Pai e Filho



******** Nota da autora ********

Oi! Desculpa invadir assim, mas é que eu só quero dizer que fiz essa fic pq achei q a música tem tudo a ver com Draco e Lucio! Agora vou-me indo!
Boa leitura! (PUTZ!)

******** FIC ********


Draco estava sentado na sala comunal da Sonserina pensando no que faria depois que se formasse. Afinal, ser um comensal não era o que ele queria, mas era o desejo de seu pai, o temido Lucio Malfoy, nome que causava arrepio em muita gente.

Namorava Gina Weasley há 6 meses as escondidas, porém o namoro fora descoberto. Seu pai já andava furioso com suas atitudes. Agora o jovem Malfoy tinha a sua chance de mostrar o que realmente sentia. Já fazia uma semana que seu pai soubera de seu namoro e ainda não tinha aparecido no colégio, fato que Draco estranhou muito. Mas estava preparado para a visita inesperada de seu pai. Tantas outras vezes ele tinha ido lá, por causa do comportamento “estranho” de Draco. Desde que Draco começara a namorar Gina, havia mudado.

Decidiu que estava na hora de ter uma conversa com seu pai. Será que seria necessário mesmo que ele fosse um comensal? Voldemort seria derrotado, isso era claro. Então por que se aliar às forças do mal? Pra morrer também? Não, isso não era justo. Resolveria isso e logo.

********XXXXXX********

Mais uma vez Lucio o Malfoy ia a Hogwarts. Mais uma vez tinha se decepcionado com Draco, causa de suas atitudes diferentes, que ele notou há seis meses atrás.
Desde que Draco começara a namorar Gina Weasley, Lucio não conseguira dormir. Não tinha ido ao colégio antes por causa da vergonha que sentia em ver o nome de Draco ser sujo por uma Weasley pobretona.

Porém resolveu que iria ao colégio para tirar aquela idéia maluca da cabeça de Draco. Precisava fazer com que Draco enxergasse a grande besteira que estava fazendo, talvez aquela Weasley tivesse enfeitiçado seu filho para ficar com o seu dinheiro. Diria isso a ele.

Chegou ao colégio na hora do almoço e foi direto à sala do diretor. Pediria a Dumbledore que chamasse Draco para uma conversa importante. Quando chegou à gárgula que dava passagem à sala do diretor, lembrou-se que não tinha a senha da sala do diretor, “Merlin!”.

Por sorte encontrou a profª. McGonagal e pediu que ela abrisse a passagem para a sala do diretor. Minerva o fez e Lucio foi até a sala do diretor.

- Boa tarde profº. Dumbledore?

- Sr. Malfoy, que ventos o trazem por aqui?

- Vim falar com o Draco, será que o senhor poderia chamá-lo para mim?

- Aconteceu alguma coisa?

- Não, não. Assuntos de família, só isso.

Dumbledore saiu e Lucio resmungou:

- velho idiota!

- Eu ouvi isso, Sr. Malfoy! – Dumbledore falou rindo por ter pegado Lucio em uma situação como aquela.

******** No Salão Comunal ********

- Sr. Malfoy, preciso que o senhor vá até a minha sala.

- Ora, mas o que foi que eu fiz? – Draco se perguntava enquanto seguia o diretor. Olhou para Gina e sorriu como se dissesse “Não se preocupe.”

Andaram em silêncio até chegar à sala do diretor. Dumbledore disse a senha e a gárgula deu passagem aos dois. Quando chegou à sala do diretor, Draco viu o motivo pelo fora chamado a estar lá.

Lucio olhou para o filho e ficaram se encarando por um bom tempo, até que Dumbledore disse:

- Bom senhores, já que é um assunto de família, eu vou sair para que os senhores possam conversar a vontade.

E eles continuaram se encarando até que Lucio resolveu se pronunciar:

- Draco, preciso falar uma coisa muito séria com você.

- Sim papai, eu também tenho uma coisa pra falar, e seu o senhor não se importa, eu gostaria de começar primeiro.


