O DIÁRIO DE DUMBLEDORE

Harry diante da visão de Fawkes extendeu sua mão e ao passar do pássaro foi levado. Pendurado apenas pelas belas e vivas penas vermelhas da ave, elevou sua varinha rumo ao anel no pé do dragão e disparou, a mira com dificuldade:
_Rictusempra! - um rápido raio rosado foi de encontro a criatura porém foi desviado. Ainda no vôo sob a fênix, a ave foi para direita, esquerda, esquerda, mergulhou, direita, direita, direita, desviou de diversos jatos de fogo, mergulhou novamente, cada vez mais veloz.
_HARRY... - Lupin chamou - VAMOS ATACAR TODOS JUNTOS!
Harry elevou sua varinha novamente ao ar e na distração um jato de fogo o atingiu no peito.
_HARRY! - Hermione gritou em um grito apavorado.
Estava caindo, caindo de muito acima.
_TRÊS...DOIS...UM, VAMOS!
_RICTUSEMPRA!
Harry um pouco atrasado também enunciou e no mesmo instante, vários raios rosados atingiram o pé da criatura, o raio de Rony foi certeiro, atingindo a face da criatura.
_ACCIO! - Harry enunciou para a corrente que se soltou indo diretamente para sua mão.
ZUM! - Fawkes passando como um borrão vermelho o agarrou, dando um rápido mergulho que produziu um repentino frio ao estômago de Harry logo pousaram, os olhos negros da ave brilhavam diante do anel com cifras de fogo.
_Foi o professor Dumbledore que mandou você Fawkes? - Harry indagou olhando nos olhos do pássaro.
Com um toque carinhoso, Fawkes bicou o dedo de Harry.
_Ele está bem?
Fawkes acentiu com a cabeça e extendendo suas grandes asas auçoou vôo com um pio baixo e suave.
_VAMOS EMBORA! - o elfo Mestre berrou, os dragões atacavam incansáveis.
_MAS E O SEGUNDO ANEL? - Tonks disparou - NÃO PODEMOS IR SEM!
_JÁ ESTÁ CONOSCO! - o elfo respondeu lançando um jato vermelho que atingiu uma das asas do maior dragão de todos.
_HARRY, CUIDADO!
Harry olhou a sua frente, seu coração disparou, uma onda de fogo vinha em sua direção.
_DESNERIUS! - o elfo Mestre produziu antes de já escondido aparecer ao lado de Harry e o tirar de defronte as chamas.
_AONDE ESTÁ O SEGUNDO ANEL? - Tolkien se ocultando em uma das rochas perguntou.
_VAMOS EMBORA, LHES MOSTRAREI LÁ FORA!
O elfo retirou sua capa de invisibilidade e extendendo seus bracinhos, todos vieram rumo a tocá-lo.
_PROTEGO! - Tonks enunciou projetando uma barreira prateada antes de tocar o elfo.
_TODO MUNDO ESTÁ AQUI?
_SIM!
Em um solavanco frio, Harry sentiu um frio lhe correr pelo corpo extaordinariamente rápido e ao abrir os olhos se viu diante da entrada da caverna, todos ao lado, caidos ao chão de mal jeito.
_Aonde está? - Tolkien se levantando indagou rumo à Harry.
Harry abriu sua mão esquerda. Ali, preso em uma corrente dourada estourada estava um anel com algumas das cifras de fogo apagada.
_Só há um! - o professor disse furioso - Vamos ter que voltar!
_NÃO! - o elfo Mestre se contrapôs apanhando o anel da mão de Harry. - Você, Potter, sabe utilizar o feitiço convocatório?
Harry acenou positivamente com a cabeça.
_Pois então use o feitiço no anel enquanto seguro um deles.
Harry não entendeu muito bem. O elfo extendendo sua mão sob o anel projetou uma luz esverdeada que cobriu todo o objeto, as cifras de fogo se pagaram no mesmo instante.
_Pode ir...
_Accio! - nada ocorreu.
_Mais forte!
_Accio! - novamente nada ocorreu.
_Deixe me tentar!
