The Potters
N/A: Heeey Babys! Acreditem se quiser, mas cá estou eu novamente! hahaha, nem eu estou acreditando!
Bom, sobre esse capítulo... ele ficou pequeno, em comparação com os outros. Eu não sabia muito bem o que escrever nele, ficou meio como um cap intermediário, sabe? A emoção virá nos próximos! Há apenas duas coisas que eu amei escrever nele, mas só mencionarei lá em baixo, para não perder a graça!
COMENTEM BEBÊS! =)
Nos vemos lá em baixo!
xoxo
F. Evans
Alheios ao que se desenrolava com os meninos, Brandon, Lola, Angélica e Gabriely conversavam animadamente na mesa, enquanto tomavam café. Brandon ria imensamente enquanto Angélica contava a ele como Lola estava estranha ontem.
A rebelde, por sua vez, ameaçava tacar geléia na cara da loira. Gabriely apenas ria e tentava evitar que Lola desse início a uma guerra de comida.
Na outra ponta da mesa, Harry observava a interação entre eles. Não conseguira dormir direito. A cena que vira no trem ficava repetindo e repetindo em sua cabeça, cada vez que fechava os olhos. Por fim, já bem tarde, conseguiu dormir, mas sonhou novamente com os dois. Era o mesmo sonho que tivera enquanto estava na casa de Renata. Ele e Lola no parque e ela rindo imensamente. Só que na hora que ela estende a mão, é Brandon quem a segura e Harry se sente deixado para trás. A garota não sorri mais para ele, apenas para o outro moreno.
Harry não sabia dizer, mas aquilo lhe dava um aperto tão forte no peito que quase o impedia de respirar. Sua vontade era azarar McKnight até ele implorar que parasse.
Ele queria entender o que se passava dentro dele, mas, só conseguia se lembrar da conversa com Renata.
“Outra pessoa tem tentado ganhar o coração dela, com carinho e dedicação. Temo que ele esteja conseguindo”.
Aparentemente, McKnight fez o ponto do jogo! Merlin, isso era tão frustrante. Sentia o monstro em seu peito lhe arranhando, lhe tirando o ar. E seu ódio pelo moreno aumentar.
Foi quando o mundo parou. Brandon passou o braço pelo ombro de Lola, e lhe deu um beijo na testa. A rebelde sorriu para ele e lhe deu um selinho. Muitas pessoas observaram a cena de olhos arregalados. A própria Lola estava corada, mas o moreno exibia um sorriso gigantesco. Dando a mão para ajudá-la a se levantar, os dois junto às amigas dela, saíram do Salão. No exato instante em que a onda de fofoca explodia.
_Você viu isso, Harry? – perguntou Hermione.
_Vi o que? – perguntou Harry.
_Lola e Brandon. – e a amiga olhou diretamente nos olhos verdes. Hermione tinha uma sobrancelha levantada.
_E o que especificamente eu teria visto em Lohan e McKnight? – respondeu taciturno.
_Esqueça. – respondeu a amiga, com um leve tom de raiva na voz. Entretanto, seu olhar dizia claramente que ela não estava convencida com a resposta.
Harry preferiu ignorar. Queria ignorar a todos na verdade. Pena que sua primeira aula era justamente de Renata. Soltou um suspiro. Não conseguiria olhar para Renata e ver “eu te avisei” estampado em sua face. Parece que sua madrinha acertara. Brandon McKnight conquistara o coração da garota do fogo.
_Vamos Harry? – chamou a garota e os dois se dirigiram a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Harry se lembrou de que ainda não havia contado a Hermione a verdade sobre sua madrinha. Decidiu fazer isso depois do jantar. Estava com muita coisa na cabeça agora.
Ao chegarem a sala, Harry notou que Renata estava pálida. E havia profundas olheiras sob seus belos olhos castanhos. Sentiu um aperto no peito.
_Olá turma! – começou ela animada, mas isso parecia lhe tomar um grande esforço. Passou a mão pelo pescoço. – Bom, hoje vamos ter uma aula diferente. Quero se reúnam em duplas. Vamos, vamos!
