A LENDA DE MIDNA
_Como? - balbuciou Hermione.
_Peço que se sentem, tenho algumas coisas para lhes contar...
_Quem é você? - Krum disparou aborrecido - O que quer?!
_Ou se sentam ou podem seguir - O bruxo educadamente respondeu - Porém, garanto que jamais chegarão a Midna sem escutarem o que tenho a dizer.
Mesmo com alguns desconfortáveis em se sentar não perderam mais tempo e diante da curiosidade nada hesitaram em ouvir o bruxo.
_Em toda nossa vida, principalmente se tratando de vidas mágicas como as nossas, inúmeros desafios são impostos para serem vencidos... - o bruxo desviou seu olhar à ponte - Estou dizendo isso pois o que vira depois dessa porta será o maior desafio imposto à vocês. Não se trata de um dragão voraz, nem de um sacríficio por parte de um amigo ou muito menos alguma torre extraordinariamente perigosa. Ser uma Equipe como a equipe que será exigida em diante requer amizade, confiança, força, união e muita ousadia. Ser o escolhido da Lenda de Midna Sr.Potter - o bruxo desviou sua atenção para Harry - É ser o bruxo mais poderoso e juntamente com tal força assumir inúmeras responsabilidades, a principal delas, hoje, neste momento, é vencer Lorde Voldemort... - houve vários olhares entre todos - Vocês chegaram aqui porque cada um de vocês possui uma característica única, incopiável, posso e devo assegurá-los que logo depois da montanha, logo depois da tempestade, virá a gota de orvalho e certamente esse é o ponto crucial de tudo isso, vocês, a Equipe dos Sonhos, chegarão a guerra, mais fortes, destemidos e acima de tudo, prontos para finalizar uma história, a história mais importante. Depende somente de todos que estão aqui para que seja um final feliz. Mesmo acima, mesmo abaixo, lembrem-se...Além da montanha há a vitória e nela devem triunfar para seguirem rumo a parte mais importante, isso é um adeus, o mundo todo, bilhões de pessoas estão com vocês e garanto que as mesmas torcem para que cheguem além da montanha.
A situação é simples... - o vampiro voltou sua atenção a gárgula - Acima da montanha há um labirinto de várias entradas, uma entrada não leva a saída ao final, as restantes sim. Assim que chegarem ao final do labirinto também chegarão ao final da montanha e dessa form ao orvalho de Midna, certamente que penso não serão fáceis os desafios, mas como me disseram uma vez, não há mais tempo para escolher entre o que é que é certo e o que é fácil, vocês devem partir...
_E se Harry entrar pelo caminho sem saida? - Hermione indagou.
_Uma chance em onze...
_O que vai acontecer com a pessoa que apanhar esse caminho? - Dessa vez Krum indagou.
_Logo que os dez primeiros deixarem o labirinto, tudo que estiver nele se queimara então esse será o destino de quem ficar...
_Mas e se Harry nunca passar, quero dizer, chegar ao fim do labirinto?
_Lamento mas será o fim.
A troca de olhares que veio à seguir foi uma das mais pesadas que já haviam tido.
_Como voltamos à Hogwarts após pergarmos o orvalho? - Lenna perguntou e todos ascentiram com a questão.
_Potter os levara de volta, não imaginam o poder que ele terá depois que beber a gota.
_E se outro bruxo beber a gota? - Krum se interessou.
_Não gostaria de saber...
_Chega de perguntas, vamos logo! - Ernesto disparou - Estamos perdendo tempo.
_Certo - Aline concordou - Vamos então.
Harry mais a frente se virou e com um rodar de capas o vampiro desapareceu, a porta ao fundo da câmara se abriu sombriamente e assim que todos a atravessaram se fechou.
_Oh, o que é isso?! - Fleur indagou.
Após a porta havia uma montanha gigantesca, em meio a ela uma escada de pedra com gárgulas altíssimas, mais acima podia-se ver que ela levava a uma escuridão cegante. O vento ali era de uma força extrema, os cabelos de Lenna, Fleur, Aline, Hermione, Susana e Catherine voavam após terem se desprendido na ventania.
_É muito escurro - Catherine comentou olhando para a escuridão acima.
_Isso não me parece nada bom - Robert disse preocupado.