_Não - o elfo disse rumo à Tolkien - Tem de ser o garoto.
Harry observou a expressão furiosa de Tolkien, tinha certeza de que para o professor havia somente um anel ali.
_Vamos, tente com mais vontade.
Harry apontou sua varinha diretamente para o anel e adentrando a luz verde, enunciou, dessa vez em voz alta:
_ACCIO!
No mesmo instante que o feitiço atingiu o anel, uma nuvem de fumaça negra e vermelha disparou do objeto, tinha uma forma de dragão, o mesmo dragão que estava com o anel. Se evaporando em questão de segundos, a fumaça foi se dissipando até se tornar um objeto que caiu em meio as rochas.
_ACCIO! - Lupin enunciou com ligeireza. Em meio as rochas disparou um anel como o outro, um anel idêntico ao que estava nas mãos do elfo Mestre.
_Um feitiço...
_Corpúnico - Tolkien completou a fala do elfo.
_Muito esperto, ninguém jamais pensaria nisso.
_Certamente que não - o elfo disse à Lupin.
_Feitiço Corpúnico? - Harry repetiu, era a mesma pergunta que Rony queria fazer.
_Feitiço Corpúnico - Lupin respondeu - É quando se une dois ou mais objetos e alma em um somente, é utilizado na maioria das vezes em magia negra, não é um feitiço legalizado pelo Ministério da Magia.
_Aqui - o elfo Mestre falou - Estamos a noite, os hospedarei em minha casa, imagino que todos estão cansados...
_Só uma coisa - Tonks disse antes que todos partissem - Como o senhor soube do feitiço Corpúnico, é um dos feitiços mais indecifráveis que se têm conhecimento.
_Quando se tem mais de cem anos sendo um elfo doméstico, quase nada foge a sua vista e sabedoria, admito que tive de parar e pensar muitas vezes para chegar a essa conclusão, mas fico feliz de ver que ela estava certo.
_Então o senhor não tinha certeza de que havia dois anéis no dragão lá na caverna?
_Sabia sim, claro, certamente que sim.
_Penso que já podemos ir...
_Sim.
O elfo Mestre foi mais a frente, Harry com Rony e Hermione iam mais atrás.
_Vou contar ao Lupin sobre a carta, não vamos poder voltar sem dar um motivo realmente bom.
_Mas na carta dizia que ninguém deveria saber!
_Bom...você sabe.
_Eu não?! - Rony disparou.
_Depois te contamos - Hermione disse rápida. - Penso que não podemos mentir e nem conseguiremos voltar sem algum excelente motivo, mas contar, não sei se é certo.
_Não tenho opção, vou contar quando chegarmos a vila.

Ao longo de alguns poucos minutos, as luzes coloridas que animavam as casas do vilarejo foram ganhando vida e o anúncio da captura dos anéis trouxe aos elfos, uma felicidade que superava qualquer outra. Harry não esperava que naquela mesma noite estariam em festa, no mundo dso elfos, o natal era comemorado em um dia diferente. Nas ruas, a festa acontecia impressionantemente ao som de elfos cantantes, muitos pratos em longas mesas de madeira e uma decoração que jamais Hogwarts conseguiria alcançar, o natal dos elfos, era, na realidade, o melhor natal de todos.
_Se tem uma coisa que elfo sabe fazer é cozinhar - Rony sussurrou a Harry sentados em uma longa mesa que atravessava uma lotada e bela rua.
_É, isso é, só não deixa a Hermione ouvir.
Rony riu.
_Professor... - Harry se dirigiu a Lupin.
_Fale Harry.
_Preciso falar com o senhor.
Lupin desviou um olhar calmo a Harry, deixando o garfo em que comia no prato, apontou para a árvore principal, aonde a estrela que Harry dera brilhava intensamente no topo.
Levantando sob o olhar de Hermione, Harry seguiu com Lupin até a parte da árvore mais vazia.
_O que aconteceu? Eu conheço esse teu jeito de falar.
_Leia isso professor - Harry disse entregando a carta que recebera de Roberta Dolan ao bruxo.