Lola se virou para se sentar com Angélica, que era sempre sua dupla, mas a loira se jogou rapidamente a frente e se sentou com Gabriely. Virou seu rosto para trás e piscou para Lola. E lhe deu um sorriso malicioso.
Lola bufou. Retribuiu o olhar e moveu os lábios dizendo “vai ter volta”. Brandon sorriu ao seu lado e lhe indicou uma cadeira. Os dois se sentaram.
Harry se sentou atrás de Angélica e Gabriely, junto com Hermione e observou a interação delas com o casal ao lado. Queria bufar e revirar os olhos.
Hermione cutucou Gabriely e sussurrou:
_O que está havendo entre Lola e Brandon? – perguntou de forma contida.
_Eles estão namorando! – respondeu a morena alegremente e Angélica se virou para sorrir.
Harry queria bufar e revirar os olhos novamente. Namorando. Namorando. Os dois estavam namorando. E as amigas dela pareciam ter ganhado outra leva de presentes de Natal com essa noticia. Grande coisa! Pensou o moreno.
_Já estão todos em dupla? Muito bem. Vou entregar a lista de exercícios. Vocês vão praticar e dar nota entre si. Vamos ver como estão as azarações de vocês. Monitores! – Harry e Lola ergueram as cabeças. – Quando terminarem o de vocês, venham e me entreguem. Depois observem o trabalho da sala. Podem começar!
Não era tão divertido praticar azarações com Hermione. Ela levava a sério demais os exercícios. Por outro lado, além de ser dar bem na matéria e ter uma parceira excelente, Harry logo acabou o trabalho. O que lhe concedeu tempo para ficar olhando para Lola.
A garota parecia já ter praticado, e ria enquanto Brandon escrevia suas notas no pergaminho. Ela ria ainda mais e batia na mão dele. O moreno sorriu para ela.
_O que é? Você merece um 10. – o escutou dizer.
_Pare de me dar 10 por conta dos meus olhos e preste atenção nos meus feitiços! – reclamou ela, mas sorriu depois.
_O que é? Você tem belos olhos!
_Brandon!
Harry queria vomitar. Por Merlin, que melação era essa? Jamais imaginara que a toda poderosa Lola Lohan fosse agir assim um dia.
_Pare de olhá-los, Harry. – escutou Hermione dizer.
_O que-que? – Harry se amaldiçoou por gaguejar.
_Vá entregar nosso trabalho para a professora, Ishitar.
O moreno se levantou ao mesmo tempo em que Lola. Como ela estava em uma mesa a frente, ela caminhava primeiro o que fazia com que o cheiro de seu perfume batesse diretamente no rosto de Harry. Merlin estava o castigando, tinha certeza. Como seu primeiro dia de volta ao castelo poderia estar tão de cabeça para baixo?
Ao entregar seu trabalho para a professora, Renata sorriu para ela e pediu para que ela ficasse de olho em uma parte da sala. A garota concordou e passou por Harry sem nem olhá-lo.
Harry entregou o papel a Renata e ela o olhou bem dentro dos olhos. O “eu avisei” estava estampado em seu rosto.
_Aqui está, professora Ishitar. – disse ele debochado.
_Muito obrigado, senhor Potter. – respondeu ela no mesmo tom. – Eu avisei, Harry. – ela sussurrou baixo para o garoto.
_Eu realmente não me importo. – respondeu dando de ombros.
_Eu vi, pela sua cara, o quanto você não se importa. – respondeu irônica. - Agora, dê uma olhada no resto da sala.
_Você está bem? – perguntou preocupado.
_Não. Muita dor de cabeça. E... conversamos depois.
Harry caminhou pelo resto da turma. Evitava chegar perto da garota de cabelos coloridos, que se encontrava na mesa de Angélica e Gabriely.
Resolveu ir até onde Rony estava com Lilá.
