Murta má



- Não Alisson pára! - relutava a pequena loirinha da corvinal ao sonserino que a abraçava buscando seus labios.
- Você diz para com a boca mas com o corpo diz continua - desafiou ele beijando o pescoço da menina que tremia de paixão
- Alisson você sabe que eu não posso. - suspirou ela
- Pode sim Clear. - declarou ele beijando-a ardentemente acabando com aquela conversa inutil

Murta-que-geme ja estava acostumada com uma cena daquelas. Frenquentemente, via casais se pegando nos corredores de Hogwarts. Alguns faziam coisas que seriam severamente abominadas pelos professores, talvez, na pior das hipoteses, causariam expulsão.
No geral, ela nada falava "O que ganharia com isso?" ela se perguntava. Mas naquele dia ela estava disposta a acabar com a alegria deste casal em questão. Só por diversão e por raiva deles estarem se pegando justamente no seu banheiro. Por ser fantasma ela sabia dos segredos de praticamente todos os alunos. E este tinha um bem cabeludo.
Numa fração de segundos Murta surgiu no salão comunal da sonserina, onde encontrou Tony, um rapaz bem alto, com penetrantes olhos verdes e cabelo liso e castanhos de expressões grosseiras como se estivesse sempre com raiva, estava lendo um livro de feitiços fronte a lareira sozinho.
Com um sorriso maldoso Murta se aproximou dele por traz sem fazer barulho.
- Acho que está no lugar errado fantasma. - disse ele (tinha um voz grossa que a fez estremecer) sem parar a leitura
- Como você...
- O que faz aqui? Fantasmas não entram nos salões. Principalmente os que nao são da sonserina - disse ele virando-se pra ela (que sentiu um incomum calafrio ao encontrar seus olhos)
Ela desviou seu olhar dele pra voltar a si e olhou novamente pro rapaz que a olhava penetrante, com sua expressão ameaçadora
- Talvez queira saber com quem sua namorada está. - disse ela maliciosa
O rapaz apertou os olhos.
- Sei exatamente com quem ela está fantasma. Ela está com as amigas na biblioteca. - disse ele sem entender o porque de tal conversa
- Ah não está não. Ela está no terceiro andar, e não esta com as amigas
Tony fez uma careta de despreso pra Murta.
- Escuta aqui o Fantasma.
- Eu tenho nome...
- Que não me interessa saber - cortou ele impaciente jogando o livro do seu lado e se levantando - Eu não sei o que você veio fazer aqui e não sei o que quer com essa conversa! É bom você dizer logo o que quer
Murta sentiu outro incomum calafrio ao aproximar do menino.
- Ela está aos beijos com um menino lá no terceiro andar - se não tivesse certeza que Tony era imcapaz de machuca-la Murta não teria dito nada apesar de estar tremendo de medo
Os olhos de Tony ficaram saltados. Murta não estava, em definitivo, gostando dessa conversa, por um momento até se arrempedera.
- Que historia é essa - disse ele entre dentes. Dava para ver suas veias do pescoço perfeitamente
- Se não acredita vem comigo - disse ela tomada por um ousadia
Tony concordou, ele a seguiu dizendo todas as maldições possiveis a ela. A xingava de varios nomes, e a ameçava do que faria com ela quando chegasse lá e não encontrasse nada.
Infelizmente não foi nada que ele encontrou. Totalmente o contrario. Ele viu a pequena loirinha com a blusa aberta, assim como o sutiã (que abria pela frente), e o sonserino tambem com a blusa aberta beijando-se ardentemente, tão colados que pareciam ser um só.
Murta olhou pro lado a ficou a observar toda a cena.
vendo Tony o capitão do time de quadribol e um dos garotos mais fortes da escola esmurrar copisamente seu amigo de infancia, que mal podia se defender, afinal ele não passava do aluno mais abilidoso em poções e nada mais.
Murta tambem observou a pobre loirinha lambusada pelas lagrimas arrumar-se embalada por gritos e suplicas, para que toda aquela brutalidade o corvardia acabasse.
Por fim Tony, o menino de brutas expressões e ações, levantou-se do chão vendo todo aquele sangue espalhado do chão. Ele voltou-se para a loirinha ja arrumada mas ainda chorando, fazendo-a tremer do que poderia acontecer com ela. Ele tinha odio nos olhos
- Eu devia fazer com você o mesmo que fiz com ele - disse Tony entre dentes - Mas não bato em mulheres. Muito menos lanço feitiços nelas. Portanto, ele vai sofrer por você.
Murta estremeceu assim como a loirinha, quando Tony colocou a mão no bolso, tirou sua varinha, virou-se para o menino no chão apontando pra varinha. O menino levou as mãos no pescoço como se estivesse sufocando.
Inicialmente Murta pensou se tratar de Crucio, mas logo percebera que era um feitiço desconhecido dela (muito peculiar entre os sonserinos), principalmente quando e menino começou a expelir agua pela boca
Clear correu para fora do banheiro e voltou minutos depois com o professor Severo.
Se tivesse demorado mais um pouco, Alisson teria ficado muito e muito tempo internado, mas na verdade ele ficaria apenas um mês pra recuperar toda a agua que perdera e recuperar todo o oxigenio que lhe fugira.
É claro que Tony foi punido, mas por ser o que era e pelo professor que o abordara ser em era, apenas 1 semana de detenção lhe fora pedido e o caso seria abafado. Quando a menina, bem essa passou desapareceu antes que o professor falasse qualquer coisa com ela, e foi melhor assim.
Murta ficou a contemplar horrorisada aquela agua gosmenta no chão misturada com sangue. Ela não queria se culpar. Como advinharia que tudo aquilo iria acontecer?
Mais uma vez foi tomada por outro sentimento incomum, uma vontade incontrolavel de vomitar. Mas como vomitaria? Fantasmas não comem, se não comem, como vomitariam?
Começou a puxar na memoria que sentimento seria aquele. "Culpa" uma vozinha dizia
- Não é culpa! - berrou ela
Murta decidiu conversar com a unica real amiga que ela tinha. Uma menina da Corvinal do 5º ano, Clarisse. Era perito em fantasmas apesar da pouca idade. Ela saberia dizer o que era aquilo.
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N/A: Ai esse capitulo ficou um pouco grande d+ nao deu pra botar tudo que eu queria.
Mas no proximo eu junto todas as pontas soltas ok
Espero que essa fic seja menor que O QUE FAZ UM SNAPE
Abraços pra todos vocês

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