Os olhos acizentados de Lupin correram pelas linhas até chegar a última.
_Você está pensando em voltar?
_Bom - Harry disse em voz baixa - É o que diz a carta.
_Mas não vai voltar! - Lupin disparou sério.
_Porque?
_Você não vê Harry, está muito claro.
Harry sobressaltou as sombrancelhas.
_Aqui diz que você encontrara as soluções para os seus sonhos, isso não existe, desde que você foi marcado pela sua cicatriz você vem tendo sonhos sobre Você-Sabe-Quem e seus seguidores, não vai ser dessa vez que você vai encontrar respos...
_Mas eu quero ir!
_Isso não é bom Harry! Robert Dolan é extremamente confiável, mas é muito suspeito que ele tenha mandado essa carta do nada, precisariamos de algum certeza de que foi ele quem realmente mandou a carta, poderia simplesmente ser um Comensal aprontando tudo para uma armadilha...
_É, está certo...mas como vamos saber se a carta é real?
Lupin olhou para os lados, pousando seus olhos em uma das belíssimas tochas de fogo que iluminavam as ruas, se virou para Harry.
_Usaremos uma lareira.
_Vamos falar com Robert Dolan?
_Não, vamos falar com Dumbledore.
_Não sabemos aonde ele está.
_Alguns professores de Hogwarts sempre sabem como encontrar Dumbledore, penso que dará certo, venha comigo.
Lupin saiu detrás da árvore, Harry foi mais atrás.
_Arthur! - o bruxo chamou ao elfo mestre.
_Sim sim, diga.
_Aonde poderíamos ter uma lareira para uma conversa particular.
_Em minha casa, na segunda sala do corredor.
_Ah sim, obrigado.
Tolkien sentado a mesa parecendo irritado e surpreso veio rapidamente ao encontro de Harry e Lupin.
_Conversar para quê e com quem? Ninguém pode saber aonde estamos, os Comensais viri...
_Tolkien! - Lupin o cortou - Falaremos com Dumbledore.
_Para quê? Está tudo correndo bem.
_Olhe isto. - Lupin entregou a carta - Harry - se voltando para Harry disse - Chame Tonks, Rony e Hermione, não podemos manter segredos.
Harry de imediato saiu rumo a mesa, Tonks que vinha conversando com um grupo muito animado de elfos logo veio ao encontro.
_O que está acontecendo?
_Precisamos seguir o Lupin até a casa do Arthur, vou chamar o Rony e a Hermione.
_Certo.
Tonks seguiu rumo a Lupin e Tolkien. Harry, Rony e Hermione em seguida.
Chegando ao corredor da casa de Arthur, todos viraram na segunda sala e a adentraram. Era uma sala excepcionalmente bonita, além de se parecer realmente com a torre de Grifinória.
_Se aproximem - Lupin pediu chegando a lareira da sala, uma grande e cheia de enfeites natalinos - Lacarnum Inflamari! - enunciou projetando feixes de fogo.
Assim que todos rodearam a lareira, o bruxo se abaixou com a varinha. Harry pensou que eles usariam a rede de flú para chegarem até Dumbledore, logo percebeu que estava errado.
No momento seguinte ao seu abaixamento, Lupin fez um longínguo e leve movimento com sua varinha, no ar, a figura de uma Fênix se projetou. Indo até a lareira, um pio de Fênix preencheu o cômodo, até que do nada, nas chamas, o vermelho foi trocado por um verde forte e o fogo tomou a forma da cabeça de Dumbledore.
_Aconteceu algo Remo?
_Não, está tudo bem professor, precisamos tirar uma dúvida.
_Muito bom que tenham me encontrado, estava de partida, preciso lhes dizer aonde está o próximo anel, descobri nesta madrugada.
_Sim sim professor, logo falaremos disso - Tolkien disse - A dúvida que queremos tirar é sobre uma carta recebida por Harry, é de Robert Dolan, dúvidamos que ela seja verdadeira.
Harry pode notadamente ver que as sombrancelhas de Dumbledore se sobressaltaram ao anúncio do nome de seu irmão.
_O que dizia a carta?