A aula transcorreu assim por um bom tempo, até ocorresse um pequeno incidente. Quando Ivan se levantou para entregar a folha para a professora, ele acabou se desequilibrando e esbarrou em Roxane. Os dois se encararam e a garota parecia querer atacá-lo.
_Calma lá, cara. – disse Kevin se metendo no meio dos dois. – Foi só um esbarrão, Kalest. – e o moreno se abaixou para pegar a folha dos dois. Entregou a de Ivan e depois a da ruiva. A garota olhou para eles com raiva e foi até a frente da sala entregar o exercício.
_Essa garota é um terror. – sussurrou Kevin para Ivan.
O loiro apenas ajeitou os óculos e concordou. Kevin sorriu e voltou a se sentar com Melissa.
Rodrigo observou a interação dos dois com cuidado. Desde quando Kevin era tão defensor dos amigos? – pensou preocupado. Ao se sentar, Ivan o encarou com a mesma cara de pensativo. Alguma coisa estava errada, muito errada.
~*
_Essa escola parece estar de pernas para o ar. – comentou Angélica quando saíram da aula de DCAT.
_Por que diz isso, Angel? – perguntou Lola. A garota estava de braços dados com Brandon, um pouco a contra gosto, mas estava. Ela não sabia como agir. Nunca namorara. Nunca gostara de ninguém, na verdade. E essa coisa de andar de braços dados, mãos dadas, sorrisinhos e elogios não era com ela. Merlin! E se ele lhe desse um apelido fofinho? Não, isso já era demais.
_Ora, Kalest querer atacar Ivan apenas porque ele esbarrou nela. – bufou a loira. – Merlin, Ivan é um doce de pessoa. E a Kalest é maluca.
Brandon riu antes de dizer:
_Quem diria, Angélica Del Vale parecendo uma daquelas menininhas fofoqueiras.
Lola e Gabriely gargalharam, enquanto Angélica corava.
_Obrigada, cunhadinho. Agradeça se eu não infernizar seu namoro. – respondeu emburrada.
Os três riram novamente. E continuaram implicando com Angélica até chegarem ao Salão Principal. Rodrigo e Ivan já estavam lá e os quatro foram se sentar com eles. A loira, meio a contra gosto, claro.
_Que cara é essa, Del Vale? – perguntou Rodrigo assim que eles se sentaram.
_Ela está com raiva, por que viemos implicando com ela. – respondeu Lola, enquanto Angélica corava. Merlin, estava tão na cara o quanto ela gostava de Rodrigo. – pensou Lola.
_Implicando por quê? – tornou a perguntar o loiro. Ele tentava encará-la, mas ela desviava o olhar.
_Ela comentou sobre o fato da maluca da Kalest fuzilar Ivan só por conta do esbarrão.
_Ah. Bom, ela é maluca mesmo. Mas, isso não condiz muito com sua postura, Angélica. – e dessa vez a loira devolveu o olhar. Dois pares de olhos azuis se fitaram por um tempo, até que Angel respondesse:
_Tem razão. Não é do meu feitio falar dos outros pelas costas. Mas, continuo achando que ela é maluca. – e sorriu.
Rodrigo sorriu para ela por um tempo. Por que nunca notara os belos olhos de Angélica? E, principalmente, porque nunca percebera o maravilhoso sorriso que ela tinha?
_Onde está Kevin? – Brandon perguntou, tirando Rodrigo de seus pensamentos sobre o lindo sorriso da loira a sua frente.
_Com Melissa. – respondeu meio a contra gosto.
Quatro pares de olhos arregalados se voltaram para mais a frente, onde Kevin estava sentado junto com Melissa Gorn.
_Por todos os senhores do Universo, o que o Kevin faz com a Gorn? – perguntou Lola com asco.
Rodrigo e Ivan trocaram um olhar, antes do segundo responder:
_Não sabemos. Ele se sentou com ela hoje durante a aula da professora Ishitar e agora no almoço nos disse que ia se sentar novamente com ela.
