Capítulo 1
Come Back to me - Anny Black Fowl
Ginny Weasley é uma mulher muita bem sucedida na vida depois de se formar tinha ido trabalhar na Bulgária, e atualmente trabalhava na Rússia, no momento estava na fila para uma chave de portal, no ministério da magia russo.
- Droga de fila!- ela xingou com raiva já estava meia hora esperando uma chave de portal para a Grã Bretanha e isso era muito mais do que era acostumada a esperar.
- Sua vez senhorita.- disse o homem até que em fim ela poderia embarcar no seu tão merecido descanso de três meses. Ela trabalhava como auror para o ministério de lá e finalmente tinham tido uma trégua entre os problemas e ela tirou férias.
- Tchau Jack! – ela disse com um sorriso muito bonito para ele. O homem corou! Jack era auror também junto com Ginny, um amigo de longa data que ajudara ela em todos os momentos, e ela sabia sim, mas fingia não perceber ou ligar que o homem ali na sua frente três anos mais velho que ela, era apaixonado por ela.
- Tchau Ginny, boa viagem entre em contato com migo quando chegar pode acontecer alguma coisa.
- Certo.- e ao dizer isso ela pegou com vontade em uma chaleira velha e sentiu o familiar comichão no umbigo de sempre, se viu pisando no conhecido, mas há muito tempo não visto, chão do ministério de Londres. “De volta para casa” ela pensou. Fazia seis anos que ela não via sua família, falava com eles apenas por cartas estava com saudade de todos dos amigos também, de Luna, Harry e Hermione. Nossa quanto tempo!
- Rony não suje o sofá sua irmã deve estar chegando a qualquer instante!- gritou a Sra.Weasley - Desculpe mamãe eu esqueci! Tenho que comprar alguma coisa para ela!
- Ronald Weasley eu não acredito que você não comprou nada pra a sua irmã!
- Não deu tempo mãe pode perguntar para o Harry não é Harry?- disse o ruivo virando a cabeça para o lado e olhando significativamente para o amigo.
- Não meta o Harry nisso!
- Tudo bem mamãe eu e Harry vamos sair e comprar alguma coisa para ela!- os dois saíram antes que a Sra. Weasley brigasse mais. Mas na hora que puseram o pé fora de casa eles viram uma mulher com um enorme sobretudo marrom escuro e bastante peludo na gola com uma calça preta colada realçando as curvas naturalmente bem delineadas e uma blusa preta de manga comprida com zipper prateado e uma bota preta. Ela parecia não fazer esforço para passar pela grossa barreira de neve que estava ao redor da casa, e todas aquelas roupas escuras se contrastavam com uma pele branca como leite e um cabelo ruivo que se destacava.
- Ginny?- Rony perguntou. A Mulher virou a cabeça e deu um sorriso de felicidade, um sorriso lindo e o abraçou em resposta…
- Que saudade! Como estão as coisas aqui? Oi Harry Não tinha visto você! Tudo bem?
- Oi tudo realmente faz muito tempo que não nos... Encontramos... Você está tão hum.… Crescida.- Harry se sentiu ridículo ficou completamente sem ação, essa não era a Ginny que ele conhecia, definitivamente. Não era mais uma simples garotinha; ela estava muito bonita agora.
- Vamos entrar-
- Claro!- quando eles entraram no ambiente quente e aconchegante da Toca estavam todos a espera da Weasley casula.
- O Deus abençoe! Como cresceu! – depois do comitê de boas vindas e de muitos abraços e beijos ela conseguiu se desvencilhar dos abraços e beijos da sua mãe, passou pelo interrogatório dos gêmeos das perguntas sobre trouxas do pai conversou um pouco com Rony e Harry e finalmente foi dormir estava muito cansada. Subiu até seu antigo quarto e viu como tudo teria que mudar ali ela não era aquela mesma Ginny bobinha de alguns anos atrás! Não de jeito nenhum! Durante a sua temporada na Rússia ela tinha aprendido a viver, viu que a vida não é um conto de bruxas como os que sua mãe contava quando era acriança, viu pessoas morrendo sendo torturadas nas mãos de outras por diversão, viu magia negra da mais forte possível, viu horrores que outrora ela nem imaginava que pudessem ser possíveis, não tinha mais aquele sorriso puro de antes, ela conhecia a vida... Praticava luta e ginástica uma combinação perigosa de elasticidade e agilidade, era tão perigosa quanto qualquer inimigo, sua vida mudara muito e seu coração não era mais tão mole como antes. Quando ela olhou o quarto decorado com papel de parede de florzinhas multicoloridas ela viu que tudo permanecera como ela deixara. Com um aceno da varinha ela mudou a cor de uma das paredes para um azul claro e as outras para branco gelo a mobília precisava de concerto, e transformou tudo em mogno com uma cama de casal de colunas “ Bem melhor ela pensou! Essa Ginny bobinha está morta faz tempo.”. Deitou-se, e em pouco tempo já havia adormecido, dormiu um sono cansado e sem sonhos. Quando acordou se levantou-se, estava vestindo uma roupa para descer quando ouviu baterem a sua porta, ela não respondeu e assim a pessoa entrou.
- Ah... Desculpe, sua mãe falou para eu acorda-la, o jantar está quase na mesa falou Harry - Tudo bem.- ela respondeu com simplicidade, mas o homem a sua porta não saiu de lá, estava parado olhando para ela, Ginny riu por dentro, um riso maroto.-È.
- A desculpe... Não se atrase a comida vai estar maravilhosa.- disse ele corando e fechando a porta atrás de si
- O que te deu cara? Ficou olhando pras pernas dela? Ela é Irmã do seu melhor amigo!- ele sussurrou para si mesmo quando já ia descendo as escadas “Mas ela mudou tanto, ficou tão linda!... É, mas mesmo assim continua sendo a irmã do seu melhor amigo!” Ele não se lembrava de todas essas curvas na Ginny de antes, nem aqueles lábios, nem aquelas pernas nem aqueles... Deixa pra lá. Ele espantou aqueles pensamentos da cabeça e concentrou-se no jantar, todos estavam reunidos na mesa o assuntou era a volta da Weasley mais nova.
- Como ela cresceu não foi?- comentou Fred.
- Temos que ficar de olho nela se não.
- Temos que protege-la dos pervertidos daqui.- concordou Fred novamente completando a fala do irmão - Não se atrevam! Deixem sua irmã em paz!- ralhou a Sra. Weasley - Estamos apenas brincando. – disse Jorge, mas quando a Sra. Weasley deu as costas eles fizeram um aceno para Rony, o que fez Harry perceber que nada daquilo era brincadeira. Ginny interrompe a conversa descendo as escadas ela estava estonteante com um vestido branco até os joelhos, de um tecido leve que ondulava sobre a leve brisa.
- Boa noite gente!
- Boa noite - todos responderam em couro - Gente alguém sabe onde tem uma academia de luta aqui?- ela perguntou teria que pratica caso contrario seu chefe arrancaria suas tripas pela orelha.
- Para que? – perguntou Rony - Ora para eu praticar! Imagine uma auror voltando ao trabalho toda enferrujada!
- Ela tem razão. – concordou Harry.
- Você luta?- perguntou Rony aturdido.
- Mais é claro, vocês não?
- Nós também temos aula em um instituto do ministério, mas eu nunca imaginei que você.
- Para! Não fale isso você vai acabar me irritando. Bom eu acho que eu não posso fazer na academia do ministério, portanto eu irei procurar outra por aqui mesmo.
- Tuuudo bem!- disse Rony. Quando ele acabou de falar, uma coruja preta como a noite apareceu na janela e olhou ao redor e pousou no colo de Ginny e deixou a carta lá.
- È do Jack!- ela disse entusiasmada - Eu esqueci de escrever de volta pra ele. - Quem é Jack perguntaram os gêmeos juntos, pois Rony já estava esticando o pescoço para tentar ler, mas ela percebeu o movimento e afastou a carta de Rony. - Quem é? Seu namorado?- perguntou Harry antes que conseguisse se conter.
- Não! Um amigo que trabalha com migo.- respondeu ela.
- O que diz a carta?- perguntou Jorge.