Tolkien leu toda a carta, Rony e Tonks nem ao menos piscavam.
_Realmente falsa - Dumbledore foi direto - Dolan está em uma convenção mágica na Romênia, estamos negociando alguns dragões, dúvido que saiba sobre os sonhos de Harry e muito menos como desvendá-los.
_O senhor aconselha que não voltemos então?
_Certamente que não, vocês não devem sair do caminho em busca dos anéis, este Horcruxe deve ser destruido logo, restam cinco Horcruxes ainda, não podemos nos demorar mais.
_Certo, ignoraremos a carta então.
_Sobre o próximo destino professor, aonde é?
_Não imagino que este seja muito fácil, penso ainda que estes dois capturados na caverna foram os mais fáceis, vocês não terão mais a ajuda de Arthur e...
_Como o senhor sabe que já apanhamos os dois anéis? - Rony perguntou abruptamente.
_Ah, tenho modos muito simples para se descobrir. Bom, o próximo anel está na região de Cradoarus, é um local perto da floresta de Crovotus Cadaverus, por isso a semelhança ao nome. Vocês deverão seguir com Fawkes, ela os levará até o local.
_Tudo bem - Lupin ficando de pé disse.
_Antes que eu vá, peço que me deixem falar um pouco a sós com Harry.
Tonks desviou um olhar à Hermione e se virando junto com a garota sairam em cochichos, Rony, Tolkien e Lupin foram em seguida, o último, Lupin, fechou a porta após sua saida.
_Harry - Dumbledore disse calmo - Madame Cornélia me disse que você não quis abrir o diário.
Harry de imediato lembrou-se de quando achara o diário no gabinete do diretor.
_Alguma coisa me dizia que não era para mim.
_Você não o abriu, está certo, mas eu o entregarei, não precisa mostrá-lo a ninguém, há algumas informações nesse diário Harry, algumas informações que você precisara mais para frente, guarde-o em sua bolsa, ele será mais útil a você do que a mim.
_Certo, eu fico com ele.
Dumbledore no mesmo instante extendeu sua mão e o diário das chamas foi se tornando visível até cair nas mãos de Harry.
_Você deve se divertir bastante essa noite, sempre tive excelentes recordações das festas natalinas dos elfos, são inesquecíveis.
Harry sorriu.
_Me deixe ir então. Tenho de ir a busca de mais um Horcruxe.
_Tudo bem.
Harry se levantando pode ver somente a figura de Dumbledore partindo em meio as chamas.
Guardando o diário em sua bolsa, partiu rumo a festa novamente.

Dumbledore tinha toda a razão. Harry jamais esqueceria uma festa de natal como aquela, ao longo da noite, os elfos com suas brincadeiras e alegria criavam verdadeiros espetáculos de luzes e imagens inesquecíveis.

_RONY! HARRY! ACORDEM JÁ!
Harry ainda muito sonolento se despediu da família de Arthur e sob votos sinceros de sucesso, deixaram a vila dos elfos rumo a entrada do vilarejo, dali, partiriam com Fawkes para Cradoarus.
Agarrados as penas da ave, todos atravessaram em uma velocidade impressionante, cidades e vilarejos, como voavam em uma velocidade muito grande, jamais poderiam ser vistos. Ao longo de um dia todo aonde pararam somente duas vezes para Fawkes se alimentar e descansar eles chegaram a um local que nada lembrava Crovotus Cadaverus. Cradoarus era uma sequência de montanhas coberta por uma camada verde estranha, havia muitos jardins floridos que se perdiam em árvores altíssimas, era um cenário extremamente colorido.
_Para onde vamos agora? - Tonks apanhando uma flor de cada cor e mudando seus cabelos para a cor respectiva disse. - Gostei do laranja. - colocando a flor presa a orelha, seu cabelo passou a ser da mesma cor.
Em resposta a pergunta de Tonks, Fawkes piou mostrando com a cabeça o que haveria atrás das montanhas.
Hermione de imediato entendeu. Subindo novamente nas penas de Fawkes, a ave voou ainda mais veloz para o que viria a ser depois das longas e altas montanhas.
