ser esperar que Rony não estragasse tudo.


 -Rony consegui expressar-se bem na carta, só falta ele conseguir fazer o mesmo falando. – e voltou para o salão e dormiu.


 


Quando acordou novamente o salão ainda estava vazio, mas sabia que logo iria se encher.


Quando o retrato se abriu viu Rony entrar com a maior cara de bobo e assim que o viu sorriu e o que foi estranho foi quando ele o abraçou.


 -Valeu, valeu muito obrigado mesmo deixei de te odiar agora te adoro.


 -Bateu com a cabeça Rony? – perguntou Gina que avia entrado a tempo de ouvir o irmão o que o irmão pronunciara.


 -Não Gininha, só agradecendo – e esculhambou os pelos da cabeça do raposo.


 -O que foi que ele fez?


Ouviram a porta do retrato se abrir e olharam para ver quem era.


 -Ainda não contou para a Gina? – perguntou Rony indo em direção a ela.


 -Não a encontrei – falou Hermione sorrindo e indo de encontro ao ruivo.


 -Então deixa que ela mesma veja – e puxou Hermi para perto dando um beijo nela e fazendo Gina ficar de boca aberta.


 -Viva! Finalmente os cabeças duras se entenderam! – falou alegre pulando em cima dos dois assim que se separaram – mas me conta onde o Fox entra na historia?


E contaram o que avia acontecido.


 -Fox você é o melhor - falou Gina abraçando e beijando a cabeça de Fox apos ter ouvido o que acontecera – creio que no passeio de amanhã em Hogsmead vou ser deixada de lado... então, Fox quer ir comigo? Assim eu não fico segurando vela sozinha quando agente se encontrar.


 Logo o salão já estava cheio e Harry pensou em já ir para os jardins, mas parou ao ver Dino se aproximar de Gina, foi bem discretamente para ele não o perceber.


 -Gi da pra falar um minuto?


 -Não to fazendo os deveres e não temos intimidade o suficiente para você me chamar de Gi é Gina ou Virgina ou até mesmo Weasley, sendo que eu prefiro que você me chame pela ultima opção.


 -Só vai levar no mínimo 2 minutos.


 -1 minuto você tem – falou olhando o relógio de pulso.


 -Quer ir a Hogsmead amanhã?


 -Claro que eu vou.


 -Serio?


 -Sim afinal não vai ser com você.


-Não o que eu quis dizer é se você não quer ir comigo?


-Seu tempo acabou – falou tirando os olhos do relógio e voltando a escrever.


 -Gina qual é só como amigos.


 -Nem que fosse como inimigos.


 -Gi... – ia se aproximar mais, mas parou e Gina percebeu isso e olhou para o chão onde Fox estava com um olhar ameaçador para Dino.


 -Quer saber posso ir sim com você – viu os olhos dele se encherem de esperança - só que como amigos e tem mais uma coisinha, eu já avia combinado de ir junto com o Fox se ele não for um incomodo podemos ir todos juntos.


 -Não dá pra ser só eu e você?


 -Ele marco primeiro tem prioridade.


 -Mas como ele pode ter marcado se nem falar ele sabe?


 -Eu marquei com ele.


 -Hora qual é Gina me da uma chance?


 -Já te falei a resposta e não fique insistindo a resposta vai ser sempre a mesma e se me der licença eu quero terminar o meu dever.


 -Gi... – novamente foi se aproximar, mas um rosnado o fez se alertar e deu um passo pra traz.


 Gina já voltara a se concentrar no dever e Harry ainda estava com uma cara de poucos amigos. Dino vendo que não ira conseguir nada saiu para o dormitório.


 Só tinha uma coisa que nem um dos 3 percebeu era que a maioria do salão comunal estava prestando atenção.


 -Nossa Gina você tem um guarda costas bem bom – falara uma menina que era do mesmo ano que Gina.


 -Guarda costas?


 -O Fox, ele é mesmo manso?


 -Claro, só quando a pessoa quer me fazer mal ou quando eu não simpatizo com alguém.


 -Aonde arranjo um desses? Eu quero um.


 -Desculpa só existe um e é ele, e ele é meu.


 


Harry de fininho saiu dali sem ser notado e novamente foi para os jardins.


Estava caminhando mais relaxado pela floresta apesar de ir por um caminho que nunca passara antes. Quando algo o atacou. Por sorte conseguiu saltar a tempo de desviar e ao olhar se surpreendeu por ver outro raposo.


 Odiou ver que ele estava com intenção de atacar de novo e logo o fez.