- Nada que lhe interesse! Mas que curiosidade vocês quatro! – Todos se recolheram a sus cadeiras quando ela disse isso ela se levantou da mesa e subiu as escadas até o seu quarto
Quando chegou no quarto abriu a carta e começou a ler:
OI pelo visto você me esqueceu rápido em Raposa? Mal chegou…
Não me escreveu... Fiquei preocupado, mas ai eu pensei “Naaam ela é a Raposa lembra?” Ai eu lembrei disso, e me acalmei, pois para pegar essa Raposa tem que ser o Tigre! E o Tigre por coincidência estava bem aqui na Rússia esperando por você.
Atenciosamente:
Tigre “Ai Jack, sempre o mesmo bom humor mesmo nos piores tempos” ela pensou com um leve sorriso bordado na face. Deitou-se e dormiu rapidamente, teve um sono sem sonhos totalmente relaxante. Acordou tarde, mas bem tarde mesmo, estava tão cansada do trabalho, ela amava seu trabalho, mas mesmo assim isso não queria dizer que não a deixasse cansada. Trocou de roupa e desceu para tomar café, mas o que encontrou foi à mesa do almoço já posta e a Sra. Weasley reunindo todos para almoçarem juntos.
- Bom dia querida.- disse sua mãe.
- Bom dia mamãe.
- Acordou tarde, deve ter sido cansativo este período de trabalho.- comentou ela.
- Sim um pouco cansativo, mas é o que eu gosto de fazer.
- Muito trabalho por lá? - perguntou Rony desta vez.
- Oh sim. Quando eu cheguei aqui eu tinha vindo de uma missão não fazia nem uma semana acho que uns três ou quatro dias.
- Nossa! Que missão tinha sido?- perguntou curioso.
- Não é da sua conta.-ela respondeu distraída cortando a carne.
- Desculpe eu só...-mas ele foi interrompido pela Sra. Weasley brava.
- Rony chega você sabe que eu não gosto que tragam assuntos de trabalho para a mesa do almoço!
- Desculpe mamãe.- respondeu ele. O resto do almoço correu muito bem, eles perguntavam como tinha sido sua vida este tempo que ela tinha passado na Rússia, ela respondia que tinha sido boa adorava aquele país e já era naturalizada de lá. Já era considerada russa. Aos poucos eles foram acabando de comer, Ginny acabou e se deitou no sofá com os pés para cima. Ficou ela, Harry, e Rony sentados nas poltronas e ela no sofá, os dois conversavam animadamente enquanto Ginny lia o seu livro sem se importar com o que eles estavam dizendo. Harry não estava prestando atenção no que Rony estava falando, ele travava uma luta feroz tentando tirar os olhos que pareciam presos por uma força invisível, das curvas de Ginny. Com freqüência o pensamento “Rony iriam me matar”.Passava-lhe pela mente. As únicas palavras que ele soltava durante a conversa eram do tipo, ‘sim, claro, concordo, ’ ou ‘não, eu também acho’, mas na verdade ele não prestava atenção no que estava concordando ou descordando. Ele apenas sabia que havia algo há ver com o natal ou ano novo,o resto do tempo ele tinha estado ocupado olhando como os cabelos dela formavam a cortina perfeita quando caiam pelos ombros e se espalhavam sobre o peito dela. O cheiro dela, semelhante ao perfume das rosas, a saia que subiu um pouco mais que o normal quando ela pôs os pés par cima do braço do sofá, deixando a mostra um pouco das coxas brancas como leite, “Deve ser porque lá na Rússia não tem muito sol, é mais gelo”. Pensou ele
Ginny foi tirada de sua leitura concentrada de novos métodos de luta para aurores, por uma pergunta de Rony:
- Ginny você vai ficar para o natal não é?
- Ah sim vou sim.
- Ah bem porque falta tão pouco tempo para o natal que se você fosse embora antes não faria sentido, sua estadia aqui seria muito rápida.
- E ano novo?- perguntou Rony.
- Acho que sim, está nos meus planos também, pretendo ficar aqui até a primeira semana de janeiro mais ou menos.
- Você devia ficar mais...- disse Harry, surpreendendo a si mesmo.- Digo, você passou tanto tempo fora…
- Eu sei, mas eu não posso largar tudo lá e ficar muito tempo aqui.- respondeu ela simplesmente.
- Por que? Tem alguma coisa que te prenda lá?- perguntou Rony - Que tal o meu emprego?- respondeu ela.
- È, mas as suas férias não são tão curtas assim são, dava com certeza para você passar mais alguns dias.-disse Harry.
- Você tem razão, mas eu não me atreveria a deixar o Tigre lá sozinho por todo este tempo.- falou ela distraída como se lembrasse de alguma coisa, rindo.
- Tigre?-perguntou Harry sem entender direito.
- Jack.-respondeu ela.-Um amigo.-ela acrescentou ao ver a cara de Rony de quem já ia perguntando.
- Eu não ia perguntar nada!-ele rebateu.
- Não, imagine! E eu sou um monte de bosta de morcego.-disse ela ironicamente. E Rony se irritou e se levantou e subiu as escadas murmurando coisas como “Até parece que eu ia acreditar que ele é só amigo... E essa preocupação toda”
- Acho que ele ainda não está pronto para aceitar o fato de que, você pode ter namorados, - disse Harry suspirando e acrescentou ao ver a boca de Ginny se abrindo novamente.-Ou amigos com os quais você seja mais ligada.
- Ele se acostuma.-falou ela. O resto da tarde se passou normalmente e ao chegar da noite e ela foi dormir cedo. Uma semana se passou, no começo era muito bom, re ver a família os amigos e tudo o mais, mas depois foi começando a ficar tudo muito calmo. Ela já tinha matado as saudades da mãe do pai, de todos e não tinha o que fazer, agora ela não tinha mais Hogwarts para ir e lá viver grandes aventuras. Não na escola nunca tinha passado um dia de tédio se quer. Ta tudo bem talvez um dia, mas eram realmente raros estes. Ela sempre tinha alguma coisa para fazer, estudar passear pela propriedade e conversar com Hagrid, namorar, aulas… Lá ela não tinha muita coisa para fazer, às vezes ajudava a mãe na cozinha ou ficava lendo e pensando. Os gêmeos que agora ficavam mais tempo na loja que por sinal progredia a cada dia Carlinhos e Gui só viriam para o natal, Rony e Harry eram as únicas pessoas com quem ela tinha para conversar algumas vezes, mas ela passava bastante tempo no seu quarto. E foi em uma destas vezes no dia anterior, para ser mais exata, que ela tinha decidido que iria fazer alguma coisa seja lá o que fosse, nem que fosse passear ao redor da casa, e olhar a paisagem. Muito decidida esta manhã ela acordou cedo, ela abriu os olhos, olhou para a cama de dossel, ela esperava ver o teto branco do seu quarto no alojamento dos aurores, de onde tinha saindo a pouco tempo. Mas ela também não ouviu a voz zombeteira e marota do Tigre acordando ela, penetrando nos seus ouvidos e fazendo ela rir. De tudo que ela poderia sentir falta, era dele que ela iria sentir mais falta. Um verdadeiro amigo era sempre com ele, que ela fazia as coisas, ele era a dupla de aurores, dupla de amigos, dupla inseparável, era o Tigre e a Raposa. Ela levantou-se e foi ao banheiro olhou sua situação, deprimente. Arrumou os cabelos, que hoje estava especialmente rebeldes prendeu eles em um rabo de cavalo alto, e vestiu uma blusa cinza, com uma calça de couro preta.Hoje ela queria sair e passear, olhar a cidade. Já na mesa de café estavam Fred e Jorge que tinham vindo tomar café na toca hoje.
- Oi!- disse ao ver eles, e foi se sentando entre Harry e Rony.
- Bom dia.- eles disseram e ela respondeu.
- Toda arrumada.- comentou Fred.
- Vai sair?-Perguntou Harry - Curiosos!-disse ela rindo.- Eu pretendia sair, passear, ver a cidade.
- Você sabe onde exatamente?- perguntou Jorge.
- Não. Na verdade esperava que algum de vocês me dissesse onde.
- Bom; você podia ir ao Parque, eu gosto de lá é tranqüilo.Vou sempre lá.- sugeriu Harry - Vamos sim claro!- ela respondeu entusiasmada.
