E a nova jornada se inicia



O verão de Harry Potter fora diferente dos anteriores, sem os Dursley para lhe perturbar, estava no Largo Grimmauld nº12, não era mais a sede da Ordem da Fênix, mas sim o seu esconderijo. Muitas coisas passavam como um filme em sua cabeça, tudo de mais triste e trágico. Mas o que mais lhe perturbava era como encontrar as outras horcruxes, uma ele nem idéia do que era ele tinha. Passeava pela casa de seu padrinho quando ouvira alguns passos e risos no hall de entrada, desceu as escadas com cuidado, rapidamente retirou a varinha do cós de sua calça, pronto para atacar “o intruso”. Mais perto reconhece as vozes, a família Weasley junto com Hermione Granger veio lhe fazer companhia para o jantar. Guardou a varinha e foi logo abraçando a todos, chegou a vez de Gina, houve uma troca de olhares, ela vai a direção à boca dele mais vira o rosto e acontece apenas um beijo entre amigos, ela fica totalmente emburrada e uma lágrima escorre pelo rosto cheio de sardas. Matam as saudades, Sra. Weasley vai para cozinha e leva junto Monstro e seu marido.
-Vamos subir, preciso mostrar uma coisa a vocês – diz Potter subindo as escadas.
-O que é Harry? – pergunta Ron ansioso.
Harry abre a porta do quarto de Sirius, que agora era seu, correu para a escrivaninha e logo pegou um envelope com um brasão de Hogwarts.
-Eu não recebi, vocês receberam?-perguntou Hermione a Ron e Gina.
-Calma Mione vou explicar, a Professora Mcgonagall mandou – antes que pudesse terminar de falar Gina arrancou a carta da mão dele e começou a ler.

“Sr. Potter
Largo Grimmauld, nº12
2º patamar, 1º quarto a direita

Gostaria de lhe comunicar que Hogwarts fechará suas portas aos alunos até
que esse assunto de Você-Sabe-Quem seja resolvido, porém ela junto com todos os professores estarão dispostos a lhe ajudar em qualquer coisa. O ‘quadro de Dumbledore’ já me contou sobre a sua jornada esse ano. Estou aqui como todos os outros professores a suas ordens.

Diretora Minerva Mcgonagall”

Todos espantados relêem a carta algumas vezes, então Ron quebra o silêncio.
-Nossa, uma decisão trágica não? Fechar as portas.
-Mais Rony você se esqueceu que Comensais da Morte entraram lá em baixo do nariz de Dumbledore.-diz Hermione furiosa.
-Também acho que ela fez o certo mesmo em fechar a escola. Aconteceu algo realmente perigoso, o melhor a fazer já foi feito.
Com um alto estalo Monstro, o elfo doméstico de Harry, aparece entre Rony e Gina, resmunga que é para descer para o jantar e some rapidamente. Descem até o encontro de Sr. e Sra. Weasley sentam todos em volta da grande mesa. Molly coloca tudo na mesa, suco de abóbora e um grande frango assado. Começam a comer, Harry pergunta ao pai de Rony como que está o Ministério da Magia.
-Eh...Harry, Rufus Scrimgeour continua lá. Está a mesma objeção de antes. Ele vive me puxando para os cantos para ver se descobre algo sobre onde você tem andado, ele ainda não desistiu de você pra ser a mascote dele. E está ficando louco, não sabe o que fazer, Você-Sabe-Quem, está destruindo o mundo dos trouxas. O Ministro está fazendo coisas absurdas.
Ao ouvir isso a comida que Potter engole desce rasgando até cair no seu estômago, quer logo mudar de assunto, pois odeia falar disso, e a primeira coisa que vem em sua cabeça é Gui e Fleur.
-E o casamento de Gui e Fleur quando que vai ser?
-Faltam 2 meses querido - respondeu a Sra. Weasley - Rony te contou da sorte que Gui teve?
-Não, o que aconteceu?
-Ele não virou lobisomem, mas quase, apenas aqueles arranhões não bastaram para o meu grande filhão - diz Arthur com muito orgulho.
-Que bom, ele vai continuar a servir a Ordem?
-Claro, não é por causa de alguns arranhãozinhos que Gui vai deixar a Ordem. E falando nisso Harry a Ordem já se posicionou em relação as Horcruxes?-pergunta Gina de cabeça baixa sem coragem de olhar nos olhos dele.
-Já eles acham que eu devo ir sozinho, o mais rápido possível e também antes disso eles concordaram de eu ir até Hogwarts para falar com “o quadro de” Dumbledore.
-Mas e nós? Prometemos a você nossa ajuda, lhe prometemos que iríamos juntos aonde for preciso – lembra Hermione.
-Não, eu vou sozinho, jamais me perdoarei se acontecer algo de ruim com você, me desculpem mais não posso deixa-los a correr esse risco, a missão é minha e é sozinho que vou cumpri-la. Dou até minha vida se for preciso. Mais Voldemort – sr. e sra. Weasley se assustam ao ouvir o nome – não sobreviverá. Podem escrever isso, posso até ir desse mundo mas ele irá comigo.
-Harry não fale assim. Eu te entendo, mas você precisará de ajuda, e nós estamos prontos para isso, pára de ser egoísta. Nós queremos isso ninguém quer nos obrigar – nervoso e cansado de tanto ouvir Harry sai da mesa e vai esfriar a cabeça. – Volta aqui não precisa fiar nervoso, só queremos ajudar você. - Mas nem dá atenção ao amigo.