 -Hei! Calma ai – e desviou novamente de outro ataque – será que não dá pra resolver conversando?


 -É um mariquinha? – riu o raposo


 -Não, só não quero lutar com você.


 -Então achas que só fraco? – perguntou irritado.


 -Não, não é nada disso...


 -Então saia do meu território!


 -Eu só estou procurando... – o outro o atacou novamente.


 -Não vai matar meus filhotes e nem roubar a minha fêmea – rosnou o outro já se preparando para atacar novamente.


 -Eu n... – mas novamente não pode ter minar de falar ele o atacara denovo.


 Agora ele não estava dando trégua atacava sem parar. Foram se deslocando conforme ele atacava e Harry desviava.


Sem querer Harry ao pular pra traz caiu em cima de uma outra raposa.


 -Desculpe – e rapidamente se levantou desviando novamente de outro ataque. E continuaram com aquilo agora que a outra aparecera ele parecia estar atacando com mais vigor.


 -Será... que... não...da... pra... gente... conversar? – falara entre um desvio e outro.


 -Você não vai lutar? – finalmente o outro parara, mas ofegante.


 -Eu já falei que não quero lutar – falara ofegante também.


 -Que espécie de raposo é você? – perguntou a raposa em que Harry sem querer cairá em cima – é o primeiro que vejo que não quer lutar.


 -Já tentei falar que só vim procurar... – novamente foi atacado – será que posso terminar essa frase?


 -Ok, mas se for um truque você morre.


 -Eu só estou procurando o lobisomem.


 Os dois arregalaram os olhos para ele apos ouvir aquilo.


 -Hora porque diabos você estaria procurando um lobisomem? Se quiser morrer eu posso te providenciar isso.


 -Não vocês entenderam mal, é que tem um lobisomem que é bom.


 -Não me faça rir, fala à verdade o que você quer?


 -Ta pode até ser que ele não tenha muito controle sobre si, mas tem o suficiente para que pelo menos eu possa falar com ele.


 -E o que você quer com um lobisomem?


 -Perguntar umas coisas, podem me dizer por onde ele costuma andar?


 -Perto de um lago que tem pra lá – e apontou para um a direção.


 -Obrigado e desculpa o incomodo - e foi indo naquela direção.


 -OI – tomou um susto quando de repente uma raposa saiu de traz de um arbusto – eu vi você lutando contra meu pai...


 -Eu só desviei e se me da licença preciso ir logo.


 -Qual é você vem até aqui só pra pegar uma informação?


 -Sim.


 -Você é mesmo estranho, mas sabe que eu gosto.


 -Infelizmente não sou o que você deve estar pensando que eu sou – Harry queria se livrar logo aquilo já tava ficando constrangedor – então tchau e até nunca.


 -Por que você não é o que eu penso que você é? Só falta me dizer que é uma fêmea que nasceu num corpo de macho.


 -Na verdade não é bem isso...


 -Você é uma fêmea?


 -Não! Eu só uma pessoa que ta presa num corpo de raposa e que agora precisa ir duma vez antes que o sol nasça.


 E saiu sem olhar para a raposa oferecida.


Chegou no lago respirou fundo o sol ainda não avia nascido e pelo que parecia ainda tinha bastante tempo.


A sorte foi que logo o achou o azar foi ter levado um susto quando ele saiu de traz das árvores e cair no lago.


Foi sair e viu ele o encarando, e quando saiu, apos se sacudir, se encararam.


-humm....Lupin?


 Sorriu aliviado ao ver ele meio que sorria.


 -Então Harry como vai a vida nesse corpo?


 -Prefiro como eu estava antes....espera como você...


 -Sabe? Bem lhe devo algumas explicações.


 -E se deve, pode começar dizendo se sabe como eu fui parar nesse corpo?


 -Bem eu não vi pessoalmente, mas um amigo viu e me falou que tentou te ajudar. Ele me cotou que encontrou você exatamente na hora em que dois feitiços se uniram e iam ao seu encontro e tentou lançar um escudo, mas parece que não deu muito certo.


 -E por que não me transformaram de volta?


 -Tentamos, mas não deu certo parece que o escudo que ele criara se fundiu com os outros e criou uma barreira contra alguns feitiços, tentamos varias coisas, mas nada estava dando certo.


 -Ta isso explica uma parte, mas por que não falaram que era eu?


 -Um comensal viu também a cena e sabe que você não morreu, mas também não tem a informação se você voltou a ser o que era, talvez eles achem que você já esteja com sua forma original então resolvemos manter em segredo.


 -Mas por que não contaram para a família Weasley? Eles sofreram por saber que eu morri, quando na verdade eu não morri e ainda vi o sofrimento deles.