Hey dad look at me
Think back and talk to me
Did I grow up according to the plan?
And do you think I'm wasting my time doing things I wanna do?
But it hurts when you disapprove all along

Hey pai olhe para mim
Pense no passado e me diga
Eu cresci de acordo com os seus planos?
E você pensa que eu estou desperdiçando o meu tempo fazendo coisas que eu gosto de fazer?
Mas isso machuca quando você está sempre me desaprovando



Draco respirou fundo, encheu-se de coragem e começou:

- Olha papai, eu sei que o senhor sempre quis que eu fosse um comensal, mas de uns tempos pra cá eu fiquei pensando se era isso mesmo que eu queria pra minha vida. E cheguei à conclusão que não. Não é isso que eu quero pra mim.

- Do que você está falando Draco? Como você não quer ser um comensal? Nossa família toda é de uma linhagem de comensais. E você, logo você não será a decepção da família.

- Decepção, o senhor acha que só por que eu não quero ser mais um eu seria uma decepção?

- Mais um? Você não será mais um. Um Malfoy nunca é mais um.

- Ora papai, Voldemort usa de todos os seus comensais, pra ele não existe esse negócio de família. É todo mundo igual, todo mundo escravo dele.

- Draco, não fale assim do Lord...

- Lord? Olhe para você papai? Está sendo consumido por essa ânsia do “seu Lord” de dominar o mundo e está se acabando. Mas eu não quero me consumir por causa disso – Draco estava feliz por estar conseguindo pôr para fora tudo o que estava em seu coração – Papai, diga-me a verdade: o que você sonhou para mim? Seus planos era de que eu fosse um jovem triste e consumido por uma vida ingrata e infeliz?

- Draco, eu sempre sonhei que você seria um comensal, não importasse as circunstâncias. E é isso que você vai ser.

- Você não consegue imaginar a possibilidade de ter um filho "normal”, não é? Mas não papai, não serei o Draco dos seus sonhos. Serei o Draco que EU quero ser. E é uma pena o senhor não gostar, dói em mim saber que meu pai me reprovar por querer ser feliz.


And now I try hard to make it
I just wanna make you proud
I'm never gonna be good enough for you
I can't pretend that
I'm alright
And you can't change me

E agora é difícil tentar fazer isso
Eu apenas queria fazer você se sentir orgulhoso
Eu nunca serei bom o suficiente pra você
Eu não consigo fingir que
Eu estou bem
E você não pode me mudar



Os ânimos estavam alterados na sala do diretor. Pai e filho se enfrentavam como nunca tinham se enfrentado antes. A verdade estava sendo dita ali, naquela sala. Era uma conversa tensa, mas necessária.

- Por que você faz isso? Por que tem que me causar essa decepção? Não, nunca esperei isso de você.

- É papai, o senhor está acostumado a ter TODOS fazendo a sua vontade, e comigo está sendo diferente. Mas não acho que seja decepção eu querer ser DO MEU JEITO.

- E ser do seu jeito inclui namorar a Weasley-caçula-pobretona? Acho que isso foi a pior decepção que você poderia me causar.

- O senhor não entende. Nunca entenderá o que é o AMOR, por que o senhor NUNCA amou ninguém. E por que o senhor sempre repete que eu sou uma decepção? Acho que o senhor foi uma decepção pra si mesmo, por não conseguir deixar de lado Voldemort e os comensais.


'Cause we lost it all
Nothing lasts forever
I'm sorry
I can't be perfect
Now it's just too late
And we can't go back
I'm sorry
I can't be perfect

Porque nós perdemos tudo isso
Nada dura para sempre
Me desculpe
Eu não posso ser perfeito
E agora é apenas muito tarde
Nós não podemos voltar a trás
Me desculpe
Eu não posso ser perfeito



- Amor, o que você sabe sobre o amor, Draco? Você não foi criado para amar, só os fracos amam, um Malfoy não ama a ninguém. Você está estragando sua vida. Será que não percebe que essa Weasley só está com você por causa da nossa fortuna? Ela é uma...

- OLHA O QUÊ SENHOR VAI FALAR DA GINA, PAPAI!!! – Draco gritou – Ela não é qualquer uma. É minha namorada, a pessoa que me ama e que EU AMO.

- Não acredito que você está defendendo essa Weasley, Draco Malfoy!

- Será que o senhor não vê que sua vida está se esvaindo por causa de Voldemort?