- “Vamos”?-indagou Harry.
- Claro! Você vai também o que diabos eu vou fazer em um parque, pela manhã, sozinha?
- É que.
- Não senhor, o senhor vai comigo.-ela disse isso e deu o assunto por encerrado. Harry sentiu um calor aconchegante se espalhar pelo seu corpo com o que ela disse, ela queria que ele fosse... Ginny esperou Harry acabar de comer e se levantou puxando-o pelo braço até aporta ela estava apressada louca para sair. O parque não era muito longe, eles chegaram rápido na hora em que chegaram lá o parque estava vazio estava lindo na opinião de Ginny a grama estava salpicada de pontinhos brancos pois nevara mias cedo. As arvores tinham o topo branco, o que as tornava mais adoráveis ainda. Ela foi à frente e passou por debaixo de uma arvore bem grande com galhos baixos, quando ia passando puxou um galho particularmente cheio de neve, e soltou. Harry que vinha mais a trás ficou coberto de neve dos pés a cabeça, parecia um boneco de neve em andamento. Ginny caiu na gargalhada e saiu correndo, Harry saiu correndo a trás dela tentando se livrar da neve e olhar por onde andava, quando se deu conta ela estava indo na direção do lago congelado,ele acelerou e tentou avisa-la, mas ele próprio já estava em cima da superfície congelada do lago correndo. Ele apenas sentiu o chão liso, seus sapatos escorregando ali, e ele ouviu um baque surdo e uma dor na região das costelas. Ginny não agüentou e teve um ataque de riso, de tanto rir, ela não conseguia mais nem se firmar no chão liso, estava começando a escorregar, mas mesmo assim não parava de rir, ela estava com as mãos no estomago, que já doía de tantas gargalhadas. “Ótimo!” Pensou Harry “Fazendo papel de idiota no primeiro passeio! Eu sou um otário mesmo”. Mas não demorou muito e Harry ouviu um segundo baque no gelo, mas continuava a ouvir as gargalhadas de Ginny. Ele olhou para o lado e Viu os cabelos vermelhos esparramados sobre o gelo e ela ainda se contorcia de rir. Agora isso o estava irritando.
- Não tem graça nenhuma!- falou se sentindo uma criança de cinco anos.
- Isso é só porque você não viu.-ela disse parando de gargalhar um pouco para poder falar. Harry não estava mais olhando para ela, ele fora distraído por um barulho que parecia vir de um lugar atrás dela, era para onde ele olhava. De repente ela viu na expressão dele, indignação por ela estar rindo dele passou deu lugar a uma nova expressão.
- O gelo está… -ele disse apontando, mas não foi necessário, o barulho mais forte atrás de Ginny foi o suficiente para ela entender tudo.
- Rachando!-ela parou de rir instantaneamente, se pôs de pé em dois segundos e puxou a mão de Harry que ainda parecia pasmo com o que estava acontecendo. Ela ouvia o gelo cedendo aos seus pés, a cada passo que ela dava, e Harry também corria ao seu lado, ela continuava segurando a mão dele e o puxando.Porcaria por que aquele lago tinha que ser tão grande? Harry estava realmente pesando, mesmo que ele estivesse em pé e tentando correr. Agora faltava pouco, mas cada passo ela desejava já ter chegado, se tinha uma coisa que ela não era boa era em nadar, ela sabia nadar sim, e muito bem, embora não gostasse muito, principalmente quando era com uma roupa pesada igual a que ela estava naquele momento, ou quando a água era gelada. Ou quando eram os dois casos juntos como agora. Até que ela conseguiu. Ela sentiu que seus pés pisavam em uma coisa fofa, que não era o gelo do lago congelado. Arfando de susto, ela se atirou no na neve e Harry caiu logo depois ao seu lado, desta vez ele era quem estava rindo.
- Do quem você está rindo?-ela perguntou.
- Do seu susto, desespero, quando viu que o gelo estava rachando.-falou ele parando de rir.
- È por que sabe a perspectiva de cair em um lago que eu não sei a profundidade, com a água congelante não me anima muito.-ela disse, mas não estava zangada.
- É raso.
- Bom saber, da próxima vez que o gelo rachar com nós dois em cima eu deixo você lá, para tomar um banho, já que você queria tanto. Ingrato.-disse Ginny com um leve sorriso no rosto. O que deixava ela mais linda.
- Ok você quer que eu agradeça? - No mínimo!
- Muito obrigado! Serei grato a você pelo resto da minha vida, por ter me salvo de um lago congelado extremamente perigoso, sebe-se lá o que poderia ter acontecido com migo, se eu tivesse caído lá dentro. Talvez eu pudesse até me afogar, mesmo com a água na cintura, sempre tem o risco.- Ginny pensou “Que ingrato.
- Não tem problema nós vamos já saber.-e com as duas mãos no peito de Harry que estava de costas para o lago, ela empurrou Harry lá dentro, com toda a sua força. Ele sentiu que iria congelar ali naquela água, estava realmente muito gelado.
- Então, você se afogou? Não né? Acho que você não corre esse risco.-disse enquanto ele saia todo molhado de dentro da água gelada do lago. Os cabelos negros grudavam na testa dele, e os olhos verdes vivo brilhavam como duas esmeraldas. Debaixo da jaqueta de couro marrom que Harry usava podia se ver os músculos delineados por baixo da camisa azul marinho. Ele realmente era bonito, ela reparou “Realmente bonito…” Ela pensava, enquanto ele vinha na sua direção.
- Agora me dê um abraço.- ele disse com um grande sorriso no rosto - Não.-ela tentou correr mais ele estava muito perto.
- Você vai negar um simples abraço, para o seu amigo de tantos anos.
- Vou, principalmente agora que este amigo de tantos anos está todo encharcado.- virou a costa e correu, mas não adiantou anda, pois ele já estava muito perto. “Até que ganhar um abraço dele, não seria tão mau…”. Ela pensou, mas logo depois este pensamento foi substituído por outro: “Ginny alou! Ele é o Harry!”. Mas quando ela se deu conta sentiu duas mãos geladas segurando sua cintura por trás e a puxando.
- Não!- ela gritou, mas ela já estava sentindo cada músculo gelado gele em contato com as suas costas, ela sentiu um arrepio por estar tão perto. Sentiu o rosto gelado, em contato com a sua bochecha, e ela riu, tentou fugir,mas era inútil ele tinha mais força que ela e Harry apertou ainda mais ela contra si quando percebeu a tentativa de fuga dela. Ginny sabia que se quisesse poderia se livrar facilmente dele, era muito boa em luta, mas ela não queria machuca-lo, “Será que não é você que não quer sair?”.Perguntou uma voz na sua cabeça, “Besteira, ele é só o Harry.
- Harry pare! Você está gelado demais!- ela disse sorrindo.
- Você não pensou nisso antes de me atirar no lago não foi?
- È, mas…
- Agora eu vou te molhar toda! Até você ficar que nem eu!-ele disse aproximando mais ela de suas roupas molhadas. Ele podia sentir o cheiro do perfume dela, era bom, inebriante, podia sentir a pele quente dela contra a dele, não queria solta-la. Ginny se atirou no chão e como ele estava segurando ela pela cintura ele foi ao chão junto com ela. Ela conseguiu se desvencilhar dele e engatinhou para longe dele.
- Satisfeito?-perguntou ela abrindo os braços enquanto ela estava ajoelhada na neve. E exibiu a costa da sua blusa molhada, seu cabelo preso também tinha algumas mechas molhadas e suas calas estavam ensopadas. Harry tinha gostado do contato com ela, o perfume doce, tão… Ela era perfeita! Queria poder abraça-la novamente.
- Não!-ele respondeu e começou a engatinhar atrás dela. Ela se levantou e correu o maximo que pode na direção de casa,depois de cinco minutos correndo e fazendo curvas para Harry não pega-la ,mas e mesmo assim ele continuava em seu encalço. Ela irrompeu para dentro de casa e pôs Rony sua frente entre ela e Harry. - Ele que me molhar!-disse rindo. Rony apenas olhou de uma para o outro e viu Harry ensopado, mas continuou sem entender nada.
- Ela me empurrou no lago!-disse Harry para se defender. Mas ambos estavam rindo.