 -Tinha comensais rodeando e de olho neles estamos tentando pegar todos para que todos saiam fora de perigo e assim podemos revelar quem é você – Lupin olhou para o céu – já vai amanhecer amanha agente se fala.


 Queria saber mais, mas não iria adiantar, pois só poderia falar com ele quando ele estivesse na forma de lobisomem.


 Voltou para a torre da Grifinória e adormeceu enfrente a lareira, para se secar melhor.


 


 


 


 Mais a tarde foi acordado por Gina que falou que logo iriam para Hogsmead.


 Foram junto de Rony e Hermione - que eram o assunto de varias conversas desde que a noticia de que eles finalmente estavam juntos se espalhou - Simas, Niville e Luna.


 Chegaram em Hogsmead e combinaram de mais tarde se encontrar no Três vassouras, Rony e Hermione sumiram entra a multidão Simas e Niville foram sabe-se lá pra onde e Luna ficou com ela.


 Foram andando e parando algumas vezes, pois as pessoas do povoado paravam e acariciavam Fox. Isso era estranho Gina achou que eles iriam fazer algum escândalo, mas não, até o cumprimentavam.


 -Há quanto tempo?Estava me perguntando aonde você andava –Gina viu uma senhora com um carrinho de bebe se aproximar de Harry e acaricia-lhe a cabeça – ainda sou muito grata pelo o que você fez.


 -Desculpa senhora, mas o que foi que ele fez?


 -Ele salvou a vida de meu filho em pensar que queriam se livrar dele.


 -Poderia me contar o que aconteceu?


E a mulher contou o que avia acontecido naquele dia.


 -Nossa eu nem sabia, então ara por aqui que o senhor andava? – perguntou se virando para o raposo.


 -É a dona dele?


 -Pode se dizer – a mulher lhe abriu um sorriso grande.


  -Agradeço muito mesmo a ele e ainda acho que tenho divida então se precisar de qualquer coisa eu irei fazer.


 -Que isso senhora não precisa.


 -Se precisar de qualquer coisa eu moro por aqui – e a mulher se foi.


 Foram até a Dedosdemel onde Harry recebera alguns doces de varias pessoas incluindo alunos.


 


 -Cara como esse pessoal todo o conhece? –perguntou Rony apos ouvir Gina falar que varias pessoa de Hogsmead o conheciam e algumas no bar ainda pararem para fazer uma caricia nele e até dar novamente algo para ele comer ou beber..


 -Naquele dia em que ele desapareceu, ele deve ter dado um jeito de chegar até aqui – respondeu Gina.


 -E também não sabemos a onde ele andava antes de ele ser deixado ha porta da ‘A Toca – falou Hermione.


 -Bem uma coisa eu sei dizer – falou Rony vendo novamente alguém parar e conjurar um potinho e encher com cerveja amanteigada – ele deva te se sentindo no paraíso.


 Os outros concordaram com a cabeça e voltaram a tomar novamente um gole de sua cerveja.


 


 Harry até que concordava, mas ainda preferia estar no seu antigo corpo.


 


 


 


 Quando voltaram ao castelo Harry conseguiu ficar nos jardins sem ser notado e logo fora para o lago.


 Deitou e ficou esperando o sol se por. Acabou cochilando.


 Acordou com algo o sacudindo. Abriu os olhos e viu Lupin.


 -Oi - se espreguiçou – então vamos continuar com as explicações?


-Se você não estiver num estado de sonolência acho que sim.


-Só um minuto – falou e logo depois bocejou.


 Foi até o lago e molhou a cara assim ajudando-o a despertar melhor.


-Pronto, pode começar.


-O que queres saber?


-Acho que pode me conta sobre aquela historia que saiu no profeta de um comensal ter me reduzido a pó e ainda ter testemunhas.Foi armação


-Bem isso foi o seguinte, Pedro ainda te devia, e meu amigo resolveu pegar esse favor dele, ele fingiu ser você para atrair a atenção deles, mas o que não esperavam era que os comensais o pegariam, bem isso é prova o suficiente para dizer que eles “amam” você.


-Bem sentiria pena se não fosse Pettigrew. Mas quem é esse seu amigo?


-Um conhecido que era espião que só eu sabia.Mas não é alguém que você conhece, quero dizer ñ conhecia.


-É o novo professor de Transfiguração. – Harry mais afirmou do que perguntou.


-Ele mesmo.