Passou a noite em claro, ficava pensando no que deveria fazer, uma ajuda faria bem, e melhor ainda seus melhores amigos iriam junto com ele, mas ele pensa apenas no perigo que eles vão correr. Vai preparar o café, algumas panquecas, um chocolate quente e algumas torradas, tudo pronto manda Monstro ir chamar os outros. Sra. Weasley fica toda incomodada por ele ter preparado o café, mais nem dá atenção algo mais importante gira em sua cabeça. Todos se sentaram, respira fundo e resolve em contar sua decisão:
-Passei a noite toda pensando nisso, espero não chatear ninguém com a minha decisão – olha diretamente para Gina – Ron e Mione arrumem suas coisas que em breve sairemos nessa grande jornada. E Gina como lhe disse ano passado, você entendeu e vai entender de novo. Voldemort pode usa-la contra mim, pois você sabe que se ele descobrir, a primeira coisa que fará é ir atrás de você. Fique aqui, será muito útil também – algumas lagrimas caem lentamente dos olhos de Gina.
-Por que Harry? Por quê? Eu também quero lhe ajudar, eu me arrisco a tudo isso, quero ajudar você, quero ficar perto de você.
-Gina, filhinha, Harry está certo, entenda isso, é para seu bem, e para o deles também. Tenha certeza que isso é uma prova de amor. Fique aqui e ajude eles no que for preciso, mas aqui do meu lado – concorda a mãe.
-Hermione e Rony arrumem suas trouxas, nada de malas grandes, partiremos hoje mesmo, iremos para Hogwarts. Preciso resolver algumas coisas com a Diretora e o Dumbledore.
-Hoje Harry, mas por que toda esse pressa? E o que exatamente devemos levar? –pergunta Hermione ansiosa.
-Calma Mione respira um pouco – diz Rony – e aí Harry por que tão rápido assim? O que é tão serio assim?
-Levem o necessário, pegaremos o Noitebus e pararemos em Hogsmeade, iremos para Hogwarts resolveremos alguns problemas e em seguida já vamos atrás das horcruxes.
Rony e Hermine correm para os quartos arrumarem suas trouxinhas de roupa, Gina ficara sentada brincado com as sobras queimadas de panqueca. Harry a chama para conversarem a sós na sala. Ela o acompanha, sentam-se no sofá, e ele começa a explicar tudo:
-Gina você deveria ter entendido ano passado, não poderemos ficar juntos, por enquanto, você pode virar uma arma contra mim como aconteceu no 2º ano. Entenda isso. Só lhe peço isso.
-Harry eu entendo mais não imagino eu aqui, sem você do meu lado, correndo muitos perigos sem eu poder estar cuidando de você, tenho medo do que pode acontecer.
-Eu lhe prometo que nada acontecerá, voltarei para você não se preocupe, vamos combinar assim, vou escrever cartas para você semanalmente, não lhe darei muitas informações, mas sempre contando como estamos. Usarei o pseudomico Felipe, e você usará Fernanda. E também nada de perguntar algo suspeito, porque as corujas podem ser rastreadas.
-Assim está melhor – fica quieta encarando ele com uma cara emburrada, vai em direção a ela e lhe dá um grande e melado beijo. Alguém faz barulhos propositais para que vejam que está ali. E o irmão ciumento de Gina estava na escada olhando com uma cara feia para Harry.
-Posso saber o que é isso?
-Ron, você sabe, eu e o Harry estamos namorando, só você e Hermione que podem namorar? – as orelhas de Rony começaram a ficar coradas como as bochechas. Hermione aparece descendo as escadas parando ao lado dele.
-Ouvi meu nome. Posso saber do que se trata?
-É que o seu namorado acha que só vocês podem namorar, eu e Harry não.
-Que bunitinho o uon-uon com ciúmes da irmã. – diz Hermione dando um beijo carinhoso nele.
-Prontos?
-Sim – respondem os dois juntos.
-Então vamos indo nos despedir que partiremos daqui 15 minutos.
Ao ouvir isso, Sra. Wealey sai correndo da cozinha e dá um forte abraço em Rony. Começam todos a chorar, Harry diz algumas palavras carinhosas no ouvido de Gina, abraços, beijos e lagrimas fizeram parte da despedida. Foram para fora, Harry estica a varinha e alguns segundos depois aparece o Noitebus Andante, um grande ônibus roxo com três andares, encara mais uma vez Gina, Sra. Weasley muito triste com a partida do seu filho começa abrasa-lo fortemente.
-Mãe pára, chega disso, eu logo voltarei.
-Se cuidem meninos, e qualquer coisa não se esqueçam estaremos na A Toca a disposição de vocês – fala tristemente Molly.
-Claro, e fiquem atentos, porque certamente precisaremos de ajuda. – respondeu Harry olhando para Gina, dá um passo a frente e beija os seus lábios – Até mais.
Os três entraram no noitebus, Harry pagara a passagem de todos, seguem pelo corredor até as três ultimas camas.
-Descansem bem, que ainda hoje será um grande dia.
