CAP UNICO



- Ai... me desculpa! - Gina corria pelos corredores de Hogwarts, atrasada, como sempre. Esbarrou em alguem e deixou seu material cair no chão, agora era uma das mais populares do colegio. - Foi mal... - Ela olhou para cima, para ver o rosto da pessoa que esbararra nela. - Ah! É voce? se soubesse nem tinha gastado saliva pra pedir desculpas... - continuou, se levantando.
- Ora essa Weasley! - disse ele, limpando as vestes. Malfoy estava mais lindo que nunca - Olha por onde anda! E não toca em mim!
- Cala a boca, malfoy! Ninguem te merece né? se olha no espelho! - ela entregou os livros de draco, que tinham caido no chão, a ele.
- Eu olho, é isso q me dá animo pra me levantar de manhã! - disse esboçando um sorriso - E uma pobretona, como voce, tira o meu animo.
- Idiota! - gina mostrou a lingua e continou andando, dando passos pequenos e rapidos.

- Como uma pessoa consegue ser tão imbecil como o malfoy?!... meu deus, deve ser perceguição... - pensava gina - Chega de pensar nele Ginevra...CHEGA!
Ela chegou a sala do Prof Binns. A aula chata como sempre, e o fantasma andando de um lado para o outro.
Logo a aula terminou. E malfoy ainda habitava a cabeça de gina. Separou o livro de transfiguração, sua proxima aula, seria depois do almoço.
- Espera aí... - pensava gina - Esse não é meu livro! Nem é do meu ano!... Droga, devo ter dado o meu pro verme e ficado com o dele... agora onde ele está?
Gina pensou, e logo se lembrou que ele ia no banheiro, chorar as magoas com a Murta. Devia estar lá...
Ginny correu até o banheiro, malfoy estava lá, sentado no chão, chorando. Mas Murta não estava com ele.
Ao ouvir passos ele, draco, levantou o rosto rapido, enchugando as lagrimas.
- O que faz aqui Weasley?- disse ele, não grosso, mas sereno e interessado.
- Bem, na hora que fui te devolver os livros eu... troquei os nossos de tranfiguração... é minha proxima aula, e... eu...- Gina se calou, percebeu as lagrimas voltarem aos olhos do Malfoy - O que houve?
- Nada - disse baixo - pode pegar o seu livro... pega na minha mochila, tá encima da pia.
Gina se sentou ao lado de draco, no chão.
- Malfoy... - começou
- Vá embora... - Disse com a voz arrastada. Gina nunca o tinha visto daquela forma.
- Não vou não. - afirmou firmemente - Até voce me dizer porque está assim.
Gina passou a mão pelo rosto de draco, que olhava para baixo, então, olhou para seus proprios dedos, molhados.
"Ele simplismente não fez nada. Ficou olhando para o chão, como um completo idiota." - pensava gina - "um idiota incrivelmente belo."

- Gina... - Gina? ele a havia chamado de gina? Foi realmente GINA? A garota estava indignada, arregalou um pouco os olhos e sentiu um arrepio correr a espinha, ele percebeu. balançou levemente a cabeça, negativamente. - Eu estou cansado de ser quem eu não quero ser. Cansado de gente me pressionando para ser o "mau", o comensal da morte, eu não quero mais... eu não quero mais... - ele enterrou o rosto nas maõs, e Gina pode concluir. "Um malfoy pode ser doce" .

- O que, exatamente, voce não quer mais, Malfoy?

- Não me chame de malfoy! EU NÃO QUERO MAIS SER UM MALFOY!
Gina olhava atentamente para ele, que continuava visando o chão.

- O problema... Draco... - ela agora percebeu o calafrio dele e esboçou um sorriso - não é voce SER um Malfoy... E sim voce AGIR como um...
- Gina... eu... e-eu... - Gina percebendo a timides do garoto, tentou deixa-lo mais à vontade e o abraçou - Eu precisava disso... - Completou, retribuindo o abraço...

Então se soltaram e Draco voltou a visar chão.
- Eu sei... não acho que a murta possa te abraçar... não é muito sólida... - brincou gina -
Ele sorriu. Ela tentou esconder, mais ficou muito feliz com o sorriso dele, achou que ele não ia comentar mas...

- Murta também não me faz sorrir...

Foi a vez de gina abrir um sorriso pelo canto da boca.

- Sabe... eu sofro com a mesma coisa que voce - Draco virou a cabeça para gina e seus olhos se encontraram por um segundo, até ela olhar para a parede vazia. - As veses, sou pressionada para ser uma coisa que eu não sou... uma garota superficial... - ele observava atentamente o movimento que a boca da garota fazia enquanto ela falava. Ela abraçou a si mesma, demostrando frio, e olhou fundo nos olhos de draco, ninguem nunca o havia olhado daquela maneira.

- Mas... pra voce é... diferente.