-Mas Remo eu vi uma pessoa em Hogsmead com a forma dele e estava fugindo de dois caras e... – Harry parou de falar se lembrara do que fizera o identificar como o verdadeiro o cheiro, mas o cheiro que sentira em Hogsmead não era tão estranho era familiar...- Como você conseguiu estar em dois lugares ao mesmo tempo?


-Harry dessa vez você me surpreendeu, mas lhe respondendo eu tinha só que resolver uma coisinha para o Sering, ele tinha receio de se encontrar com os caras, ele nunca foi muito bom em oclumência e sabia que os caras eram bons então pediu a minha ajuda, pois não queria que descobrissem a verdade.


-E você resistiu a eles, deixando-os brabos e te atacaram te deixando sem opção do que fazer a não ser fugir, mas por que não aparatou?


-Sering não consegue então eu não podia, eles não podiam perceber que eu não era ele.


-E a chave de portal foi para poder voltar para Hogwarts.


-Eu ainda preciso te contar as coisas?


-É que depois que se consegue sertas informações o reto da pra imagina.


-E já conseguiram prender quantos?


-De acordo com meus cálculos e com que Sering disse faltam uns 4.


-E será que já não da pra falar quem eu só?


-Bem acho que podemos falar por enquanto para Rony, Hermione e a Gina e depois quando me encontrar com o Sr. e a Sra. Weasley eu conto a eles.


-Quanto a gina ela já sabe, só com o Rony que eu acho que vai ser mais difícil de convencer.


-Como foi que a Gina descobriu?


-Num dia em que eu consegui entregar aquele anel que você me deu, sofri pra pegar, mas consegui. Mesmo antes ela já desconfiava, mas o que deu a certeza absoluta foi naquela noite.


-Depois desses dias de lua cheia e depois de eu me recuperar converso com Rony e Hermione.


-Podíamos já pensar num modo de convencer Rony de que sou eu mesmo.


  E ficaram imaginando algumas coisas para fazer rony se convencer de que era ele mesmo.


 Quando estava perto do amanhecer voltou para o castelo. Chegou no salão comunal e viu Gina dormindo no sofá com um livro.


 Pegou o livro e botou no chão e deitou ao lado dela logo dormindo profundamente sentindo o perfume dela.


 Acordou novamente antes dos alunos começarem a encher o salão comunal.


 Novamente fora para o lago esperar que Lupin aparecesse. E assim que ele apareceu resolveu tirar uma duvida que ainda avia em sua mente e que esquecera de perguntar.


-Lupin por que alguns comensais não acreditaram que realmente era eu que havia morrido?


-Porque usaram legilimência, um estranhou o seu comportamento e viu que não era você se juntou com os amigos que ele considerava de confiança e começaram a juntar mais alguns e assim continuaram a sua procura.


-E já acharam um meio de fazer eu voltar ao normal?


-Infelizmente não.


Suspirou realmente não sairia daquele corpo tão cedo.


Ficara a noite conversando com Lupin.


E a mesma coisa se repetiu na outra noite que era a ultima noite de lua cheia.


 


Harry foi visitar Lupin na ala-hospitalar onde Madame Ponfrey não queria deixa-lo passar.


 -Onde a Magonagall estava com a cabeça quando aceitou que esse raposo viesse pra Hogwarts.


 -Com certeza com a cabeça no lugar, Ola Madame Ponfrey.Vim visitar o Remo e pode deixar o Fox passar? – falou Sering


 -Não aceito animais na minha enfermaria.


 -Ele não vai ficar muito tempo eu cuido para ele não bagunçar em nada.


 -Só quando ele estiver limpo e bem apresentável.


 -Então só um minuto.


Fez um feitiço para aparecer uma bacia grande o suficiente para o raposo caber e logo fez outro feitiço fazendo Harry entrar dentro e ser lavado.


Depois de alguns segundos ele estava limpo e sequinho.


 -Pronto, limpo... – fez uma gravata borboleta aparecer no pescoço de Harry e os pelos serem endireitados deixando todos organizados exceto os da cabeça que pareciam teimar um pouco – e apresentável – sorriu.


 -Não precisava exagerar, mas tudo bem 5minutos ele tem – e se retirou para a salinha.


Harry viu que Lupin estava rindo na cama onde estava. Achou que deveria estar ridículo e logo tratou de se sacudir, pois incomodava o pelo todo no lugar e tratou de tirar a gravata, que também incomodava.


 -‘Agora sei o que os pobres bichinhos de estimação passam’.


 -O que foi que ele disse Remo? – perguntou Sering – pensei que você já não entendesse o que ele fala.


 -Ainda da pra entender um pouco.