Pararam em Hogsmeade, na frente do bar Cabeça de Javali, ele reparou que lá dentro tinha um homem que lembrava alguém, mais não sabia exatamente a quem. Foram caminhando até os grandes portões de Hogwarts, que estava totalmente escura, e morta.
-Como faremos para entrar? Alorromora, não adianta – contesta Ron.
-Eu acho que sei, vi Tonks ano passado fazer isso, não sei se vai adiantar – aponta a varinha para o alto, e um veado prateado sai de sua varinha.
-Um patrono Harry?
-É Mione é assim que a Ordem se comunica, espero que funcione.
Logo depois as portas se abrem e um meio homem meio gigante aparece entre elas.
-Harry, Ron e Mione, que saudades. Mas vocês não deveriam estar aqui. Hogwarts fechara, e garanto que vocês têm coisas mais importantes para resolver – diz ele tentando abrir o portão.
-Mais é isso mesmo Hagrid, viemos falar com o Dumbledore, ou melhor com o quadro dele.
-Vamos, vamos sigam-me, devem estar mortos de fome. – já era quase uma duas da tarde, e o que apenas tinham no estômago era o café. Essas palavras soaram no ouvido de Ron que já estava reclamando a horas disso.
-Vão vocês não estou com fome, irei ver Mcgonagall, realmente estou sem fome obrigado Hagrid – sai ele correndo em direção a Sala da diretora. Chega a gárgula e agora o que fazer? Não sabia da senha, seria impossível entrar na sala sem saber.Para sua alegria depois de alguns minutos, ali na frente pensando no que fazer. A diretora aparece.
-Sr. Potter, você por aqui, não esperava sua visita assim tão cedo, venha vamos entrar. Focinho de porco. – seguindo ela, Harry já vai adiantando a conversa.
-Sra. Mcgonagall, eu vim aqui para conversar com a sra. e com o Dumbledore. Sobre as Horcruxes, preciso de algumas informações com ele antes de partir. Tudo bem?
-Claro Potter. Estamos aqui para ajudar no que for preciso.
Entrando na sala, a primeira coisa que ele repara são os quadros na parede. Acha o de Dumbledore, dá um leve sorriso para o quadro que retribui. A Diretora puxa uma cadeira para Harry sentar perto do quadro.
-Olá Harry, quanto tempo, garanto que já está pronto para seguir sua jornada sem mim.
-Claro professor. Mais eu tenho muitas duvidas na cabeça, e o único que pode me dar essas respostas é o senhor.
-Harry pergunte o que quiser. Que não lhe esconderei nada.
-Preciso antes te contar um negocio muito decepcionante. O medalhão que pegamos juntos na caverna era falso. Um tal de R.A.B. já tinha pegado e colocou então um falso. Não tenho a mínima idéia de quem seja, e é alguém altamente esperto para chegar até lá. Então vim aqui para lhe perguntar se conhece alguém com essas iniciais.
-Bom, Harry – para e pensa alguns segundos - conheço sim. Régulos A. Black, também Richard A. Barbreig, que eu me lembre são esses.
-Mas Régulos é o irmão do meu padrinho – dói seu coração só de pensar nele – o comensal da morte? E esse Richard tem ligações ao Voldemort?
-É Harry, é o Black mesmo, e acredito que estamos no caminho certo, Barbreig não tem a mínima ligação ao Voldemort.
-Mais ele já morreu, como que vamos achar o medalhão? – pára e lembra-se de algo – espera aí, anos atrás quando estávamos limpando o Largo achamos um medalhão que ninguém conseguiu abrir, certamente é ele. A horcrux que estamos procurando. Mas...
-O que Harry o que aconteceu?-perguntou Minerva.
-É que colocamos em algumas caixas, e Mundongo acabou vendendo algumas coisas lá de casa. O medalhão pode estar em mãos de qualquer um.
-Bom Harry, você não achava que ia ser tão fácil assim né? Vai atrás de Mundondo em Azkaban e lhe pergunte sobre o que ele vendeu. Temos chances de ele estar no Largo nº 12 também.
-Verdade, escreverei para Gina pedindo que procure lá se possível.
-Isso Harry, mas siga em diante pergunte tudo o que quiser.
-O sr. tem idéia da onde esteja as outras Hocruxes?
-Não, sinto muito. Mas tenho alguns lugares que chamariam a atenção de Voldemort.
-Onde?
-A casa de seus pais Harry. Garanto que pode ter algo escondido lá.
-Mas eu nem sei onde eles moravam, e restou alguma coisa ainda lá?
-Tem sim. Mas são apenas ruínas de sua casa Harry, fica em Londres mesmo.
-Bom depois discutimos isso, queria saber também como que eu faço para destruiur as Horcruxes.
-Harry é simples, divida a horcrux no meio, faça-a desaparecer virando pó e pronto. Mas não é tão simples, elas são altamente protegidas, veja o que aconteceu com minha mão.
Harry lembra da mão totalmente podre do diretor ano passado no começo do ano.
-Continue Harry.
-Profº queria faze uma pergunta meio constrangedora, se não quiser responder não responda. E Snape o que aconteceu com ele?
-Calma Harry tudo tem seu tempo, e logo logo você saberá o que aconteceu. Mais alguma pergunta?
-Não, não muito obrigado, tenho que ir almoçar que logo vamos a busca as Horcuxes.