_Ele está estranho. – disse Rodrigo como se fizesse pouco caso.
_Realmente. A pessoa tem que ser muito estranha para ficar tanto tempo perto de Melissa Gorn. – tornou a dizer a rebelde. – OH! Será que ele gosta dela? – perguntou colocando as mãos na boca e fazendo uma careta.
Rodrigo riu.
_Lolinha, quem sabe? Não é só porque você e McKnight estão nesse love todo que todos os outros do castelo também estão.
Lola corou e Brandon passou o braço pelos ombros dela.
_Não vê? Quanto amor... – comentou Rodrigo malicioso.
Os seis terminaram de comer seu almoço tranquilamente, entre conversas e risadas.
Enquanto mais a frente, uma certa aliança começava a ser feita.
_Fala sério, o que todos esses garotos burros da escola vêem na idiota da Lohan? – perguntou Melissa, com uma cara de nojo. – Francamente, não há absolutamente nada de mais naquela estúpida.
_Isso com certeza não é algo que você entende, Gorn. – respondeu Kevin sarcástico. – E, me desculpe, mas, eu e todos os outros idiotas dessa escola a achamos incrivelmente linda.
_Então todos vocês são cegos. – respondeu debochada.
_Não estamos aqui para discutir isso, estamos? – quero saber se tenho a sua ajuda para destruir Rodrigo e Ivan.
_Você já trocou o trabalho deles, isso já vai trazer um problema para eles.
_Isso não é nada. – revirou os olhos. – Ambos sabemos o quão inteligente os dois são. E não quero só atrapalhar suas notas, quero destruir a popularidade de Rodrigo.
_Sinceramente, o que você ganha com isso?
_Vingança. E destruo um das maiores forças de apoio do McKnight. Sem o Vinefaust o apoiando, fica mais fácil destruir o namoro dele com Lola.
_Você quer destruir a Lohan? – perguntou com os olhos brilhando e um sorriso malvado.
_Você é estúpida ou o que Melissa? Eu quero a Lola, e não destruí-la.
Melissa revirou os olhos. Mas, independente de acabar com a estúpida garota de cabelos coloridos, ela ponderou o quanto destruir seu namoro com Brandon ia magoá-la. Isso sim seria divertido.
_Feito. Mas, depois que acabarmos com eles e com o namoro, – disse debochada. – quero sua ajuda em algo.
_E o que é? – perguntou Kevin com uma sobrancelha levantada.
_Quero Harry Potter.
~*
Depois da aula de Slugorn, Harry se despediu de Hermione, que foi em direção a biblioteca, e foi até a sala de sua madrinha. Estava preocupado, muito preocupado.
Antes de voltarem para Hogwarts, tiveram uma conversa a respeito de ela ser uma Potter. Ficou combinado que Harry continuaria a chamando de professora Ishitar, para não levantar suspeitas de seu grau de parentesco com o moreno. Já achavam que ela lhe facilitava a vida, por ser um monitor, se a escola soubesse que eles de fato eram parentes, iam infernizar ainda mais a vida de Harry. Não que ele ligasse, já estava acostumado com os boatos, mas a madrinha fora irredutível. Continuaria uma Ishitar e ponto final.
Bateu a porta da sala dela e logo depois Renata a abriu.
_Por que não estou surpresa? – disse ela lhe dando um abraço quando fechou a porta.
_Está melhor, madrinha?
_Não. – disse ela se deitando no sofá de três lugares e fechando os olhos. – Sinto que vou enlouquecer.
_E o que você está sentindo? – perguntou preocupado ao se sentar no sofá de dois lugares, de frente para a morena.
_O perfume de seu pai. O dia todo. Está praticamente nublando meus sentidos.
Harry arregalou os olhos. O perfume de seu pai?
_Como assim?
_Não faço idéia. Mas, tenho certeza que esse era o perfume de seu pai.
_Você disse... uma vez... que achava que ele queria lhe dizer alguma coisa.