- Ginny venha almoçar rápido antes que esfrie!- disse a Sra. Weasley.
- Não mamãe eu não estou com fome.
- Mas você está muito magra… -mas Ginny não deu tempo para a mãe terminar de falar.
- Eu vou para o meu quarto.-disse subindo as escadas.-e enquanto subia deu um sorriso maroto e piscou para Harry que a observava. Ginny estava com frio, ela se olhou no espelho ela estava com as roupas molhadas a blusa estava totalmente molhada grudada ao corpo seu cabelo antes preso em um rabo de cavalo armadíssimo, agora exibia fios caindo pelo rosto. Ela tremia de frio a água do lago estava gelada, seus lábios estavam roxos, mas tinha sido muito divertido passar a manhã com Harry. Pelo que ela percebeu, ele não era mais o mesmo tímido de antes, agora parecia um pouco mais solto. Eles tinham tido uma tarde muito divertida, ela realmente tinha gostado de passar aquele tempo em companhia do seu velho amigo, afinal a Sra. Weasley o considerava um filho, mas mesmo sem saber porque Ginny não gostou da possibilidade de ter Harry como um irmão. Ela interrompeu seus pensamentos, e foi ao banheiro, nada como um banho quente ela realmente estava congelando, mas nada comparado à Rússia. Ela abriu a torneira e esperou encher a banheira, sentada na borda, ela se lembrou de como era bom o abraço de Harry, como ele ficara lindo todo molhado, realmente Harry era bonito, sempre fora, aqueles olhos verdes, era o que ela mais gostava nele, e agora ela lembrava como ele podia ser legal, ela tinha esquecido, como era viver entre a família. Mas porque isso agora? Apenas por causa de alguns abraços? Uns abraços que tinham mexido com ela. Ginny sacudiu a cabeça e afastou os pensamentos de sua mente, entrou na banheira para tomar o seu banho relaxante.
Depois que Ginny subiu Harry também subiu atrás dela, mas foi para o seu quarto, lá ele passou direto para o banheiro, ligou o chuveiro quente e entrou de roupa e tudo já estava todo molhado mesmo. Ele se lembrou dela empurrando ele no lago, puxando o galho, é fazia realmente muito tempo que ele não se divertia nem sorria tanto, ela fazia isso com ele. Era definitivamente estranho isso, o modo como ele se sentia com ela, leve bem leve, sem preocupações, era só Harry e Ginny, nada mais tinha vez. Ele seu um sorriso leve. Ela estava bonita, sem duvida mudara muito desde que tinha partido, ele não conhecia essa Ginny de agora. Lembrou dele correndo para abraça-la e molhar a roupa dele, os abraços… Era bom sentir ela perto dele, trazia paz, calma, ele gostava disto, gostava dela. Ele terminou o banho, enrolou uma toalha na cintura e foi para a sacada, o vento era frio lá, mas ele não se importava, a vista era legal, dava para ver o povoado mais próximo, e as casinhas cobertas de neves. Ele voltou para o dentro do quarto e apenas se atirou na cama pegou um livro e começou a ler deitado, passou bastante tempo lendo deitado, era uma aventura, no qual um homem chamado Robert se apaixonava por uma mulher chamada Sophie. Eles resolviam juntos um mistério, bastante interessante o livro, quando ele se deu conta o sol já estava prestes a se por,ele tinha cochilado um pouco, seu cabelo ainda apresentava, alguns vestígios de umidade, mas já estavam quase completamente secos. Harry foi à sacada e viu o sol já estava realmente prestes a se por, já iluminava tudo com uma claridade vermelha meio alaranjada, que parecia um véu sobre as árvores com neve no topo. Ele pensava em quanto tempo tinha se passado quando uma coisa gelada o atingiu em cheio na testa entrando em seus olhos, e de repente mais uma em seu peito, ele percebeu que eram bolas de neve. Mais uma o atingiu no ombro, ele se afastou recuando para dentro do quarto.Prestando atenção ele ouviu vozes:
- Rony tem a mira de uma galinha cega!-muitas risadas.
- Olha só quem fala! A Ginny foi a única que acertou no rosto.
- Treinamento de auror. Não foi nenhum desafio.-respondeu a voz de Ginny. A esta altura ele já sabia quem era, eram Fred, Jorge, Rony e Ginny, provavelmente em uma Guerra de bolas de neve, e depois que se cansaram de atacar uns aos outros, acharam Harry na sacada um alvo atraente. Ele pôs a cabeça para fora na sacada novamente e gritou rindo.
- Vocês não têm mais o que fazer não?
- Nossa! Isso tudo é por que você não participou?-falou Jorge.
- Saiba que nós tentamos, mas a Bela Adormecida não acordou.- completou Fred.
- Desça!-disse Rony - Olha que eu vou… -disse Harry.
- Mas não se esqueça de vestir uma roupa mais adequada ou não vai ter graça jogar bola em um alvo congelado de toalha você não poderia se mover, apesar de eu admitir que seria muito engraçado.-disse Ginny todos caíram na gargalhada e Harry olhou para baixo e viu que ainda usava a toalha desde que tomara banho. “DROGA! Não acredito que ela me viu assim!”.Pensou ele, e entrou rapidamente para o quarto enquanto ainda ouvia as gargalhadas lá em baixo. Ele pôs uma roupa qualquer e desceu, logo que chegou à sala de jantar a Sra. Weasley o chamou:
- Venha querido eu vou chamar os outros lá fora, vamos jantar.- ele sentou-se à mesa e logo, logo o som de gargalhadas encheu ao ambiente, os quatro entraram em casa ainda rindo. Durante o jantar todo eles pegaram no pé de Harry, e depois Fred e Jorge uniram todos e fizeram algumas demonstrações de alguns dos seus logros, todos aplaudiram com entusiasmo, excerto a Sra. Weasley que apenas sorriu, as apresentações foram até tarde. Depois disto todo se recolheram em seus quartos e foram dormir
Três dias se passaram, e Ginny estava, mergulhada em completa monotonia, não tinha realmente nada para fazer e ela que era uma pessoa muito ativa, estava tendo dificuldades. Ela passou a maioria do tempo, lendo, e quando não lia ela, conversava com os irmãos. Foi mais algumas vezes no parque com Rony, e Harry. Tiveram algumas guerras de bolas de neve, mas a maioria do tempo era um tédio!Ela queria fazer desta manhã diferente, mas não sabia como! Realmente era um problema fazer alguma coisa neste lugar, na noite passada ela ficara pensando no que fazer, mas no fim não chagara a lugar nenhum continuava sem idéias para nada.
- Ginny! Acorde, vamos dar um passeio!-era Fred. Ginny acordou com os gritos de Fred do outro lado da porta do seu quarto que agora não vinham mais do outro lado da porta ele Jorge e Harry entraram no quarto e Fred gritou isto mais alto ainda. Jorge arrancou suas cobertas e ela se encolheu Harry viu que ela usava um conjunto, um short muito curto, talvez de uma palmo e uma blusa de alças ambos pretos. O Short deixava as pernas dela mostra, o que sem duvida era muito chamativo para qualquer um que há visse assim, ela era bonita mesmo quando estava dormindo.
- O que vocês querem aqui tão cedo?-ela murmurou parecendo ter dificuldade em abrir os olhos.
- Vamos passear, vamos a beco, eu Fred, você e o Harry.-ela pareceu despertar mais.
- Legal, esperam apenas eu tomar um banho rápido e me arrumar!-ela disse pulando da cama e se dirigindo ao banheiro. - Hei garota que short é esse?-perguntou Fred.
- Ah vocês não vão começar não é? Eu estava dormindo!
- Mas mesmo assim pode vir alguma pessoa de fora!-argumentou Jorge.
- Oh! Pelo amor de Deus, são só vocês!-ela disse já de dentro do banheiro. Ela realmente não demorou muito o banho, e saiu logo os gêmeos ficaram conversando com ela enquanto ela tomava banho falando dos seus investimentos e das suas novas idéias. Ela saiu enrolada em uma toalha branca escrita Raposa em uma borda. E começou, a procurar uma roupa dentro do guarda roupa. Céus ela ficava muito linda de qualquer jeito, reparou Harry, ele podia ver as curvas dela delineadas pela toalha. O cabelo molhado descendo grudado nas costas dela, a boca vermelha assim como as bochechas por causa da água quente, a boca dela, realmente atraente. Ele sentiu uma pontada abaixo do umbigo. Enquanto Harry pensava isto tudo, ele mesmo não estava se reconhecendo. Então Jorge parou de falar e ficaram todos em silencio, Harry não sabia o que fazer.
