O terrível encontro



Cap.2 O terrível encontro



Quando entrei na biblioteca. Todos estavam em silencio, um frio arrebatador estava naquela sala, na lareira apenas as cinzas, e no centro da sala, sentado na escrivaninha o ser mais repugnante que já havia visto, era um homem alto, com a pele extremamente branca, como se já estivesse morto, os olhos em um tom vermelho, parecia um pouco debilitado.


- Nosso mestre esta se recuperando do ultimo ritual feito...Sabe, ele tenta ganhar da morte, e para isso sofre algumas conseqüências...- cochichou Lucio aos meus ouvidos.

- Chegue Mais perto Narcisa – disse aquela coisa asquerosa, sua voz era fria e cortante, na mesma hora queria voltar para o salão me arrependendo de ter ido até lá.- hum...Uma linda moça Lucio, bela escolha.

- Obrigado senhor – disse ele com uma reverencia.

- Saiam todos da biblioteca, só fiquem Narcisa e Lucio.


Olhei para Lucio, ele estava com a cabeça abaixada, em sinal de respeito, todos saíram da sala, minha irmã Belatrix me lançou um olhar assustado.

Quando os três, eu, Lucio e Voldemort, ficamos as sós o lorde das trevas apontou para as duas cadeiras na frente da escrivaninha, nos dois sentamos e ele começou a falar...


- Suponho que você já sabe o que quero dizer para vocês Lucio.

- Tenho um leve conhecimento senhor.

- E concorda?

- Claro, faço tudo para satisfazer as suas ordens.

- E você Narcisa?

- Ela não sabe do que se trata senhor.

- Explicarei, Narcisa fiquei sabendo que você tem um bom conhecimento nas artes das trevas, isso é verdade?

- Si...Sim – estava tremendo, ele olhava como se fosse sugar toda a vida existente em mim.

- Posso saber o interesse?


Eu não estava gostando nada dessa conversa...Um mau pressentimento.


- Ne...Nenhum interesse senhor, só...Acho divertido...- pronto, falei bobeira, na hora achei que ele ia pular no meu pescoço...Mas o maximo que ele fez foi sentar na mesa, na minha frente.


- Creio então que já ouviu falar do feitiço da imortalidade?

- Na verdade, nunca ouvi falar de tal coisa, todos sabemos que imortalidade é algo impossível, a não ser com a pedra filosofal, o elixir da vida.

- Na verdade, existe sim um feitiço.

- E como é?

- Ainda no ventre, com pouco mais de um mês, ou seja, um feto, uma criança, filha de pais puro sangue, recebera todos os dias um feitiço lançado diretamente na barriga da mãe...Isso até o dia do seu nascimento, com isso a criança guardara dentro de si um poder especial, que só ira aflorar quando esta completar 18 anos. Nessa idade alguém, no caso eu, ira possuir a criança, se tornando assim imortal.

Fiquei chocada, não exatamente com o feitiço mais sim como o jeito frio que ele falou, sem do nem piedade, como se a coisa mais normal do mundo fosse possuir alguém!Mas ainda não tinha entendido muito bem o que eu iria fazer nessa historia...

- Feitiço interessante...Mas o que exatamente eu tenho a ver com isso?

- Pensei que você tinha me dito que ela era inteligente Lucio...

- Sinto muitíssimo senhor!Ela deve estar muito nervosa pela sua presença...


Quase ri da cara do Lucio, eu podia estar tudo, entediada, com medo, chocada, mas nunca nervosa!Olhei para a cara do Lucio para lançar-lhe aquele olhar mortal...Quando fiz isso, em cima de umas das estantes havia varias fotos minha quando criança...Com a minha primeira vassoura, eu com as minhas duas irmãs...A ficha começou a cair...

- Senhor – Lucio perguntou – mas com dezoito anos a criança já saberá bem o que quer, não se deixara tão fácil ser possuída...

- Ela não terá escolha...E então Narcisa o que acha?

- NUNCA! – gritei me levantando da cadeira, agora sim tinha entendido tudo certinho – eu nuca deixaria alguém fazer mal a um filho meu!

- Cruccio – senti uma dor alucinante, como se varias facas em brasa entrassem em cada milímetro de meu corpo, gritava e me contorcia de dor, e como veio parou. – ninguém fala não para Voldemort, eu não estou pedindo seu consentimento criança só estou te informado o que farei...O casamento de vocês acontecera em seis meses, tempo suficiente para me recuperar, agora saiam da minha frente.

Lucio me levou arrastada até os jardins, e me sentou me um banco de pedra mais afastado...Não conseguia me mexer, não conseguia nem pensar direito...Um filho...Eu teria que dar um filho que nem ao menos pensava, ou queria ter tão nova, para sacrifício...

- Olha Narcisa, eu sinto muito te meter nessa, mas, temos que fazer o que ele manda...Ou pode ser bem pior... – ele teve a coragem de me falar isso!Na hora voltei ao normal...

- VOCÊ...EU NÃO ACREDITO NISSO!VOCÊ VAI DEIXAR AQUELA COISA ASQUEROZA POSSUIR UM FILHO QUE TAMBEM SERÁ SEU?SE ANTES EU NÃO QUERIA CASAR COM VOCÊ AGORA PIOR AINDA!SE TOCA!VE SE ACORDA PRA VIDA!ESSE CARA TA TE USANDO! E VOCÊ CONTINUA A TER LEALDADE!

- Narcisa?Lucio?Algum problema?- era minha irmã, Andrômeda, pela primeira vez na vida odiei Ver aquela cara bondosa, me olhando preocupada!

- Nada não, Andrômeda, estamos tendo uma pequena discussão, mas tudo já esta resolvido...Algum problema? – ela me olhou, com cara desconfiada e respondeu sem tirar os olhos de mim.

- Lucio, Sua mãe esta te procurando para você ir buscar a sua irmã em casa...

- Tudo bem, já estou indo – disse se levantando, mas antes de partir me deu um selinho e falou ironicamente aos meus ouvidos – não sei se você percebeu, mas você não tem escolha...Eu também não...Mas estou muito feliz em poder servir meu mestre...



Levantei-me do banco, pronto para dar um murro na cara daquele idiota...


- O que foi Na?Esta estranha? – Andrômeda, outra vez...

- Ai não enche meu saco!- e sai correndo, para o pequeno bosque que tínhamos em casa...Corri ate não conseguir mais...Acabei por cair de cara no chão, e, me arrastando, sentei entre as raízes de uma velha arvore...Chorei, chorei de desespero, de raiva, de dor...






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