_Parece que sim. Algo importante, pelo visto. Jamais imaginei que uma coisa assim fosse possível.
_Será que...
_Nada pode trazê-lo de volta a vida, Harry. – disse ela tristemente. – Se isso fosse possível, já teria feito a muito tempo. Faria qualquer coisa para tê-los de volta. – e Harry sabia que ela não se referia somente a seu pai. Mas sim a ele, sua mãe, Sirius... e todos os outros que morreram injustamente por conta da guerra.
Harry suspirou. Ele também desejava ter todos de volta. Incluindo aqueles que não conhecera. Se levantou e pegou uma das fotos que Renata tinha em cima do móvel. Era a foto do dia da festa de Natal. Se lembrava de que ela havia dito que a foto fora tirada no dia em que seus avós a adotaram. Sorriu para os Potter. Os quatro Potters da foto. Ele era muito parecido com seu avô, mas seu sorriso era igual ao de sua avó.
_Como... como minha avó se chamava mesmo? – ele perguntou sorrindo para a bela senhora da foto, com lágrimas nos olhos.
_Samantha. – respondeu Renata em um sussurro e Harry notou que ela estava sentada, o observando. – Samantha Potter.
_E meu avô?
_Cristopher. – Renata sorriu. – Tio Cris.
Harry depositou a foto no móvel e se encaminhou para frente do espelho. Ficou se olhando, tentando assimilar o que era parecido com seu avô, com sua avó... com seu pai.
_Você é tão parecido com eles, Harry... tanto. – e ele notou a tristeza na voz de Renata. – Não há um só dia em que eu não sinta falta de seu pai.
Mas Harry não prestou muita atenção nisso. Começou a notar que a imagem refletida no espelho não era a sua. Definitivamente, não era ele!
_Renata! – exclamou surpreso quando viu seu pai no espelho.
_OH MEU DEUS! – Gritou Renata quando mirou o objeto. – Isso não é possível! – murmurou assustada.
_Olá Re! Devo dizer que sinto sua falta todos os dias, também.
_TIAGO! – Renata colocou as duas mãos no espelho, as lagrimas corriam por seu rosto como uma cachoeira.
_Harry, filho... – sussurrou Tiago. – Está tão.. grande. Eu e sua mãe estamos tão orgulhosos de você.
_Pai? – perguntou Harry incerto. – Como isso é possível?
_Sua magia abriu um portal, Renata. Eu precisava vir até vocês. Precisava dar um aviso.
_Tiago, como isso é possível? Você... você está...
_Morto? – o maroto sorriu. – Estou. Mas Sirius não está.
_QUE? – E Renata desabou no chão. Colocou as mãos no rosto e começou a chorar desesperadamente. Harry ajudou a madrinha a se erguer.
_Ele não está morto, Re. Está preso em uma outra dimensão, um mundo paralelo. Vocês precisam salvá-lo, antes que seja tarde.
_Mas, como assim? Eu o vi cair no véu, aquele é o véu da morte...
_É um véu com vários portais, e Sirius está apenas preso em um mundo paralelo. Mas, está muito fraco e debilitado, vocês precisam salvá-lo!
_Sirius. – murmurou Renata. Mas, uma chama se acendeu eu seus olhos. – Vou fazer o impossível para resgatá-lo.
_Sabia que diria isso, irmãzinha. – e Tiago sorriu. – Meu tempo está acabando.
_Papai! – exclamou Harry.
O olhar de Tiago se tornou triste.
_Amo tanto você, filho. Me perdoe por não ter estado ao seu lado em todos esses anos. Eu queria tanto...
_Eu amo você papai! E a mamãe...
_Nós dois te amamos, Harry. E estamos muito orgulhosos, muito mesmo. Você vai vencer meu filho. Re... eu te amo também irmãzinha.
_Tiago... eu sinto tanto a sua falta. – e Renata parecia uma menina de 16 anos novamente.
_Todos nós também sentimos a sua. E estamos orgulhosos de você também. Salvem Sirius. Fiquem juntos. Vocês são maiores que tudo isso.