- Então… -ela tentou, mas todos continuaram em silêncio.E Harry virou de costas para ela em direção a porta, não agüentava mais olhar nada.
- Vocês dois não sabem o que quer dizer privacidade-
- Tudo bem estamos saindo.- os três saíram do quarto bem rápido. Harry e os gêmeos esperavam do lado de fora enquanto Ginny se vestia. Ela havia notado os olhares de Harry, e começou a pensar que não havia sido só ela quem prestara mais atenção nos amigos… Pronto, ela resolveu deixar o cabelo solto mesmo que ele estivesse molhado e caindo pelas costas, ela saiu do quarto e os encontrou no corredor ao lado de sua porta.
- Vamos?
- Sim.-responderam os gêmeos em coro.
- Bom dia.- disse Harry que desde que há vira sua mente não parecia capaz de articular mais que duas palavras “que” e “pernas”. - Bom dia, - ela devolveu.- você vai conosco não é?
- Sim, eu também estou cansado desta monotonia.
- Eu passei tanto tempo longe que eu quase esqueci como aqui é.
- Suponho que lá, você tenha muito que fazer.- disse Fred.
- Sim, nós sempre tínhamos algum programa pras horas vagas.-o estomago de Harry embrulhou ao ouvir ela dizer isto. “Nós”? Ela e quem mais? Será que ela possuía um namorado? Mas o que ele mais estranhou, foi o fato de como ele se sentiu em relação a isto, ela tinha todo o direito de namorar quem ela quisesse. Então por que isso? “É apenas por ela ser irmã do seu melhor AMIGO! Sentimento fraternal” Harry pensou consigo mesmo. Mas uma voz na sua cabeça o interrompeu: “E o que você sentiu ao abraça-la, também era sentimento fraternal?”. Ah aquilo! Ela não tinha idéia do que o fizera sentir daquela maneira, seria saudade? Ou este também era sentimento fraternal? Não aquilo definitivamente não era sentimento fraternal. “Será que eu apenas não tive a impressão de sentir isto, eu posso muito bem estar confundindo as coisas isso é extremamente normal! E o fato de ela ser tão bonita, facilita ainda mais a possibilidade de uma confusão”. Ele disse para si mesmo, decidido que tinha apenas tido a impressão de sentir algo diferente por Ginny. Foi interrompido por Jorge.
- “Nós”? Você e mais quem?
- Ah...-disse ela assumindo um ar pensativo.- Geralmente eu e o Tig… Jack.
- Esse Jack de novo!-falou Fred enquanto eles desciam as escadas e chegavam na sala.
- È só um amigo!
- Eu não vou com a cara dele.-disse Jorge como se a conversa estivesse encerrada. Ginny apenas balançou a cabeça em um ar de reprovação.
- Então nós vamos aparatar.-e quando acabou de dizer isto Ginny aparatou, sentiu aquela familiar sensação de ter o tórax comprimido por um ferro, e não conseguir respirar. E de repente tudo passou, ela ouviu o burburinho de conversa, e um ar agitado e alegre, Ginny abriu os olhos e viu um barzinho lotado de Bruxos. Ao seu lado Fred e Jorge acenavam para vários conhecidos.
- Oi Tom.-falou Harry para o dono do Caldeirão Furado.
- Quanto tempo Sr. Potter! Vejo que está melhor que da ultima vez, e muito bem acompanhado por sinal.-disse ele olhando para Ginny e sorrindo. Harry corou, mas gostou da confusão.
- Está é Ginny Weasley.-falou apresentando-a ao homem.
- Pelas barbas de Merlin! A pequena Weasley, está muito mudada, não é a toa que eu não a reconheci. Desculpe o engano, ou vocês estão mesmo… É… Juntos?
- Não.-disse ela entre uma risada e outra como quem se diverte com o engano dos outros.- Muito prazer em re vê-lo Tom.- com o que Tom disse Harry olhou para os lados e deu graças a Deus por Fred e Jorge estarem mais à frente, e não poderem escutar.
- Vocês não vêm não?-perguntou Fred, agitando o braço. E os dois se apressaram. Finalmente chegaram ao Beco Diagonal, ela gostou de sentir aquele cheiro quase esquecido novamente, se sentiu em casa.
- Bom, nós vamos para a loja, vocês pode ficar olhando as vitrines, mas não se esqueça de passar lá depois.-falou Jorge.
- Ok o Harry vai ficar comigo.
- Vou?
- Por favor, você não vai me deixar aqui sozinha, vai ser tão chato não ter ninguém com quem falar.
- Ta eu fico.-disse com um sorriso feliz, aquelas palavras tiveram um efeito revigorante nele.
- Vamos começar por ali.-disse ela rapidamente.
- Você não quer ir ver os artigos de quadribol, as vassouras?-perguntou ele seguindo Ginny os dois andavam lado a lado.
- Não eu já tenho uma vassoura.
- Qual?-ele estava curioso.
- Uma Firebolt Sete.-respondeu ela simplesmente.
- Verdade? Eu tenho a mesma.
- Uma boa vassoura.-disse ela.
- Você joga?- perguntou Harry enquanto Ginny entrava na Madame Malkin.
- Preciso de um vestido. Sim eu jogo, lá às vezes nas horas vagas.
- Vocês são muitos?
- Bastante da para formar quatro times às vezes mais.-disse ela pegando um vestido que estava no cabide, e logo depois mais um, e mais um só que desta vez era vermelho e não preto. – ás vezes faltam um ou dois jogadores para formar outro time, porque na maioria das vezes nós, ficamos juntos comas nossas duplas, ai temos que revesar.
- Quem é a sua dupla?-perguntou Harry pensando se haveriam mais aurores mulheres com ela.
- Jack.- disse a voz abafada dela que vinha de dentro do provador. Harry pensou “Jack!”- O que você acha? Está bom? Como estou?- ela perguntou a opinião de Harry com relação ao vestido preto curtíssimo que ela estava usando, realmente caia como uma luva nela. Ela arrancaria olhares suspiros e muito mais sempre o usasse. Ele foi sincero.
- Muito bonita.
- Vou experimentar o outro.-disse sumindo de novo dentro do provador e re aparecendo novamente só que desta vez, em outro vestido também preto, mas muito decotado e com uma abertura que vinha desde o pé até o meio da coxa. Este também lhe caia muito bem, mas Harry duvidava muito que os seus irmãos fossem deixa-la usar um vestido tão… Aberto, foi a melhor palavra que ele encontrou para definir o vestido. Ninguém prestaria atenção em mais nada.
- Então?
- Muito bom.
- Quero que você seja sincero!-ela disse.
- Tudo bem foi você quem pediu. Eu acho que no dia em que você usar este vestido, vai causar uma catástrofe.
- Como assim?-ela não havia entendido.
- Todos os homens do local iram ficar confusos sem saber se olham para o decote ou para as suas pernas. E você certamente ira presa por deixa-los completamente loucos. Pronto falei.-antes de ele terminar ela já estava se dobrando de tanto rir.Ela voltou novamente para o provador e vestiu o vestido vermelho, saiu para Harry dar a sua opinião ainda com um leve sorriso nos lábios.
- E este?-Harry ficou boquiaberto, sem duvida aquele era o que lhe servira melhor, não tinha nem uma grande decote, tinha apenas um decote em forma de “v” que realçava o seu colo, e era bem colado até a cintura depois se soltava em uma saia levemente ondulada até o pé, tudo em cetim vermelho sangue.
- Você está realmente estonteante.-ele falou ainda meio abobalhado, e Ginny soltou um risinho, então ele percebeu que devia estar parecendo um idiota.
- Dos três o melhor é?
- Sem duvida o vermelho.-ele tinha ficado em duvida entre o primeiro e o vermelho, mas a idéia de meia população masculina olhando para as pernas dela não o agradava muito. “Fraternal, fraternal!” Ele se justificava para si próprio.
