Nova geração Marauders
N/A Naira: Bom gente eu vim aqui postar o capítulo dez que tá super fofin e esperamos que vocês gostem ok? Kisses 4 U e aproveitem!!!
- Saco! Eu queria poder passar por estas passagens! – disse Rony indignado com a “exclusão”.
- Já que só os Marotos podem atravessá-los, então que tal novos Marotos? – sorriu marotamente para os amigos que o fitavam com surpresa.
- O que?! – perguntaram em uníssono fazendo Harry sorrir marotamente, vendo Mione prosseguir – Harry você perdeu o juízo? Não podemos, simplesmente, nos tornar marotos! Sem falar que eles são sinônimos de “quebras de regras” total!
- Como se nós já não fizessimos isso! – disse Harry impaciente. – Vamos lá gente vai ser legal! Pensem nos Sonserinos que a gente vai poder atazanar! – disse passando por Rony fazendo seus olhos brilharem com a idéia – Na vingança contra Snape por todos os pontos perdidos injustamente! – dessa vez passava por Mione que sorriu alegre com a possibilidade – E na oportunidade de ficarmos mais... – deu um passo e ficou a milímetros de Gina, que enrubesceu enquanto fitava os olhos verdes e maliciosamente carinhosos de Harry – próximos uns dos outros! – sorriu para a ruiva fazendo Matthew serrar os punhos.
- Gina! – disse Matthew “calmamente” enquanto puxava o braço da ruiva para longe. – Posso falar com você? Em particular.
- Não! – disse Rony – O que você tiver que “falar” com a minha irmãzinha você pode falar aqui mesmo!
- Ok! – disse Gina que se virou para Matthew, que a olhava incrédulo. – Ce que tu voulez me dire? (O que você queria me dizer?). – perguntou Gina em francês deixando Harry, Rony e Mione de queixo no chão.
- Parce que tu restez en donnant boule pour celui-là... cet imbécile? (Por que você fica dando bola para esse... esse imbecil??) - perguntou tentando esconder a raiva e a frustração que sentia.
- Ce que? Je ne donne pas boule pour lui! Il est qui reste au-dessus de moi! (O que? Eu não dou bola para ele! Ele é que fica encima de mim!).
- Mais tu adorez n'est pas? (Mas você adora não é?) – o loiro apertou os braços de Gina mais forte.
- Non. Je n'aime pas! Et s'arrête avec cette attaque de jalousies ridicule! Tu êtes me en blesser! (Não. Eu não gosto! E pare com esse ataque de ciúmes ridículo! Você está me machucando!). – falou fitando os olhos turquesa de Matt.
- M'excuse. Je n'ai pas voulu te blesser! C'est que cette babaca reste en donnant au-dessus de toi effrontéement dans mon devant, et cela est me en laisser dans les nerfs! (Me desculpe. Eu não quis te machucar! É que esse babaca fica dando em cima de você descaradamente na minha frente, e isso está me deixando nos nervos!). – Matthew afastou-se de Gina, ficando de costas para a mesma, para ver se conseguia se acalmar um pouco.
- Je sais... mais tu savez que je suis sien! Tu seulement avez que confiera dans moi! . (Eu sei... mas você sabe que eu sou sua! Você só tem que confiar em mim!). – a ruiva foi na direção de Matt e o abraçou por trás.
Agora quem estava com ciúmes era Harry. O moreno se ruía de ódio por dentro. “ Era eu que deveria estar lá! Era eu que deveria estar sendo abraçado pela Gi... era eu.” , pensou o moreno.
- Dans toi je confie! Dans lui c'est que pas! . (Em você eu confio! Nele é que não!). – Gina postou-se na frente de Matthew, que a olhou tristemente. A ruiva segurou o anel de noivado que se encontrava na mão do noivo, e começou a girá-lo, como se estivesse brincando com o mesmo.