- Não Draco... - ele gelou - É a mesma coisa...

Gina abraçou os joelhos. As lagrimas de Draco começaram a voltar aos olhos. Gina, mesmo sem estar olhando para Draco, sentiu algo errado, e virou o rosto para ele, que visava o chão.
Ela levantou o rosto do garoto pelo queixo, e começou a limpar as lagrimas dos olhos de Draco, com a ponta dos dedos. Ele fechou os olhos lentamente, para sentir com todo o seu corpo o toque dos finos dedos de Ginny em sua pele.
Gina, vendo o gesto do garoto, segurou o rosto dele com as maõs, se segurando para não beija-lo. Ela colocou os cabelos loiros de Draco atras da orelha dele, afastando-os dos olhos, vendo que ele abria os olhos, soltou-o e voltou a visar o chão.
- Gina... voce... deve estar com frio... - disse Draco, sem jeito.
- É... está frio aqui... - Disse ela, sem tirar os olhos do chão e abraçando os joelhos. Repentinamente olhou para Draco, ele mordia a parte inferior dos labios.
Draco tirou o broche da capa preta que usava e segurou a ponta dela, esticando o braço e estendendo a capa.
- Vem cá... - disse Draco, gina olhou impressionada e intrigada - a capa é grande...
Gina aproximou-se do garoto, ficando embaixo do seu braço. Draco, por sua vez, passou o braço por cima do ombro de Ginny, a cobrindo com a capa. Logo sentiu a cabeça de Ginny aconchegar-se em seu peito.
Pouco tempo depois, Gina direcionou seu olhar para Malfoy, ele visava a parede. Ela mexeu a cabeça, chamando a atenção do garoto, e voltou a olhar para ele. Draco, percebendo o movimento de Ginny, não conseguiu se conter, segurou a cabeça dela em direção a sua, e juntou seus lábios nos dela, sentindo o sangue de gina correr mais rápido e as batidas de seu coração a mil por segundo. O beijo foi longo e o contato das línguas significou mais que qualquer coisa que poderia ter acontecido para os dois pudesse significar.
- O que estamos fazendo? - gemeu ginny, com a respiração ofegante, olhando para Draco
- Não sei quanto a voce... mas... eu, pela primeira vez, estou sendo eu mesmo, e fazendo o que eu gostaria de fazer, sem que ninguem diga que eu não posso. - Gina sorriu, era bom saber que o que ele gostaria de fazer era beija-la.
- Eu tambem draco... Sem que ninguem diga que é errado...
Draco também sorriu, era bom saber que ela retribuia seu sentimento.
- Gina... eu... quero te encontrar mais veses! Eu me sinto, bem com voce... Me sinto, eu mesmo. Pela primeira vez, não tenho que fingir ser outra pesoa para agradar alguem...
- Eu também quero Draco... Mas... como faremos isso? - temeu gina - Eu sou uma Weasley, e voce é um Malfoy...

- Eu enfrento quantos Weasley's e Malfoy's forem precisos para ficar com voce , ginny weasley! - Gina sentiu o corpo esquentar e o rosto corar - Até os seus seis irmaõs... - Sorriu Draco.

As lagrimas fugiam dos olhos de Gina.

- Mas seu pai... ele vai querer me matar!

- Eu nunca vou deixar ele te matar, eu vou te protejer, com a minha vida se for preciso...

Eu nunca me senti tão pleno, tão completo, como agora! Queria que esse momento durasse para sempre!
Com certeza a aula de transfiguração de gina já tinha se terminado aquela hora.
- Draco eu... eu...

Mas draco a interrompeu.

- Eu te amo gina! Desculpe não perceber antes, desculpe não ver que a minha vida estava na minha frente e eu não podia ver.

- Quem pede desculpas por amar Draco? - sorriu Gina - Só um Malfoy mesmo...

- Mas... Por mim, um dia voce será uma Malfoy... - sorriu ele.

- Bem... então... - Gina colocou os cabelos atras da orelha - Me desculpe por te amar, Draco Malfoy!

- Não foi nada... - brincou ele - Agente aguenta né? fazer o que?

Draco recebeu um tapinha de leve na barriga, e, antes da namorada começar a resmungar, calou sua boca com um beijo, o segundo de muitos que viriam. Pois eles sabiam, que tinham que lutar por esse amor, um amor proibido, que, mesmo podendo terminar em morte, valia a pena todas as vidas do mundo, só para ter aquele momento, um momento causado por um livro de transfiguração, ou por um fantasma, ou por um tombo... Um momento causado pelo destino, o destino de duas pessoas que se amam e que decidiram se cruzar. Os perigos vinham em frente, mas eles não queriam ve-los, tudo estava bem naquele momento, e eles iriam lutar para deixar bem, até o fim de suas vidas.




n/a: Bem... eu naum gostei mt... eh a minha primeira dg... comentem!

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