- Eu também achei.-ela disse e com isso voltou e vestiu sua roupa de antes. Depois que Ginny comprou o vestido vermelho. Eles saíram da loja, e ela perguntou.
- O que temos mais para ver?
- Bom tem uma joalheria, mais à frente, você gosta de Jóias não gosta? - Adoro, me leve lá, por favor!-eles foram para a joalheria.
- Bom dia.-comprimentou o vendedor.
- Bom dia, o senhor poderia me mostrar os colares e gargantilhas que o senhor tem aqui?-perguntou Ginny.
- Mais é claro.-disse o velho senhor, e voltou trazendo uma caixa, tirou dela uma gargantilha de opalas, e as deu para Ginny por no pescoço.
- Que tal? Eu achei que ficou um pouco grande.
- È está sim.-disse Harry.
- Experimente esta.-disse o senhor. Dando-lhe um colar, mas desta vez de diamantes. Ele também não gostou muito. Harry a chamou:
- Ginny experimente este.-era um lindo colar de esmeraldas que se contrastava perfeitamente com a cor dos cabelos dela e se destacava no pescoço alvo, lindo, ela adorou.
- Ai Harry ficou muito lindo! Eu adorei! O que você achou?
- Fantástico, ficou ótimo! Você realmente gostou?
- Sim ficou lindo!
- Quanto é?-Harry perguntou ao vendedor, por que não dar a jóia para ela? Ficara perfeitamente bem nela, realmente bem, ela estava parecendo uma das princesas de contos de fadas. E alem do mais, ele queria dar alguma coisa para ela, ela parecia ter gostado tanto.
- O que?-ela o interrompeu.
- È seu. Presente. Pode embalar moço.
- Não, Harry essa jóia é muito cara! Você não pode me dar de presente! Eu nunca pediria uma coisa desta a você.
- Mas você não pediu.-disse ele rindo.
- Eu sei, mas mesmo assim, você não pode me dar.
- Por que? Você não gostou?- perguntou preocupado.
- Não, não é isso, Eu amei a jóia…
- Então porque eu não posso compra-la para você?-mulheres; todas muito complicadas, qual era o problema dele querer agradá-la? Ele queria agradá-la? Ela se perguntou, mas afastou por hora seus pensamentos deste tópico.
- Eu não me sentiria bem se você… Vamos sair.- ela disse puxando ele para fora da joalheria. Ginny saiu arrastando um Harry indignado por ela não tê-lo deixado pagar o colar para ela. Ela o arrastou até uma loja de doces, onde entraram com Harry ainda discutindo sobre o colar.
- Chega! Você não vai comprar ele para mim e pronto.-disse ela encerrando o assunto.-Harry permaneceu emburrado por um bom tempo, mas ai ela disse.
- Vamos não fique assim. Coma.- ela disse e colocou um docinho vermelho na boca dele, ele mastigou um pouco e perguntou.
- Hum, gostoso; de que são?
- Você vai descobrir.-disse com um sorriso maroto no rosto. Harry se sentiu leve como uma pluma e…
- Mas o que…?-quando olhou para o chão estava flutuando meio metro do chão!
- Gostou?-ela disse rindo.
- È estranho.-ele admitiu, sorrindo também.
- Isso é porque você não viu a sua cara agora a pouco.
- Quando eu vou poder descer?
- Só deus sabe!-ela disse rindo mais ainda.
- Você está brincando não está?-ele disse ficando serio instantaneamente.
- Eu pareço estar brincando?
- Ginny para com isso! Não tem graça.-ele disse já começando a ficar nervoso. Mas a mulher que estava no balcão ouviu a conversa e disse para ele.
- Dois minutos.-ele suspirou aliviado, e ela gargalhou.
- Você realmente parecia falar a verdade.-disse ele ainda um pouco serio.-Uma boa atriz.
- Eu sei.-ela parou de gargalhar e disse.
- Nada modesta também não é?
- Jack sempre me diz isso, eu admito ser modesta não é o meu forte.- “Jack, Jack! Mas que droga será que ela só sabe falar desse tal de Jack!”. Disse Harry se irritando.
- Vou levar um destes também.-disse Harry e os dois saíram da loja de doces foram direto para a loja dos gêmeos.
- Uau!-exclamou Ginny a loja estava realmente mudada.
- Gostou?-perguntaram os gêmeos juntos.
- Sim! Claro!-ela disse.
- Nós conseguimos fabricar até capas da invisibilidade, mas é claro elas não duram o mesmo tempo que as originais.- Ginny estava realmente impressionada, ela possuía uma capa da invisibilidade, mas ela não se encontrava aqui, estava na Rússia.
- Vocês se superaram.-Harry comentou. Ele também estava de boca aberta ao lado de Ginny, não fazia tanto tempo que ele não visitava a loja, mas mesmo assim a loja tinha mudado muito.
- Lembra do seu mini pufe? Acho que se chamava Roberto?-perguntou Jorge.
- Sim.-disse Ginny curiosa.
- Conseguimos reproduzi-los, há algum tempo.
- Que legal!
- Veja.-eles continuaram a andar pela loja e mostrar as coisas para os dois. Depois de algum tempo lá dentro enquanto Ginny se deliciava com uma estante cheia de objetos que Harry não fazia a mínima para que serviam, ele teve uma idéia.
- Ginny eu vou bem ali e volto.-disse rapidamente e mal ouviu ela dizer:
- Ok.-ela estava muito entretida durante as explicações de Fred e Jorge. Ginny passeou pela loja, olhou tudo e ficou admirada com a capacidade inventiva dos seus irmãos. Mas depois de algum tempo começou a se sentir realmente faminta, e Harry ainda não tinha voltado.Ela se contentou em olhar as estantes enquanto esperava.
- Voltei.-ela ouviu depois de algum tempo.
- Até que em fim, eu já estou com fome. Vamos almoçar?
- Vamos a gente come alguma coisa no Caldeirão Furado.-ele disse e os dois caminharam para fora da loja não antes de avisarem aos gêmeos que iriam comer. No caminho de volta ao bar, o beco não estava tão cheio, e Harry aproveitou a oportunidade.
- Tome.-ele disse entregando uma coisa envolvida em papel de presente dourado.
- Harry o que é isso?-ela perguntou antes de abrir o pacote em suas mãos.
- Abra.-ele disse. E ela abriu o presente, dentro havia uma caixa de veludo quadrada.
- Eu não acredito que você fez isso…! -ela começou a dizer - Fiz.-ele respondeu simplesmente, ela abriu a caixa e lá dentro estava o colar de esmeraldas, brilhando para ela.
- Harry eu vou lhe pagar, isto foi muito caro!
- Ginny foi um presente! Eu vi que você queria o colar, e ficou tão bem em você. Eu tive que comprar - Mas não é nem meu aniversario nem nada!
- Se você insiste… Então é presente de Natal.-ele suspirou, e vendo as coisas deste modo ela pareceu se acalmar mais, até que abriu um sorriso magnífico, e pulou no pescoço de Harry, o abraçou com muita intensidade, ela tinha realmente gostado do presente, ele pareceu adivinhar o que ela queria.
- Harry eu adorei o presente.-disse ainda abraçada a ele. Harry sentiu uma gostosa sensação de conforto e uma quentura se espalhar pelo peito, ele corou, mas mesmo assim gostou do abraço dela, era bom tê-la nos braços. E a abraçou de volta com carinho, ela deu um beijinho na sua bochecha e ele sentiu uma estranha felicidade invadir todo o seu corpo, e ele se perguntava como ele ainda não havia reparado como o Beco diagonal era bonito, tudo parecia mais vivo, e mais alegre. Os dois almoçaram juntos, riram bastante e conversaram muito. Deram mais algumas voltas tiraram fotos em uma loja especial, as fotos era reveladas rapidamente e já saiam se mexendo, mas quando foi ficando de tarde ele já tinham olhado quase todas as lojas, e já tinham até arriscado uma olhadinha na Travessa do Tranco, os dois se cansaram de andar e resolveram que era hora de voltar para casa.