- Jamais ne doute pas de moi. J'ai accepté de me marier avec toi, et est cela que j'ai enragé faire. J'ai enragé être sien pour toujours. Seulement précis parler un mot, que j'ai déjà dit. Mais si tu veut, je répète... oui! Oui, oui, oui! . (Nunca duvide de mim. Aceitei me casar com você, e é isso que irei fazer. Irei ser sua para sempre. Só preciso falar uma palavra, que eu já disse. Mas se você quiser, eu repito... sim! Sim, sim, sim!). – o loiro a abraçou e a beijou apaixonadamente, afinal. Aquilo havia sido uma espécie de declaração.
Harry sentira seu coração quebrar em cacos. Aquela cena o deixou completamente acabado.
O casal decidiu voltar para perto dos amigos. Estavam de mãos dadas quando Gina olhou para Harry, e lhe mandou uma mensagem.
“Você teve sua chance há dois anos atrás. Pena que você não soube aproveitar”.
“Pode até ser. Mas você ainda vai ser minha novamente Ginny, e não vai ser esse francesinho aí que irá me impedir!” – sorriu maliciosamente ao transmitir seu pensamento para a ruiva, que apertou mais ainda a mão de Matthew, tentando encontrar ali mais segurança contra o moreno.
“Só nos seus sonhos!” – fez uma cara de deboche enquanto ele ria de volta para ela.
“Nos meus sonhos você é minha todas as noites! E acredito que isso também aconteça nos seus, não é?”.
- Convencido filho da mãe! – falou em alto e bom tom fazendo todos a fitarem assustados enquanto Harry ria discretamente.
- Gi, você ta bem maninha? – perguntou Rony colocando uma das mãos na testa da garota, para ver se a mesma apresentava algum sintoma que justificasse sua atitude impulsiva.
- Na verdade não! – fuzilou Harry com os olhos, enquanto o mesmo piscava sedutoramente – Vou dormir! Estou com sono! – puxou o braço de Matthew e se dirigiu a entrada do local secreto. - Ah e sobre a sua proposta de criar um novo grupo de Marotos, estamos dentro! – falou fazendo Rony, Mione e Matt fitarem-na com surpresa.
- “Estamos”? – indagou o loiro.
- Sim! Estamos! Você não vai me deixar sozinha neste grupo? Encore davantage avec Harry! (ainda mais com o Harry). – sorriu fazendo o loiro se contentar com a situação.
“Eu sabia que você queria ficar pertinho de mim Ginny!” – Harry sorriu debochado para a garota,q eu recebia seu pensamento.
“É Gina! GI-NA! Mas também serve Genevra ou Weasley já que não somos muito chegados, não é, Potter? E tem outra amanhã eu e você vamos bater um papinho com Dumbledore sobre essa palhaçada de lermos o pensamento um do outro!”.
“Ah, eu até que gosto! Adoro poder saber o que se passa nessa sua linda cabecinha! E adoro ainda mais quando você passa os dias pensando em mim, como nas vésperas de sua volta!” – Gina se enfureceu tanto que seu rosto ficou da cor de seus cabelos fazendo Harry sorrir e começou a imaginar com, cada vez mais vontade, o que havia embaixo daqueles trajes estudantis:
- Bom vai ser legal atazanar a vida dos sonserinos! – falou Rony pensando na possibilidade. – Bom se a Gininha esta dentro, eu também estou! – Harry sorriu e passou o braço pelo o ombro de Rony.
- E você Mione? Topa ser parte dos novos Marotos? – perguntou Harry fazendo todos se virarem para a morena e fitá-la.
- Claro que não! Eu sou uma monitora! E você também Rony! Não devia fazer parte disso! Nós temos uma responsabilidade com este colégio! E ela é: cumprir as regras e fazê-las serem cumpridas! Me recuso a fazer parte disso! – todos apenas a fitaram com surpresa, não esperavam que ela fosse ficar tão enfurecida por causa de um simples convite.
- Ok Mione! Relaxa! Foi só um convite! Se não quiser não precisa participar, agora vai ter que nos prometer que não vai falar nada disso para os professores!