_Vamos logo, temos que ser rápidos - Harry falou correndo até a enorme escada para começar a subi-lá.
Depois de alguns minutos todos alcançaram a escuridão acima, a neblina ao redor do labirinto era cegante.
_Tem várias entradas, uma para cada um, agora qual é a sem saida, não se pode saber, todas são iguais - Susana murmurou em tom misterioso.
_Só depende de sorte - Krum articulou friamente.
_Para os que vão chegar ao fim , boa sorte, do contrário, ao que ficar, adeus - Harry em voz baixa disse odiando ter de falar aquilo, olhava para cada um com atenção.
_Não fale isso Harry, é muito injusto, tudo isso, é uma estúpidez predestinar a vida das pessoas assim...
_É claro Hermione - Harry em tom ciente porém ainda baixo disse, o labirinto era realmente muito pior e maior que o do Tribruxo - Mas é depois daqui, depois desse labirinto, só depos dele encontraremos a luz no fim do túnel e me parece que alguém tem de se sacrificar para podermos ver essa luz, é muito injusto, não há nada a fazer, esse é o desafio final, se vencermos, chegamos, só resta isso.
_Não podemos perder tempo, não sabemos o que está acontecendo no mundo lá fora e ficar o que é justo e injusto não vai mudar a realidade, então vamos de uma vez, se for para ser vai ser, e é isso! - Robert disse perdendo a sua postura mais humorada para uma mais bem séria e consciente.
Cada um foi assumindo um lugar defronte a cada entrada, os olhares de receio entre todos eram frequentes, o labirinto somente de fora já aparentava ser torturoso, ouvia-se passoas lá dentro e a escuridão era completamente cegante, o frio arrepiava e isso nada ajudava diante do tão monstruoso lugar, Harry já possuia uma péssima impressão, desde já se sentia trêmulo e nervoso, mal podia falar.
_É isso então, temos que entrar - Ernesto disse - Hermione, você conta?
Hermione olhou para os lados, depois para o céu e com um aceno positivo com a cabeça iniciou a contagem sob o respirar fundo de todos.
_Um... - uma pancada extraordinária rasgou o ar, ela havia vindo do labirinto.
Harry respirou fundo, seu coração acelerou.
_Dois... - um barulho de novas pancadas foi surgindo.
O vento cessou, porém se tornou ainda mais frio.
_Três! - a última pancada se fez.
O início foi dado, o silêncio dominou o local, com um olhar final entre todos, adentraram apreensivos.
Harry em passos lentos adentrou o labirinto com cuidado e temor, a entrada às suas costas se fechou com uma pancada rápida.
A neblina o rodeou em meio a escuridão, estava cego, andava sem rumo, não enxergava nada. Duas outras pancadas surgiram ali perto, eram cada vez piores e constantes, com o apavoramento Harry parou e extremamente perto, quase a sua frente, uma sombra negra passou, tinha olhos vermelhos e era extraordinariamente rápida, vários passos às suas costas foram surgindo, como se o estivessem seguindo, não achou certo olhar para trás.
Apavorado executou mais dois passos e com outra pancada ainda mais perto parou novamente, algo estava subindo a sebe ao seu lado, parecia uma cobra, havia alguém o seguindo.
Sem conseguir enxergar, continuou a andar, olhando para os lados foi do nada que uma risada baixa e fria surgiu, era demoníaca.
Alguns passos após já se via em um beco com seis camnhos diferentes, olhou para cada um com atenção, o único, um pouco menos escuro foi o que seguiu e assim saiu a correr cegamente batendo nas sebes ofegante, virou no próximo corredor no desespero de logo sair dali, estavam o seguindo, nunca paravam, eram muito rápidos, cheios de risadas e pancadas.
Depois de vários corredores desertos e um silêncio perturbador chegou a outra bifurcação aonde parou e a ventania de antes retornou com força total, o frio vinha piorando e para aumentar o desespero passos de todos os lados somente aumentavam, todos vinham na direção de Harry que sem nada ver tinha seu coração em disparo, estavam-o fechando naquele corredor, estava sem saida, preso as risadas, aos gritos, ao frio, ao silêncio, aos passos, ao labirinto, era o inferno, chegava a doer na carne, desafiavam sem piedade a sanidade, era extraordinariamente pavoroso, doentil, escuro, cegante.