 -Creio que o resmungo dele foi contra a ajeitação que eu fiz nele.


 -E se foi, você levou um pouco ao pé da letra sabia?


 -Foi isso que ele falou?


 -Na verdade ele disse que agora sabe como os animais de estimação se sentem agora, eu é que disse que você levou ao pé da letra.


 -Ainda consegue me entender? – perguntou Harry


 -Mais ou menos, não entendo nitidamente, mas da pra entender o que você quer dizer.


 -Você contou a ele?


 -Sim falei.


 -Bem garoto – e acariciou a cabeça de Harry bagunçando mais os pêlos de sua cabeça – só pra você saber estou tentando achar a cura para o seu problema.


 -Ele me contou que Gina esta tentando descobrir algo também.


 -Isso explica porque ela passava horas na biblioteca, mas creio que ela não esta descobrindo mais coisas que nós.


 -Seu tempo acabou, peço que se retirem – falou Ponfrey os expulsando.


 


 


Só tivera que esperar uns poucos dias até Lupin finalmente chamar Rony, Hermione e Gina.


 -Queria falar com nós Prof. Lupin? – perguntou Hermione assim que chegaram a sala de Lupin.


 -a sim Hermione entrem e sentem.


 -Posso só saber o por quê de termos que trazer Fox conosco? – perguntou Rony


 -É sobre ele que quero falar.


 -Ele fez alguma coisa de errado?


 -Não Hermione ele não fez nada.


 -Qual o motivo então? – voltou a perguntar Rony


 -Creio que Gina já saiba...


 -Como assim eu ela já sabe? – Rony estava sem entender nada


 -Ele andou com o senhor nas noites de lua cheia? – perguntou Gina


 -Sim andei falando com ele, mas já sabia.


 -Foi o senhor que o deixou conosco?


 -Na verdade foi um amigo.


 -Será que da pra vocês explicarem? – Rony interrompera a conversa dos dois.


 -Bem primeiro teria que sabe se vocês – falou se dirigindo a Rony e Hermione – acreditariam se eu disse-se que Fox na verdade é uma pessoa?


 -Ele é um animago? – perguntou Hermi


 -Na verdade não foi um acidente que o fez ficar assim, mas não conseguimos achar uma cura para isso.


 -Quem é ele? – perguntou Rony olhando-o


 -Harry.


 -Mas ele foi morto – como o esperado Rony não estava acreditando.


 -Tenho explicações pra isso.


 -Mesmo que sejam realmente plausíveis, o que prova que ele realmente é o Harry?


 -Ele bem que disse que você talvez não fosse acreditar então faça algum teste.


 -Que tipo de teste?


 -Um que só o Harry saberia resolver e é claro que ele possa resolver no corpo que esta agora.


 Rony parara para pensar em algo que só o Harry saberia resolver e ainda naquele corpo.


 -Ta bem – se agachou de frente pro raposo – pergunta e respostas. Em cada mão vai ser uma resposta.Você “Harry” foi quem ajudou Fred e Jorge a conseguir começar a loja de logros? Sim – mostrou uma mão – ou não – mostrou a outra.


 Harry botou a pata na mão que significava sim.


 -Você esta certo disso?Sim ou não? – e dessa vez inverteu fazendo a mão que significava sim se tornar não e a não, sim.


 Harry foi novamente na sim.


 -Você ta a afim de me bater? Sim ou Não?


 -Ou se botar à pata no pé dele você quer dizer “que diabos de pergunta foi essa?” – falou Gina.


 E Harry foi no pé de Rony.


 -Ta eu tava meio que sem idéia pra fazer uma pergunta e falei a primeira coisa que veio na cabeça. Vamos ouvir a explicação de Lupin e eu dou meu veredito final.


 Harry não resistiu e com a cauda deu um pedala em Rony que avia virado a cabeça para olhar Lupin.


 -Qual é?


Harry fez cara de santo.


Rony reclamando baixinho alguma coisa se sentou de volta na cadeira. Logo Lupin contou tudo que avia acontecido.


 -Acho que tudo que eu achar vocês já devem ter achado não? – perguntou Gina


 -Talvez, nunca se sabe você pode acabar encontrando algo que deixamos passar.


 -Vou ajudar a procurar – falou Hermi


 -Vou ajudar também – falou Rony


 -Então agora acredita que é mesmo ele? – perguntou Gina


 -Pensei bem e realmente é o nosso cicatriz – falou sorrindo.


 -Bem, era só isso que tínhamos para discutir qualquer coisa me procurem ou com Sering.


 -Certo – responderam e se retiraram para a torre da Grifinória.

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