No outro dia ela acordou tarde, e também sem fome por isso não desceu para o almoço e fingiu não ouvir as batidas que Rony dera na sua porta agora a pouco, fingiu que estava dormindo. Ainda estava intrigada, ela tinha o colar de esmeraldas nas mãos, realmente um belo presente, belíssimo. Ela realmente gostara do presente, mas o que aquele colar significava? Para ela… ou Para ele? Tinha sido um presente caro e agora ela já estava em dúvida se deveria ter aceitado, era uma presente realmente muito caro para se dar a uma amiga, mesmo uma amiga de longa data. Harry tinha razão ela tinha gostado muito do presente, tinha ficado tão perfeito no pescoço dela, ela reparou enquanto se olhava no espelho com o colar e o vestido vermelho que ela havia comprado, também no dia anterior. “É esta roupa que eu vou usar no meu aniversário”. Mas ela continuava pensando também no que ela sentia, e voltou a sua mente a sensação dos abraços dele, estava confusa, já não entendia a si própria, resolveu que não iria pensar mais nisto. Este parecia que iria ser mais uma daqueles dias calmos na Toca que agora ela tanto conhecia. Levantou-se e desceu para a mesa, todos já haviam tomado café restava apenas a Sra. Weasley lavando os pratos sujos e tirando a mesa.
- Ginny acordou tarde hoje.
- È. -ela mentiu.
- Você não quer comer algo agora?
- Obrigada mamãe eu não estou com fome.-ela respondeu sem animo.
- Isso tudo é para não engordar, não é?
- Não.
- Mas você está tão magra!
- Mas a questão é que eu não estou com fome. Olhe eu vou sair vou ao parque, volto para lanchar ou jantar.-e antes que sua mãe pudesse fazer mais algum protesto. Estava confusa e não queria mais pensar no assunto, não agüentava mais porque não conseguia chega ra uma explicação racional. Ela foi caminhando até passou por um pequeno bosque, foi chutando a neve a frente, tentando não pensar no assunto mais não tinha jeito qualquer pensamento que lhe viesse à cabeça estava ligado de alguma forma com o assunto o qual ela não queria pensar! Depois de dez minutos andando ela chegou ao parque, lá estava o lago congelado, onde ela empurrara Harry e a árvore cheia de neve que ela derrubara nele.Será que tudo ali tinha há ver com ele? Tudo fazia ela lembrar dele! Ela foi ante um banco, bom pelo menos o banco não tinha nada que a lembrasse Harry. Ela sentou e fechou os olhos, sentiu o vento gelado no rosto, cortante, que fazia suas bochechas fiarem vermelhas, isso a fez se lembrar de como era lá na Rússia, o vento gelado e por um segundo achou que tivesse voltado para lá. Ela quase pode ouvir as vozes, dos seus amigos: Leonardo, Beatrice, Antony, Andrei, e é claro o Tigre; quase… Que saudade ela sentia deles, todos eram aurores e em véspera de missões todos ficavam juntos no mesmo prédio. Leo o mais engraçado, ele era americano, e fora trabalhar, lá na Rússia, Beatrice a mais sensível de todos, ela parecia gostar de Andrei e ele dela, mas nenhum dos dois tinha coragem de falar nada. Andrei, ele e Beatrice eram os russos do grupo, eles faziam uma dupla no trabalho, se davam muito bem, mas Antony era o arrasador de corações junto com o Tigre os dois sem duvida eram os mais bonitos eram irmãos, do mesmo pai, mas de mães diferentes Antony era loiro dos olhos azuis, um loiro platinado, quase branco. Jack era moreno, seus cabelos eram extremamente negros, e era dono dos olhos azuis mais bonitos da área, seus cabelos eram cortados na altura dos olhos, era mais forte que seu irmão e mais velho um ano, era também mais alto um pouco todos diziam que ele herdara tudo do pai, com exceção do cabelo, e se Ginny podia dizer um pouco mais charmoso, os dois irmãos irlandeses, os grandes conquistadores, eles eram realmente parecidos a única diferença, diga-se de passagem, eram os olhos e o cabelo, os de Jack eram mais profundos e penetrantes. Andrei era mais tímido, todo mundo parecia saber sobre o romance dele e de Beatrice, mas ninguém nunca dizia nada. Era também russo de nascença, mas fora criado na Espanha, a partir de um ano de idade. E assim só restava ela Ginny a Raposa como todos a chamavam. Ela era sem duvida a mais implacável de todos, tinha a opinião forte, muito bonita também. Ela e o Tigre eram inseparáveis, faziam dupla no trabalho, todos sabiam que o Tigre era louco por ela, mas digamos assim que como ela até agora apenas queria amizade com ele, ele também não se privava de outras companhias femininas. Todos pegavam no pé deles dois, com brincadeiras, e agiam como se eles tivessem realmente algo, embora Ginny se esforçasse ao máximo para tirar está impressão Tigre não ajudava muito ele sempre dizia a mesma coisa: “Raposa para que você resiste, você e eu sabemos alias todos sabem que você me ama!” No fim todos caiam na gargalhada inclusive Ginny. Até Antony às vezes fazia algumas gracinhas com Ginny, mas sempre quando o Tigre não estava por perto, pois da ultima vez que ele fez isso e Jack ouviu, eles foram conversar e Antony apareceu com um gracioso olho roxo, algumas horas depois. Leo vivia dizendo que os dois ainda iriam se casar, e quando ele dizia isso todos começavam a cantar aquela musiqueta da noiva entrando na igreja e o Tigre a abraçava por trás e dizia “O pedido já está feito faz tempo, só falta a noiva aceitar! Todos estão ao nosso favor, pela felicidade geral da nação, Raposa!” ele dizia com a sua melhor cara de cachorro pidão. Mas ela apenas fazia uma cara de deboche ria dizendo “E o que eu vou fazer com todas as suas ammm… Admiradoras depois querendo me matar? Você não tem concerto Tigre”. Ele respondia: “Você sabe que eu deixaria todas elas por você. E o problema delas tentando matar você? Ah isso é impossível para elas e mais fácil você mata-las primeiro. E depois a gente pode ter uns… Doze filhos.” Ele dizia isso com a maior naturalidade ou então com um sorriso nos lábios. E Ginny depois de gargalhar muito apenas falava: “Doze? Doze filhos com quem? Comigo é que não vai ser! Eu só vou ter três. Mas eu aceito ser madrinha dos seus”.Todos começavam a rir e Jack fazia cara de bobo. “Tudo bem a gente pode diminuir o numero para três eu me conformo, três tigrezinhos é suficiente”. “Você não tem jeito mesmo Jack.”dizia Ginny. Ela lembrou de uma vez que todos estavam conversando sobre o futuro e Leo falou: “Vou me casar com uma mulher muito bonita, uma morena um pouco menor do que eu com olhos verdes, e as persas grossas”. E o tigre alfinetou: “Se sua mulher for assim tão bonita eu vou passar a maior parte do meu tempo na sua casa”. “E eu? O que eu vou estar fazendo?” Devolveu Leo. Mas Tigre sempre esperto respondeu já rindo “Agradecendo a deus pelos seus filhos parecerem todos comigo!” E Ginny não perdeu a oportunidade, esmo se matando de rir ela fez uma cara de indignada e perguntou brincando: “ È deste jeito que você pretende casar comigo?”. Todos começaram “Nossa, Tigre agora você se ferrou! Se lascou!”. Até Andrei e Beatrice estava rindo e dizendo isso. Jack se jogou da cadeira no chão e pôs as mãos na posição de quem ora, e de joelhos gritou no meio do bar “Perdão Raposa! Foi apenas um pensamento alto. Perdão você sabe que eu nunca iria fazer isso!” Disse ele coma cara de falso arrependido. Ela apenas disse rindo: “Sinto muito Tigre, mas agora você arruinou qualquer chance comigo”. È claro que ela tinha dito isso brincando ela nunca sequer considerara alguma vez a hipótese de casar ou ter qualquer outra coisa com o Tigre. Eles eram só amigos. De repente ela se deu conta de onde estava, no parque, mas ela continuou rindo das loucuras dos seus amigos, era bom lembrar deles, sentia saudades. Ela se levantou do banco e deu alguns passos; olhou ao redor e viu apenas o parque vazio, realmente ninguém costumava ir ali só Harry mesmo… Ela se deitou no chão encostando-se à neve e começou a olhar para o céu, viu que formas as nuvens tinham, ficou assim um bom tempo até o céu começar a mudar de cor e ela sentir fome. Quando estava indo para casa ela viu uma pessoa vindo na direção contraria que ela, e quando se aproximaram, ela viu, era Harry.