O silêncio somente parecia piorar o sufoco, vários caminhos que já havia atravessado não estavam mais lá e quando olhados já eram outros imensos corredores que levava à outros e outros, tudo ia se movendo, nada era mais igual, o ar parecia sufocante, quase irrespirável, os caminhos cada vez maiores e mais frios pareciam nunca terminar, como as risadas e os gritos.
A cada respiração o vento parecia congelar, era sufocante, quase impossível, assim que virou em um novo corredor, outra sombra passou às suas costas deixando o vento ainda mais gelado, do nada um grito rasgou o silêncio, estava em pânico, não sabia mais o que fazer, estava preso, sendo perseguido, com frio, cego e apavorado. Era um jogo invencível, que testava tudo à flor da pele. A cada passo que dava, o frio se fortalecia e junto com ele um silêncio inquebrável, no céu, corvos passavam sumindo do nada, sumiam de uma forma pavorosa. Outro grito rasgou o ar, era de Susana. Harry logo percebeu que os caminhos somente vinham se tornando maiores e piores. Juntamente com os medos e os corredores longínguos aparentando sem saídas, voltou a correr, porém logo parou com o segundo grito de Susana, esse muito mais perto.
Com esse grito, a atenção de Harry redobrou e assim apressou-se a correr novamente, virou a esquerda, direita, esquerda, esquerda, direita, esquerda, esquerda, os corredores pareciam eternos, um mais escuro que o outro. Desafiava brutalmente a sanidade, era tudo sombrio, muito quieto, cheio de passos negros.
Com tanta atenção, Harry não havia percebido que seu rosto estava congelando de frio e que sua respiração se tornara ofegante, seu nariz ardia ao extremo. Não havia nenhum sinal de estar no caminho certo, engolia seco, correndo por caminhos que iam surgindo, sabendo que estava perdido em um labirinto vorazmente mortal correu ainda mais sem rumo.
Outro grito rompeu o ar e junto com ele o coração de Harry saltou, o chão e as paredes começaram a tremer e do chão velozmente se emergiu galhos vivos, logo o estavam prendendo, das paredes de sebe também estavam-o trancando, o sufocando, não conseguia conjurar feitiço algum, sua voz não saia, iria ser tragado, não havia saida, estava perdendo a respiração, sua mente estava em colapso, era angustiante como se estivesse preso debaixo d´água sem poder respirar, iria morrer, iria morrer, seu corpo tremia, seus olhos ardiam, estava preso, os galhos o prendiam, o sufocavam, ninguém poderia ajudá-lo, o silêncio o agoniava, queria quebrá-lo, gritar para alguém vir ajudar, não tinha escapatória, jamais conseguiria se libertar, o silêncio era dominante, não conseguia enxergar nada, nada exceto uma figura que surgira.
_Diffendo! - enunciou a voz muito longe e do nada, raios cortantes deceparam os galhos que o prendiam.
Logo caiu ao chão, extremamente sem ar, ofegante, respirando o mais acelerado que podia, estava deitado, as mãos segurando a garganta, derepente o chão novamente tremeu e os galhos voltaram a surgir lhe prendendo os pés com violência, já não muito ofegante se virou para ver se o vulto ainda estava ali, no corredor à frente, porém o caminho foi se fechando, bem diferente deles, os galhos estavam surgindo de todos os lados, Harry saiu a correr fugindo deles, muitos lhe espancavam o rosto e corpo.