E a imagem sumiu. Voltou a ser apenas Harry. Os dois Potter se abraçaram e choraram. Choraram por um longo tempo. A perda nunca parecera tão grande para Harry e Renata sentia a antiga ferida aberta. Quase lhe tirava o ar. Tudo o que ela queria era chorar e chorar e desaparecer. Tantas vezes no Canadá ela pensara que deveria ter morrido junto com seu irmão, com seus padrinhos. Mas, logo depois, ela se lembrava de Harry e do quanto seu pequeno afilhado precisava dela. Foi o que pensou, sentindo ele seguro em seu abraço.
Levantou a cabeça e dando um beijo na testa do afilhado, se levantou do chão. Harry notou que havia um brilho febril em seus olhos. Ela começou a andar de um lado para o outro.
_Precisamos arrumar uma maneira de salvar Sirius. – disse ela, enquanto passava a mão pelo cabelo. Harry sorriu.
_O que foi? – perguntou Renata confusa.
_Seu gesto. Me lembrou meu pai. – Renata sorriu. Passar a mão pelo cabelo. Esse gesto era tão Tiago.
A madrinha gargalhou.
_É, era a marca registrada de seu pai.
_Então, como vamos fazer?
_Vou perguntar ao professor Dumbledore. Quando eu estudava, vimos aquele véu como o véu da morte, o pessoal do Ministério o usava durante os tempos escuros, como forma de pena de morte. Agora, pelo que seu pai disse... imagino quantas pessoas não devem ter passado anos e anos numa espécie de limbo... sofrendo, até que não resistissem e de fato morressem. Só que nunca ouvi falar em portais ou outras dimensões. Não podemos simplesmente invadir o Ministério e explodir aquilo tudo... – Renata deixou sua voz morrer e um sorriso apareceu em seus lábios.
_O que foi? – perguntou Harry.
_Simplesmente explodir aquilo tudo. Esse seria definitivamente a idéia de seu pai e Sirius.
~*
Lola se jogou na poltrona do Salão Comunal depois do jantar. Aquele dia fora... diferente. Na melhor das hipóteses. Muitas pessoas cochichavam quando ela e Brandon passavam e os encaravam insistentemente. Será que ninguém tinha mais nada para fazer não? Ela, Gabriely e Brandon vieram para o salão logo após o jantar, enquanto Angélica fora atrás da professora Sprout discutir alguma coisa. Céus, que amiga nerd.
_Angel e sua obsessão pelo curso de Curandeira. – comentou sorrindo.
_Ah, deixe-a. É a cara dela esse curso. – respondeu Gaby.
Brandon riu. Ele estava sentado aos pés da poltrona de Lola, bem perto do fogo. A garota passou a mexer em seu cabelo. O moreno sorriu, e tombou a cabeça para atrás, a encostando no joelho da namorada. Fechou os olhos para aproveitar o carinho.
Gabriely sorriu para a cena. Nunca havia visto sua amiga em tamanha... paz.
_Just close your eyes, the sun is going down. You'll be all right, no one can hurt you now. Come morning light, you and I'll be safe and sound. – cantou a rebelde calmamente.
Brandon virou para ela de olhos arregalados. Gabriely a encarava de boca aberta.
_O que foi? – Ela perguntou mansamente, ainda mexendo nos cabelos do namorado.
_Que música linda, Lo. – respondeu o moreno.
_Minha mãe cantava ela para mim, quando eu era pequena. – ela sorriu ao se lembrar disso. Ela era tão... feliz naquela época. – Só que não conseguia me lembrar da letra. Agora, só fiquei feliz de lembrar o refrão. Acho que esse momento de calmaria me ajudou a recordar. – e ela sorriu feliz novamente.
Definitivamente, Brandon era louco por essa garota. Olhou maravilhado para o sorriso dela. Nunca havia visto Lola dar um sorriso tão feliz. Parecia que nele havia todas as promessas de um futuro maravilhoso. A puxou e lhe deu um beijo.