- Sua mãe me disse que você tinha vindo para cá.
- È.
- Não era você quem disse que vir ao parque sozinha não tinha graça?-ele provocou rindo. Ela sorriu também e respondeu.
- E não tem.
- Então o que voe ficou fazendo até agora aqui?
- Pensando.
- Posso saber em que?
- Besteira. Então, vamos voltar para casa?
- Vamos.-ele respondeu. Eles voltaram para casa conversando ao chegarem lá o cheiro do jantar já havia impregnado a cozinha e a sala, mas eles tiveram que esperar um pouco até ficar todo pronto. Eles jantaram e depois de algum tempo todos se recolheram aos seus quartos, Ginny ficou sozinha na sala semi-escura abraçada aos joelhos de frente para a lareira pensando. Estava sem sono. Depois de algumas horas ela resolveu ir dormir, mas mesmo com os olhos fechados e a cabeça no travesseiro o sono parecia relutar em vir. Ela foi dormir bem tarde aquela noite
No outro dia levantou-se cedo por volta das oito horas trocou-se e desceu. Quando chegou lá em baixo viu que a atividade na cozinha era intensa ela sentou em uma cadeira no canto e ficou olhando eles cozinharem. Pois não estava apenas a Sra. Weasley fazendo o café, tanto Harry como Rony Fred e Jorge estavam todos ajudando era engraçado ver eles na cozinha era muito desajeitados, ela riu por dentro. Então alguém viu seu esconderijo:
- Ei Ginny o que está fazendo ai?- era Harry ele estava sorrindo.
- Olhando vocês na cozinha, e tentando imaginar qual será o meu estado depois de comer a comida de vocês! – ela começou a rir também, e Harry olhou para ela com uma cara fingindo que estava profundamente ofendido.
- Como você ousa criticar a nossa comida?
- Ela vai ver só, depois que provar ainda vai querer mais.- gritou Jorge lá de trás.
- Que nada Jorge ela ta só enrrolando a gente, fica sentadinha ai escondidinha, no cantinho é para não fazer nada!- disse Rony.
- È mesmo espertinha, apenas porque você chegou de viagem ontem não quer dizer que não seja filha também, pode vir ajudar aqui!- falou Fred.
- Tudo bem não se desesperem meninos eu já estou indo!- ela foi para junto deles.- Por onde eu começo?
- Toma descasca essa batata aqui.- falou Harry lhe entregando uma batata.
- E depois frita as salsichas viu?- completou Rony.- I ai Ginny como vocês comem lá na Rússia?
- Vocês preparam as comidas?- perguntou Fred.
- Não geralmente eu comia fora.- ela respondeu.- Mas particularmente a comida da mamãe é melhor.- todos riram muito e quando o café ficou pronto todos se sentaram à mesa. - Ginny lá vocês enfrentam muitos problemas com Artes das Trevas?- perguntou Rony.
- Rony, mas que assunto desagradável para se falar à mesa!- ralhou a Sra. Weasley, mas eles não ligaram e ela respondeu:
- Tivemos faz um ano mais ou menos. Foi uma correria danada, ficamos em uma caçada atrás das sombras negras.
- Quem eram as sombras negras?- perguntou Harry curioso eles trabalhavam nas mesmas coisas.
- Eram um grupo liderado por uma mulher loira que até hoje não sabemos o nome. Eles queriam tomar o poder sobre algumas das cidades russas, mas nós os impedimos, esta caçada durou uma semana.
- Eu imagino Ginny no meio daqueles desertos de gelo que tem lá durante uma semana!- falou Jorge.
- Foi horrível, a comida de lá era horrível eu fiquei presa com algumas das sombras por uma noite.-ela confessou.
- Como você saiu de lá?- perguntou Harry.
- Jack apareceu por um túnel subterrâneo usando um feitiço antidesabamento, nós saímos pelo túnel, mas na saída havia várias Sombras de espreita ai não teve outra saída tivemos que duelar e eu estava sem a minha varinha. Jack deixou uma Sombra desacordada e eu usei a varinha dela para poder duelar.- todos acharam difícil imaginar a meiga Ginny lutando ferozmente e matando, mas ninguém falou nada, Ginny terminou seu café e quando acabou sentiu uma vontade imensa de passear em volta da casa relembrar os lugares que não via há tento tempo.
- Gente eu vou lá fora ta?
- Tudo bem apenas não demore de mais porque vai nevar daqui a pouquinho.- advertiu a sua mãe. - Tudo bem.- dizendo isso saiu. Quando colocou o pé fora de casa sentiu o ar geladinho que ela adorava, será que aquele riacho atrás da casa ainda existia? Ou estaria congelado? Ela foi lá para ver e lembrar um dos seus lugares preferidos. Quando ela chegou lá ela viu o riacho estava congelado, ela sentou na neve na borda do que no verão tinha sido um riacho e passou o dedo pela superfície coberta de gelo. Quantas vezes já fizera aquilo? Ela já tinha até perdido a conta, de quantas vezes enquanto ela era pequena ela ficara ali exatamente naquele lugar e fizera a mesma coisa.Ela sorriu em lembrar. Ela se lembrou de um lugar super especial para ela lembrou-se que alguns passos dentro do pequeno amontoado de árvores atrás do pomar havia uma gruta ela adorava aquele lugar quase ninguém ia lá! Ela andou naquela direção e depois de passar e pelo pomar e pelas árvores ela finalmente chegou lá arrodeou todo o lugar, ela conhecia cada canto ali. E olhou um brilhinho vermelho e um canto embaixo de uma pedra e pensou: “Não acredito que isto ainda esteja aqui!” Levantou a pedra e viu, era o colar que um antigo namorado Dino havia lhe dado de presente no quinto ano, ela lembrou. De qualquer forma era passado não importava mais, ela sentou-se e ficou pensando como estaria lá na Rússia, acabou dormindo e sonhou que estava subindo uma grande montanha de neve no topo encontrava muitas sombras e de repente acordou atordoada. Se lembrou de onde estava “ Meu Deus! Há quanto tempo será que eu estou aqui? Devem estar todos preocupados!” Ela olhou no relógio tinha dormido duas horas e meia na gruta, levantou-se as pressas e voltou para casa. - Ginny você não havia saído?- perguntou sua mãe.
- Não eu estava apenas lá fora no riacho.
- Até esta hora Ginny! Meu deus você deve estar congelando! Suba e tome um banho bem quentinho de banheira antes que vire sorvete. Ela fez o que sua mãe mandou e deitou um pouco para ler, leu durante um bom tempo, até que vieram bater na sua porta.
- Vem Ginny hora do almoço.- disse Fred.
- A eu nem to com fome ainda – disse ela para o irmão.
- Tudo bem mamãe é quem não vai gostar nada de saber.- ele disse isso e desceu. Ela leu mais um pouco até quando sentiu fome e foi fazer um lanche, quando chegou lá parecia até um milagre a cozinha estava completamente vazia, ela chamou por ele, mas ninguém respondeu. Concluiu que deveria ter saído ou estavam dormindo. Eram quase cinco horas da tarde ela estava impregnada com uma preguiça de matar, aquele fora um dia bem calmo, ela passara a maior parte do tempo deitada ou dormindo! Ela riu com sigo mesma e ficou curtindo a preguiça um pouco mais no seu quarto comendo, ela tinha direito depois de tanto trabalho voltar para casa era uma benção. Depois de algum tempo bateram na sua porta, mas desta vez não entraram, então ela foi abrir.
- Oi.
- Ginny nós vamos ter uma festa no ministério antes do natal em comemoração você quer ir?- perguntou Rony - Não é mais aquela chatice de antes é?
- Não agora estão bem melhores!
- Certo eu vou me arrumar, quem vai?
- Todos nós aqui em casa vamos.
Tudo bem.- ela fechou a porta e abriu a mala “ Vamos ver do que os Londrinos sabem brincar!”
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