Os corredores se fechavam com violência, quase não havia mais caminhos livres, e esses se viam cobertos por galhos, Harry passava com extrema dificuldade, o frio chegava a tal ponto que suas orelhas mal escutavam mais, seu nariz respirava em intervalos quase insuportáveis e suas mãos trêmulas mal seguravam a varinha, embora corresse muito e isso de certa forma aquecesse, o frio já chegava a pontos negativos. Certo de que chegara ao limite da sua sanidade, Harry virou a esquerda, direita, esquerda, direita, direita, direita, direita e outro grito rasgou o ar, era de Lenna, seguiu pela esquerda, esquerda, esquerda, esquerda, direita, direita e outro grito rompeu o ar, parecia outro de Lenna, era um pior que o outro, logo que o silêncio voltava era perturbador, perdido, confuso, apavorado e trêmulo com tantos gritos sofridos, suas pernas doiam e o frio se via tão forte que só isso já era motivo de se desejar a morte, embora estivesse preste a cair de cansaço, não pode parar de correr um segundo sequer, do contrário seria tragado pelos galhos, chegou a desejar isso. Seu corpo inteiro estava dolorido e nada lhe mostrava que estava no caminho certo, os gritos foram se tornando mais frequentes e quando Harry parou um minuto para descansar (o único em que os galhos cessaram) pode ver muito perto um raio vermelho cruzar a neblina e explodir, e muito baixo, com o feitiço Sonorus a voz de Hermione dizer: ´´A saída, a saída, por aqui!``.
Harry imediatamente se encheu de esperanças, estava a poucos corredores de onde a voz vinha. Ainda ofegante, saiu a correr, os galhos agora eram maiores, gigantescos, assim que chegou ao meio do corredor seguinte, aonde parou, olhou por alguns segundos e derepente em uma violência extraordinária foi se fechando, as sebes foram se fechando rapidamente, o coração de Harry disparou e com estrépido correu e correu mais e mais, virou no próximo caminho, esse também começou a se fechar, muito mais rápido que o antecessor, sem parar, passou para o próximo, esse se fechou ainda mais rápido com uma violência pavorosa.
Logo chegou ao desespero, a insanidade, os galhos foram se tornando mais ferozes, os corredores impiedosos e a neblina mais espessa. Harry estava à poucos centímetros do corredor final, pode ver Hermione como um borrão ao fundo. Corria, corria como se fosse se libertar de uma tortura.
PÁ!
Um galho monstruoso lhe prendeu o pé e junto com um novo grito rasgou o ar, Harry caiu de queicho no chão, a terra estava coberta por raízes vivas, tudo aquilo era o inferno, os gritos, as sombras, os corredores que levavam a saída estavam se fechando e o que Harry estava também, as paredes começaram a se fechar, com o frio, Harry mal conseguia falar, muitos menos pensar em uma saída imediata, as paredes o estavam esprimindo, o torturando, não havia saída, nem ao menos conseguia enchergar mais, era a sua morte, a dor era como se estivesse rachando por dentro, sendo quebrado.
_HARY! HARR!
Harry não viu quem citara seu nome, mas pela voz soube descobrir que era Fleur, em meio ao sufoco das sebes poderam se avistar com extrema ligeireza.
_COLLOPORTUS!
Harry sentiu seu corpo ser puxado para fora do corredo, estava sendo liberto, havia saido, estava fora, o corredor acabara de se fechar, estava destroçado. Em meio a neblina, Harry tentou ver Fleur, mesmo sem a ver sentiu a garota lhe ajudando a se levantar, antes mesmo que ficasse de pé, um baque extraordinário fez Harry ser solto e na escuridão, caido ao chão, viu Fleur ser agredida por um Pargo negro de uns dois metros, seus olhos vermelhos cintilantes na escuridão, logo em desespero a bruxa disparou dois feitiços, a criatura imediatamente desviou com sua velocidade, fazendo os raios serem atirados no ar.
´´O mundo, todos, só você Harry, só você pode derrotar Voldemort, só depende de você``
Com essas palavras Harry retornou a sanidade e na esperança de sair dali disparou:
_Expecto Patrono!
O raio prateado atingiu o Pargo fazendo-o voar longe, Fleur se levantou muito machucada também atacando, a criatura voou até uma das sebes sendo presa pelos galhos até ser tragada e desaparecer, Harry estava morrendo, o frio, a dor, o cansaço, seu rosto estava rasgando, não resistiria mais nem um segundo.
_Fleur... - murmurou a ela - Você est-t-á b-b-b-bem?
_Oui, oui, oui...
Com a ajuda de Fleur Harry seguiu pelo mesmo corredor em que o Pargo fora tragado e na dificuldade de correrem, chegaram ao último caminho daonde avistaram no clarão da saida, Krum, Neville e Lenna, ambos sentados, avistando Harry e Fleur todos se levantaram de imediato.
O corredor embora gigantesco foi rapidamente atravessado na esperança de saírem do labirinto.