- Te criei para servir ao Lord, pra saborear a vitória. Pra ser o melhor comensal que as trevas já viram.


I try not to think
About the pain I feel inside
Did you know you used to be my hero?
All the days you spent with me
Now seem so far away
And it feels like you don't care anymore

E tento não pensar
Sobre a dor que eu sinto interiormente
Você sabia que você costumava ser o meu herói?
Todos os dias que você desperdiçou comigo
Agora parecem tão longe
E parece que você não se preocupa mais



- Pare papai! Pare de me falar essas coisas! O senhor não sabe como isso dói em mim. Nunca pensei que o senhor fosse assim. E pensar que quando eu era pequeno, sonhava em ser como o senhor quando crescesse.

- Acho que você foi um erro na minha vida. Sempre estiver perto de você, te mostrando quão boa são as artes das trevas, mas acho que você não aprendeu nada.

- É papai, como eram bons aqueles dias em que o senhor me dava atenção. A atenção que hoje não tenho mais. Não sei se alguma vez o senhor sentiu algum tipo de afeto por mim, mas saiba que era muito bom estar ao seu lado.

- Ora Draco, não me venha com sentimentalismo! Odeio isso!


And now I try hard to make it
I just wanna make you proud
I'm never gonna be good enough for you
I can't stand another fight
And nothing's alright

E agora eu tento muito fazer isso
Eu apenas queria fazer você se sentir orgulhoso
Eu nunca serei bom o suficiente pra você
Eu não consigo suportar outra briga
E nada está bem



- É por isso que o senhor é assim, frio. O senhor nunca sentiu esse sentimento bom de amar e ser amado. Deve ser algum trauma de infância. As únicas pessoas que te amam de verdade somos eu e a mamãe. Mas pelo visto até o nosso amor o senhor vai perder, se continuar com essa loucura de arte das trevas.

- Você deveria se juntar a nós e ver como é bom servir ao Lord, eu me sinto mais poderoso a cada dia.

- Achei que o senhor gostaria que eu fosse feliz, nunca pensei que queria esse destino para mim.

- DRACO MALFOY! ESTOU CANDAO DESSA SUA CONVERSA MOLE! VOCÊ VEM COMIGO JÁ! – Lucio se cansou

- NÃO PAPAI! EU JÁ DISSE QUE NÃO VOU ME PRENDER A UM SER QUE NEM CORPO TEM!!! SINTO MUITO TE DECEPCIONAR!!

Lucio concluiu que seria inútil discutir com Draco. Decidiu ir embora, mas não sem antes deixar um aviso para o filho:

- Eu vou te provar que a vida de comensal não é ruim. Aliás, é a melhor que você poderia querer.

Lucio saiu e deixou Draco na sala do diretor. O jovem Malfoy estava cansado de toda aquela discussão, estava exausto. A briga tinha sido a pior de todas. Porém, o que mais o espantava era o fato de seu pai não ter feito nenhuma ameaça. Sabia que não era do feitio de Lucio malfoy aceitar as coisas tão fácil.

Estava preparado para o pior. Conversou com Gina e pediu que a ruiva tomasse cuidado, pois Lucio poderia atacá-la quando ela menos esperasse.


'Cause we lost it all
Nothing lasts forever
I'm sorry
I can't be perfect
Now it's just too late
And we can't go back
I'm sorry
I can't be perfect

Porque nós perdemos tudo isso
Nada dura para sempre
Me desculpe
Eu não posso ser perfeito
E agora é apenas muito tarde
Nós não podemos voltar atrás
Me desculpe
Eu não posso ser perfeito



******** Dois meses depois ********

Draco estava sentado na mesa da Sonserina tomando café quando uma coruja deposita em seu colo um rolo de pergaminho. Abriu e logo reconheceu a letra de sua mãe.

Enquanto lia a carta, lágrimas saíam de seus olhos. O jovem loiro saiu correndo em direção ao lago e lá ficou, com a carta na mão. Gina chegou perto do loiro e nada disse, apenas o abraçou, e Draco deixou-se chorar.

Draco estendeu a carta para que Gina lesse. A jovem não se assustou com o que leu, mas ficou triste por causa do loiro. Sabia o quanto ele estava sofrendo.