- Poupe-me Harry! Eu posso ser monitora, mas não sou dedo duro! Podem manter o esconderijo, mas se aprontarem eu terei de puni-los! – falou com seriedade.
- Ok ok Mione, faremos o possível... – disse Harry caminhando pela sala – para que não sejamos pegos! – terminou fazendo todos soltarem altas gargalhadas, incluindo Gina que não conseguira se conter.
“ Já disse que você fica linda quando sorri?” – perguntou ele olhando carinhosamente para a ruiva que corara e olhara de volta para ele.
- Vamos então? – perguntou Matthew fazendo Gina fitá-lo e “esquecer” de Harry.
- Claro vamos! Já deve estar quase na hora de irmos para os dormitórios, não é? – Gina e Matthew deixaram a sala e em seguida Mione e Rony fizeram mesmo, enquanto iniciavam uma nova discussão sobre “como ser um monitor bem sucedido”, deixando-o sozinho para por os pensamentos em dia.
Harry caminhou pela sala várias vezes naquela noite, sabia que se Mione ou Rony o pegassem fora do dormitório aliviariam sua barra, por isso quis passar mais um tempo por ali, olhando prestigiando a arte dos Marotos: a marotagem. Sorriu ao encontrar álbuns de fotografias dos Marotos pregando peças em diversos sonserinos, entre eles, Lúcius Malfoy, Snape e a, única que fez seu inteiro ser estremecer de ódio e tristezas, Belatriz Lestrange:
- Juro Sirius! Juro por você que eu vou matá-la com as minhas próprias mãos! – passou o dedo com violência sobre a figura da mesma, que na foto fora retratada com inúmeras pinturas no rosto e um cabelo “black-power” cor de rosa, o que arrancou um leve sorrisinho de Harry.
- Eu não sabia o que tinha acontecido com ele! – aquela voz era mais do que conhecida para ele. Era a música que insistia em tocar por seus ouvidos todas as horas de todos os dias.
- Ginny? O que faz aqui? – perguntou levantando-se para ficar no mesmo nível da garota.
- Mione me pediu para trazer o Livro de volta! Ela esqueceu de guardá-lo e como estava atrasada para fazer a ronda, ela pediu que eu viesse trazê-lo de volta! – disse deixando o livro encima de uma mesa qualquer, e virando-se para o moreno. - Bom, eu é...já vou indo então! – disse pensando que Harry precisava de um momento sozinho.
Dirigiu-se a porta, mas logo foi impedida por um brusco puxão em seu braço, o que a fez trombar contra o corpo de Harry, e fitá-o assustada:
- Me larga! – falou entre os dentes.
- Não posso! Não consigo! Não quero! – roçou seus lábios no rosto da mesma, fazendo-a fechar os olhos e gritar para que suas pernas se mexessem e a tirarem dali antes que permitisse que aquilo fosse além.
- Harry...por favor...me larga…por…favor…ah… - gaguejou ao sentir que os lábios do moreno umedeciam seu pescoço delicadamente.
Lutava com suas mãos para que não agarrassem a nuca do rapaz e o deixasse fazer o que quisesse consigo:
- Diga-me que quer que eu pare! – subiu passando os lábios no pescoço dela como se ela fosse uma pintura e ele estivesse dando os últimos detalhes. Colou a maçã de seu rosto com a dela e esperou a resposta.
- Pare! – “Não, não pare!” deixou a verdadeira resposta em seus pensamentos, esquecendo-se de que ele podia lê-los.
- Não é isso que esta pensando. – apertou as mãos sobre os ombros dela e depois as deslizou até sua nuca e as acariciou levemente fazendo a mesma se arrepiar por inteiro – Vou lhe dar mais uma chance...diga...
- Me solte! – “Não me solte! Não!” ele sorriu e ela se impacientou – Que merda para de ler os meus pensamentos.
- Pra que resistir se eu sei que você também quer, ein Gina? Você só está atrasando uma coisa que vai acabar acontecendo entre nós. – Harry já se preparava para capturar os lábios da ruiva, quando sentiu um empurrão em seu peito, fazendo com que se afastasse de Gina.