_HARRY! - Hermione gritou com a voz fraca - Harry, GRAÇAS A DEUS! - a garota veio correndo, sua expressão unia felicidade a preocupação, não estava apenas cansada, estava extremamente machucada, assim como Krum, Neville e Lenna. Dali, Fleur era a de melhores condições, mesmo com a perna bastante machucada.
_Faltam...faltam, alguns ainda não é? - Harry perguntou caindo ao chão.
_É, eu escutei alguns gritos da Susana - Lenna comentou com dificuldade, havia tantos cortes e sangue pelo rosto que assustava, estava muito ferida.
_Foi um inferno... - Harry murmurou querendo falar cada vez menos, não suportava nem mesmo abrir os olhos.
_Minha pernarr - Fleur sofrendo disse, seus dentes sempre brancos estavam vermelhos pelo sangue - Doerr, dorre, doe muito.
_O que houve? - Hermione mancando foi até ela.
_A Pargo, a Pargo...
_Foi um Pargo Hermione - Harry disse em um sussurro fraco.
_Os outros têm de chegar logo, somente com a poção Inatius pode se curar isso - Hermione lamentou e no mesmo instante Ernesto surgiu de uma das saídas, andando alguns passos cambaleantes sob o olhar de todos caiu de bruços no chão, desmaiado.
Fleur desmaiou também, o sangue agora escorria pelo seu rosto.
_A situação esta muito grave - Lenna comentou passando as mãos pelos cortes profundos no rosto, em meio a sua voz um novo grito surgiu do labirinto.
_Rony ainda não chegou... - Harry murmurou com dificuldade. Hermione lhe desivou um olhar, em meio a tantas tragédias não reparara nisso.
_Está ai Potter... - Krum falou também com a voz fraca. Da última saida do labirinto Rony surgiu, era o mais ferido de todos.
_RONY! - Hermione cambaleante se levantou, o amigo caiu ao chão como Ernesto fizera - Rony, VOCÊ ESTÁ BEM?! Rony! Rony!
A cada segundo de espera a dor de todos parecia piorar, a noite definitivamente estava sangrenta, Robert, Susana, Aline e Catherine não haviam surgindo ainda e a perna de Fleur já se via em uma fase realmente grave.
_Estamos perdendo tempo... - Krum comentou seco.
_Não podemos deixar os quatro! - Hermione exclamou em voz baixa indignada com a idéia de abandonarem o restante.
_Três Hermione - Neville a corrigiu - Um vai ter que ficar...
Hermione olhou crédula.
_EFFIGY! - uma voz berrou da primeira saida e abruptamente Robert Dolan deixou o labirinto.
_Robert! - Lenna disse.
Robert se virou para a garota, estava pior que a própria bruxa, era o mais ferido, havia cortes a pura carne, suas vestes ensanguentadas, era difícil acreditar que um bruxo naquelas condições havia sobrevivido.
Ao mesmo tempo que se sentou, Robert foi surpreendido pela chegada de Catherine e uma explosão em meio a escuridão.
_O QUE FOI ISSO? - Hermione ficando de pé gritou. Harry com dificuldade também se pôs de pé, com exceção de Fleur, todos se levantaram.
Houve mais uma explosão extraordinária e a escuridão foi cercada por uma labareda que se tornou um campo de fogo englobando todo o labirinto. Houve mais uma explosão estrondosa e tudo estorou em fogo.
_Mas faltam duas! - Rony disse .
_CORREM! VAI EXPLODIR! - com o alerta de Robert, todos sairam a correr, Harry caiu pela montanha, Fleur com a ajuda de Krum foi andando, todos cambaleantes se jogaram montanha abaixo, nem ao menos sabiam o que havia na neblina abaixo.
ZUM!
Houve um raio mais acima e o labirinto definitivamente explodiu, Susana e Aline seriam sacrificadas.
_Mas tem duas lá! - Hermione gritou.
_Talvez uma delas tenha morrido - Neville disse triste.
Todos se entreolharam e sob as labaredas de fogo que dominaram a montanha todos se viraram para ver aonde haviam chegado, em meio a uma neblina os passos foram vagarosos.
Seguindo a frente todos pararam ao ver uma estátua de pedra em forma de gárgula gigante, era maior que a mais alta das torres de Hogwarts.