“Filho

Infelizmente o que temíamos aconteceu. Seu pai foi-se de vez para o lado das trevas. Saiu de casa e tudo. Está sendo escravo de Voldemort. Precisava te contar isso, pois estou sofrendo demais. E obrigada por dizer não a ele. Não agüentaria ver os dois amores da minha vida nas mãos desse Lord nojento.
Amo-te muito!

Sua mãe,
Narcisa Malfoy”


Passou-se apenas uma semana desde a chegada da carta de Narcisa para Draco e a guerra estourou. Foi uma guerra muito dura, mas no fim Harry Potter venceu e derrotou Voldemort. Os comensais que não morreram foram para Azkaban, dentre eles Lucio Malfoy.

Draco ficou sabendo da notícia e logo pediu à mãe que viesse ao colégio. Pedido que foi prontamente atendido. Conversaram bastante e narcisa perguntou a Draco se ele não queria ir ver o pai. Disse para ele pensar que na semana seguinte ela estaria lá para saber a resposta.

Draco pensou muito e decidiu que iria. Estava disposto a rever seu pai, mostrar o que sentia em relação a ele. Talvez isso ajudasse Lucio a aliviar o sofrimento de estar em Azkaban. Apesar de tudo Draco ainda amava o pai. Precisava enfrentar aquela situação. Seu coração pedia aquele encontro.


Nothing's gonna change the things that you said
Nothing's gonna make things right again
Please don't turn your back
I can't believe it's hard
Just to talk to you
But you don't understand

Nada vai mudar as coisas que você disse
Nada vai fazer isso certo novamente
Por favor, não vire as costas
Eu não consigo acreditar que é tão difícil
Somente falar com você
Mas você não entende



Quando chegou a Azkaban com a mãe, Draco assustou-se com a visão do lugar. Era frio, escuro, úmido, fedido... Enfim, totalmente diferente da Mansão Malfoy e dos luxos com os quais Lucio estava acostumado.

Conforme ia entrando, Draco sentia-se pior ainda com o lugar onde o pai estava agora. Foi andando pelas celas e no fim do corredor, sozinho numa cela escura e fria estava seu pai.

Foi chegando perto, aproximando-se das grades. Lucio estava sentado no chão com a cabeça baixa. Quando ouviu os passos que se aproximavam, olhou para cima e viu Draco e Narcisa. Olhou para o filho com desprezo e voltou a baixar o rosto.

- O que você faz aqui, seu traidor? – Lucio falava com amargura na voz.

- Eu vim te ver, papai. – Draco estava a ponto de chorar. A situação do pai era lastimável. Não lembrava em nada aquele Lucio bem vestido, cabelos arrumados impecavelmente. Em nada se parecia com seu pai de antes.

- Ah, e veio pra quê? Pra zombar de mim? Se for por isso, pode ir. Já viu o que queria ver.

- Ora Lucio, pare com isso! – Narcisa agora saiu em defesa do filho – Draco se propôs a vir aqui te ver, assim como eu, e é desse jeito que você o recebe?

- Ele me traiu, Narcisa. A mim e ao Lord.

- Seu Lord se acabou, papai. – Draco disse com raiva – E o senhor está aí, preso, numa cela fedida e fria. Não seria melhor que o senhor tivesse deixado o Lord? Se tivesse feito o mesmo que eu, talvez estivesse do lado de fora desse lugar.

Lucio não respondeu nada. Sabia que o filho tinha total razão, mas como deixaria Voldemort? Era tarde para se lamentar. Nada mais podia ser feito. Draco e Narcisa foram embora sem nem esperar o horário de visitas acabar. Precisavam sair daquele lugar.

Draco seguiu até Hogwarts calado. Não conseguia falar nada, estava profundamente abalado. Seu pai poderia ser o pior homem do mundo, mas ele não queria vê-lo jamais ali, naquele lugar triste e horroroso.

A semana seguinte à visita, Draco ainda continuava triste, agora mais que antes. Sempre recebia corujas de sua mãe, contando-lhe como foram as visitas ao pai. Ele não fora mais lá, desde aquele dia.

Dias depois Draco estava na aula de Poções quando...

- Profº. Snape?