Executando uma volta ao lado de uma estátua negra com a figura de uma criatura com manchas de sangue. Harry olhou ao lado, tudo era muralhas de pedra que levavam a diversas entradas para castelos, pavorosos castelos negros com criaturas negras nas torres, no chão, uma espécie de cobra esmagada se movimentava sem parar um segundo sequer. Jogado por todos os lados, esqueletos secos e mortos de criaturas se perdiam em bacias prateadas extremamente sujas, algumas com cifras raspadas.
_Vamos ter de entrar ae? - Rony perguntou crédulo olhando a cobra esmagada se rastejar pelo chão muito, mas muito distante ainda.
_Por Merlim, se entrarmos ai, não sei o que pode acontecer. - Lupin falou em tom assustado, era uma legião de castelos, cada uma maior que o outro, somente de entrada, havia umas duzentas, o que os levaria a centenas de castelos e portas e mais portas.
_Isso aqui é pior que Azkaban! - Hermione falou se lembrando de quando houvera a luta contra o exército de Voldemort na prisão de bruxos.
_Olha só essa estátua - Harry se aproximando na alta criatura disse - Apesar de extremamente horrível, era interessante.
_Até o céu é negro aqui...
_Isso que mais me chamou a atenção - Tolkien disse - Enquanto estávamos do outro lado, estava escurecendo ainda e agora que chegamos aqui, o céu está como se estivessemos em uma madrugada.
_Sem contar o frio - Rony apanhando um casaco em sua gorda mochila falou.
_Bom, temos umas duzentas entradas, por onde vamos? - Tonks diante das centenas de portas indagou retirando um grosso casaco da bolsa.
Como ninguém queria ao menos sair daonde já haviam chegado, Fwakes em um pio alçoou vôo e adentrou por uma das últimas portas, como as portas formavam um círculo grandioso, criando uma espécie de coliseu de castelos, uma das portas centrais foi a escolhida.
Sem perder tempo, todos sairam a correr na mesma direção, a cobra vinha rastejando lentamente, alguns ossos sendo levados pela forte corrente de ar que vinha de fortalecendo.
Harry fitando a estátua não se moveu, ficou ali,queria partir mas não podia, alguma coisa naquela estátua o queria fazer destrui-la. Apanhando sua varinha a cobra se moveu velozmente em sua direção, elevando, sua visão se prendeu nos olhos da criatura demoníaca, a cobra muito perto agora deu o bote.
_EVETSTASERIM! - Harry enunciou contra a criatura que em um fiapo negro sumiu. Porém, logo reapareceu em duas rastejando pelo chão. Se virando para a estátua, Harry deixou sua varinha cair e sua boca se entreabriu pronunciando palavras ofidioglotas, estava falando a língua das cobras, sem nem ao menos querer, a estátua se moveu para trás revelando um buraco quadrado ao chão, ao mesmo tempo que se afastou por completo, diversas aranhas dispararam para fora. Harry imediatamente levou sua mão, as teias lhe cobriram o braço. Tateando para ver se encontrava algo, olhou novamente para a estátua em forma de criatura e sua mão palpou algo. Parando no mesmo instante levou a sua outra mão e puxou o que havia encontrado. Surpreso, pôs um pequeno baú a sua frente. Havia uma cobra prateada cravada mais acima, não havia uma fechadura sequer, somente a figura. Se abaixando, apanhou sua varinha novamente, as duas cobras vinham agora para cercá-lo, não estava se importando realmente com elas, queria somente abrir o baú.
Realizando um movimento com a varinha, sem querer tocou no emblema prateado e a cobra inciou um movimento rápido pelo pequeno baú. Harry disparou palavras desenfreadas em ofidioglota e no mesmo instante a cobra parou, se dissipando em uma fumaça prateada, o baú se abriu ao meio, as cobras no mesmo instante deram o bote final, Harry somente teve tempo de olhar o que havia dentro do baú, deixando sua varinha cair novamente com o assombro, seus olhos saltaram com o que via.
_Meu deus... - ele indagou a si mesmo não acreditando no que encontrara.

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