- Será que você não entende?! Eu não quero mais você! Pra mim... você já é passado! – Gina tentava falar o mais fria e indelicada que conseguia.
- Você que não entende que esse mundinho dos sonhos que você e esse francesinho criaram não vai se realizar? A vida não é um conto de fadas Gininha, não existem finais felizes, muito menos príncipes encantados. – Harry cerrara os punhos, e exibia uma cara de puro ódio.
- Pode até ser que não exista, mas pela primeira vez na vida alguém me dá esperanças de que isso possa acontecer, e esse alguém, não foi você!
- Você não podia esperar que eu fosse corresponder aos seus sentimentos logo de cara não é Gina? – ela o fitou com desprezo, mas o deixou prosseguir. – Tinha muitas coisas em minha cabeça! Os problemas com Lúcius e Vold...
- Ah Harry poupe-me da ladainha “Voldemort esta me caçando! Vocês correm perigo ao meu lado...” – debochou – Você sabe que o seu principal problema não ele! É você mesmo! Você é que foge dos seus sentimentos e usa Voldemort como uma desculpa! Mas quer saber? Essa desculpa não cola mais ta?
- Eu, fugir? Quem foi que, há dois anos, resolveu fugir dos seus problemas, ein Gininha? Ahn? Ah é, VOCÊ! – gritou se aproximando mais uma vez da ruiva – Você fugiu de mim! Você não quis lutar! Você utilizou a saída mais fácil pra se livrar de tudo, e principalmente, de mim! Tudo, por que? Porque eu não reparava em você, era isso?
- E só resolveu reparar quando eu fui embora! – Harry levara um tiro certeiro.
Gina pegara em seu calcanhar de Aquiles. Gina sempre fora apaixonada por ele, e de fato, ele só a notou quando a mesma resolveu dar um chá de sumisso por dois longos anos. Ele ainda se lembrava de tudo o que sentira quando ouvira Rony lhe contar a desastrosa novidade. Sentiu dor, solidão e principalmente raiva. Não sabia porque, mas se lembrava, perfeitamente, de toda a raiva que seu ser acumulara naquele dia. Sentiu vontade de largar tudo, passar por cima de todos, ir até Gina e trazê-la de volta ao seu lado, nem que fosse pelos cabelos:
- Só me quer agora! Agora que eu não posso estar com você! Agora, que...que tudo esta tão mais difícil pra nós dois! Agora sim você me quer! Por que? Eu te digo porque! Porque você adora complicar as coisas! Eu podia estar com você Harry! Ser sua! SUA e não do Matt! Mas você quis assim! Agora não tem mais espaço para Harry e Gina no meu conto de fadas! Pra você ele acabou! E agora, só existe uma pessoa! E ela que eu escolho! Eu escolho o Matthew! – saiu correndo aos prantos da sala.
As lágrimas não podiam mais ser contidas. Seu coração estava em milhões de pedaços, melhor, pedaços não. Ele estava mais despedaço que aquilo. Seu coração virara uma simples fuligem de pó. As palavras de Gina doíam profundamente. Cada palavra era um punhal doloroso, que lhe atravessava a carne:
- Você esta certa Ginny. Não vou negar que tenho medo. Tenho medo de me apegar tanto a você e não conseguir mais viver minha vida, a não ser que seja por você! Mas eu sei o que fazer! Não vou perder você! Não vou! Você vai ver que eu te quero! E vai perceber que ainda me quer! Você ainda me quer!
- “Você ainda me quer...” - ouviu em sua mente a voz de Harry repetir a mesma frase.
- “Me deixa em paz Harry! Por favor! Me deixa em paz!” - gritou em pensamentos enquanto corria para fora do castelo em direção ao lago silencioso e abandonado.