- Sim Profª. McGonagal?

- O profº. Dumbledore pede que o aluno Malfoy vá até a sala dele.

- Sim – Snape virou-se para Draco e disse – Vá senhor Malfoy. Pode sair e levar se material.

Snape sabia do que se tratava, por isso permitiu que Draco levasse o material. Talvez aquele fosse o pior dia da vida dele. Draco nunca mais esqueceria-se daquele dia.


'Cause we lost it all
Nothing lasts forever
I'm sorry
I can't be perfect
Now it's just too late
And we can't go back
I'm sorry
I can't be perfect

Porque nós perdemos tudo isso
Nada dura para sempre
Me desculpe
Eu não posso ser perfeito
E agora é apenas muito tarde
Nós não podemos voltar a trás
Me desculpe
Eu não posso ser perfeito



Quando Draco chegou à sala do diretor, sendo acompanhado por McGonagal, viu sua mãe sentada na cadeira em frente à mesa do diretor.

- Sente-se Sr. Malfoy – Dumbledore disse a Draco – presumo que será necessário deixar-lhes sozinhos.

Dumbledore saiu da sala, junto com McGonagal. Narcisa estava de cabeça baixa, e quando levantou Draco viu que seu rosto estava vermelho e de seus olhos saiam cascatas. Narcisa chorava, e muito.

- O que houve mamãe? – Draco perguntou assustado.

- Seu pai, Draco... – narcisa não conseguia falar.

- O que é que tem o papai?

- Ele... Ele... Ele suicidou-se Draco – Narcisa agora chorava ainda mais, feito criança com medo.

Draco nada respondeu, apenas levantou-se da cadeira e saiu da sala. Narcisa ficou olhando para o filho, sabia que ele devia estar péssimo. Não disse nada, apenas deixou-o ir. O loiro saiu sem rumo da sala do diretor, foi andando. Em seu rosto, uma expressão indefinida, um misto de tristeza, revolta, dor... Draco queria sumir naquele momento.

Quando se deu conta, estava na porta do Salão Principal. Olhou, e todos olhavam para ele. Sabiam o por quê de ele estar assim. Suas pernas amoleceram e Draco caiu com um baque no chão. Gina foi até seu encontro e abraçou-o. Draco, pela primeira vez na vida, permitiu-se chorar na frente de todos.

Chorou, chorou até suas lágrimas se esgotarem. Os alunos, um a um, foram saindo do salão, deixando apenas Draco, Gina, Narcisa, Dumbledore, McGonagal e Snape, que estavam em volta dos jovens. Depois de um bom tempo ali, Draco levantou-se.

- Mamãe, a senhora já preparou tudo para o sepultamento.

- Eu já o fiz Sr. Malfoy. Vi que o senhor nem sua mãe estavam em condições... – Dumbledore falou num tom colhedor ao loiro.

- Obrigado profº. Dumbledore. E quando será?

- Amanhã, às 10h.

- Passe aqui amanhã, mamãe, vou com a senhora.

- Sim filho, passarei.

Narcisa foi-se e Draco e Gina foram sentar-se à beira do lago da lula gigante. E ali ficaram um bom tempo, sem falar nada. Gina sabia que Draco precisava daquilo. Estaria sempre o apoiando, sempre.

Dumbledore permitiu que Gina também fosse ao enterro de Lucio. Snape, McGonagal e Dumbledore também foram. No enterro só tinham eles, Draco e Narcisa. Seis pessoas. Ninguém quis misturar seu nome com um ex-comensal, mesmo morto.

Draco estava em mil pedaços por dentro. Não queria que o fim de su pai fosse aquele. Chovia fino na hora do enterro, e Draco sentiu-se como sendo lavado pela chuva. Nada mais podia ser feito. Agora ele deveria recomeçar sua vida ao lado da mulher que amava. Ao lado de Gina. E tentar ser feliz. Ele nunca esqueceria desse dia, nunca.

******** Nota da autora ********

Oi gente!!! Desculpa pela LONGFIC, mas é que idéias vão surgindo e eu me empolgo!!! Mas por favor, comentem, mesmo que seja para xingar, falar mal... Toda crítica é bem vinda!!!
Bjinhus!!! =^_^=

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