Depois do almoço, Harry sobe ao corujal para mandar a carta para Gina pedindo que procure o medalhão. Prontos para sair em sua jornada, Harry pensa em onde devem ir, lembra da loja na Travessa do Tranco, Borgin e Burke, usam a rede de Flu e vão parar na Loja dos Gêmeos. Conversam um pouco quando Harry vê Malfoy indo em direção a Travessa como no ano anterior. Sai sem dizer nada correndo atrás de Malfoy.
-O que é isso Malfoy? Indo na Borgin e Burke de novo? Quem vai tentar matar dessa vez?Minerva? Lupim? Ou você acha que pode me enfrentar?
-Ora, ora, quem temos aqui, os pobretões ruivos e a sangue ruim
-Não fale assim dela – ameaça Ron tirando sua varinha do cós.
-Pare Ron não seu perca tempo.
Harry agarra Draco pelas suas vestes, aponta a varinha para seu pescoço.
-Não permitirei que você acabe com a vida de mais ninguém, Sectum... – ele aparata antes que Harry acabara de pronunciar o feitiço – na próxima ele não me escapa.
Ele acha que foi perca de tempo ir ao Beco, Voldemort não seria tão tolo de deixar uma Horcrux a venda. Então lembra de que Dumbledore falou, a casa de seus pais, sabe que fica em Londres. Mas não exatamente aonde. O único modo é indo a casa dos Dursley, mas se recusa a voltar lá. Mas era o único jeito. Volta lá. Pergunta, sua tia recusa-se a responder. Mas basta ele apontar sua varinha que logo as informações fluem da boca de Petúnia. E seguem por Londres.
Harry Ron e Mione, saem em busca das Horcruxes. E a nova jornada se inicia.

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