Harry sabia o que tinha de fazer. Ele precisava dizer para Gina tudo o que estava entalado em sua garganta e suprimido em seu coração. Já não agüentava mais ter de viver com a idéia de que Gina o rejeitava por causa de outro, e que agora, ela já não podia mais ser dele. Isso o enlouquecia dia e noite. Mas ele nunca desistiria, nem que isso significasse infernizar a vida de ambos até vencer Gina pelo cansaço.
Correu prontamente a procura da garota pelo castelo inteiro. Corredor após corredor, e torcia para que se um monitor o tivesse que pegar, que estes fossem Mione ou Rony. Virou novamente em um dos corredores e resolveu tirar um leve descanso sentado na quina da janela. Respirou fundo, com o intuito de levar ar aos seus cansados pulmões.
A noite estava tão bela e a lua estava, no mínimo, gigantesca. Harry não resistiu e virou seus brilhantes olhos para a imensa formação de luz e beleza. Seus olhos passearam para pelo céu estrelado até descerem e olharem em direção ao lago onde viu um lento e cabisbaixo vulto de cabeleira avermelhada:
- Agora você não me escapa Ginny! – saltou rapidamente da quina e se pôs a correr para fora do castelo.
- Meu merlim, por tudo que é sagrado tira esse garoto da minha cabeça! Por favor! Eu te imploro! Me deixa ser feliz, me faz esquecer dele.
Lágrimas discretas escorriam rapidamente pelo rosto fino e brilhante, devido à luz da lua, de Gina:
- Não quero te fazer sofrer Ginny. – disse Harry parado atrás da ruiva que logo se virou para ele, assustado e com seus imensos olhos dourados arregalados. – Essa não é nem de perto a minha intenção.
Gina começou a dar tímidos e temerosos passos para trás, a procura de distancia e salvação:
- Vai embora! – gritou – Me deixa em paz Harry. Por favor! ME DEIXA EM PAZ! SOME DA MINHA VIDA!
- NÃO CONSIGO! – gritou mais alto, fazendo Gina pregar os pés no chão e praticamente expulsar os olhos para fora de suas pálpebras. – Será possível que você ainda não entendeu? Eu te amo! Amo de amar mesmo! De ser capaz de qualquer loucura por você! De me matar por você, de virar seu escravo, ser seu cachorrinho, de fazer tudo apenas pra ficar ao seu lado! Se você quiser me humilhar, humilhe Ginny! Eu não me vou importar! Não irei mesmo! Por que? Porque eu, pela primeira vez na minha vida, estou caindo de amores por alguém! E essa é uma doença da qual eu não sei e nem quero saber a cura! Só quero você Gi. – terminou não podendo mais conter a rouquidão e a tristeza em sua voz.
Gina estava pasma. Sabia que para Harry aquilo era uma demonstração de fraqueza, algo que ele sempre detestou e nunca pôde mostrar. Ele estava ali, se entregando para ela, do mesmo jeito que ela sempre fizera para ele. Era o que sempre quisera, mas algo a mantinha cautelosa e hesitante sobre a situação. Talvez ela soubesse o que ou talvez quem a mantinha assim:
- O que você esta fazendo comigo Harry, não é justo. Você não pode me fazer sofrer desta maneira. Não pode me colocar em uma situação destas. Onde eu vou ter que escolher. Porque você sabe que qualquer que seja a minha escolha eu vou machucar alguém. – limpou uma lágrima que caíra discretamente e prosseguiu, agora com a voz mais calma. – Não me coloque nesta situação.
- Você é uma egoísta, sabia? – Gina franziu o cenho em um sinal de desentendimento – Você já esta me fazendo sofrer. E só há uma escolha, que você possa fazer, que vai mudar isso. – se aproximou da ruiva que deu apenas um passo para trás, e não conseguiu mais se mover – Eu não agüento mais esse...compromisso, não, compromisso não! Compromissos são sérios e são apenas pra pessoas que se amam. – corrigiu enquanto se aproximava cada vez mais – Eu não suporto mais essa palhaçada que você arranjou pra se livrar de mim! Mas um aviso Ginny, eu não desisto facilmente, você vai voltar pra mim, por bem...- seus corpos roçaram uns nos outros – ou por mal.