_Como não vimos isso antes? - Rony perguntou.
_Deve haver magia nisso...
Sob a resposta de Ernesto, Harry se adiantou, a neblina cobria algo atrás do grandioso objeto.
_Tem um castelo - disse ao restante em tom misterioso, não fora sua intenção.
Sob uma breve corrida alcançaram um castelo pavoroso, havia inúmeros dragões vivos nas portas de entrada. Harry atravessando em meio a escuridão foi rumo a porta principal, uma estranhamente grande demais, percebendo que havia um dragão em brasa na porta se aproximou.
_Harry, o que pensa que está fazendo! - Hermione trovejou vendo que o bruxo se aproximava sem medo dos dragões.
Houve com a aproximação de Harry um rugido dos dois dragões guardiões da porta, ao mesmo tempo que houve a ação, outros dragões ainda maiores alçaram vôo em meio a escuridão e pousaram ao redor, alguns vinham parecendo prontos a atacar.
Harry simplesmente foi rumo a porta, chegando em frente a ela, o dragão de fogo explodiu em chamas se tornando pequenos feixes de fogo que atingindo todos os dragões os tornaram de pedra. Parados e imóveis, Harry se virou para o restante da Equipe e acenou positivamente. Assim que todos se aproximaram olhando para as estátuas de dragão impressionados Harry se virou para a porta, vagarosamente em um rugido alto o carvalho foi se abrindo diante.
_Então - Rony disse - É isso ai, acabou...
_Queria dedicar - Harry em meio aos dragões e ao rugido da porta disse - A Lenda de Midna ao Chasez, Malfoy, Susana, Terêncio, Richard e Montague, mesmo que alguns destes tenha feito parte somente na Arena, a Equipe dos Sonhos somos todos nós, como eles morreram orgulhosos disso, dedico o orvalho como se estivessem conosco agora, vitoriosos.
_Muito perto agora... - Lenna disse não escondendo um sorriso sofrido.
A porta com um rugido final se abriu por completo, Harry adentrando chegou a um local aonde havia um mar negro que se perdia nas trevas, bem ao meio, em um dragão de água havia ao centro uma chama azulada, mais ao meio o orvalho.
_Está ali! - Catherine falou pisando sob a água.
_Acho que não vamos afundar - Hermione disse andando mais a frente e sob a negra água não caindo.
Chegando a uma distância sem se afundar, toda a Equipe a seguiu. Atingindo alguma distância do solitário dragão de água houve um rugido em meio a escuridão e parando, todos se viraram, uma criatura disparou das trevas.
_Meu Deus, o que é isso...
Mais um rugido surgiu e diante de todos, ainda mais perto, outra criatura monstruosa surgiu, houve em sequência diversos rugidos e cada vez mais criaturas foram surgindo.
ZUM!
Um raio cruzou a água negra contra todos.
_PROTEGO! - Krum foi ligeiro, quebrando facilmente a barreira o campeão foi atingido no peito sendo arremessado em meio a escuridão.
ZUM! ZUM! ZUM! ZUM! ZUM! ZUM!
Diversos raios vorazes rasgaram a luta.
_HARRY! - Hermione bradou - VÁ APANHAR O ORVALHO, NÓS LUTAMOS! VAI!
Harry correu pela água negra como se estivesse prestes a vencer tudo que mais quisera, diversas vozes vieram a sua mente naquele momento, com a perna machucada caiu pela água negra, as vozes o incentivavam a continuar, tentando se levantar, correu mais um pouco e ficando muito perto do dragão de água, seus olhos se voltaram ao orvalho de Midna, extendendo sua mão como se fosse dessa forma dar uma nova esperança a guerra, fechou seus olhos e antes que pudesse fazer finalmente, uma imagem veio a sua visão, seu corpo se paralisou de dor e diante do dragão de água desviou seu olhar a luta voraz muito distante, dando às costas a Lenda elevou sua varinhadecidido a retornar a luta, não chegara ali sozinho e não terminaria sozinho, toda a Equipe dos Sonhos fora precisa e com eles apanharia o orvalho, com bruxos que o dariam a verdadeira força para vencer, vencer a aquele Que-Não-Deve-Ser-Nomeado.
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