A verdade era que ela nunca mais pedira para sua mãe cantar essa musica depois que o inferno tomou conta da vida das duas. Mas agora, esse momento fora tão simples, tão singelo e bonito, que o simples refrão viera com força total a sua mente. Ficou feliz, talvez fizesse um esforço para lembrar-se de toda a letra. Brandon parecera genuinamente maravilhado por essa musica.
_Cante de novo! – pediu Brandon ao se separarem.
_Ah não. – respondeu marota. – Assim perde toda a magia do momento.
Brandon fez língua para ela, que devolveu lhe dando um curto beijo.
_Ei casal maravilha, olhe isso. – sussurrou Gabriely e os dois olharam para a entrada do Salão.
Naquele exato momento passava pelo quadro da Mulher Gorda Angélica e Rodrigo. A loira ostentava um grande sorriso e o loiro carregava os livros dela, como um perfeito cavalheiro. Também sorria.
_Olá casal! Olá Gaby! – disse Angélica quando chegou perto deles, se sentando na outra poltrona. Rodrigo lhe entregou os livros e ela agradeceu com um sorriso. Lola e Gabriely olharam para ela com as sobrancelhas erguidas e com sorrisos maliciosos. A loira fingiu não ver.
_E ai gente. – disse Rodrigo se jogando no chão ao lado de Brandon.
Lola olhou confusa para aquela cena. Desde quando Rodrigo Vinefaust simplesmente se jogava no chão do Salão? Ela sorriu maliciosamente para a amiga novamente, e essa corou. Angélica estava perdida.
_Por que Angélica lhe transformou em carregador de livros, Rodrigo? – perguntou Brandon para implicar com a loira. Essa bufou.
_Ha, eu a encontrei na escadaria do segundo andar, com um monte de livros e, como bom cavalheiro que sou, me ofereci para lhe trazer os livros. Estavam pesados para uma dama.
_Nossa, que sorte da Angel encontrar um cavalheiro como você, Rodrigo. – e a loira corou absurdamente.
Gabriely e Brandon riram. Rodrigo sorriu. Alguma coisa definitivamente o estava encantando na princesinha de Hogwarts, e ele não sabia dizer o que era.
_Ei, vocês viram o quadro de avisos? – perguntou Gabriely. – Haverá um passeio para Hogsmead no próximo final de semana.
_Sério? – perguntou Lola feliz. – Quero ir à Dedosdemel!
_Nós vamos, então? – perguntou Brandon.
_Claro que sim! – respondeu a rebelde feliz.
_Você quer ir comigo, Angélica? – perguntou Rodrigo surpreendendo a todos.
~*
_Preciso da sua ajuda, professor Dumbledore. – disse a loira torcendo as mãos nervosamente. – Mas o senhor não pode contar a ninguém, ainda. Nem a Renata!
_E você precisa da minha ajuda para que, minha querida?
_Preciso encontrar a minha filha.
N/A 2: E então babys? O que acharam?
Quem será essa personagem procurando a filha? :O
E quem será a filha dela?
E o Rodrigo? Merlin, a cada dia que passa eu amo ainda mais escrever sobre ele. Ele aparecerá cada vez mais na história, e haverá um certo acontecimento que afetará diretamente a vida dele.
Notas explicativas sobre ele convidar Angel para sair: ele já havia dito nos primeiros cap que a achava bonita, mas ela era "perfeitinha" demais. Ai que está a questão. Agora, ele está vendo que ela é uma garota linda, normal como qualquer outra. Será que ele amadureceu? Será que Angel finalmente poderá entregar seu coração a ele? :xx I don't know.
A outra parte que amei escrever: Tiago! Merlin, eu o amo tanto *-*
Queria muito escrever um UA onde ele e Lilían ficam vivos e cuidam do Harry, mas temos não ter tempo e nem ser capaz de escrever. Quem sabe daqui um tempo... wathever.
COMENTEM BEBES!
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