Gina não teve nem tempo de pensar em reagir. Sua nuca fora puxada fortemente pela, pesada, mão de Harry, enquanto seu rosto ia de encontro ao dele.
A boca do moreno invadiu a sua com tanta agressividade e desejo, que chego até a machucar a lateral de seus lábios, mas o êxtase já começava a tomar conta de seu jovem e calorento corpo. Não podia mais conter as mãos que insistiam em percorrer o pescoço dele e as vestes que necessitavam serem removidas, antes que terminassem encharcadas pelo suor do nervosismo e prazer da ruiva.
A delicadeza das palavras profundas e verdadeiras de Harry parecia, agora, sumir. Sumir com a agressividade e a necessidade com que invadia os lábios de Gina. Chegava quase a ser brutalidade, um semi-estupro. As suas mãos apertavam fortemente o braço de Gina, deixando as marcas de seus dedos por todo o membro. Ele a compelia contra si, parecia tentar fazê-la grudasse em seu corpo para que nunca mais saísse dali. E de fato essa era a maior vontade de Harry no momento.
Ele a queria, a desejava de um modo tão intenso que o seu ser podia explodir a qualquer hora. Desde o momento em que ela chegara ele se sentia tentado a levar seus joelhos de encontro ao chão e implorar humilhantemente para que ela fosse dele, para que ela permitisse seu toque.
E quanto mais Harry aprofundava o beijo, mais Gina se negava a lhe dar. Ela o queria e isso era um fato inegável. Mas ela não o queria daquele jeito. Tendo que tê-lo às escondidas, sendo dele apenas para suprir os desejos da carne. Ela queria ouvi-lo falar sinceramente de seus sentimentos, ela queria poder estar livre para aceitá-los. Mas sabia que tais condições não haviam sido alcançadas ainda, por isso ela precisava parar com aquilo. Com aquela tortura prazerosa a que ambos se submetiam. E que ela se submetera há anos, por apenas amar um homem que nunca a quis:
- Pára! – empurrou-o sentindo o ar retornar aos seus pulmões e a angustia invadir seu ser por não ter conseguido reagir àquela sensação maravilhosa de juntar seus lábios aos dele.
- Se você realmente quisesse que eu parasse, o teria feito assim que te beijei. – agarrou pelos pulsos, onde pôde sentir toda a tensão da ruiva naquele momento.
- Harry...por favor... – suplicou ao moreno. – Me deixa ir... me deixa em paz. – lágrimas, agora, de desespero começavam a rolar pelo rosto pálido, nervoso e cansado da ruiva.
- NÃO! Você não vai voltar pra ele! – ele a puxou com força, grudando sua testa na dela, enquanto lágrimas desesperadas escapavam de seus olhos. – Não vou mais deixar isso acontecer Ginny. – ele a apertou com força, quando sentiu que sua voz fraquejava levemente em um tom triste de suplica. – Você tem que ser minha Ginny. Tem que ser.
- Sinto Harry... – puxou os braços dele, carinhosamente, para baixo, enquanto dava pequenos e cautelosos passos para trás. – não posso mais me dar ao luxo de ser sua. Sou do Matthew agora, e vou honrar o pedido que ele me fez. Sinto muito. Acho melhor eu voltar para ele e você...talvez, fique melhor com a...com a Roxie.
Harry não teve a mínima força, diante das palavras de Gina, para correr atrás da mesma. Então ela realmente estava determinada a ficar com Matt? Não, não podia ser. Quando se beijaram ele pôde sentir que ela também o queria. Que o sentimento não era apenas de um só. Mesmo assim ele se sentia desolado. Gina de fato não facilitaria sua entrada no coração dela, novamente. Mas e daí? Ele era muito persistente, não desistiria tão facilmente de seu grande amor. Nunca, nem por um minuto, pensaria em desistir. Gina seria dele. Essa era uma promessa a qual cumpriria, nem que fosse em seu leito de morte.
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